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segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Sobe para 60 número de mortos em tragédia de Brumadinho

TRAGÉDIA BRUMADINHO
Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

O número de mortos após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho subiu para 60, segundo informações divulgadas há pouco pela Defesa Civil de Minas Gerais. De acordo com o porta-voz do órgão, tenente-coronel Flávio Godinho, 382 pessoas foram localizadas, e 191 foram resgatadas e 292 permanecem desaparecidas. Dos 60 mortos, 19 foram identificados até o momento. Há ainda 135 pessoas desabrigadas.
Durante coletiva de imprensa, o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, lembrou que o tipo de atuação realizada pelas equipes de busca e resgate é bastante delicada, já que envolve milhões de metros cúbicos de rejeito. A previsão, segundo ele, é que os homens permaneçam no local por semanas. As chances de encontrar sobreviventes, entretanto, são consideradas baixas.
“As chances são muito pequenas considerando o tipo de tragédia, que envolve lama”, disse, ao explicar que os rejeitos dificilmente permitem a formação de bolsões de ar. “É uma operação de guerra, que demanda esforços e compreensão de todas as partes”, concluiu.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

ECONOMIA

Produção de café especial mais caro do mundo deslancha no Brasil

No Brasil, o consumo do produto de alta qualidade cresce 10% ao ano e no mundo chega a 15%. Um terço das sementes consumidas no planeta é colhido no Brasil



O café especial mais caro do mundo é brasileiro. Além de ocupar a liderança na produção e exportação do produto tradicional, o país é campeão global em qualidade de um tipo diferente do grão. O produtor mineiro Gabriel Alves Nunes, que venceu o Cup of Excellence Brazil 2017 na categoria “Pulped Naturals”, vendeu a saca por R$ 55,5 mil, maior valor da história da competição. Já o café orgânico vencedor da categoria “Naturals” do concurso, cultivado no Espírito Santo, foi vendido por R$ 39.213,40, maior preço da história pago pelo fruto colhido e seco com casca na competição. Para ser classificado como café especial, o produto é avaliado de acordo com uma metodologia internacional. São analisadas diversas características do produto, como acidez, doçura, aroma, sabor, harmonia e finalização.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café. A produção nacional chega a cerca de 43 milhões de sacas por ano, um terço do café consumido no mundo. Apesar do incontestável volume produzido no país, o café brasileiro ainda não é conhecido lá fora por sua qualidade.
Os recordes de preços pagos pelos dois produtos nacionais ajudam a desmistificar a imagem do café brasileiro no exterior. “Esses resultados representam uma quebra de paradigma e acabam com resistências, além de não darem margens para questionamentos sobre a qualidade do café nacional”, explica a diretora-executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanúsia Nogueira. A entidade realiza o Cup of Excellence, considerado o principal concurso de qualidade para cafés especiais do Brasil.

Metodologia


O café cultivado no Brasil tem características de bebida bastante complexas. O país tem uma grande extensão territorial e o cultivo do produto é diversificado em 26 regiões do país. Para ser classificado como um café especial, o produto deve atingir, no mínimo, 80 pontos dos 100 pontos da escala de pontuação, de acordo com a Metodologia de Avaliação Sensorial da Specialty Coffee Association (SCA).

A metodologia, com a respectiva escala de pontuação, é válida em todo o mundo. São avaliados aspectos peculiares do produto, como acidez, doçura, aroma, sabor, harmonia e finalização. No item conceito final, o avaliador confere a sua impressão geral sobre o produto. “O café especial é muito saboroso, valioso e de grande qualidade. Quem experimenta o produto, dificilmente volta a consumir o café comum”, provoca Vanúsia Nogueira.

O consumo de cafés especiais é o que registra os maiores índices de crescimento nos mercados brasileiro e mundial, avançando entre 10% e 15% ao ano, respectivamente, nos dois mercados. Por outro lado, a evolução do consumo dos cafés tradicionais gira em torno de 3% no Brasil e de 1,5% a 2% em todo o mundo, de acordo com a BSCA.

Produção

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) projeta que foram produzidas até 8 milhões de sacas de cafés especiais em 2016. Desse total, 7 milhões de sacas do produto foram destinadas à exportação, em especial para os Estados Unidos e Japão, além da Europa. De acordo com os dados consolidados da entidade, entre 900 mil e 1 milhão de sacas de cafés especiais foram consumidas no Brasil no ano passado, respondendo por 5,1% do consumo da bebida no País. Esse volume implica crescimento de 18,1% em volume e 18,4% em valor entre os anos de 2012 e 2016. A movimentação financeira em 2016, somente no varejo de cafés especiais, foi de R$ 3,2 bilhões.

Cápsulas em evidência


As perspetivas de mercado para o produto são excelentes. Pesquisa realizada pela Euromonitor Internacional indica que o mercado brasileiro de cafés especiais, embora ainda represente um nicho, vem ganhando relevância e deve aumentar sua representatividade até 2021. O estudo mostra que, atualmente, o produto representa 2,8% do total de cafés. Esse índice deve evoluir e chegar a 5,1% do volume total em 2021, com a produção de 1 milhão de sacas. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) projeta também um crescimento de 15% no consumo anual nesse nicho.

Os cafés especiais têm potencial para crescer no Brasil, especificamente nos estabelecimentos não especializados, que vêm ganhando espaço, de acordo com o estudo da Euromonitor. Nos estabelecimentos não especializados, a maioria franquia, o café não é o principal produto. O documento mapeia também 13.095 cafeterias no país com potencial para atender a demanda de consumidores mais dispostos a degustar o café fora de casa, em estabelecimentos especializados. Esse fenômeno é decorrente do interesse do consumidor por mais variedades e qualidade, além da busca por sabores e origens diversos. Esse anseio se dá por novos valores, princípios e hábitos do consumidor, que tem se focado em vida saudável — beber menos e beber melhor —, além da busca por autenticidade e responsabilidades social e ambiental dos fabricantes.

Inovações


O crescimento do mercado de cafés especiais é capitaneado pelos grãos e cápsulas. Os grãos representam a maior categoria em volume dentro dos cafés especiais. A categoria é a preferida dos chamados coffee lovers, pessoas que, além de frequentarem cafeterias, gostam de fazer a bebida em casa e apreciam a preparação do produto, que exige a moagem do grão. A moagem preserva uma qualidade superior ao café especial no momento em que se prepara o produto.

As cápsulas também contribuem para o crescimento do setor e reforçam o caráter premium do segmento. Elas apresentam o maior valor agregado e o maior preço por quilo, em comparação com as demais categorias, com um preço médio de R$ 365 por quilo. “Devido à sua praticidade e conveniência na preparação, cápsulas são relevantes e se expandem fortemente no varejo, por serem compatíveis a máquinas Nexpresso. Inovações como cápsulas retornáveis e biodegradáveis ajudam a superar barreiras ambientais”, revela o estudo. (MG)

Fonte: Correio Braziliense

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

ALIMENTAÇÃO

Você sabia que hoje é comemorado o Dia do Pão de Queijo?

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Para celebrar a data, Faculdade Senac de MG irá distribuir mil pães de queijo para a comunidade Foto: Reprodução

 

O Dia do Pão de Queijo, comemorado em 17 de agosto, foi instituído pelo Senac MG e pela Frente de Gastronomia Mineira, a partir de uma ideia inicial do programa matinal de Ana Maria Braga. 
Para falar mais sobre a história e curiosidades desta iguaria, o programa Brasil Rural conversou com a professora e especialista em pesquisas gastronômicas do Senac MG, Vani Fonseca. Segundo ela, os registros da invenção datam de 1700 e começam com o uso da mandioca e do polvinho. 

Fonte: Brasil Rural

 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

BRASIL

Juiz suspende ação criminal contra responsáveis por acidente em Mariana

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FOTO: REPRODUÇÃO

O juiz federal de Ponte Nova (MG), Jacques de Queiroz Ferreira, suspendeu o processo criminal que acusa 22 pessoas de homicídio por envolvimento no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro de 2015. Entre os réus da ação, estão executivos da mineradora Samarco e suas controladoras, a Vale e a BHP Billinton, além de funcionários da empresa de engenharia VogBR.

As quatro empresas citadas também são rés no processo, que ficará suspenso até que as companhias telefônicas esclareçam se as escutas telefônicas usadas pela denúncia foram legais.
O acidente em Mariana ficou conhecido no Brasil como o maior desastre ambiental da história e deixou 19 pessoas mortas, além de destruir o distrito de Bento Rodrigues, contaminar a Bacia Hidrográfica do Rio Doce e comprometer o abastecimento de água e a produção de alimentos em diversas cidades da região.
A decisão do magistrado acolheu o pedido de anulação do processo pela defesa sob o argumento de que a denúncia do Ministério Público Federal teve como base a obtenção de provas ilícitas. Os advogados do diretor-presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e do diretor-geral de Operações da empresa, Kleber Terra, entraram com o pedido.
Os advogados argumentam que “os dados obtidos com a medida cautelar de quebra de sigilo telefônico ultrapassaram o período judicialmente autorizado, tendo as conversas sido analisadas pela Polícia Federal e utilizadas pelo MPF na confecção da denúncia”.
A defesa também afirma que quando a Justiça determinou que a Samarco apresentasse cópias das mensagens instantâneas e dos e-mail enviados e recebidos pelos executivos entre 1º e 30 de outubro de 2015, a mineradora forneceu dados não solicitados, relativos aos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014. A defesa afirma que esses arquivos, entregues pela Samarco, não poderiam ter sido objeto de análise policial e considerados na denúncia, e que houve desrespeito à privacidade dos acusados.
Na decisão, o juiz argumentou que as questões levantadas pela defesa são graves e “podem implicar na anulação do processo”. Ele determinou a suspensão do processo até que as companhias telefônicas respondam as informações solicitadas pelo Ministério Público Federal (MPF) para esclarecer se as interceptações telefônicas foram legais. As companhias telefônicas têm 10 dias para fornecer as informações solicitadas à Justiça.
As empresas envolvidas ainda não se pronunciaram sobre o caso.

sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Advogado é preso em flagrante por racismo no aeroporto


    Após oferecer banana a funcionária, ele foi capturado no avião

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    O passageiro suspeito de crime de racismo foi retirado do voo, que seguiu de Confis (MG) para Corumbá (MS)

    Um advogado foi preso na sexta-feira (4) em flagrante, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, sob acusação de praticar um ato racista contra uma funcionária de uma companhia aérea.
    Após uma discussão no check-in da empresa, o advogado retirou uma banana de sua mochila e entregou à atendente negra. A vítima fez uma denúncia à Polícia Federal e o passageiro foi preso em flagrante já dentro do avião que ia para Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
    Testemunhas que presenciaram o ato de racismo prestaram depoimento à PF. O advogado foi levado para a Superintendência da PF em Belo Horizonte e depois encaminhado para a Polícia Civil de Vespasiano (MG).

     FONTE: G1 MG, Belo Horizonte