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sábado, 12 de agosto de 2017

SEGURANÇA



Assassinos de servidora queriam trocar objetos roubados por drogas



A materialidade levantada pelos investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) sobre o latrocínio da 408 Norte não deixa dúvidas a respeito da autoria do crime. Ao Metrópoles, o delegado-chefe Laércio Rosseto garantiu que a dupla presa em menos de 24 horas após a morte da servidora Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, é a responsável pelo latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo o policial, os dois queriam trocar os objetos roubados por drogas.
Daniel Ferreira/Metrópoles
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
A dupla levou a bolsa de Maria Vanessa, que foi jogada em um contêiner após a repercussão do assassinato. Novas apurações também estão sendo feitas para identificar se os suspeitos são responsáveis por outros crimes na região. “Temos algumas ocorrências de roubo e furto em aberto. Vamos investigar a autoria de cada uma delas. Descobrimos que eles (os presos) costumavam furtar e assaltar na região. Boa parte do que eles levavam, trocavam por drogas”, explicou Rosseto. Quem reconhecer os criminosos, pode ligar para o 197.
O delegado revelou que as investigações não caminham para um crime premeditado, pois imagens feitas por câmeras de segurança mostram os autores circulando em blocos da Asa Norte no dia do crime, possivelmente à procura de vítimas. “É revoltante por que mataram essa mulher. Ele disse ‘hoje estou a fim de matar alguém’”, contou Rossetto logo depois de apreender e ouvir o adolescente. Segundo o policial, a vítima entregou a bolsa aos ladrões, mas se recusava a passar a chave do carro. Por isso, teria sido esfaqueada.
Apesar do desfecho apontar como um crime de latrocínio, a Polícia Civil solicitou informações a respeito de Glauber Barbosa da Costa, dono do apartamento onde os assassinos foram presos, à Universidade de Brasília (UnB) e ao Ministério da Cultura. Glauber é estudante de pós-graduação da faculdade e já trabalhou no MinC, onde foi aposentado por invalidez em 2015. Tanto a instituição quanto o órgão federal também faziam parte da rotina de Maria Vanessa. Ela estudava na UnB e era analista no ministério. A quitinete era conhecida por ser ponto de encontro de usuários de crack.
METRÓPOLES