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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

MUNDO

Irmã da mulher que mantinha filhos em cativeiro diz que está chocada

Ela contou que os sobrinhos não podiam ver TV, falar ao telefone nem ter amigos. Foram encontrados sujos e famintos, e três deles, acorrentados.

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FOTO: REPRODUÇÃO 


Nos Estados Unidos, uma parente do casal que está preso por manter os 13 filhos encarcerados falou sobre o caso pela primeira vez.
As imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que o casal David e Louise Turpin foi preso. A polícia disse que a mãe parecia perplexa ao ser detida. Perplexa não é o suficiente para descrever a reação do mundo com a história.
A irmã de Louise disse que está machucada, chocada, com raiva e decepcionada, como todo mundo. Teresa disse que já havia falado para a irmã que as crianças eram muito magras e que ouviu, em resposta, que o pai delas, David, era alto, que elas estavam crescendo e iam ser altas também. Ela contou que as crianças não podiam ver TV, falar ao telefone, ter amigos, namorar. Enfim, não tinham vida social nenhuma.
Os 13 filhos do casal Turpin foram encontrados pela polícia sujos, famintos, desnutridos, três deles acorrentados a móveis.
A casa da família estava registrada como sendo a sede de uma escola particular. Seis alunos estavam matriculados - os seis filhos do casal que são menores de idade. Mas as autoridades nunca inspecionaram a tal escola.
O casal está preso acusado de nove crimes, incluindo tortura. A Justiça estipulou uma fiança de US$ 9 milhões. Os dois devem ser ouvidos no tribunal nesta quinta-feira (18).

FONTE: JORNAL NACIONAL 


MUNDO

Atriz pornô confirmou relação sexual com Trump, diz revista americana
Stephanie Clifford relatou que teve encontros com o magnata em Nova York e Los Angeles, quando ele já era casado com a esposa, Melania

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Midia News


A estrela pornô Stephanie Clifford, que teria recebido US$ 130 mil de um advogado de Donald Trump para se manter em silêncio, confirmou que teve uma relação de quase um ano com o magnata.

A história do relacionamento entre os dois foi contada pela atriz, mais conhecida pelo nome artístico de “Stormy Daniels”, a um jornalista da revista online “Slate”, entre agosto e outubro de 2016. Segundo o relato de Clifford, seu primeiro encontro com Trump ocorrera 10 anos antes, quando ele já era casado com Melania.

“Daniels me contou que ela havia ido ao quarto de Trump em um hotel após tê-lo encontrado em um torneio de golfe para celebridades em Nevada, em 2006. Eles começaram uma relação sexual que continuou por cerca de um ano”, escreve o repórter Jacob Weisberg.


A estrela pornô relatou que teve encontros com o magnata em Nova York e Los Angeles. No começo de 2007, foi convidada para promover uma festa organizada pelas empresas do republicano. “Ela não relatou nenhum tipo de abuso, insistiu que não era vítima. O pior que Trump havia feito, ela disse, foi quebrar promessas que ela nunca acreditou que ele cumpriria”, acrescenta Weisberg.
Além disso, ele diz que a atriz lhe contara que seus “intermediários” e os de Trump haviam fechado um acordo para o então candidato lhe pagar uma soma de “seis dígitos” para mantê-la em silêncio. A equipe de Trump foi representada pelo advogado Michael Cohen.

O temor de Clifford era que o republicano a enrolasse até as eleições e depois se recusasse a assinar o acordo ou a pagar a quantia devida. Por isso ela procurou o jornalista da “Slate”, a quem ela chegou a pedir dinheiro para divulgar sua história.

O relato é consistente com uma denúncia publicada na semana passada pelo diário “The Wall Street Journal”, que diz que um advogado de Trump pagou US$ 130 mil para Clifford não divulgar a suposta relação entre eles.

O acordo teria sido fechado em outubro de 2016, um mês antes das eleições que levariam o magnata à Casa Branca. De acordo com o jornal, Clifford dissera em conversas privadas que havia feito sexo com o republicano em julho de 2006, após encontrá-lo em um torneio de golfe para celebridades no lago Tahoe, em Nevada.

Na ocasião, Michael Cohen enviou ao “Wall Street Journal” um e-mail assinado por “Stormy Daniels” e negando que ela tenha tido relações sexuais com Trump. “Os rumores de que eu recebi dinheiro de Donald Trump são completamente falsos”, acrescentou a atriz. A Casa Branca não se pronunciou sobre a matéria da “Slate”.

 FONTE: Metrópoles/Ansa Brasil
ANSA BRASIL

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

NEGÓCIOS

Gol anuncia voos para Flórida partindo de Brasília e Fortaleza

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FOTO: REPRODUÇÃO 

A Gol informou que voltará a ter voos diretos para a Flórida (EUA) a partir de novembro deste ano. As novas rotas internacionais contemplam Miami e Orlando, e partirão de Brasília e Fortaleza.
De acordo com a companhia, as cidades foram escolhidas por sua localização e oportunidades de conexão. Na capital cearense, a companhia operará um hub em conjunto com a Air France-KLM, conforme anunciado no ano passado.
“Tanto em Brasília quanto no novo hub do Nordeste, em Fortaleza, um total de 30 destinos poderão fazer conexões rápidas e eficientes, com duração média de 60 minutos”, diz a aérea, em nota.
Cada capital terá voos diários para os dois destinos norte-americanos. As operações serão feitas nos Boeing 737 MAX 8, aeronaves que a companhia começará a receber a partir de junho deste ano.
As passagens estarão disponíveis para compra em breve.

Estadão Conteúdo

sábado, 13 de janeiro de 2018

BRASIL

Acordo da Petrobras nos EUA atenta contra soberania do Brasil


O acordo da Petrobras com a Justiça (e com investidores) dos Estados Unidos, além de carregar em seu bojo atos de lesa-pátria, é um oneroso iceberg em que a indenização de cerca de US$ 3 bilhões já anunciada constitui apenas a ponta visível, mas existe ainda uma extensa área submersa que pode custar muitos outros bilhões.
As notícias de que tal acordo pacifica e assegura o futuro da nossa petroleira esbarram no fato de restarem outros 13 processos de indenização naquele país — exatamente iguais à class action que redundou no aludido rombo de US$ 3 bilhões —, ajuizados por investidores internacionais, muitos dos quais representados por fundos-abutres, que se afirmam prejudicados pela desvalorização da companhia em função dos noticiados escândalos de corrupção.
Ademais disso, ainda não se dimensionou a enormidade da oceânica multa que poderá ser aplicada na persecução criminal de diretores e outras autoridades ainda em gestação no Departamento de Estado (vide casos precedentes como Audi, Toyota, Fiat, Fifa etc), além de outras sanções pecuniárias a serem impostas na investigação administrativa instaurada na Securities and Exchange Commission (SEC), agência equivalente à nossa CVM, que lá regula o mercado de capitais.
O aparato judicial americano (francamente convertido em instrumento de arrecadação externa do Estado, à vista da exaustão do tax payer local) é pródigo na punição de empresas estrangeiras, aplicando contra elas as maiores multas de seu catálogo. A SEC, em 2008, cobrou US$ 800 milhões da alemã Siemens. Em 2010, US$ 400 milhões da BAE Systems, do Reino Unido. US$ 365 milhões da Snamprogetti Netherlands / ENI, da Holanda/Itália, e US$ 338 milhões da Technip francesa. Em 2013, a fatura de US$ 338 milhões foi para a também francesa Total. Pelo gigantismo da Petrobras, o elevado valor do acordo com os investidores e a natureza das acusações dirigidas à empresa, não será de espantar que a multa da SEC venha a apresentar proporção amazônica.
Já se sabe, o Departamento de Estado norte americano tem a mão mais pesada para impor punições financeiras a companhias de outros países. Multou o banco Credit Suisse em US$ 5 bilhões e o Deutsche Bank em nada menos que US$ 14 bilhões — reduzidos em negociação a ainda vultosos US$ 7,2 bilhões. É para montantes desse porte que a Petrobras deve preparar o seu caixa. Tio Sam utiliza uma lei de 1973, Foreing Corrupt Practices Act, para punir empresas americanas ou baseadas nos Estados Unidos acusadas de atos ilícitos, como pagamento de propinas no exterior. Não é, definitivamente, o caso da Petrobras. Não há notícia de que tenha subornado quem quer que seja nos Estados Unidos, mas a longa mão que tudo empalma da justiça americana já alcançou, entre outras, a Odebrecht e a Embraer — esta, por atos praticados na República Dominicana (?).
O Acordo de Cooperação Judiciária Brasil-EUA, de 2001, só prevê a colaboração entre governos, para troca de informações. Em hipótese alguma convenciona extraterritorialidade, é dizer, não autoriza a aplicação ou reconhece a eficácia de leis de um Estado no território do outro. Fosse uma nação ciosa de sua soberania, o Brasil rechaçaria essa intromissão e a punição de suas empresas, principalmente de uma que lhe é estratégica, constitui orgulho nacional e que é controlada pelo Estado, ente que em última análise por ela responde na esfera dos resultados.
A indenização a investidores que alegam haver sofrido prejuízos pode até ser discutível num tribunal, considerando que ao negociar ações em Wall Street — um flanco de vulnerabilidade aberto aos especuladores —, a empresa se sujeitou às leis do mercado de capitais americanas. Por razões éticas, convém não comentar a estratégia de defesa da Petrobras — ou a falta dela na capitulação em face de um acordo altamente oneroso.
Mesmo não admitindo culpa, pois, afinal, se afirma vítima da corrupção, abriu a guarda para outras investidas, e aqui se coloca a questão da soberania que tangencia os demais processos. A estatal brasileira já é monitorada internamente pelo escritório Baker & McKenzie, de Chicago, imposto pelo Departamento de Estado, com alçada de vasculhar os negócios (e segredos comerciais) da companhia. Toda descoberta que tiver conexão com os Estados Unidos, mesmo um simples e-mail, poderá ensejar novas punições.
Empresa estrangeira ser punida nos Estados Unidos por atos praticados fora daquele país é um abuso ao princípio da territorialidade. O estatuto só vigora na nação que se julga xerife do mundo, ungida pelo famoso “destino manifesto”, universalizando um tribunal de jurisdição planetária não ousada nem por Filipe II da Espanha, que se jactava de ser rei de um mundo particular onde o Sol nunca se punha. A via-crúcis que a Petrobras está sendo obrigada a percorrer atenta contra a soberania do Brasil. Deveria esta ser — mas não é — enfaticamente defendida pelo Itamaraty.
Pois, não bastasse a omissão, acrescem mais os atos praticados por autoridades da indefectível “operação lava jato”. Fazendo jus ao epíteto secessionista de “república de Curitiba”, apartada do Estado nacional, teriam negociado diretamente com autoridades americanas, sem o necessário placet do Poder Executivo, o fornecimento de provas para incriminar a estatal brasileira. Além de encontros de ex-diretores e delatores da Petrobras com autoridades americanas, o Ministério Público teria despachado para os Estados Unidos, em 2016, o ex-executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, um outro notório lobista da Camargo Corrêa e cerca de três ou quatro colaboracionistas que aqui fizeram delação premiada e que foram interrogados até pelo FBI, em busca de pistas que apontassem ilicitudes indenizáveis de companhias brasileiras. Chegamos ao cúmulo de permitir a atuação de representantes do Departamento de Estado em nosso solo que, convenhamos, não pode ser quintal de ninguém. Até o então procurador-geral da República foi aos Estados Unidos encontrar-se com investigadores locais, prestando-lhes vassalagem…
Em imaginária reciprocidade, atreva-se um tribunal brasileiro aplicar sanções a uma empresa americana por ilícitos praticados alhures ou mesmo em nosso território! Mais simples ainda: tome-se o episódio dos pilotos americanos do Legacy que derrubou um Boeing da Gol em 2006, matando 154 brasileiros. A Justiça Federal do Brasil condenou J.Paul Paladino e Joseph Lepore a três anos de reclusão, e os tratados internacionais permitem que cumpram a pena no seu país, mas, doze anos depois, o Departamento de Estado, tornando seu território valhacouto, protege os patrícios e ignora olimpicamente a Justiça brasileira. Brasil e Estados Unidos têm relações históricas fraternas e complementares, ora baseadas na cooperação, ora na contraposição mas, nesse terreno oportuno parodiar o que afirmou o grande José Bonifácio de Andrada e Silva sobre a liberdade pessoal e política: Senhores, “A soberania é um bem que não se pode perder senão com a vida”.

Fonte: DCM

domingo, 24 de dezembro de 2017

MUNDO

Juiz suspende parcialmente proibição de entrada de refugiados nos EUA

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Um juiz federal de Seattle suspendeu parcialmente a proibição de entrada nos Estados Unidos de refugiados procedentes de países de maioria muçulmana, medida tomada pelo presidente Donald Trump logo após tomar posse na Casa Branca. O argumento do juiz é que a regra impedia a reunião de pessoas com parentes que vivem legalmente em território americano. As informações são da Agência EFE.
A decisão foi tomada ontem (23) à noite pelo juiz James Robart, após escutar as argumentações de duas entidades de proteção dos direitos civis: União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e o Serviço da Familília Judaica.
Essas associações afirmaram que a proibição de Trump causa danos irreparáveis às famílias e põe algumas pessoas em risco. Para os advogados do governo, a medida é necessária para proteger a segurança nacional.
Robart ordernou que o governo federal continue o processo de admissão de solicitações de refugiados e afirmou que a decisão deve ser aplicada "a pessoas com relação real com uma pessoa ou entidade dos Estados Unidos".
No fim de outubro, o governo americano vetou a entrada de refugiados procedentes de 11 países de maioria muçulmana, a maioria da África e do Oriente Médio, à espera de uma revisão de segurança de 90 dias. Os afetados são cidadãos de Egito, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Coreia do Norte, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Síria e Iêmen.
Desde que chegou à Casa Branca, Trump criticou as leis migratórias e de refugiados dos EUA e prometeu reforçar os requisitos para viajar e conseguir a residência legal no país, especialmente para pessoas de países com maioria muçulmana. 
FONTE: AGÊNCIA EFE

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

MUNDO

Harvey: TV registra explosão e fumaça em empresa química no Texas

Pessoas procuraram atendimento médico por precaução após terem inalado fumaça vinda da empresa, que trabalha com produtos químicos

Harvey: TV registra explosão e fumaça em empresa química no Texas
Como cita a agência de notícias "Reuters", nove pessoas procuraram atendimento médico após ter inalado a fumaça vinda da empresa, que trabalha com produtos químicos.
A empresa havia notificado os bombeiros que a situação na fábrica é "séria", pois reações químicas poderiam acarretar em um incêndio no local. Segundo o presidente-executivo da Arkema na América do Norte, a empresa não tinha meios de impedir que produtos químicos entrassem em combustão ou explodissem, pois a fábrica foi inundada após passagem de furacão. Nesta quarta-feira (30), a empresa estava submersa com cerca de 1,83 m de água.
FONTE: NOTÍCIAS AO MINUTO

MUNDO

EUA aprova primeira terapia 

gênica do mundo


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A agência federal de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, aprovou a comercialização da primeira terapia gênica do mundo - AFP/Arquivos

A agência federal de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, aprovou nesta quarta-feira a comercialização da primeira terapia gênica do mundo, que consiste em modificar geneticamente o sistema imunológico de um doente para combater uma forma agressiva de leucemia.
A FDA dá início, assim, a uma nova era para tratar e eventualmente curar muitas doenças hoje incuráveis, após atender as recomendações, em julho, de um grupo consultivo de especialistas independentes.
Este tratamento, o Kymriah (tisagenlecleucel), foi desenvolvido por um pesquisador da Universidade da Pensilvânia e patentado pelo laboratório suíço Novartis para tratar a leucemia linfoblástica aguda.
Esta leucemia avança rapidamente e é o câncer de sangue pediátrico mais frequente nos Estados Unidos, com cerca de 3.100 novos casos diagnosticados anualmente entre os menores de 20 anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (NCI).
O Kymriah é destinado a crianças e adultos jovens menores de 25 anos que mostraram resistência a outras terapias contra esta leucemia ou que tiveram uma recaída, algo que ocorre em entre 15% e 20% dos casos.
Segundo o Novartis, 600 doentes seriam elegíveis a cada ano nos Estados Unidos para este tratamento.
“Entramos em uma nova era na inovação médica, com a capacidade de reprogramar as células do sistema imune de um paciente para que possam destruir as células cancerosas mortais”, apontou o médico Scott Gottlieb, diretor da FDA.
– Transformar a medicina –
“As novas tecnologias como as terapias gênicas e celulares têm o potencial de transformar a medicina, tornando possível o tratamento e a cura de uma série de doenças incuráveis”, disse em um comunicado.
“Esta decisão marca a primeira comercialização no mundo de uma terapia genética, (…) baseada em um novo enfoque totalmente personalizado que utiliza as próprias células do sistema imune do doente”, comemorou o presidente do Novartis, Joseph Jiménez, durante uma teleconferência de imprensa.
A segurança e eficácia do Kymriah foram demonstradas por um teste clínico feito com 63 pacientes pediátricos e adultos jovens que não tinham respondido aos outros tratamentos ou haviam tido uma recaída.
De acordo com esta técnica, se cria um tratamento para cada paciente, cujas células do sistema imune são recolhidas e congeladas para serem levadas a um laboratório, onde são geneticamente modificadas para atacar a leucemia.
A taxa de remissão alcançou 83% nos três primeiros meses do tratamento, que consiste em uma única dose de células imunes modificadas, detalhou a FDA.
O custo de um tratamento com o Kymriah é de 475.000 dólares, indicou na coletiva de imprensa Bruno Strigini, responsável pelo departamento de cancerologia do Novartis.
– Graves efeitos colaterais –
Os doentes que não respondam durante o primeiro mês não pagarão pelo tratamento, prometeu.
Bruno Strigini afirmou que as terapias atuais contra a leucemia, como o transplante de médula óssea, poderiam custar até 800.000 dólares nos Estados Unidos.
A maior parte dos pacientes tratados com o Kymriah serão provavelmente cobertos por seus seguros médicos ou pelo Medicaid, o plano de saúde para pessoas com baixos recursos.
O Kymriah poderia ter efeitos colaterais sérios, como infecções graves, febres altas, hipotensão arterial, problemas renais e uma diminuição de oxigênio no sangue.
Tendo em conta o sucesso do ensaio clínico com os 63 pacientes, a FDA atribuiu em 2014 a esta terapia gênica o status de “tratamento terapêutico avançado”, o que permitiu acelerar os procedimentos para sua implantação.
Novartis e outros laboratórios trabalham no desenvolvimento de tratamentos similares para o mieloma múltiplo, para outra forma de leucemia e para um tumor agressivo de cérebro.

FONTE: AFP

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MUNDO

Três brasileiros são presos nos 

Estados Unidos por lavagem de 

dinheiro

Segundo as autoridades locais, os três, imigrantes ilegais, teriam gerenciado um esquema ilegal que movimentou mais de US$ 100 milhões.


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Brasileiros presos nos EUA (Foto: Escritório do Procurador do Condado de Burlington)

Três brasileiros foram presos na última segunda-feira (28) pela polícia do condado de Burlington, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com a acusação de lavagem de dinheiro.
Segundo o Escritório do Procurador do Condado de Burlington, os três homens - teriam movimentado mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 316 milhões), além de permanecerem nos EUA de forma ilegal.
Renato Maia Da Silva, de 51 anos, Wesley dos Santos, de 33, e Lucas Alves, de 34, foram detidos em uma operação policial durante a qual foram apreendidos US$ 450 mil dólares (cerca de R$ 1,4 milhão), nove veículos, três motocicletas e 30 relógios de luxo. Além disso, várias contas correntes e cofres de aluguel em bancos.
A investigação, que durou mais de nove meses, começou quando agentes desconfiaram que a Consultoria MAIA descontava cheques de forma irregular. O inquérito apurou que a empresa era usada para pagar trabalhadores ilegais nos EUA, especialmente no setor da construção civil. Muitas empresas de construção da Costa Leste dos EUA estariam envolvidas no esquema.
"Este não é um crime sem vítimas. As transações financeiras ilegais aumentaram os custos de construção em nossa região, privaram o governo de impostos e colocaram trabalhadores vulneráveis em perigo", destacou o promotor Scott Coffina.
Segundo a polícia local, Silva era o dono da Consultoria MAIA, e junto com os dois outros brasileiros abriu empresas de fachada para obter ainda mais lucro com o esquema de lavagem de dinheiro. A análise de múltiplas contas bancárias e transações financeiras teriam revelado a lavagem de mais de US$ 100 milhões de dólares através de um "elaborado e ilegal esquema de cotação de cheques", burlando regulações trabalhistas e obrigações de seguro e de impostos. A consultoria recebia parte do dinheiro lavado.
Além de responder na Justiça americana por lavagem de dinheiro, Silva, Santos e Alves vão ter a situação imigratória analisada pelo governo pois eram imigrantes ilegais nos Estados Unidos. 

G1

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

MUNDO

Atingida por inundações 

catastróficas, Houston sofrerá com 

mais chuvas da tempestade Harvey



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O Harvey deve produzir entre 38 e 63 centímetros de chuva até sexta-feira no norte do litoral do Texas e seguir para o sudoeste da Louisiana, alertou o Centro Nacional de Furacões. Foto: reprodução


O furacão Harvey, uma tempestade de categoria 4, atingiu a região de Porto Aransas e Porto O’Connor no Texas, Estados Unidos, em 25 de agosto. A chegada de Harvey marca a primeira ocorrência climática de mesma intensidade desde o furacão Charley em 2004. Com ventos a 209 km/h, o temporal causou danos catastróficos nas cidades costeiras do país norte-americano. Conforme avançou para o interior, Harvey perdeu força e tornou-se uma tempestade tropical, derramando chuva sobre a área de Houston e levando a uma inundação jamais vista na área.
Na imagem, uma foto da NASA que mostra o furacão Harvey sobre o Texas, visto da Estação Espacial Internacional (ISS) em 26 de agosto de 2017.


A cidade norte-americana de Houston enfrentava nesta segunda-feira inundações históricas que vão se agravar nos próximos dias com o avanço da tempestade tropical Harvey, que elevou os rios a níveis recordes e obrigou engenheiros federais a liberarem água de reservatórios na esperança de evitar uma tragédia maior.
O Harvey se tornou o furacão mais poderoso a atingir o Texas em mais de 50 anos quando chegou ao Estado no final de sexta-feira perto de Corpus Christi, cerca de 354 quilômetros ao sul de Houston, e matou ao menos duas pessoas.
Desde então, o sistema permaneceu nos arredores do litoral texano do Golfo do México, onde se prevê que continue durante vários dias, alagando áreas com o equivalente a um ano de chuvas em apenas uma semana.
As chuvas submergiram carros e transformaram estradas em rios, e a previsão é de mais enchentes quando a tempestade retomar o caminho de Houston. O centro do Harvey estava 148 quilômetros ao sudoeste de Houston na manhã desta segunda e previsto para se curvar lentamente rumo à cidade até quarta-feira.
O pior das inundações deve ocorrer no final da quarta e na quinta-feira, segundo meteorologistas.
Escolas, aeroportos e edifícios de escritórios de Houston, lar de cerca de 2,3 milhões de habitantes, receberam ordem para fechar nesta segunda-feira, uma vez que dezenas de ruas se transformaram em rios e bairros da parte mais baixa da cidade foram cobertos por água na altura do peito.
A área metropolitana, que abriga 6,8 milhões de pessoas, também é o polo petroquímico e de refino dos EUA, que foi prejudicado pela tempestade. Diversas refinarias interromperam as operações, provavelmente por semanas.

Jornal Extra

sábado, 26 de agosto de 2017

MUNDO

Venezuela mobiliza tropas ante 

ameaças de Trump

Aviões, tanques e milhares de soldados e civis armados foram mobilizados em exercícios militares ordenados pelo presidente Nicolás Maduro ante 'a ameaça' do governo de Donald Trump, um dia depois das sanções financeiras anunciadas por Washington contra Caracas. 

 
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Tanque militar em uma estrada fazendo manobras militares em Maracaibo, na Venezuela, na sexta-feira (Foto: Isaac Urrutia/Reuters)      

Aviões, tanques e milhares de soldados e civis armados foram mobilizados neste sábado (26) na Venezuela em exercícios militares ordenados pelo presidente Nicolás Maduro ante "a ameaça" do governo de Donald Trump, um dia depois das sanções financeiras anunciadas por Washington contra Caracas.
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira "novas e fortes" sanções financeiras contra a "ditadura" na Venezuela, entre elas, a proibição de negociar bônus soberanos e da companhia petroleira estatal PDVSA.
Um decreto assinado pelo presidente Trump, o primeiro que afeta o país e não apenas indivíduos venezuelanos, "proíbe negociar nova dívida emitida pelo governo da Venezuela e sua empresa petroleira estatal".
Até aqui, o governo de Trump só tinham imposto sanções financeiras e jurídicas contra Maduro e 20 funcionários e colaboradores, acusando-os de ferir a democracia, corrupção ou violação dos direitos humanos.
Mas a Casa Branca descartou uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo, uma possibilidade evocada há duas semanas por Trump.

Exercícios

No entanto, cerca de 900.000 militares e civis venezuelanos farão neste fim de semana manobras ordenadas com o envio de tanques de guerra e soldados, práticas de franco-atiradores, sobrevoo de aeronaves e treinamentos de armas.
Cerca de 200.000 homens da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e outros 700.000 milicianos, reservistas e civis participarão do "Exercício Soberania Bolivariana 2017", estão convocados.
"Nunca antes a FANB esteve mais coesa, mais unida. Este exercício vai nos permitir passar para uma nova fase de alerta, de atitude para o combate defensivo", afirmou o chefe do Comando Estratégico Operacional, Remigio Ceballos, rodeado de soldados.
Maduro assegurou que "a Venezuela nunca havia sido ameaçada dessa maneira", ao se referir à afirmação de Trump que não descarta a opção militar para resolver a crise no país sul-americano e hoje adotou medidas financeiras.
A embaixada de Washington em Caracas advertiu os cidadãos americanos que vivem na Venezuela para que tomem medidas de segurança ante os exercícios militares, porque haverá civis no treinamento com armas, além de áreas com forte presença militar. 
Antes do anúncio das recentes sanções de Washington, Maduro realizou uma troca de postos para enfrentar as sanções econômicas, nomeando Nelson Martínez como novo presidente da PDVSA e Eulogio Del Pino como ministro do Petróleo.
O presidente dá por certo que, em breve, os Estados Unidos aplicarão um bloqueio econômico e naval contra a Venezuela, que abriga as maiores reservas de petróleo do mundo e exporta a esse país 42% do 1,9 milhão de barris de petróleo que produz diariamente.
Com 365.000 efetivos, com armamento de origem chinesa e russa e com grande poder político e econômico, a FANB é o principal pilar do governo socialista, cuja gestão é rechaçada, segundo a empresa Datanálisis, por 80% dos venezuelanos.
No início de agosto, cerca de 20 homens - pelo menos três oficiais entre eles - invadiram um forte em Valencia e roubaram armas. Segundo especialistas, o episódio deixou aparente o mal-estar na classe média, embora governo e cúpula militar descartem divisões.
Em maio, o opositor Henrique Capriles assegurou que 85 soldados, sargentos e capitães foram detidos por divergir da "repressão" a protestos opositores, que deixaram 125 mortos entre abril e julho.

AFP

MUNDO

Forças iraquianas retomam centro 

de Tal Afar do Estado Islâmico


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No início de julho, as forças iraquianas retomaram Mossul, segunda cidade do Iraque



As forças iraquianas reconquistaram, neste sábado (26/8), o centro de Tal Afar e sua cidadela, seis dias depois de ter iniciado o assalto a um dos últimos redutos do grupo Estado Islâmico no Iraque.

No início de julho, as forças iraquianas retomaram Mossul, segunda cidade do Iraque e outrora grande reduto do grupo ultrarradical no país, depois de nove meses de violentos combates que puseram fim a três anos de ocupação jihadista.

No domingo passado, as tropas governamentais e as unidades paramilitares do Hashd Al Shaabi, apoiadas pela coalizão dirigida pelos Estados Unidos, lançaram o assalto contra Tal Afar, 70 km a oeste de Mossul. 

Em menos de uma semana, avançaram rapidamente até o setor histórico, onde viviam 200.000 pessoas antes da chegada dos jihadistas em 2014. 

Os combates prosseguem, segundo o general Abdelamir Yarallah, chefe das operações militares, especialmente para retomar a localidade de Al Aadieh, 15 km ao norte e que tem uma rota estratégica que une Tal Afar à fronteira síria.

Segundo os comandos militares no front, a vitória total em Tal Afar poderá ser celebrada durante a festa muçulmana do Aid Al Adha, que no Iraque acontece em 2 de setembro.

"No início, os jihadistas usavam carros-bomba e morteiros. Agora há apenas franco-atiradores", indicou Abas Radhi, um combatente do Hachd. "Ahora lo que hay principalmente son francotiradores" explicó.

Tal Afar não é tão grande nem tão simbólica quanto Mossul, mas sua conquista constitui uma importante etapa na ofensiva antijihadista, tanto no Iraque como na vizinha Síria.

As autoridades afirmam que a tomada de Tal Afar complicará ainda mais a passagem de armas e de jihadistas entre o Iraque e a Síria, onde o EI é atacado em várias frentes.

"É um período de transição entre uma guerra que se aproxima do fim e o início da estabilização e da reconstrução do Iraque", afirmou, por sua parte, o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, de visita ao país, junto com a ministra da Defesa, Florence Parly. 

Le Drian anunciou um empréstimo de seu país ao Iraque por 430 milhões de dólares para contribuir com a reconstrução do país.

A França, um dos principais colaboradores da coalizão anti-EI, pretende manter seu apoio militar para que sejam reconquistados os últimos redutos jihadistas: Hawija, no norte iraquano, e as zonas fronteiriças com a Síria, no oeste.

Os ministros devem viajar depois para Erbil, no Curdistão iraquiano, onde se reunirão com o presidente da região autônoma, Masud Barzani. 

É esperado que os ministros franceses alertem os curdos iraquianos contra o referendo sobre sua independência previsto para 25 de setembro e que poderá desestabilizar o conjunto da região.

Washington também se opõe a esta votação, assim como a Turquia e o Irã, que temem que o processo desestabilize sua própria minoria curda.
 
 AFP


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

ECONOMIA



EUA e Brasil se envolve em guerra 

comercial de biocombustíveis

Resultado de imagem para BIOCOMBUSTÍVEIS
Foto: Reprodução

Uma guerra comercial eclodiu no mercado mundial de biocombustíveis e poderia causar repercussões nos mercados de commodities, do petróleo ao óleo de soja. A última salva veio do Brasil na quarta-feira (23), quando o país decidiu instituir um imposto de 20% sobre as importações de etanol que excederem um limite anual de 600 milhões de litros, de acordo com dois membros do gabinete que pediram anonimato antes que a decisão se torne pública.A medida ocorreu um dia depois que o Departamento de Comércio dos EUA propôs multas aos produtores de biodiesel da Indonésia e da Argentina, afirmando que eles se beneficiam de subsídios nacionais.

Os tiros estão sendo disparados em meio ao crescente protecionismo do presidente dos EUA, Donald Trump. A ação do Departamento de Comércio dos EUA sobre o biodiesel argentino e indonésio pode ter dado cobertura ao Brasil para agir em relação ao etanol dos EUA, disse Jerrod Kitt, analista da Linn Associates em Chicago.

Embora os EUA estejam agindo na tentativa de beneficiar sua própria indústria, os produtores americanos podem acabar sendo vítimas, porque mandam uma parte significativa de seu produto ao exterior, inclusive para o Brasil, seu principal cliente. A China já instituiu impostos ao etanol e a um subproduto para ração animal produzidos nos EUA no início deste ano.

"A situação pode ficar feia", disse Scott Irwin, economista agrícola da Universidade de Illinois em Urbana, em entrevista por telefone. "Todo mundo intervém intensamente nos biocombustíveis."Mercados agrícolasAs tensões crescentes poderiam repercutir nos mercados agrícolas que sustentam os biocombustíveis. Os EUA são o maior produtor mundial de milho e soja, as principais matérias-primas para o etanol e o biodiesel. O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar, que utiliza na produção de etanol. A Argentina é o principal exportador de óleo de soja.A decisão do Brasil de cobrar imposto às importações de etanol provavelmente afetará os produtores dos EUA, que venderam 965 milhões de litros para o país sul-americano neste ano até maio, de acordo com dados da Administração de Informações de Energia dos EUA. Isso equivale a 42 por cento do total exportado.A Associação de Combustíveis Renováveis, a Growth Energy e o Conselho de Grãos dos EUA, grupos do setor com sede em Washington, expressaram decepção com a medida brasileira em um comunicado conjunto divulgado na quarta-feira.'A política prevaleceu'"Considerando o enorme volume de informações que fornecemos ao Brasil para demonstrar que um imposto seria equivocado, parece que hoje a política prevaleceu e os consumidores brasileiros saíram perdendo", afirmaram os grupos.As tensões poderiam aumentar ainda mais. Trump analisou diversas vezes os pactos comerciais. Em um discurso na terça-feira em Phoenix, o presidente disse que acha que os EUA vão sair do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês). 

A indústria de biocombustíveis dos EUA está fortemente concentrada no Centro-Oeste, região que, segundo Trump, lhe deu impulso para chegar à Casa Branca."Se este fosse um governo normal, que não se concentrasse" tanto no comércio, isso não seria tão impactante, disse Kitt, da Linn Associates. "Suponho que ele poderia agir para favorecer essa base."


UOL(Com a colaboração de Fabiana Batista e Rachel Gamarski)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

MUNDO

Trump ameaça ‘fechar o governo’ 


para construir muro na fronteira

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© Reuters O presidente Donald Trump durante discurso, em Nevada



O presidente dos Estados UnidosDonald Trump prometeu “fechar o governo” americanos se os democratas continuarem a obstruir a construção do muro na fronteira com o México. “De uma forma ou de outra, nós vamos construir esse muro”, disse durante um discurso em Phoenix, no Arizona.
Trump não explicou de que forma pretende concretizar sua ameaça, mas acusou a oposição de “colocar toda a segurança dos EUA em risco”. A construção do muro foi peça central da campanha eleitoral do atual presidente. O governo mexicano negou a promessa americana de que pagaria para erguer a barreira e, desde então, a proposta que custaria bilhões de dólares tem recebido fraco apoio no Congresso, até mesmo entre os republicanos.
Em setembro, o Congresso deve aprovar um acordo de financiamento e Trump poderá vetar o orçamento caso ele não inclua recursos para a construção do muro, causando o tal “fechamento do governo”, ou seja, a paralisação das atividades federais.

Reação republicana

Colegas republicanos criticaram Trump por suas ameaças de paralisação. O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, disse nesta quarta-feira que o muro é necessário, mas que o governo não precisa escolher entre segurança fronteiriça e uma suspensão do governo.
“Eu não acho que alguém esteja interessado em ter uma paralisação”, disse o republicano a repórteres em Hillsboro, Oregon. “Não acho que é de nosso interesse fazer isso.”
O deputado republicano Tom Cole, de Oklahoma, disse que paralisar o governo é muito “insensato” e tal ação pode produzir efeitos negativos sobre o partido que controla o poder em Washington. “Quando você controla a Presidência, o Senado e a Câmara, você está paralisando o governo que está comandando. Eu não acho que é sábio politicamente e eu não acho que terá sucesso praticamente”, disse à Reuters em entrevista.
A declaração de Trump também impactou o mercado financeiro. As ações americanas e o dólar se enfraqueceram e os investidores migraram para a segurança de títulos do Tesouro americano nesta quarta-feira. O índice S&P 500 recuou 0,35%, o Dow Jones perdeu 0,4% e o índice Nasdaq caiu 0,3%. O dólar se enfraqueceu em relação ao euro e ao iene.


(Com Reuters)

MUNDO

Líder norte-coreano ordena 


impulso em programa de mísseis

O líder norte-coreano Kim Jong-un ordenou durante uma visita a um instituto científico militar a produção de mais motores de foguetes de combustível sólido e ogivas de mísseis, revelou nesta quarta-feira (23/08) a agência estatal de notícias KCNA.
Kim Jong-un durante parada militar, em abril © Reuters/KCNA Kim Jong-un durante parada militar, em abril

A KCNA divulgou também fotografias que parecem mostrar os projetos de um ou possivelmente dois novos mísseis balísticos. Diagramas conceituais dos mísseis foram vistos pendurados na parede da fábrica visitada pelo líder norte-coreano.
Kim deu as instruções relacionadas ao programa de mísseis no Instituto de Materiais Químicos da Academia de Ciência Militar, de acordo com o meio oficial norte-coreano, que não detalhou quando aconteceu a visita. Este instituto fabrica as ogivas dos mísseis balísticos intercontinentais e desenvolve materiais de compostos de carvão para os motores dos foguetes.
Desta vez, a publicação da agência KCNA não possuía as tradicionais ameaças contra os Estados Unidos, depois de semanas de atrito acentuado. O presidente americano, Donald Trump, expressou otimismo sobre uma possível melhora nas relações.
"Respeito o fato de ele [Kim Jong-un] estar começando a nos respeitar", disse Trump durante um ato político em Phoenix, no estado do Arizona, na terça-feira. "Talvez – provavelmente não, mas talvez – algo positivo possa sair disso", acrescentou.
"Sinais de apaziguamento"
As palavras de Trump coincidiram com as de seu secretário de Estado, Rex Tillerson, que também louvou a "contenção" mostrada nos últimos dias pela Coreia do Norte. O chefe da diplomacia americana acredita que este seja o início de uma mudança de atitude que talvez, "com o tempo, possa levar a um diálogo".
O governo da China disse que estão surgindo "sinais de apaziguamento" na crise em torno do programa nuclear norte-coreano. "A situação extremamente tensa apresenta sinais de apaziguamento, embora continue complicada e sensível", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Por outro lado advertiu que as novas sanções americanas contra organizações e indivíduos russos e chineses "não vão ajudar a encontrar uma solução" e não facilitam a cooperação da China nessa questão. Na terça-feira, Washington anunciou sanções contra dez organizações e seis indivíduos chineses e russos por considerar que contribuem para o desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte.
Retórica e exercício militar
Desafiando resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a Coreia do Norte efetuou o lançamento de dois mísseis intercontinentais capazes de atingir o território dos EUA e uma série de testes de mísseis de menor porte desde o início do ano, o que aumentou significativamente a tensão na península coreana e entre Washington e Pyongyang.
Os Estados Unidos e a Coreia do Norte protagonizaram este mês uma das piores escaladas retóricas dos últimos anos, que começou quando Pyongyang ameaçou atacar o território americano em resposta às sanções da ONU por seus lançamentos recentes de mísseis balísticos intercontinentais.
Trump respondeu a essa ameaça com um tom beligerante, o que não é comum, e levou o regime norte-coreano a ameaçar realizar um ataque contra a ilha de Guam, um território administrado pelos EUA no Pacífico Ocidental.
A tensão verbal diminuiu nas últimas semanas, mas ainda pode ser reativada com os exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul, que começaram esta semana e mobilizam cerca de 67.500 soldados na península coreana.


Fonte: DW.com

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MUNDO

FBI investiga ato de extremistas; principal suspeito foi preso



James Fields, 20, é acusado de dirigir o carro que atropelou um grupo de manifestantes

FBI investiga ato de extremistas; principal suspeito foi preso© Jim Bourg/Reuters
FBI irá investigar neste domingo (13) os atos de violência ocorridos em Charlottesville, EUA, nos últimos dias durante um encontro de supremacistas brancos que terminou em confronto. Três pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas.O protesto dos ativistas de extrema-direita também gerou uma crise interna para o presidente Donald Trump. Ele é questionado por ter dado uma declaração genérica sobre o caso, sem culpar os nacionalistas brancos.Jason Kessler, organizador do evento na cidade da Virgínia, prometeu novos atos. "Com certeza nós vamos ter outras manifestações em Charlottesville, porque nossos direitos constitucionais estão sendo negados", disse ele, que tem um blog voltado a supremacistas brancos.Os ativistas de extrema-direita não vão recuar em suas demandas, disse Kessler.Ele foi um dos organizadores do encontro "Unir a direita" em Charlottesville como protesto contra um plano de remoção da estátua do general Robert E. Lee, que lutou na Guerra Civil Americana (1861-65) ao lado do Sul, que defendia a manutenção do regime escravocrata.A decisão segue a de outras cidades do Sul de retirarem símbolos confederados, que remetem ao passado escravocrata do país, de prédios e parques públicos. No protesto, vários manifestantes carregaram a bandeira vermelha com a cruz azul estrelada.
Quatro pessoas foram presas após os atos de sábado, incluindo James Fields, 20, vindo de Ohio e acusado de dirigir o carro que atropelou um grupo de manifestantes anti-racismo e matou uma mulher de 32 anos e feriu outras 19 pessoas, cinco delas em estado grave.
A polícia ainda não confirmou o que gerou o atropelamento. O FBI abriu uma investigação de direitos civis para apurar o caso. As autoridades federais também investigam a queda de um helicóptero, que matou dois policiais, durante o sábado de protestos. Terry McAuliffe, governador da Virgínia e democrata, declarou estado de emergência e suspendeu o protesto dos nacionalistas brancos marcados para o sábado, mas isso não impediu a violência.
"Por favor, vão para casa e não voltem nunca mais", disse o governador para os extremistas, em coletiva de imprensa. "Não há lugar para vocês aqui. Não há lugar para vocês na América", prosseguiu.
TRUMP CRITICADO
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que "muitos lados" estavam envolvdos no incidente em Charlottesville, e foi criticado por políticos americanos por não condenar especificamente os nacionalistas brancos.
"Nós condenamos, nos termos mais fortes possíveis, essa exibição flagrante de ódio, fanatismo e violência em muitos lados", disse Trump em um pronunciamento no sábado.
"Devemos chamar o mal pelo seu nome. Meu irmão não deu sua vida para lutar contra Hitler para ver ideias nazistass seguirem sem serem desafiadas em casa", publicou o senador republicano Orrin Hatch, de Utah, em uma rede social.
FOLHAPRESS