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terça-feira, 19 de junho de 2018

Sem médico, homem morre após ser atendido por maqueiro em hospital de Turiaçu

BRASIL
Um caos na saúde tem levado sofrimento à população de Turiaçu, município administrado pelo prefeito Umbelino. Quem precisa do atendimento médico tem passado pelo pior, como foi o caso da família do senhor Galdino Marques. Ele foi mais uma vítima fatal do descaso da gestão municipal com a saúde municipal.

FOTO: REPRODUÇÃO

No  dia 06/05, Galdino sofreu um grave acidente de moto quando retornava para sua casa. Ao chegar no hospital administrado pelo município, não havia um médico para prestar atendimento.

Segundo relatos de familiares, a vítima que chegou com um trauma na cabeça e sentido dores no tórax provocado pela queda, foi atendido por um maqueiro. Foi o próprio maqueiro quem medicou, fez o curativo e em seguida liberou o paciente para ir para a casa.


Depois de ser atendido e liberado pelo maqueiro, o senhor Galdino Marques sentiu fortes dores de cabeça e depois de algumas horas acabou morrendo.

Os familiares denunciaram que a falta de médicos é comum na unidade Elvira Carvalhal e que enfermeiros muitas vezes fazem o papel de médicos. A situação é tão comum que até um maqueiro se acha na condição de atender um paciente.

Eles responsabilizam a gestão de Umbelino pela morte de Galdino e querem providências sobre o caso.

A prefeitura,juntamente com o Secretário de Saúde e o Diretor do Hospital já foram notificados pela Justiça que determinou um prazo de dez dias para que ambos apresentem respostas sobre o ocorrido
Oficio encaminhado ao Diretor do Hospital pela Promotoria de Justiça

Oficio encaminhado ao Prefeito Umbelino pela Promotoria de Justiça

Oficio encaminhado ao Sec. Municipal de Saúde pela Promotoria de Justiça
FONTE: BLOG DO NETO WEBA

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ministério da Saúde libera R$ 2,9 milhões para hospitais universitários da Paraíba

SAÚDE BRASIL
Recurso é para investimentos em reformas, obras e aquisição de equipamentos, além de custeio diário.

Maior parte dos recursos vai ser destinada ao Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande (Foto: Leonardo Silva/Jornal da Paraíba/Arquivo)
Os hospitais universitários das universidades Federal de Campina Grande (UFCG) e Federal da Paraíba (UFPB) devem receber R$ 2.961.061 milhões em verbas do Ministério da Saúde. Os valores são para reformas, obras e aquisição de equipamentos, além de custeio de materiais de uso diário. A liberação da verba ocorreu por meio de duas portarias do Ministério da Saúde (MS) publicadas nesta terça-feira (24), no Diário Oficial da União.
O hospital Alcides Carneiro (HUAC), em Campina Grande vai receber R$ 1,4 milhão, e o hospital Júlio Bandeira (HUJB), em Cajazeiras, deve receber 337 mil. Ambos são vinculados à UFCG. O hospital Lauro Wanderley (HULW) vai receber R$ 1,1 milhão.
O reforço financeiro é oriundo do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
A liberação dos recursos está sendo realizada para vários hospitais universitários federais do país e totaliza um reforço financeiro de mais R$ 68 milhões, dos quais R$ 50,8 milhões são para o custeio de materiais de uso diário das unidades e R$ 17,8 milhões para investimentos em reformas, obras e aquisição de equipamentos.
Os recursos financeiros serão liberados mediante a comprovação da liquidação dos empenhos. Em 2018, o Rehuf já liberou de cerca de R$ 199,5 milhões, somados os recursos do MS e do MEC.
Segundo o presidente da estatal, Kleber Morais, a liberação dos recursos impulsiona a melhoria dos serviços prestados de forma gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Os recursos do Rehuf destinados aos hospitais universitários reforçam nosso compromisso com o ensino, a pesquisa, a inovação, sem esquecer do atendimento de excelência à saúde das pessoas que utilizam nossos serviços”, avalia Morais.

Reestruturação e revitalização dos hospitais

Os recursos do Rehuf, programa administrado pela Ebserh, são destinados à reestruturação e revitalização dos hospitais das universidades federais, integrados ao SUS. O objetivo é criar condições materiais e institucionais para que os hospitais universitários federais possam oferecer atendimento médico e hospitalar de qualidade à população, proporcionar a formação qualificada de profissionais da área de saúde e incentivar o ensino e a pesquisa.
A iniciativa também prevê o financiamento compartilhado dos hospitais por meio dos ministérios da Educação e da Saúde e contempla iniciativas de modernização da estrutura física e do parque tecnológico das unidades hospitalares.

FONTE: G1 


segunda-feira, 23 de abril de 2018

Congresso recebe MP que altera lei dos agentes comunitários de saúde

MP
Conforme a MP, a cada dois anos os agentes de saúde frequentarão cursos de aperfeiçoamento, que será organizado e financiado, de modo tripartite, pela União, pelos estados e Distrito Federal, e pelos municípios. Já o transporte dos agentes até os locais de atuação será financiado pelo ente ao qual o profissional estiver vinculado.

Jornada

A medida provisória estabelece também que a jornada de trabalho de 40 horas semanais, determinada pela lei da categoria, assegurará aos agentes a participação nas atividades de planejamento e avaliação de ações, de detalhamento das atividades, de registro de dados e de reuniões de equipe, além do trabalho rotineiro de acompanhamento e visita às comunidades.

Vetos

O governo afirma que a MP 827 é fruto de uma negociação com os agentes comunitários de saúde após os vetos presidenciais à Lei 13.595/2018 (conhecida como Lei Ruth Brilhante), que alterou diversos pontos da lei da categoria. Os vetos foram feitos, segundo o Executivo, para preservar a autonomia de estados e municípios sobre o trabalho dos agentes comunitários.
A medida provisória, conforme o governo, seria resultado do acordo, assegurando os direitos e as competências dos agentes e, ao mesmo tempo, a autonomia dos entes federativos envolvidos.
A negociação também envolveu o Congresso Nacional, que no início do mês derrubou alguns dos vetos presidenciais ao projeto que deu origem à Lei Ruth Brilhante. O projeto é de autoria do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).
A medida provisória é assinada pelo presidente Michel Temer e pelos ministros da Saúde, Gilberto Occhi, e do Planejamento, Esteves Colnago, que participaram do acordo com os agentes comunitários de saúde.

Tramitação

A MP 827/18 será analisada agora em uma comissão mista. Depois, seguirá para votação nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
FONTE:  Agência Câmara Notícias

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Artrite reumatoide também se combate na alimentação

SAÚDE & BEM ESTAR

A dieta - e alguns alimentos especiais - ajudam a controlar essa condição que ataca as juntas e, entre os sintomas, gera dor, inchaço e rigidez

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FOTO: REPRODUÇÃO

O que a artrite reumatoide, uma doença que afeta as articulações, é causada pelo ataque do próprio sistema imune e não raro exige um tratamento à base de medicações injetáveis, tem a ver com frutas, cereais e companhia? Acredite: mais do que você imagina. O efeito de alguns alimentos contra os sintomas do distúrbio – dores, inchaços e rigidez nas juntas – foi tema de uma revisão de estudos empreendida por cientistas indianos.
Eles vasculharam nada menos que 194 pesquisas para chegar ao que seriam os grupos alimentares e ingredientes mais desejáveis ao menu de quem tem artrite reumatoide – não confunda com artrose, ou osteoartrite, a degeneração articular relacionada à idade.
Entre as principais descobertas está a de que frutos, cereais integrais e fontes de gorduras boas (como peixes e azeite de oliva) prestam serviço contra a inflamação nas articulações. Ervas e especiarias também aparecem na lista, assim como produtos que equilibram a flora intestinal.
É evidente que a alimentação sozinha não tem a pretensão de substituir o tratamento médico. “Ela deve ser encarada como coadjuvante”, afirma o reumatologista Fábio Jennings, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Até porque é o estilo de vida que faz a diferença na história – junto aos remédios receitados pelo especialista.
“Não é um nutriente ou alimento isolado que garante uma ação anti-inflamatória contra a doença, mas, sim, o contexto como um todo”, ressalta a nutricionista Beatriz Leite, que investiga o assunto na Unifesp. É dentro de uma rotina balanceada que o cardápio vem contribuir. A seguir, você vai conhecer alguns dos alimentos eleitos pelos estudiosos indianos – e ingredientes tipicamente brasileiros com propriedades semelhantes.

Frutas

Elas estão entre as protagonistas da revisão indiana. Embora o estudo lance holofotes sobre algumas espécies não tão presentes no dia a dia dos brasileiros, dá para chegar mais perto do nosso quintal e incluir na lista frutinhos com o mesmo talento do mirtilo: falamos da jabuticaba e do açaí.
É que essa turma de casca roxa contém antocianina, pigmento que dá o tom desses alimentos e combate o estresse oxidativo e as moléculas inflamatórias – situação que alimenta os perrengues da artrite reumatoide. Também destaque no estudo, a ameixa seca oferta os chamados polifenóis, que atenuam o processo de destruição do tecido ósseo.
Já a manga e a grapefruit ostentam ingredientes que zelam pelas cartilagens. A biogerontóloga Ivana Cruz, professora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, destaca outra aliada das articulações, a quercetina. Presente na maçã e na maioria das frutas elencadas pelos indianos, a substância foi o foco de um experimento recente, que demonstrou um efeito antirrigidez, bem-vindo a quem tem artrite.
O principal conselho é garantir variedade na fruteira, aproveitando os alimentos da estação e se abastecendo de opções coloridas e vitaminadas sempre. “A recomendação é consumir 400 gramas diários, em cinco ou mais dias da semana”, orienta Ivana.
Aposte em: uva, mirtilo, ameixa seca, grapefruit (toranja), romã, manga, açaí e abacate

Azeite, peixes e castanhas

O documento indiano dá ênfase ao papel das gorduras boas no combate aos sintomas da artrite. E a gente faz questão de traduzir essa recomendação para o que você pode levar à mesa. Azeite de oliva, pescados e oleaginosas (nozes, castanhas…) fornecem, em comum, ácidos graxos da melhor qualidade. É o caso do famoso ômega-3, celebrado há tempos pela ação anti-inflamatória.
A nutricionista Lara Natacci, da clínica Dietnet, na capital paulista, tem esmiuçado seus poderes. “Tanto as frações de EPA quanto de DHA interferem na modulação dos processos inflamatórios”, conta. A dica para o preparo dos peixes é não dispensar as partes mais escuras e evitar fritá-los, já que isso faz oxidar o ômega.
E as cápsulas do nutriente? Só se o especialista julgar necessário. Outra gordura apreciada por aqui é a monoinsaturada do azeite, que ainda nos brinda com antioxidantes. Experiências com cobaias evidenciam que o óleo pisa no freio da inflamação e resguarda a cartilagem. Para fechar o time gorduroso, tem a família das castanhas. Ricas em minerais, rendem proteção extra às juntas – só não vale pecar pelo excesso, já que são calóricas.
Aposte em: azeite de oliva, peixes (sardinha, salmão, atum…), oleaginosas

Ervas e especiarias

Açafrão e gengibre são reverenciados pelos indianos. E figuram na revisão pelas suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. “O gengibre é riquíssimo em fitoquímicos, entre os quais os gingeróis, que interferem com a ação das enzimas COX 1 e COX 2, uma dupla pró-inflamação”, ensina a nutricionista Vanderlí Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.
A receita da expert é prática e refrescante: basta diluir uma colher de chá de gengibre em pó num copo de 200 ml de água de coco. Já o açafrão, também chamado de cúrcuma longa, contribui com a causa ofertando a prestigiada curcumina – que tal incluí-lo no seu cantinho de temperos?
Por falar em sabor, as pimentas também merecem um espaço, embora não sejam citadas diretamente na revisão. Dedo-de-moça, malagueta e companhia possuem capsaicina, substância que ajuda a enfrentar as dores. Por fim, migrando para a hora do chá, aquele feito com a erva Camellia sinensis seria uma boa receita contra a artrite. “O chá-verde reduz a expressão do ácido araquidônico, fator que ativa a cadeia inflamatória”, detalha Vanderlí.
Aposte em: açafrão, chá-verde, gengibre, pimentas

Grãos, cereais e sementes

De novo, a lista indiana contém opções que nem sempre são encontradas nos mercados brasileiros. A sugestão de Beatriz Leite é incrementar o dia a dia com sementes, caso da linhaça e da chia. “Além das fibras, ambas oferecem as benéficas gorduras poli-insaturadas”, justifica.
A aveia deveria bater ponto pelo menos no café da manhã. Isso porque é cheia de betaglucanas, fibras que ajudam a controlar fatores nocivos tanto às artérias como às articulações.
Em matéria de arroz, o trabalho da Índia indica o selvagem, que nem é bem arroz de verdade. Se não achar por aí, relaxe: invista no integral mesmo.
Falar de arroz remete a feijão. Nesse caso, os cientistas preferem o preto, que também conta com a festejada antocianina. Mas os nutricionistas brasileiros dizem que fica a gosto do freguês: carioca, fradinho, branco ou vermelho, todos conservam minerais e fibras. As juntas vão comemorar.
Aposte em: arroz integral, arroz selvagem, aveia, feijão-preto, chia e linhaça

Prebióticos

A ciência colhe cada vez mais provas do impacto da flora intestinal no bem-estar do organismo. E isso parece ser ainda mais sensível nas doenças autoimunes. Equilibrar a comunidade de bactérias do aparelho digestivo poderia aliviar os sintomas da artrite reumatoide.
É com base nesse raciocínio que os pesquisadores indianos prescrevem prebióticos e probióticos. Começamos com o primeiro: são fibras especiais que chegam quase intactas ao intestino grosso, onde são fermentadas por micro-organismos. “Elas servem de alimento para as bactérias benéficas, melhorando a composição da microbiota”, explica a nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, em São Paulo. Essa mudança na vizinhança intestinal repercute na imunidade e na regulação da inflamação.
Aposte em: cebola, alho, alcachofra, chicória e aspargo.

Probióticos

O termo faz referência a bactérias, presentes em alguns alimentos, que colonizam nosso intestino e nos retribuem com uma série de vantagens à saúde. Já ouviu falar em lactobacilos e bifidobactérias, certo? Pois é esse famoso duo, fornecido por certas bebidas lácteas e preparos caseiros como o kefir, que recebeu as honras da revisão.
Além de prezar pela integridade intestinal, esses seres microscópicos trabalham em prol do nosso sistema imune. Não é por menos que já existem indícios do seu papel positivo na rotina de quem tem artrite reumatoide.
Eles seriam capazes de modular indiretamente a inflamação que ataca as juntas. Probióticos também estão disponíveis por outros meios: cápsulas, sachês… Mas a indicação e a escolha devem ser alinhadas com o profissional de saúde.

Aposte em: leite fermentado e iogurtes

Para proteger o coração da artrite reumatoide

O cardápio recheado de antioxidantes, comum em quem ingere hortaliças aos montes, tem um proveitoso efeito colateral: a proteção do sistema cardiovascular. Isso é desejável a qualquer cidadão, mas ganha relevância no contexto da artrite reumatoide.
“Na presença de um problema inflamatório crônico, os vasos sanguíneos também ficam mais vulneráveis, o que eleva o risco cardiovascular”, explica o reumatologista Ari Halpern, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O raciocínio é o seguinte: a inflamação desencadeada com a artrite não lesa só as articulações… pode interferir no corpo todo.
E esse é um ponto de preocupação, como sinaliza um estudo da nutricionista Beatriz Leite. Ela detectou que os pacientes extrapolavam no consumo de biscoitos, doces, carnes gordurosas e fast food, por exemplo.
Abusar de fontes de sódio, açúcar e gordura saturada não só dificulta a melhora da artrite como expõe suas artérias a um maior risco de entupimentos. “Constatamos uma baixa ingestão de fontes de antioxidantes”, lamenta a pesquisadora, que avaliou hábitos alimentares de 97 pessoas no distúrbio.

O estilo de vida e a artrite reumatoide

“O consumo rotineiro de uma dieta muito calórica, com excesso de carboidrato e gordura, pode levar a uma elevação crônica dos níveis de glicose e de ácidos graxos livres no sangue”, relata. Isso desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos que, em uma última instância, nutrem aquela baita inflamação. Azar das articulações… e dos vasos também.
Autora de uma penca de estudos sobre artrite reumatoide, a pesquisadora Jolanta Grygielska, do Instituto Nacional de Geriatria, em Varsóvia, na Polônia, concorda que hábitos contam muito no controle da condição. E, além de comer direito, ela reforça que praticar regularmente exercícios (orientados, cabe lembrar!) e abandonar o cigarro são atitudes que valem ouro para as juntas. Tem mais uma recomendação que remete diretamente ao estilo de vida: manter-se num peso adequado.
“Observamos que a atividade da doença, isto é, as dores e os inchaços, também está relacionada com o acúmulo de gordura no organismo”, conta Beatriz Leite. Mais que sobrecarregar as articulações com o peso em si, os quilos extras castigam joelhos, tornozelos e pés devido à sua ligação com um estado inflamatório constante.
Uma das formas de proteger as juntas e vencer a luta com a balança é apostar num ingrediente que aparece escondido em vários alimentos apresentados pelo estudo indiano: as fibras. Encontradas em frutas, hortaliças e cereais, elas retardam o esvaziamento do estômago e prolongam a sensação de saciedade.
Para deixar o cardápio mais fibroso, troque pães e massas feitos com farinha branca pela versão integral. Aliás, grave bem essa palavrinha: tudo que for “integral” tende a reunir mais fibras.
Outra sugestão é espantar a monotonia na dieta e incrementar os pratos com grãos, sementes e leguminosas. Mastigar o bagaço das frutas e incluir talos e cascas dos vegetais, sempre que possível, também agrega conteúdo fibroso na conta.
Tudo de acordo com suas preferências, que fique claro. Ninguém precisa engolir comida de cara feia, por pura obrigação. Jolanta Grygielska ressalta que uma alimentação bacana é aquela que envolve satisfação e consciência. “Comer é ter prazer”, defende. E, com algumas escolhas, esse prazer pode vir ao lado de uma boa dose de alívio às articulações.

No que maneirar para evitar a piora da artrite

Gordura saturada: presente na carne vermelha, nos lácteos gordos e em produtos industrializados, seu excesso favorece a inflamação.
Açúcar refinado: cuidado tanto com aquele já embutido nos alimentos como com as colheradas nos sucos e cafés. O abuso prejudica o corpo inteiro.
Álcool: há suspeitas de que o exagero dificulte a recuperação, sobretudo se vier acompanhado do tabagismo – um fator de risco já consagrado.

FONTE: SAÚDE ABRIL

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SAÚDE DF



DF entra em alerta quanto a infestação predial do Aedes aegypti


Houve aumento em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Saúde nesta terça (27). Números se referem à quantidade de focos, e não a casos da dengue ou de outras doenças transmitidas pelo mosquito
Com índice de infestação predial de 2,05%, o Distrito Federal encontra-se em situação de alerta, segundo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti de fevereiro deste ano. O dado foi divulgado na manhã desta terça-feira (27) pela Secretaria de Saúde.
O secretário de Saúde Humberto Fonseca e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (27), que divulgou dados do índice de infestação predial do Aedes Aegypti
O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa que divulgou dados do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
No entanto, o titular da pasta, Humberto Fonseca, esclareceu que o número não representa aumento nos casos de dengue e outras arboviroses. “Nós monitoramos e não temos um aumento. Ao contrário, temos diminuição em relação ao ano passado.”
O índice de infestação predial monitora a quantidade de focos de criadouros do inseto nas regiões. No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de 0,90%. Diante dos 2,05% atuais, Fonseca reforçou o pedido à população para que esteja atenta quanto a reservatórios de água, pneus, vasos, toneis e caixas d’água.
“Devem-se manter sempre fechadas e limpas essas estruturas, para evitar a continuação da proliferação do Aedes, que pode levar a um novo surto de dengue”, ressaltou.
Maioria dos reservatórios que se transformam em focos estão relacionados ao estoque de água nas residências devido ao racionamento
Das regiões administrativas, 11 apresentaram índice satisfatório, ou seja, abaixo de 1%. Outras 14 ficaram em classificação de alerta, e seis, de surto: Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Sobradinho e Taguatinga.
Para chegar ao resultado, agentes da Secretaria de Saúde vão aos locais, verificam os focos, recolhem amostras da água e fazem testes para detectar se há larvas do Aedes aegypti.
De acordo com a pasta, a maioria dos reservatórios que se transformam em focos está relacionada ao estoque de água nas residências devido ao racionamento pelo qual passa o Distrito Federal.

Plano integrado para enfrentar a dengue

Durante a divulgação dos dados, no auditório da Secretaria de Saúde, também foram apresentadas as ações da pasta para o combate ao mosquito, com o lançamento do Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses.
As atividades do plano se dividem em quatro eixos:
  • Assistência à saúde
  • Capacitação e educação permanente
  • Mobilização e comunicação em saúde
  • Vigilância em saúde
Uma das medidas é o Dengômetro, que estará disponível no portal Brasília contra o Aedes e será atualizado mensalmente. “É uma metodologia de monitoramento do quantitativo e do cenário epidemiológico em função da dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito.
A escala conta com quatro níveis ascendentes:
  • 0, de preparação: baixa transmissão
  • 1, de ativação: infestação do mosquito está alta
  • 2, de incremento: casos de dengue em aumento
  • 3, de intensificação: cenário crítico com ocorrências graves e óbitos
  • 4, de emergência: situação muito crítica, com aumento de mortes
Atualmente, de acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal encontra-se na escala 1, de ativação, em que devem ser concentrados esforços para a eliminação de criadouros do inseto.
O plano lançado hoje reforçará ações preventivas com estratégias de educação em saúde, o que inclui o fortalecimento do Programa Saúde na Escola e orientações à população por meio dos agentes de vigilância ambiental.
A aplicação do plano é baseada em uma metodologia frequentemente utilizada pelas forças de segurança em situações específicas que demandam urgência e atenção especial.
Veja quais são os índices de Infestação Predial de cada região administrativa:
Satisfatório
  • Riacho Fundo I (0,93%)
  • Núcleo Bandeirante (0,78%)
  • Taguatinga (0,64%)
  • Riacho Fundo II (0,45%)
  • Sudoeste/Octogonal (0,43%)
  • Paranoá (0,41%)
  • Guará (0,23%)
  • Santa Maria (0,50%)
  • Águas Claras (0%)
  • SCIA/Estrutural (0%)
  • SIA (0%)
Alerta
  • Planaltina (3,77%)
  • Brazlândia (2,98%)
  • Gama (2,82%)
  • Itapoã (2,68%)
  • Vicente Pires (2,57%)
  • Sobradinho (2,56%)
  • Plano Piloto (2,38%)
  • São Sebastião (2,32%)
  • Recanto das Emas (2,20%)
  • Jardim Botânico (2,08%)
  • Ceilândia (1,52%)
  • Cruzeiro (1,34%)
  • Samambaia (1,34%)
  • Candangolândia (0,05%)
Risco de surto
  • Sobradinho II (11,57%)
  • Lago Norte (6,22%)
  • Fercal (4,68%)
  • Park Way (4,40%)
  • Lago Sul (4,19%)
  • Varjão (4,15%)
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Principais Tipos e Sabores de Vinho

BEBIDAS

FOTO: REPRODUÇÃO
O vinho é uma bebida que atrai muitos apaixonados e até mesmo os que não entendem muito sobre o assunto. São inúmeros tipos e sabores, são tantas diferenças que encantam e que requerem atenção para você saber qual o vinho ideal para o seu jantar, almoço ou comemoração. Aprenda e entenda mais sobre os vinhos de uma maneira mais simples.
Aos que entendem: compreenda ainda mais sobre essa bebida famosa que os atrai e que combina com momentos importantes e por muitas vezes românticos. Aos que não entendem: aprenda os tipos de uva, cores, sabores e surpreenda amigos, familiares e até o seu par.

1) Tipos de uvas e essências

FOTO: REPRODUÇÃO


A) Carbenet Sauvignon – a uva Carbenet Sauvigon é a mais utilizada nos vinhos tintos de todo o mundo. É de origem francesa, cultivada na região de Bordeaux e também em países como Argentina, Chile, Estados Unidos e Brasil. Esse tipo de vinho possui alta longevidade, estrutura, robustez e são vinhos encorpados, possui uma tonalidade violeta. Pode acompanhar queijos, filés, bacalhau e carnes.
B) Merlot – a uva Merlot São criadas em diferentes lugares do mundo, e sua origem é de Bordeaux, na França. Essa uva da origem ao vinho seco, encorpado, com cor intensa e acidez baixa fazendo com que produza bebidas macias com aroma e sabores frutados, ótimo para ser ingerido quando jovem. Com sabor adocidado, o vinho Merlot acompanha pratos leves quando jovem e combina com grelhados, queijos bem temperados, strogonoff de carne quando mais velho.
C) Malbec  originária da França, a uva Malbec foi difundida em outros países, principalmente na Argentina, a maior produtora dessa uva. Com essas uvas o vinho recebe um aroma frutado, encorpado e com uma acidez balanceada, o vinho possui um caráter macio e aromático, com um leve sabor de flores e especiarias. O vinho Malbec é uma ótima opção para acompanhar massas, aves e carnes assadas.
D) Carménère – como a maioria das uvas, a uva Carménère também é de origem francesa, de Bordeaux. Apesar de ser típica na região ela é mais comum em região chilena com a cepa considerados um dos melhores do mundo. Essa uva possui um vinho bem encorpado e, ao contrário dos outros vinhos franceses, ela possui um leve aroma apimentado com sabor frutado.
E) Pinot Noir – a uva Pinot Noir é originária da Borgonha e uma das uvas mais populares da França, mas é cultivada em diversos países. É a uva que faz o vinho Romanée-Conti, um dos mais prestigiados e caros do mundo, a uva é de de difícil e cara produção. Essa uva é responsável por vinhos secos e suaves, discretos, com tom sofisticado e único, possui cor violácea e possui com aroma de  ou . O vinho Pinot Noir possui corpo médio e é ideal para acompanhar frutos do mar, massas, fondues e aves.
F) Syrah – francesa e originária do Vale do Rhône, a uva Syrah se adaptou bem em vários países, como a Austrália, Argentina e Uruguai. Essa uva produz um vinho de cor intensa e com um aroma com especiarias e defumados, e caracteriza um sabor frutado. Produz um vinho tinto com forte e longa vida, podem ser guardados por no mínimo três anos e ser desfrutados durante as refeições.

FONTE: BIOSOM

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Projeto Saúde em Libras é lançado em São Luís (MA)

BRASIL

Ação visa facilitar a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e profissionais de saúde

Repórter Nacional - Amazônia

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Foto: Márcio Sampaio)
O projeto Saúde em Libras foi lançado em São Luís, no Maranhão.  A ação visa facilitar a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e profissionais de saúde.
Por meio da iniciativa, profissionais das unidades de saúde do estado vão ser qualificados para que interpretem a Língua Brasileira de Sinais (Libras). O objetivo é melhorar o atendimento a pacientes que possuem algum tipo de deficiência auditiva.
Inicialmente, o projeto chegará às maternidades e se estenderá como formação para outras profissionais de saúde do Maranhão.
Para implantar o projeto, a Secretaria de Saúde contou com a colaboração da Associação de Surdos do Maranhão e professores que trabalham na construção do primeiro glossário bilíngue da saúde.
Segundo o secretário de saúde, Carlos Lula, a meta é aproximar o atendimento das pessoas com deficiência.
Em agosto do ano passado, o Maranhão realizou o primeiro parto com a presença de um intérprete de Libras.
Ouça o Repórter Nacional - Amazônia (7h20) desta sexta-feira (9):
Confira também nesta edição:
- Justiça bloqueia R$17 milhões do governo de Roraima
- Campanha para aumentar doação de sangue no carnaval termina hoje em São Luís

FONTE: EBC