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segunda-feira, 5 de março de 2018

Registros de estupro no DF aumentaram 52,4% em fevereiro

DF
Foram 22 casos a mais em comparação com mesmo período do ano passado. Secretaria de Segurança Pública afirma que subnotificação diminuiu.

Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )
Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )

Os registros de estupros no Distrito Federal cresceram 52,4% na comparação entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social (SSP) divulgados nesta segunda-feira (5). Foram 64 casos contra 42 do ano passado.
O número total de estupros no ano também saltou, de 101 para 124 casos. A estatística inclui todas as ocorrências registradas em fevereiro, ou seja, crimes anteriores que só foram comunicados no mês passado também estão incluídos.
Em 96% dos casos as vítimas são mulheres, e em 42%, os crimes foram cometidos na residência delas ou do agressor. Pelo menos 67% dos estupradores são pessoas próximas das vítimas, como familiares, companheiros e amigos.
A relação é ainda mais forte nos casos de vulneráveis: em 100% dos estupros, as crianças e adolescentes tinham uma relação próxima com o agressor.
A delegada Sandra Gomes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, afirma que os números são um sinal de que as vítimas estão mais dispostas a denunciar. “O grande desafio das forças de segurança é ganhar essas vítimas para nós", afirmou.
"O Brasil tinha cerca de 60% de subnotificação antes da Lei Maria da Penha, e esse número vem caindo.”
Gomes afirma ainda que alterações na lei também contribuiram para o crescimento das estatísticas. A lei que tipifica o estupro, por exemplo, foi alterada em 2009. O crime ganhou um espectro mais amplo, incluindo qualquer contato corporal forçado e não apenas a conjunção carnal.
Outro exemplo seria a lei 12.650/2012, conhecida como Lei Joanna Maranhão, que aumentou o prazo de prescrição de estupros contra crianças.
Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)

Crimes contra o patrimônio

Houve aumento também no roubo a comércio. Os registros subiram de 157 para 176 registros entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, ou seja, 12,1% mais casos. Já os roubos à residência, a coletivo e a veículo tiveram queda. As retrações foram de 41,8%, 41,2% e 25,8%, respectivamente.
O secretário de Segurança Pública Cristiano Sampaio afirmou que as quedas foram resultado de uma parceria com a Anatel para bloquear celulares roubados. "Com o bloqueio dos aparelhos, eles se tornam inúteis e o criminosos têm a ação coibida", afirmou.

Crimes violentos

Os homicídios caíram 9,8% entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, passando de 51 para 46 casos. Os latrocínios permaneceram estáveis, com três casos nos dois períodos. Já a lesão corporal seguida de morte teve um registro esse ano, contra nenhum no mesmo período do ano passado.

FONTE: G1 DF

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Rio tem ao menos sete mortos e oito feridos em tiroteios em menos de 24 horas

BRASIL
Troca de tiros entre polícia e criminosos deixou vítimas na Rocinha, no Complexo do Chapadão, no bairro da Praça Seca e na Cidade de Deus
Um dos baleados foi atingido em frente a supermercado no bairro da Praça Seca, no Rio de Janeiro
Reprodução/Wikimedia Commons


Um dos baleados foi atingido em frente a supermercado no bairro da Praça Seca, no Rio de JaneiroO fim da semana útil não trouxe paz para os fluminenses, que já enfrentavam uma das semanas mais violentas do ano. Isso porque, em menos de 24 horas, ao menos sete pessoas morreram e outras oito foram baleadas em tiroteios na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal O Globo , na noite de sexta-feira, policiais entraram em confronto com criminosos na Rocinha , na Zona Sul do Rio de Janeiro . Após troca de tiros, dois homens foram feridos e levados ao Hospital Miguel Couto, na Gávea. Um deles não resistiu e morreu. Na ocorrência, a PM afirma que foram apreendidos uma mochila com entorpecentes e fogos. Um criminoso conseguiu fugir e um menor foi levado sob custódia.
Também na noite de sexta, quatro suspeitos foram mortos em operação da polícia no Complexo do Chapadão, na Zona Norte. Eles foram baleados em confronto entre bandidos e policiais em um local conhecido como Pirâmide. Três deles chegaram vivos ao Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiram. O terceiro já chegou morto ao pronto-socorro. De acordo com a polícia, foram encontradas três pistolas com os suspeitos.

No bairro da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, uma pessoa morreu e outras duas foram baleadas durante um tiroteio nas comunidades do Bateau Mouche e Chacrinha nesta sexta-feira. Entre os feridos, estão uma adolescente de 15 anos, que passa bem após cirurgia, e um homem de 35 anos, que segue em situação estável após ser atingido no abdômen por uma bala perdida em um supermercado. A vítima fatal foi um homem de 34 anos que foi baleado na cabeça.No sábado, uma mulher de 39 anos também foi baleada em tiroteio na Praça Seca.

Ela foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas, de acordo com O Globo , ainda não há informações sobre seu estado de saúde.O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) informou que um homem morreu neste sábado durante tiroteio entre policiais e criminosos. Segundo a polícia, o objetivo inicial da operação era "reprimir o tráfico de drogas e roubo de cargas e de motocicletas na comunidade".
Durante a abordagem na região conhecida como Pantanal, em Duque de Caxias, Região Metropolitana do do Rio de Janeiro, os políciais foram atacados. Houve confronto e, depois das buscas, um homem foi encontrado ferido no chão, com uma pistola. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu aos ferimentos. Outros quatro homens foram presos com drogas.

* Com informações da Agência Brasil.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

DF tem menor índice de homicídios da história em janeiro

DF

Queda foi de 22% em relação a 2017, que já havia registrado o menor número de ocorrências da série histórica, iniciada no ano 2000
Janeiro teve o menor índice de homicídios já registrado no Distrito Federal desde o início da série histórica, em 2000. Foram 32 casos, contra 41 no mesmo período de 2017. Uma queda de 22%.
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou nesta quinta-feira (1º), dados do balanço mensal de segurança. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social divulgou, nesta quinta-feira (1º), dados do balanço mensal de segurança. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
“Isso é ainda mais significativo se levarmos em conta um passado recente, como janeiro de 2014, quando foram registradas 77 ocorrências”, avaliou o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, durante a apresentação do balanço mensal de segurança, na tarde desta quinta-feira (1º).
Em relação ao período com maior número de ocorrências da história, em 2010, a diferença é de 63 notificações. Naquele ano, foram registrados 95 homicídios no mês de janeiro.
Para Noaves, a queda constante na estatística de mortes é possível graças ao trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que, além das forças de segurança, reúne o esforço de áreas essenciais, como mobilidade, saúde e educação.
Segundo o subsecretário de Desenvolvimento Regional e Operação nas Cidades, da Secretaria das Cidades, Manoel Antônio Vieira Alexandre, as informações repassadas pela Segurança são essenciais para a efetividade do Cidades Limpas, a seu ver um dos programas mais bem-sucedidos do governo.
"A queda constante na estatística de mortes é possível graças ao trabalho integrado do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, que, além das forças de segurança, reúne áreas essenciais"Edval Novaes, secretário da Segurança Pública e da Paz Social
“São informações estratégicas, que fazem com que o trabalho tenha o resultado esperado”, disse ele, ao acrescentar que muitos dos benefícios interferem diretamente na sensação de segurança da população, que muitas vezes vive em lugares vulneráveis.
O Cidades Limpas está em sua 30ª edição e foi lançado na segunda-feira (29) em São Sebastião. O trabalho seguirá até o dia 9.

Crimes contra o patrimônio também tiveram queda

Em relação aos crimes contra o patrimônio, houve queda em cinco dos seis delitos acompanhados pela metodologia do Viva Brasília. Roubo em residência, com queda de 46,5%, e roubo em coletivo (-43,5%), foram os dois índices que mais tiveram baixa.
No caso de roubo em coletivo, o governo credita parte do resultado aos investimentos na área de mobilidade, como a implementação do Bilhete Único e a instalação de câmeras e da biometria facial nos coletivos.
Para o subsecretário de Fiscalização, Auditoria e Controle da Secretaria de Mobilidade, Felipe Leonardo Santos Martins, outras entregas importantes terão impacto na segurança de quem utiliza o transporte público no DF.
Na quarta-feira (31), foi entregue o Centro de Supervisão Operacional, que concentrará a gestão, a fiscalização e o planejamento do sistema de transporte público. Será possível, em tempo real, saber qual o posicionamento da frota, por enquanto, de duas empresas de ônibus.
Além disso, o governo entregou o aplicativo +Ônibus Brasília, que dará a informação do horário atualizado dos coletivos aos passageiros em tempo real. “Isso vai permitir que o usuário saia para o ponto no momento em que o veículo estiver para passar”, detalhou o subsecretário. “Assim, se diminui o número de pessoas nas paradas e elas ficam menos vulneráveis.”
Os crimes que registraram maior queda de índice foram roubo em residência (-46,5%) e roubo em coletivo (-43,5%)
Também caiu a quantidade de roubos a pedestres (-13,9%), roubos de veículo (-28,4) e roubo em comércio (-7%). Apenas o roubo em veículos aumentou, 3,4%.

Número de estupros também diminuiu

A quantidade de estupros ocorridos diminuiu 29,8%. Foram 40 casos em 2018, contra 57 no mesmo período do ano passado.
Na maioria dos estupros de vulneráveis, que somam 41 dos 61 casos registrados, 98% das vítimas tinham vínculo com o autor. Em 83% das vezes, eles dividiam a mesma residência. As mulheres representam quase a totalidade das vítimas.

Aumentaram as mortes no trânsito

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) avalia que o período de férias escolares e as festas de pré-carnaval tenham sido a causa do aumento de 11 mortes no trânsito de janeiro de 2017 para o mês passado.
Foram 31 mortes neste ano, contra 20 no mesmo período do ano anterior. “Vale ressaltar que em 2017 tivemos o janeiro com menos mortes do século”, destacou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Glauber Peixoto.
Segundo ele, o departamento tem investido na instalação de tecnologias que coíbam a direção perigosa nos locais com maior índice de acidentes.

FONTE:AGÊNCIA BRASÍLIA 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

BRASIL

Grávida baleada no RJ segue em estado grave; bebê piora e pai pede orações
Michelle Araújo estava grávida de 8 meses quando foi baleada na cabeça na manhã deste sábado (13), em uma tentativa de assalto, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro
Michelle Araújo estava grávida de 8 meses quando foi baleada na cabeça na manhã deste sábado (13), em uma tentativa de assalto, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro FOTO:Reprodução/Acervo Pessoal

O estado de saúde de Michelle Ramos da Silva Nascimento, 33 anos, baleada na cabeça ontem (13) em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é gravíssimo. Ela estava grávida de 8 meses e foi atingida numa tentativa de assalto. Ela está internada no HGNI (Hospital Geral de Nova Iguaçu).Segundo o hospital, ela está no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Ontem, ela foi atendida na emergência e passou por uma cirurgia para descompressão craniana, ao mesmo tempo em que as equipes de pediatria, obstetrícia e enfermagem da Maternidade Mariana Bulhões faziam a cirurgia para o parto cesariana.Na manhã de hoje (14), o diretor do hospital, Joé Sestello, em conversa com a imprensa, disse que a equipe obstetra e a de neurocirurgia atuaram em conjunto para tentar salvar as duas vidas."A mãe encontra-se em estado grave, porém ainda estável, sem nenhuma intercorrência e com sinais vitais, pressão, frequência, estabilizados. [Ela está] Muito sedada ainda, porque faz parte do tratamento da neurocirurgia manter sedada por causa da lesão cerebral. A criança, infelizmente, está muito grave, já com sinais de instabilidade, pressão oscilando e tem extrema gravidade".De acordo com ele, o bebê terá sequelas. "Infelizmente é o reflexo da nossa violência, encontrar lesões graves dessa maneira com sequelas. Ainda é precoce para dizer o tipo de sequela que o bebê vai ter".O bebê, do sexo masculino, foi transferido de ambulância com UTI móvel para a Maternidade Municipal Mariana Bullhões, em Nova Iguaçu, entubado. A criança segue internada.Marido pede oraçãoO marido de Michele, Wallissom Araújo, também falou com a imprensa após visitar o filho no Hospital Geral de Nova Iguaçu. Ele disse que o menino se chama Antônio e é o primeiro filho do casal. "Foi tudo planejado, nosso bebê estava para vir em março, o berço tinha acabado de chegar, a gente ia começar a pintar o quarto esta semana. Mas Deus quis ser dessa forma, a gente não tem que questionar Deus, vamos acreditar e eu acredito que tudo vai dar certo".Muito emocionado, ele agradeceu ao hospital pelo tratamento recebido pela família e disse acreditar que a mulher e o filho vão sobreviver. "O quadro dele [do bebê] ainda não teve melhora nem piora, de ontem pra hoje. Tudo o que a maternidade pode fazer, eles estão fazendo, ele recebeu assistência a noite inteira. Eles falaram que agora é só acreditar em Deus e aguardar". Segundo ele, o problema é que o pulmão ainda não está funcionando como deveria."O fisiológico está funcionando bem, o problema é que o pulmão dele ainda não está respondendo, por causa do trauma, então tem que aguardar um pouco. Eles falaram que o que eu precisar eu posso ir lá que me darão todas as informações. Só peço a vocês que orem, peçam a Deus, que a gente acredita muito em milagre, acredita na vida e hoje a gente está torcendo pela vida dos dois. Eu acredito muito nisso, que tanto minha esposa quanto meu bebê vão sair dessa sem sequelas".Wallissom explicou que estava levando a esposa para o trabalho em um cartório, como faz todos os dias, pouco antes das 8h, e um carro que ia à frente deles diminuiu a velocidade. Quando ele foi tentar ultrapassar, foi fechado e os ocupantes do carro desceram já atirando. "Quando eu vi que deixou o carro morrer na frente, eu dei ré. O primeiro já saiu atirando, ela gritou 'Wallisson', o outro saiu pela porta traseira e gritou 'você matou ela', saiu outro com um fuzil, o que atirou nela estava com uma pistola. Aí falaram 'entra no carro, entra no carro, vamos fugir'. Só vi que era um carro Cruze vinho metálico hatch", descreveu.Ele disse que tirou a blusa e entregou a Michele, que ainda estava consciente, para ajudar a estancar o sangue, e a levou para a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, de onde ela foi levada para o hospital de Nova Iguaçu.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

ATUALIDADES

Campanha “Agosto Lílas” lança ação de combate à violência doméstica

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FOTO: REPRODUÇÃO

 

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Rondonópolis, realiza neste mês, a campanha “Agosto Lilas” que tem por finalidade combater a violência doméstica contra a mulher. O evento contará com ações de mobilização, palestras, encontros, debates e cursos. O mês é escolhido em alusão a Lei Maria da Penha que no último dia (7) completou 11 anos.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Mara Oliveira, afirmou que o grande ganho em relação ao Conselho da Mulher e as mulheres vítimas de violência, tem sido o trabalho em rede, desenvolvido junto ao Poder Judiciário, por meio da Vara de Violência Contra a Mulher, Polícia Militar e Polícia Civil.
“A violência contra a mulher não é só doméstica. Por isso, defendemos que ela deve ser híbrida para ser efetiva, de modo que a mulher não reviva a violência sofrida por seu agressor a cada audiência do processo”, declarou Mara Oliveira.

Imagem: Agosto Lilas
Foto: ilustrativa
Cronograma do “Agosto Lilas”
Durante quatro terças-feiras, do mês de Agosto, acontecerá os encontros no auditório do Conselho Municipal Dos Direitos da Mulher, de Rondonópolis com início as 13h30. As mulheres contarão com curso de Macrame, corte e costura, pet work, dentre outros. Além de ter cortes de cabelo, química, maquiagem e cuidados estéticos em geral.
“Estamos amparados e conseguimos o nosso espaço. Esse não é um trabalho para quem começou hoje, as outras presidentes também trabalharam para ver o resultado desse conselho em Rondonópolis. Somos uma gestão humanística que trabalha para ajudar, participar e facilitar o acesso e as necessidades das mulheres. O Conselho vem efetuando ações que beneficiam todas as mulheres da cidade e o melhor de tudo é que temos visto resultados”, finaliza presidente.

Ligue 180
A denúncia de violência doméstica pode ser feita em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência, ou pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Para proteger e ajudar as mulheres a entenderem quais são seus direitos, em 2014, foi lançado um aplicativo para celular (Clique 180) que traz diversas informações importantes, como os tópicos da Lei Maria da Penha.

 AGORA MT

sábado, 12 de agosto de 2017

DF



Bandidos reincidentes espalham violência e medo pelo Distrito Federal


A analista do Ministério da Cultura, Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, foi assassinada na terça-feira (8/8) quando chegava em casa, na 408 Norte. Ela foi abordada por dois homens no estacionamento do bloco em que residia e, em seguida, esfaqueadaReprodução

Um crime violento, em uma das regiões mais movimentadas de Brasília, fez explodir a sensação de insegurança entre os moradores do Distrito Federal. A analista terceirizada do Ministério da Cultura e pós-graduanda da Universidade de Brasília Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, foi covardemente assassinada, com uma facada nas costas, durante um assalto na porta do bloco onde morava, na 408 Norte. O latrocínio chocou os brasilienses pela brutalidade e frieza dos bandidos, e também porque a dupla que abordou Vanessa na noite da última terça-feira (8/8) estava em liberdade, mesmo sendo reincidente em roubos violentos.
A mineira, que escolheu viver em Brasília por achar a capital da República uma cidade tranquila, agiu de acordo com as orientações das autoridades de Segurança Pública em todo o mundo: entregou a bolsa e não reagiu à ação dos ladrões. Ainda assim, foi esfaqueada, o que deixou especialistas e policiais do DF perplexos. “Foi um crime covarde, cruel, bárbaro e hediondo. Não havia a menor necessidade de matar a vítima”, lamenta o titular da 2ª Delegacia de Polícia do DF, Laércio Rosseto, responsável pela investigação.
Os dois autores desse latrocínio eram velhos conhecidos da polícia do Distrito Federal. Alecsandro de Lima Dias, de 26 anos, cumpria prisão domiciliar e tinha passagens por recepção e dois assaltos. Seu comparsa, de 15 anos, também coleciona atos infracionais, inclusive roubos. Segundo as investigações, eles queriam trocar os objetos da vítima por drogas.
A morte dessa senhora é um grito de alerta porque ocorreu no Plano Piloto, onde não é habitual esse tipo de crime, com incidência maior nas periferias. O caso é emblemático e mostra que a curva de violência parece ter saído do lugar no Plano"
George Felipe de Lima Dantas, consultor em segurança pública
Mas o caso de Maria Vanessa não é isolado. Entrou para a triste lista dos recentes crimes bárbaros registrados nas cidades do DF. Também tombou por mãos criminosas o comerciante Clodoaldo Alencar, atingido por um tiro dentro de sua loja de motos, em Sobradinho, no última dia 3. Em 21 de julho, o vigilante Carlos Carvalho Pereira foi alvejado por bandidos que invadiram seu local de trabalho, no Ginásio de Esportes da Candangolândia. Ele estava desarmado. O taxista José Soares Brandão e a professora Raquel Costa Miranda reforçam a estatística e a dor de inúmeros familiares e amigos.
Livres e reincidentesHá outra característica comum entre essas ocorrências: o fato de boa parte dos autores já responder por outros crimes violentos, mas permanecer livre até matar uma vítima. Uma situação que aumenta o terror da população e desanima as autoridades policiais. O chefe da Comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal, major Michello Bueno, por exemplo, apreendeu o adolescente de 15 anos que esfaqueou a servidora do Ministério da Cultura no dia 28 de julho. O garoto foi flagrado pelo militar em uma tentativa de roubo a pedestres na 306 Norte.
É uma situação que causa um retrabalho para polícia. Temos que estar constantemente capturando os mesmos criminosos. E só prendemos em flagrante. Mas no outro dia esse indivíduo está nas ruas. É chato para os policiais porque têm casos de crimes graves e eles continuam soltos. Acaba que somos cobrados pela população, que não entende o porquê dessas pessoas não estarem presas"
Major Michello Bueno, chefe da Comunicação da PMDF
Os números levantados pela Secretaria de Segurança e da Paz Social apontam que, de janeiro a julho deste ano, 20 brasilienses morreram vítimas de latrocínio. No mesmo período de 2016, foram 28 ocorrências. A incidência de homicídios para a mesma época é de 270 contra 334 registros no ano passado. Na comparação com julho de 2016, as tentativas de homicídio cresceram 35%: foram 81 ocorrências neste ano contra 60 no ano passado.
Em 50% dos casos de latrocínio registrados em 2017 foram utilizadas armas de fogo. O segundo instrumento preferido dos bandidos são as armas brancas, opção em 28% das incidências. Objetos contundentes (11%), violência física (6%) e perfurocortante (5%) fecham a materialização dos roubos seguidos de morte.

Prevenção e ambienteEspecialistas ouvidos pelo Metrópoles apontam que a prevenção ao crime e o ambiente influenciam diretamente nas ocorrências. O professor e consultor em segurança pública George Felipe de Lima Dantas vê na tecnologia uma ferramenta para evitar esses atos.
“O investimento na tecnologia é melhor do que a reação para algo que já aconteceu. Efetivos são poupados e podem operar em menor número quando deixam de fazer patrulhamentos aleatórios para conter o fenômeno da violência quando ele ainda está em formação”, explica.
Esse tipo de contenção de crimes é chamado de policiamento preditivo. Ele é recorrente e aplicado com sucesso em cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles. A Polícia Militar do Distrito Federal conta com uma Central de Inteligência, enquanto a Secretaria de Segurança Pública (SSP) dispõe de um setor voltado apenas para o suporte às chamadas operações de inteligência. Ele é gerido por Marcelo Ottoni Durante, subsecretário de Gestão da Informação (SGI).
“A Asa Norte não tinha um latrocínio há quatro anos. E, na Asa Sul, tivemos um em fevereiro. Esses casos acontecem de forma esporádica. O que tentamos é prevenir onde eles mais ocorrem, assim como os casos de roubo, que podem vir a gerar o latrocínio. Nosso foco é no roubo e no recolhimento de armas nas ruas”, detalha Marcelo Durante.
Estudioso em ambientes do crime, major da PMDF e pesquisador de prevenção criminal da Universidade de Brasília (UnB), Isângelo Senna avalia que o ambiente onde ocorreu o assassinato de Maria Vanessa Veiga era seguro. Mas considera que algo deu errado – e isso deve ser levado em consideração para conter a violência nas ruas do Distrito Federal.
A quadra em questão tem as características de prevenção criminal: apartamentos baixos, sem cerca, com boa visibilidade, pilotis, árvores podadas. Elementos que eram para inibir [a violência] e falharam. O que fica é a certeza da impunidade, nada mais inibe"
Isângelo Senna, PM e pesquisador de prevenção criminal da UnB


FONTE: METRÓPOLES

VIOLÊNCIA


Sinop: suspeito se passa por agente de saúde e tenta estuprar idosa

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Uma mulher de 62 anos estava sozinha em sua residência, no bairro Jardim Botânico, ontem à tarde, quando o suspeito bateu palmas no local. Ele teria se passado por agente de saúde e pediu para ir até os fundos da casa. A vítima o acompanhou. O homem de cerca de 170 de altura, gordo e negro segurou o pescoço da mulher e disse que se gritasse, a mataria.
Depois, a derrubou com um soco no rosto e tentou se deitar sobre a vítima. A mulher reagiu com chutes no suspeito e começou a gritar. Em seguida, ele saiu correndo.
A mulher comunicou a polícia, buscas foram realizadas, mas o acusado não foi localizado.

Fonte: Só Notícias

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

EDUCAÇÃO



Jovem é espancado em “Calourada” de alunos da UnB na Asa Norte


Um jovem, de 19 anos, foi espancado após a festa “Calourada”, promovida por estudantes da Universidade de Brasília (UnB), em um bar localizado na comercial da 408/409 Norte. O Corpo de Bombeiros foi acionado e transportou a vítima para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
De acordo com os bombeiros, o estudante estava com um sangramento no nariz decorrente de uma garrafada que teria levado na cabeça. O universitário estava consciente e estável. Um adolescente, suspeito de cometer a agressão, foi levado para a delegacia e autuado por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal.
A Polícia Militar informou que o local estava com aproximadamente mil pessoas quando as viaturas chegaram para dispersar os estudantes, uma vez que diversas reclamações feitas por moradores já haviam sido registradas no 190.
Região perigosa
O local onde ocorreu a agressão fica a poucos metros da 408 Norte, onde a servidora do Ministério da Cultura, Maria Vanessa Esteves, 55 anos, foi covardemente assassinada com uma facada nas costas na noite desta terça-feira (8/8).
Comerciantes também estão preocupados com a ação de bandidos na região. Eles agem a qualquer hora do dia, armados, ameaçam as vítimas, arrombam os cadeados das grades e entram pelo subsolo das lojas. A tática evita flagrantes de câmeras de segurança nas ruas e não chama atenção da polícia e populares.
Doze horas antes de Maria Vanessa ser morta à facada, o salão de beleza Luiz Cabeleireiro, na 407 Norte, foi alvo de criminosos. De acordo com o dono, Luiz Silva Gonzaga Filho, 49 anos, por volta do meio-dia, dois homens entraram no local com uma arma de fogo e renderam ele e duas funcionárias. A ação foi rápida.
Outro comerciante da 408 contou, em um grupo de WhatsApp, que foi alvo de uma tentativa de assalto um dia antes da morte de Maria Vanessa, que foi vítima de um latrocínio. O relato é comum. Outros trabalhadores disseram ao Metrópoles que furtos e roubos em lojas das quadras 406 e 407 Norte são frequentes.

Fonte: Metrópoles