Mostrando postagens com marcador Preso. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Preso. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

CASO MALUF

Juiz nega pedido de Paulo Maluf para cumprir pena em casa; deputado segue preso na Papuda

Defesa apontava risco de vida do deputado na cadeia em razão de 'graves problemas de saúde'. Defesa se disse 'perplexa' com a decisão e afirmou que recorrerá ao Tribunal de Justiça do DF.

Resultado de imagem para MALUF
Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

O juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal, negou nesta quarta-feira (17) um pedido do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) para cumprir pena de prisão em casa.
Trata-se da decisão definitiva sobre um pedido de “prisão domiciliar humanitária”, apresentado pela defesa do deputado no ano passado, logo depois que ele se entregou à Polícia Federal em São Paulo e foi levado ao presídio da Papuda, em Brasília.
Os advogados alegavam que, na cadeia, há risco de vida para o deputado, de 86 anos, em razão de “graves problemas de saúde”: um câncer de próstata, hérnia de disco, problemas cardíacos e movimentos limitados.
Em nota, a defesa de Maluf se disse "perplexa" com a decisão e informou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), de segunda instância (leia mais ao final desta reportagem).
Ainda em dezembro, Macacari negou um primeiro pedido preliminarda defesa, mais urgente, levando em conta informações básicas prestadas pela Papuda sobre a estrutura oferecida no presídio.
A nova decisão do juiz foi baseada em laudos mais completos do Instituto Médico Legal (IML) sobre o estado de saúde do deputado; em dados detalhados sobre o atendimento médico prestado na Papuda; e ainda em parecer do Ministério Público – todos os órgãos se pronunciaram a favor da manutenção do deputado na cadeia.
Após analisar todas as manifestações, Macacari concluiu pela permanência de Maluf na Papuda. “A prisão domiciliar humanitária só tem lugar nas estritas hipóteses em que o apenado não possa receber tratamento no interior do presídio [...]. Há prova mais que suficiente que esta não é o caso destes autos”, escreveu na decisão.
Maluf foi condenado no ano passado a 7 anos e 9 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por lavagem de dinheiro.
Em dezembro, no último dia antes do recesso do Judiciário, o relator da ação no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, rejeitou o segundo recurso apresentado contra a sentença e determinou o “imediato início” da pena.

Dias depois, a presidente da Corte, Cármen Lúcia, negou um pedido da defesa para suspender a prisão, baseado na alegação de que ele ainda teria direito de apresentar outros recursos ao STF.

Como o juiz decidiu

Na decisão, o juiz Bruno Macacari considerou que, apesar de ter 86 anos e estar com “doenças graves e permanentes”, Maluf tem condições de ficar na cadeia, assim como outros 144 presos idosos do Distrito Federal.
O magistrado considerou que o deputado “não se vê no estado de tamanha debilidade que busca ostensivamente demonstrar”. Para provar isso, ele mencionou uma entrevista na TV dada por Maluf em outubro do ano passado ao jornalista Roberto Cabrini.
“Àquela ocasião, o reeducando se movimentou com aparente destreza, apesar da idade avançada, jamais se apoiando, durante a entrevista, na bengala de que passou a se servir desde que emanada a ordem de prisão”, afirmou o juiz.
Na mesma entrevista, destacou Macacari, Maluf disse que andava, no mínimo, três quilômetros todos os dias.
No laudo, o IML aferiu que Maluf tem dificuldades normais de um idoso para se locomover. O juiz ainda verificou que foram colocadas barras laterais e acesso facilitado ao banheiro da cela de Maluf.
Em relação aos problemas cardíacos, o juiz levou em conta exames que apontam condição “estável”, sem risco de ocorrência de “evento grave”.
Mesmo assim, destacou que a estrutura de saúde para o parlamentar é a mesma disponibilizada para outros detentos com problemas cardíacos.
“É certo que o sistema carcerário local não conta com médico em regime de plantão nas vinte e quatro horas do dia. E não poderia ser diferente. Afinal, repito, estamos falando de um presídio, e não de um hospital ou de uma UTI”, afirmou.
Em outra parte da decisão, o juiz contesta argumento da defesa sobre a alimentação do deputado, dizendo que são oferecidas “refeições especiais”, com cardápios definidos por nutricionistas.

“Se o sentenciado tem passado os dias à base de minipizza, refrigerante, café e água, como salientado pelo parecerista contratado pela defesa, tal fato decorreu exclusivamente de ação voluntária dele. Isso porque os dois primeiros itens, vale dizer, minipizza e refrigerante, jamais compuseram os cardápios dos internos, e foram livremente adquiridos e consumidos pelo próprio reeducando”, escreveu o juiz.

O que diz a defesa

O advogado de Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, disse que a defesa está “perplexa” com a decisão.
Em nota, disse que o juiz reconheceu que Maluf vem sendo “ajudado, tratado e auxiliado” por outro detento, que é médico, o que seria uma admissão da “falência” do Estado em prover condições de segurança para o deputado.
“Continuamos a acreditar no Poder Judiciário e temos a firme convicção de que o dr. Paulo poderá não suportar o que está sendo imposto a ele. À defesa cabe alertar e recorrer. É preocupante que a decisão cite expressamente a necessidade de ajuda de um outro detento. É o Estado admitindo sua falência. Acreditamos que o Tribunal de Justiça de Brasília tenha uma visão mais humana e mais condizente com o direito”, afirmou.
A defesa alertou que não há médico disponível na Papuda das 16h às 9h. No processo, destacou que no início deste ano dois presos mais jovens morreram por problemas cardíacos devido à falta de socorro rápido.
Leia a íntegra da nota da defesa:
O Juiz da Vara de Execução Penal houve por bem indeferir a prisão domiciliar do Dr Paulo Maluf. Embora reconheça as graves enfermidades e seja do seu conhecimento a idade avançada do detento, 86 anos, Sua Excia considera que o sistema carcerário da Papuda é suficientemente capaz de dar condições de segurança ao Dr Paulo. Mesmo reconhecendo que no dia a dia o deputado tem que ser ajudado, tratado, auxiliado por um outro detento que é médico . Ou seja reconhece o Sua Excia que o sistema carcerário não possui médico e nem assistência apos as 16 hs ate as 9 hs ,mas entende que um outro preso , que é médico, pode lhe prestar assistência. A defesa , perplexa, registra que os laudos apresentados, a nosso ver, evidencia a absoluta impossibilidade da manutenção, com segurança, do Dr Paulo Maluf no sistema carcerário. A prisão domiciliar neste caso é mais do que uma decisão humanitária, é uma questão de direito e justiça. A defesa, que não entende de medicina, viu atônita a decisão citar um programa de televisão do qual o Dr Paulo participou tempos atrás como fundamento da sua manutenção na prisão. Continuamos a acreditar no Poder Judiciário e temos a firme convicção de que o Dr Paulo poderá não suportar o que esta sendo imposto a ele. À defesa cabe alertar e recorrer. É preocupante que a decisão cite expressamente a necessidade de ajuda de um outro detento. É o Estado admitindo sua falência. Acreditamos que o Tribunal de Justiça de Brasilia tenha uma visão mais humana e mais condizente com o direito.

Fonte: G1

sábado, 13 de janeiro de 2018

BRASIL



Justiça decreta prisão de suspeito de matar delegado no Rio


Delegado Fábio Monteiro foi morto no Jacarezinho
Delegado Fábio Monteiro foi morto no Jacarezinho FOTO: Reprodução 


Foto: José Lucena / Futura PressA Justiça do Rio de Janeiro decretou neste sábado (13) a prisão do suspeito de matar o delegado Fábio Monteiro na tarde de ontem (12), na comunidade do Jacarezinho, zona norte da cidade. Segundo o secretário estadual de Segurança, Roberto Sá, o suspeito, Wendel Luis Silvestre, já é considerado foragido.

"Já identificamos esse criminoso, ele vai ser preso, Assim como ele, [serão presos] os outros que atentarem contra a vida de agentes públicos e contra a sociedade. A Divisão de Homicídios está empenhada e já tem informações consistentes e uma linha de investigação segura. Mas não vamos entrar em detalhes", disse Sá.
O secretário informou que a polícia também está trabalhando para identificar outros envolvidos com o crime. Fábio Monteiro, que trabalhava como delegado da Central de Garantias, na Cidade da Polícia, saiu para almoçar e não retornou. Seu corpo foi encontrado na própria tarde no porta-malas de um carro. A polícia acredita que ele tenha sido morto por criminosos do Jacarezinho, favela vizinha à Cidade da Polícia.
Roberto Sá não confirmou se o delegado foi morto por ter sido reconhecido como um policial. "Alguns latrocínios são praticados contra cidadãos que estão com o bem, e alguém mata para roubar. Ele era um cidadão policial. Então, a investigação ainda vai, após prender o Wendel e outros criminosos, concluir por que motivo ele foi morto. Nesse momento, a gente não descarta nenhuma hipótese mas ainda não afirma se ele faleceu em virtude de ser policial ou não."
O corpo de Fábio foi velado na manhã de hoje na Academia de Polícia (Acadepol), onde ele era professor de direito penal, e foi sepultado às 14h no Mausoléu da Polícia Civil, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

FONTE: TERRA

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

DF

Polícia prende médico que recebia comissão para negociar drogas entre traficantes

 

https://s2.glbimg.com/WcY-ygwDBMEbGLcgP3HfLYeBuXI=/0x0:1280x720/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/A/3/Zyj8roQhKDVud0vDdzkA/whatsapp-image-2017-08-16-at-10.04.10.jpeg
O delegado Leonardo de Castro da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil do DF (Foto: Elielton Lopes/G1)

 

 

Um médico foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na tarde da última terça-feira (15) suspeito de associação com tráfico de drogas. O cumprimento do mandado de prisão preventiva foi no consultório dele, que fica em um shopping do Octogonal. De acordo com a Polícia Civil, ele recebia comissões por intermediar a venda de drogas entre traficantes do DF e de Goiânia, em Goiás.
O médico atuava como endocrinologista, mas, de acordo com o delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) Leonardo de Castro, não tinha especialização na área. Ele também é formado em farmácia e mantinha consultórios em Brasília e na capital goiana. Há suspeita de que ele intermediava o tráfico há pelo menos cinco meses.
“Depois que o mandato de prisão foi expedido, ele sumiu. Não atendia mais no consultório de Brasília. Finalmente conseguimos marcar a consulta e efetuar a prisão”.
O médico levava uma vida confortável em Brasília. Morava em Águas Claras, andava em diferentes carros de luxo e ostentava “mulheres e baladas” nas redes sociais, de acordo com a polícia. O médico não envolvia os pacientes nos atos ilícitos. Se condenado, pode ficar de três a dez anos preso por associação ao tráfico.
A polícia prendeu o suspeito após marcar uma consulta na clínica dele, na Asa Norte. Ele ficou nervoso durante a abordagem e negou os crimes. Os agentes marcaram uma consulta, que custou R$ 600, e se passaram por clientes. O mandado de prisão contra ele havia sido expedido em julho.
Durante a investigação, a polícia descobriu que, em uma das transações, ele recebeu comissão de R$ 3 mil por “negociar” 1 kg de cocaína. À polícia, ele disse que era “apenas usuário de drogas” e que o envolvimento com os traficantes era apenas de amizade.
A polícia chegou ao médico após deflagrar a “Operação Finish”, que apreendeu 75 kg de maconha em maio deste ano. Três traficantes do DF e dois do GO foram presos na operação. O médico tinha associação com dois deles. A investigação contra o médico durou cerca de três meses. 

Segundo a polícia, as drogas – maconha e cocaína –, que vinham de Goiânia, era comercializada principalmente na Asa Norte. O médico, em geral, não fazia o transporte da droga. Havia uma pessoa que trazia as “encomendas”. De acordo com as investigações, ele só fez a entrega de drogas uma vez, depois que chegou de Goiânia, até a casa do traficante. 

G1 DF

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

BRASIL

Chefe do tráfico do Jacarezinho é preso em mansão em Goiás

Chefe do tráfico de drogas no Jacarezinho foi preso em mansão em GoiásDivulgação

Rio - O chefe do tráfico de drogas do Jacarezinho foi preso em uma mansão de luxo, na tarde deste domingo, em Luziânia, em Goiás. Conhecido como Roger do Jacarezinho, Nilson Roger da Silva de Freitas estava foragido desde 2010 e é apontado como um dos principais articulares de ataques a PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Roger era conhecido também como o "fantasma" da facção Comando Vermelho. O Portal dos Procurados oferecia uma recompensa de R$ 2 mil por quem desse informações sobre o chefe do tráfico.
Ele foi preso por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), 39ª DP (Pavuna) e da Polícia Civil do Distrito Federal no mesmo dia em que o policial civil Bruno Guimarães Buhler foi sepultado.
Bruno foi baleado no pescoço durante em um confronto com traficantes no Jacarezinho, na tarde de sexta-feira. O inspetor da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu. 
Roger do Jacarezinho estava foragido desde 2010Divulgação
O agente era considerado um dos maiores atiradores de elite da Polícia Civil. Ele foi enterrado, neste domingo, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste.
Já na noite deste sábado, outro agente da Core foi baleado. Marcelo Antônio Ventura Golpini foi atingido em tiroteio no Jacarezinho e levado também para o Hospital Geral de Bonsucesso. O estado de saúde dele era estável.
Terror no Jacarezinho
Os moradores da comunidade têm vivido dias de terror. Neste fim de semana, houve pelo menos 12 horas de tiroteio na favela. Através das redes sociais, vários relatos assustadores e vídeos mostrando o intenso tiroteio impressionam. Em imagens, diversas pessoas se escondem em muros na entrada da comunidade enquanto esperam o momento do cessar fogo e finalmente conseguirem ir para casa. Em outros, moradores se escondem durante o tiroteio.

O DIA

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

BRASIL

Polícia prende homem suspeito de 


praticar estupro virtual no Piauí


Cartazes contra o estupro são colocados em tapume no MASP na avenida Paulista
Mulher em frente a cartazes contra o estupro em tapume no MASP
  Foto: Diego Padgurschi/Folhapress
                                             






 







Um homem de 34 anos está preso há uma semana em Teresina (PI) pelo crime de "estupro virtual". Seria a primeira prisão do país por esse tipo de conduta em ambiente virtual, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí.


Embora o "estupro virtual" não esteja previsto no Código Penal, o homem foi enquadrado com base no artigo 213, que versa sobre estupro e prevê a pena para quem obriga alguém a praticar qualquer tipo de ação de cunho sexual, contra sua vontade, sob ameaça ou uso de violência.


Segundo o delegado Daniell Pires Ferreira, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, responsável pela investigação, o acusado, que há cinco anos teve um relacionamento com a vítima, de 32 anos, e fez imagens dela nua, enquanto ela dormia.Técnico em informática, ele criou um perfil falso em uma rede social e passou então a ameaçar a divulgação das imagens na internet e nas redes sociais da família e dos amigos caso ela não enviasse mais registros de momentos íntimos.

Obrigou-a, por exemplo, a se masturbar com o uso de vibradores e a introduzir outros objetos na vagina e, em seguida, enviar fotos e imagens para ele. 
Nos últimos meses, o homem criou um outro perfil falso em nome da vítima onde colocou esse material junto com fotos do filho e da família da mulher, aumentando o grau de exigência de mais "nudes". Ainda sem saber de quem se tratava, a mulher procurou a polícia, que começou as investigações. Com ordem judicial, os investigadores descobriram o IP do computador e chegaram até a casa do técnico.Segundo o delegado Ferreira, o crime se caracteriza como estupro, independentemente de ter ocorrido sem a presença física do agressor. 


"É um estupro ocorrido em ambiente virtual", afirmou, explicando que a configuração do crime ocorreu quando o homem obrigou a mulher a praticar consigo mesma o ato libidinoso."Ela foi ameaçada, foi constrangida mediante grave ameaça para manter ato libidinoso. Isso caracteriza o crime de estupro", afirmou.Com base nas provas encontradas nos computadores e celulares do técnico, a Justiça determinou a prisão provisória do técnico por 30 dias.Em depoimento à polícia, o acusado confessou os atos, mas disse que só estava "brincando" com a vítima. Afirmou ainda que há cinco anos ficou inconformado com fato de ela não ter aceitado manter o relacionamento, que havia durado apenas duas semanas.O técnico mora no mesmo bairro da vítima, é casado e pai de um filho de quatro anos, e a mulher dele está grávida. No computador dele, polícia encontrou um arquivo com mais de 50 mil fotos de mulheres nuas e agora investiga se há mais casos de crimes virtuais. 

FOLHA DE S.PAULO

BRASIL

Homem é preso transportando 

R$ 5 mil em notas falsas em 

Belém


Resultado de imagem para Homem é preso transportando R$ 5 mil em notas falsas em Belém

O preso é foragido da Justiça do Mato Grosso do Sul. Ele foi preso assim que desembarcou de uma embarcação vindo de Manaus, no Amazonas. FOTO; REPRODUÇÃO


A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (10), em Belém, um foragido da Justiça do Mato Grosso do Sul. Thiago Marinho Pereira, de 27 anos, foi preso quando desembarcou de um navio vindo de Manaus, no Amazonas. Segundo a Polícia, ele transportava dinheiro falso.
Em depoimento à Polícia, Thiago disse que veio a Belém para transportar uma encomenda de dinheiro falso, em Castanhal, no nordeste do Pará. A Polícia ouviu a pessoa que iria receber o dinheiro falso, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, e a liberou, em seguida.
De acordo com a Polícia, ele é natural de Porto Velho, em Rondônia, e possui pena de quatro anos e seis meses, por tráfico de drogas. Thiago fugiu da cadeia em setembro de 2016 e deste então estava foragido.
A prisão foi realizada após um Disque Denúncia. Durante abordagem policial, ele foi flagrado com cerca de R$ 5 mil em dinheiro falso, entre outros objetos.
O delegado Raphael Cecim informou que após receber a informação que o condenado estava vindo para Belém foi montada a operação para prendê-lo. Após a prisão, ele foi conduzido para a sede do Serviço de Polícia Interestadual de Buscas e Capturas (Polinter).
Ainda de acordo com a Polícia, Thiago confirmou, em depoimento, que foi condenado em setembro de 2014 em regime fechado. Ele contou ainda que ficou preso por um ano e seis meses, antes de passar para o regime semi-aberto, em março de 2016. Segundo o preso, ele fugiu em setembro de 2016 para a casa dos pais, em Porto Velho.
A Polícia informou ainda que Thiago deve ficar recolhido no Sistema Penitenciário de Belém até ser encaminhado para o Estado do Mato Grosso do Sul. 

G1

terça-feira, 8 de agosto de 2017

POLÍTICA

Vereador é preso por cobrar propina para liberar cadáveres no Rio


IML: Funerárias eram autorizadas a trabalhar na preparação de corpos dentro do IML
© FABIO MOTTA/ESTADÃO Funerárias eram autorizadas a trabalhar na preparação de corpos dentro do IML
RIO - O vereador Gilberto Lima de Oliveira Sobrinho (PMN) e mais duas pessoas foram presas nesta terça-feira, 8, acusadas de cobrar propina para liberar corpos do Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

Além de Sobrinho, que também é médico legista da Polícia Civil, foram presos o diretor geral do Instituto Carlos Éboli (ICCE-RJ), Sérgio William Silva Miana, e o chefe de administração do posto regional de Polícia Técnica de Campo Grande, Franklin Silva da Paz. A cobrança para liberação de corpos do IML não é permitida.
De acordo com as investigações do Ministério Público do Rio e da Polícia Civil, funerárias envolvidas no esquema eram autorizadas a trabalhar na preparação de corpos dentro do IML, para que eles fossem diretamente para o funeral. A prática é proibida por lei. Em troca, os três acusados recebiam propina.
Para aumentar os lucros, os hospitais enviavam ao IML corpos de pessoas que tiveram morte natural, não violenta ou insuspeita e que, portanto, não precisariam passar pelo posto. Assim, a demanda era sempre alta.
A fraude ficou popularmente conhecida como "máfia dos papa-defuntos" e, segundo o MP, funciona, pelo menos, desde 2014, envolvendo cinco funerárias e quatro hospitais. Os três acusados foram denunciados por associação para prática criminosa e concussão (extorsão praticada por servidor publico). Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão na Câmara de Vereadores do Rio e nas residências dos acusados.
"As investigações mostraram que até funcionários terceirizados, contratados originalmente para manutenção e limpeza do prédio, faziam, na verdade, o trabalho de auxiliares de necropsia. Eles ajudavam na lavagem, arrumação, preenchimento e maquiagem dos cadáveres para entregá-los preparados, dentro dos esquifes", informou o MP.
Para o Ministério Público fluminense, "valendo-se do poder de seus cargos, os denunciados usaram a estrutura do posto pericial para obter vantagem econômica, de forma estável e constante, empregando recursos, equipamentos, servidores e pessoal terceirizado em prejuízo do erário público, com a realização de "autópsias" desnecessárias por ausência de razões criminais que as justificassem".
Ainda de acordo com a denúncia, o IML de Campo Grande apresenta um número de atendimentos por morte natural superior ao número de perícias por morte violenta. Em 2015, o serviço atrelado à verificação de óbitos naturais alcançou o número de 2.020 cadáveres em Campo Grande, enquanto as perícias relacionadas à morte violenta foram de 746 corpos. Em 2016, foram 2.310 mortos por causas naturais e 872 por violência.
Ainda segundo o MP, recentemente, os acusados vinham expandindo o esquema de arrecadação de propina para os demais postos regionais de Polícia Técnica no Estado do Rio de Janeiro.
Defesa. Assessores do gabinete do vereador disseram que ainda não têm conhecimento da denúncia. Afirmaram ter tomado conhecimento das acusações pela imprensa e ainda não conseguiram contato com a defesa do vereador. A defesa dos outros dois acusados ainda não foi localizada.
ESTADÃO 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

DF

Estuprador de adolescente é preso 

após denúncia de populares no DF

Resultado de imagem para Estuprador de adolescente é preso após denúncia de populares no DF
Homem estava em prisão domiciliar e atacou garota de 15 anos quando ela caminhava para escola no Recanto das Emas FOTO: REPRODUÇÃO


Um homem, de 33 anos, foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos. Segundo informações da Polícia Civil, o crime ocorreu no dia 23 de junho, na Quadra 510 do Recanto das Emas, poucos dias depois de o acusado começar a cumprir prisão domiciliar.
A vítima foi abordada por volta das 8h, quando caminhava para a escola. Daniel Alves Rodrigues se aproximou da jovem e, sob ameaça, a levou para o interior de um colégio abandonado e a estuprou, segundo a Polícia Civil.

O criminoso responde a outras duas ocorrências de estupro, em Ceilândia, ocorridas em 2012. À época dos crimes, ele foi colocado atrás das grades. Daniel, porém, estava em prisão domiciliar desde 6 de junho.
Após recebimento e investigação de diversas denúncias — por meio do serviço 197 –, uma equipe da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) conseguiu prender o homem no domingo (6). Ele não ofereceu resistência à prisão, foi interrogado e confessou o crime.

METRÓPOLES


sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Advogado é preso em flagrante por racismo no aeroporto


    Após oferecer banana a funcionária, ele foi capturado no avião

    Resultado de imagem para Advogado é preso em flagrante por racismo no aeroporto

    O passageiro suspeito de crime de racismo foi retirado do voo, que seguiu de Confis (MG) para Corumbá (MS)

    Um advogado foi preso na sexta-feira (4) em flagrante, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, sob acusação de praticar um ato racista contra uma funcionária de uma companhia aérea.
    Após uma discussão no check-in da empresa, o advogado retirou uma banana de sua mochila e entregou à atendente negra. A vítima fez uma denúncia à Polícia Federal e o passageiro foi preso em flagrante já dentro do avião que ia para Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
    Testemunhas que presenciaram o ato de racismo prestaram depoimento à PF. O advogado foi levado para a Superintendência da PF em Belo Horizonte e depois encaminhado para a Polícia Civil de Vespasiano (MG).

     FONTE: G1 MG, Belo Horizonte



    sexta-feira, 4 de agosto de 2017

    POLÍTICA

    Moro transfere Bendine e separa ex-presidente da Petrobras de seu delator

    Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do BB
    Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do BB Alan Marques - 14.out.2015/ Folhapress

    O juiz Sergio Moro ordenou nesta sexta-feira (4) a transferência de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, para o Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Bendine está detido na carceragem da Polícia Federal na capital paranaense, e sua defesa pediu que o magistrado reconsidere a decisão.Moro, que é responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal do Paraná, atendeu a pedido da Polícia Federal para que Bendine não fosse mantido na mesma prisão de delatores que contribuíram para as investigações."Na mesma estrutura de carceragem estão custodiados vários presos da Operação Lava Jato que, por razões de segurança ou por serem réus colaboradores, foram mantidos nesta unidade, dentre eles um colaborador que contribuiu efetivamente para as investigações desta última fase", disse o delegado Igor Romário de Paula em ofício enviado ao juiz. "A necessidade de manter a separação de presos na situação acima mencionada tem limitado demasiadamente as alternativas de adequação segura dos presos."No mesmo ofício, o delegado também pediu que André Gustavo da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior continuem detidos na carceragem da PF, "considerando que ainda estão sendo ouvidos para fins de esclarecimentos de fatos relacionados ao material apreendido na operação policial". Moro também acatou esta solicitação.Bendine pede liberdadeBendine pediu também nesta sexta a revogação de sua prisão preventiva ao TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). Os advogados Pierpaolo Cruz Bottinni, Igor Sant'ana Tamasauskas e Cláudia Vara San Juan Araújo sustentam que "nada há que justifique esse cerceamento da liberdade"."O paciente é primário, de bons antecedentes e não há qualquer indicativo concreto --além da mais lacônica suspeita levantada pela Autoridade Coatora-- que irá interferir na colheita da prova", afirmam os defensores.A defesa sustenta que as anotações de Bendine sobre encontros com executivos da Odebrecht, apreendidas pela Polícia Federal, se referiam a "naturais encontros e reuniões entre ele e os principais executivos de tais instituições". "Não há nada de incriminador nos papéis manuscritos além de números que representavam as demandas das empresas, em sua maior parte não atendidas, como a seguir demonstrado".Os advogados ainda afirmam que o executivo está ilegalmente privado de sua liberdade. "Vale destacar, inclusive, que as medidas cautelares decretadas em seu desfavor já foram efetivadas pela Polícia Federal, sem qualquer intervenção ou resistência do peticionário, já tendo sido colhidas, consequentemente, todas as provas possíveis e necessárias à elucidação dos fatos, inclusive seu interrogatório".Delações levaram a operaçãoBendine, André Gustavo e Antônio Carlos cumprem prisão preventiva por ordem de Moro. Eles foram detidos no dia 27 na 42ª fase da Operação Lava Jato, batizada como Operação Cobra. No dia da prisão, o advogado de Bendine, Pierpaolo Bottini, disse que a prisão temporária era "desnecessária". "Desde o início das investigações, Bendine se colocou à disposição para esclarecer os fatos e juntou seus dados fiscais e bancários ao inquérito, demonstrando a regularidade de suas atividades. A cautelar é desnecessária. É arbitrário prender para depoimento alguém que manifestou sua disposição de colaborar com a Justiça desde o início", afirmou Bottini ao UOL.
    As investigações da PF apontam que Bendine e pessoas ligadas a ele teriam solicitado vantagem indevida, em razão dos cargos exercidos, para que a Odebrecht não viesse a ser prejudicada em futuras contratações da Petrobras. Em troca, o grupo empresarial teria efetuado o pagamento de ao menos R$ 3 milhões, em espécie. Ainda de acordo com a PF, os pagamentos só foram interrompidos depois da prisão de Marcelo Odebrecht, em junho de 2015.Bendine esteve à frente do Banco do Brasil entre abril de 2009 e fevereiro de 2015, quando deixou o banco para assumir a presidência da Petrobras. O executivo renunciou ao cargo de presidente-executivo da Petrobras em carta enviada ao Conselho de Administração em maio de 2016.Segundo o MPF-PR (Ministério Público Federal), há evidências indicando que um pedido de propina no valor de R$ 17 milhões foi feito por Aldemir Bendine na época em que era presidente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. Marcelo Odebrecht e Fernando Reis, executivos da Odebrecht que celebraram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público, teriam negado o pedido de propina porque entenderam que Bendine não tinha capacidade de influenciar o financiamento.Além disso, há provas apontando que, na véspera de assumir a presidência da Petrobras, Bendine voltou a solicitar propina a executivos da Odebrecht para que a empresa não fosse prejudicada em contratos com a petroleira. Delatores indicam que, desta vez, a Odebrecht aceitou pagar a propina de R$ 3 milhões. O valor foi repassado em três entregas em espécie, no valor de R$ 1 milhão cada uma, em São Paulo. Esses pagamentos foram realizados em 2015.Segundo o MPF, um operador financeiro "de fachada" foi usado para dar legalidade à operação. As delações decorrentes da Operação Lava Jato foram o ponto de partida das investigações da força-tarefa contra Bendine.

    *Com informações do Estadão Conteúdo