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domingo, 5 de maio de 2019

Protesto convocado por Guaidó tem baixa adesão; Maduro elogia tropas

MUNDO
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REPRODUÇÃO  EXAME ABRIL

Esvaziadas. Assim foram as manifestações na frente de quartéis venezuelanos convocadas para este sábado, 4, pelo autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, cujo objetivo era atrair apoio das tropas ainda leais ao presidente Nicolás Maduro para o projeto de tirá-lo do Palácio de Miraflores.

Não houve marchas pelas ruas como as ocorridas nos últimos dias, que derivaram em confrontos com a polícia, e o líder opositor não apareceu em nenhuma das concentrações. Em entrevista ao jornal americano The Washington Post, no entanto, Guaidó admitiu ter cometido erros em sua tentativa de derrubar Maduro e não descartou uma ação militar dos EUA.

“(O plano falhou) talvez porque ainda precisemos de mais soldados, e, talvez, precisemos de mais funcionários do regime dispostos a nos apoiar, a apoiar a Constituição”, disse. “Acho que as variáveis são óbvias nesse momento.”

Em Caracas, pela manhã, um pequeno grupo de mulheres foi ao quartel da Guarda Nacional, no bairro de Paraíso, entregar panfletos, mas foi rechaçado. Um militar, que recebeu o documento, o queimou instantes depois. “Sob nenhum conceito, nem pretexto, a Força Armada, nem qualquer outro organismo de segurança, será chantageada, comprada ou trairá a pátria”, disse.

Também na capital, em Altamira, palco do principal conflito no 1.º de Maio, um grupo de jovens protestou por algumas horas antes de se dispersar. Segundo a funcionária pública Maria Lagos de 56 anos, que trabalha em um hospital público, a crise política atinge o tratamento dos doentes e impede o atendimento. No começo da tarde, ela acompanhava o grupo de jovens que estava na Praça França, município de Chacao, região das embaixadas.

“Estamos aqui com este grupo, talvez poucos ainda, porque o governo bloqueia as comunicações. Viemos por vontade própria”, disse Maria. Ela contou que os hospitais não têm medicamentos e há crianças com câncer sem atendimento médico. 

Pelo Twitter, o líder opositor Leopoldo López - refugiado na embaixada da Espanha - afirmou que mantém conversas com militares para o “cessar da usurpação”, como se refere ao governo Maduro. “Continuamos avançando na Operação Liberdade”, postou, ao mencionar uma conversa por telefone com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Mobilização governista

Na tentativa de demonstrar que mantém comando sobre as Forças Armadas, Maduro foi a uma escola de formação de cadetes em Cojedes, no interior, onde caminhou com a tropa, assistiu a exercícios e defendeu a resistência dos militares ao que chama de “tentativa de golpe de Estado” comandado por López e Guaidó.

Pelo menos quatro centros militares de Caracas passaram o dia fortemente guarnecidos. O Forte Tiuna, onde fica a Academia Militar, e residência de seu líder, que Maduro usou no início da semana para desfilar demonstrando apoio das forças armadas, além do Comando da Guarda Nacional, e outros dois destacamentos na região de San Bernardino. Mas não houve confrontos.

Em Cojedes, para os mais de 5 mil soldados, Maduro pediu apoio e se disse “orgulhoso” pela lealdade da tropa. “Recordem o juramento de serem leais a Chávez”, disse, em cerimônia transmitida por emissoras oficiais. O líder chavista pediu aos cadetes para “estarem prontos para defender a pátria contra uma eventual invasão se algum dia o império americano ousar tocar esta terra”. 

Mais tarde, o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, dirigiu-se aos venezuelanos no Twitter para afirmar que “o momento da transição é agora” e que seu país os apoia em sua luta.

Enterro de estudante

O jovem Yhoifer Jesús Hernández, de 14 anos, baleado durante os protestos de 1.º de maio em Caracas, foi enterrado num cemitério da capital venezuelana. Ele foi atingido por um tiro no abdome quando estava em Altamira e morreu no hospital no dia seguinte. 

Yhoifer é uma das cinco vítimas da onda de protestos contra Maduro. Amigos do jovem disseram que ele estudava e sonhava em ser policial. O enterro do estudante marcou o dia tenso depois da fracassada convocação de passeatas da oposição.

Além disso, levantamento do Colégio Nacional de Jornalistas de Caracas contabilizou que pelo menos 52 profissionais de imprensa foram detidos ou presos desde janeiro. Destes, 16 são de veículos de comunicação do exterior e 11 já foram deportados. 

Ação contra Maduro em tribunal trava deserções

A negociada deserção da cúpula chavista que dá suporte ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela encontra entraves nos próprios instrumentos da pressão adotada pela comunidade internacional. Um deles é a investigação que corre no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, Holanda. 

A oposição a Maduro, liderada pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, negocia com militares chavistas uma anistia que convença os atuais apoiadores do regime a deixarem de dar proteção ao ditador.

A oferta de anistia tem sido estimulada pelos EUA. Durante a última semana, o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, sugeriu que os apoiadores de Maduro aceitem as ofertas da oposição e o aceno americano de que as sanções econômicas e diplomáticas serão retiradas para aqueles que apoiarem Guaidó. Mas uma anistia interna e o fim das sanções americanas não são suficientes para garantir proteção aos que se envolveram em atos do governo Maduro que o TPI venha a classificar como crimes contra a humanidade.

Segundo fontes envolvidas nas tratativas diplomáticas da pressão sobre Maduro, a situação no TPI é uma das garantias mais delicadas para se negociar, pois conforme o caso avança na Corte passa a ter autonomia. Dependeriam do entendimento da procuradora-geral do Tribunal, Fatou Bensouda, as decisões sobre o andamento de uma investigação criminal.

Desde o início de 2018 há uma investigação preliminar aberta contra Maduro e Rodrigo Duterte, das Filipinas, por crimes de lesa-humanidade. Essa etapa antecede a abertura formal de uma investigação. Essa primeira etapa apura o abuso da força nas manifestações de 2017 no país, que deixaram mais de 100 mortos, e foi apresentada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, e pela ex-procuradora-geral venezuelana Luisa Ortega Díaz.

Em setembro, seis países enviaram à procuradora do TPI um pedido para que o governo de Maduro seja investigado por crimes contra a humanidade. Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru lideraram o movimento, sob argumento de que há prisões arbitrárias, assassinatos e desrespeito ao devido processo legal no regime chavista. O pedido é para que a investigação abarque crimes cometidos por Maduro e seus aliados desde fevereiro de 2014. Apesar de qualquer pessoa poder protocolar uma denúncia junto ao TPI, aquelas feitas por governos de países têm mais peso dentro da Corte.

Na época, o Brasil ficou de fora da iniciativa. O governo brasileiro pesou o fato de o TPI já estar conduzindo investigação sobre o caso. Também foi considerado o risco de a carta soar como uma pressão à procuradora-geral. Por fim, concluiu-se que era preciso deixar alguma margem para a oposição negociar a saída de Maduro. 

“A investigação de Maduro pelo Tribunal Penal Internacional tem como objetivo impedir mais abusos de direitos humanos, e abre uma possibilidade de responsabilizá-lo por seus crimes. Isso pode complicar as negociações sobre sua renúncia, já que uma oferta de anistia da oposição não poderia garantir a impunidade perante promotores internacionais”, avalia Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do Wilson Center.

Recuo possível

O ex-assessor da Casa Branca Fernando Cutz avalia que a existência do processo no TPI é um fator que pode estimular positivamente as negociações. Ele argumenta que enquanto o processo ainda vive seus estágios iniciais é possível que o grupo de países que levou o caso à Corte retire o pedido de investigação da cúpula chavista. “No momento é fácil parar com as investigações. O grupo de países pode retirar seu pedido. Ainda está em uma fase em que é possível resolver, mas ficará mais complicado se chegar ao momento em que a Corte tenha chegado a conclusões”, avalia Cutz, integrante da consultoria Cohen Group. 

Cutz estimula o uso de pressão jurídica internacional sobre o núcleo de Maduro. “É um fator positivo para a negociação, bota pressão e faz com que eles (cúpula chavista) tentem chegar a uma conclusão mais rápida, enquanto é possível mudar o cenário”, afirma ele.

EUA e Colômbia trabalhavam, no início do ano, com a perspectiva de que até junho Maduro estivesse fora do poder. Com isso em consideração, a Colômbia ofereceu Medellín para sediar a 49.ª Assembleia-Geral da OEA. A previsão de colombianos e americanos era de que, até a reunião, em 26 de junho, a região já vivesse uma nova situação.

A avaliação de diplomatas brasileiros e americanos é que a situação de Maduro é insustentável, mas uma precipitação de movimentos por Guaidó pode ter prejudicado a deposição do venezuelano nesta semana. Antes, os EUA já apostaram que o reconhecimento do opositor como presidente interino, em janeiro, e a entrada de ajuda humanitária, em fevereiro, fariam com que a situação de Maduro ficasse insustentável. Em nenhum dos casos, a transição de governo foi feita. 

Apesar disso, a avaliação em Washington é a de que a estratégia continua sendo manter pressão máxima sobre Maduro e aliados chavistas, para criar um ambiente de constrangimento e afetar a credibilidade do venezuelano, sem tratar de opção militar. Apesar das ameaças do time de Trump, as autoridades americanas e os assessores do presidente têm se concentrado nas opções de confronto diplomático e pacífico. 

“Nenhum dos lados está forte. No fim das contas, Maduro ainda está controlando o país, mas não diria que tem força neste momento, tanto que não prendeu Guaidó”, avalia Cutz. Segundo ele os EUA estão pressionados pela própria estratégia adotada. A repetição da ameaça militar, para o ex-conselheiro da Casa Branca, começa a levar os americanos ao limite. “Quanto mais se fala em voz alta, mas se leva ao ponto que ou os EUA agem ou perdem credibilidade. É um momento crítico e desnecessário: os EUA cumprirão a palavra e entrarão numa guerra que não querem entrar ou começam a ter afetada a credibilidade”, afirma Cutz. 



FONTE: AE

Queda de helicóptero mata sete militares na Venezuela

MUNDO
Acidente ocorreu na periferia de Caracas.

Imagens de militares venezuelanos divulgada pelo Ministério da Defesa do país — Foto: Divulgação / Ministério da Defesa da Venezuela
Sete soldados venezuelanos morreram no sábado (4), quando um helicóptero da Força Armada caiu na periferia de Caracas, informou o presidente Nicolás Maduro.
No Twitter, Maduro lamentou o fato e expressou suas condolências aos parentes e amigos das vítimas: dois majores, três capitães e dois tenentes-coronéis.
A aeronave, modelo Cougar, da aviação militar venezuelana, caiu em uma área montanhosa do município de El Hatillo, nas proximidades do setor de El Volcán, informou o Ministério da Defesa em comunicado.
Ela havia partido de Caracas para a cidade de San Carlos, Cojedes, onde Maduro, acompanhado do alto comando militar, liderou manobras na base militar de El Pao, com cerca de 5.300 soldados.
No entanto, não há indicações de que os membros da tripulação fizessem parte da comitiva presidencial.
"O conselho de investigação de acidentes aéreos da instituição foi ordenado a iniciar as investigações pertinentes, a fim de determinar as possíveis causas", disse o Ministério da Defesa.

FONTE:AFP

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Maduro anuncia acordo com Cruz Vermelha para ajuda humanitária à Venezuela

MUNDO

Foto: Reprodução/Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Reprodução/Facebook
O presidente Nicolás Maduro anunciou nesta quarta-feira (10) um acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) para que a Venezuela receba "ajuda humanitária".

O governo e a CICR acertaram "trabalhar conjuntamente com os organismos da ONU para trazer à Venezuela toda a ajuda de carácter humanitário possível", disse Maduro em cadeia nacional de rádio e TV.

Maduro, que nega que seu país sofra uma crise humanitária, disse que a cooperação deve ser administrada "sem politicagem, sem politização farsante e pelos caminhos da legalidade e do respeito".

O líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino, empreendeu em janeiro uma campanha para receber ajuda humanitária de Estados Unidos através das fronteiras com Brasil e Colômbia. Mas Maduro impediu a entrada desta ajuda e vários caminhões ficaram bloqueados na fronteira.

Segundo a ONU, quase um quarto dos 30 milhões de venezuelanos precisam de ajuda "urgente", com 3,7 milhões de pessoas sofrendo de desnutrição, incluindo 22% dos menores de cinco anos sob desnutrição crônica.

Os parâmetros da ajuda serão definidos em um documento que "está sendo negociado" pelo chanceler Jorge Arreaza, informou Maduro.

A Venezuela atravessa a pior crise de sua história moderna, com desabastecimento crônico de alimentos, medicamentos e gêneros de primeira necessidade, além de uma hiperinflação projetada de 10.000.000% para 2019.

AFP

domingo, 24 de março de 2019

Com tropas, aviões militares russos chegam à Venezuela

MUNDO
A missão chega em 'cumprimento' aos 'contratos de natureza técnico-militar', segundo uma matéria da Sputnik, que cita fontes da embaixada russa em Caracas, sem dar mais detalhes


A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar  (foto: Juan BARRETO / AFP )
Dois aviões das Forças Armadas da Rússia aterrisaram no último sábado no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, transportando militares e equipamentos, confirmou neste domingo a agência estatal russa Sputnik.
A missão chega em "cumprimento" aos "contratos de natureza técnico-militar", segundo uma matéria da Sputnik, que cita fontes da embaixada russa em Caracas, sem dar mais detalhes.

No entanto, essas fontes disseram à agência russa que a chegada da aeronave não tem "nada de misterioso" e ocorre no marco de acordos assinados há vários anos.
Mais cedo, jornalistas da AFP haviam verificado a presença de um avião com bandeira russa no aeroporto, localizado a cerca de 40 minutos de carro da capital venezuelana, segundo as publicações da, com forte custódia de contingentes da Guarda Nacional Militar.

Contactadas pela AFP, as autoridades venezuelanas não emitiram comentários.

Segundo a imprensa local, dois aviões militares russos - um jato e um cargueiro transportaram para a Venezuela cem soldados liderados pelo general Vasily Tonkoshkurov, diretor da alto comando das Forças Armadas do país europeu. Segundo o jornal El Nacional, "35 toneladas de materiais" chegaram junto com a missão militar.

Rússia e China, principais credores da dívida externa da Venezuela (estimada em 150 bilhões de dólares), tem sido dois dos maiores aliados do governo de Nicolás Maduro em meio a uma crescente pressão internacional para que ele abandone o poder.

A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar.

Em dezembro passado, dois bombardeiros TU160, um avião de carga e outro de passageiros foram enviados pela Rússia para a Venezuela para participar de exercícios de defesa com a Força Armada venezuelana.

Esse colaboração avivou as tensões de Caracas com Estados Unidos e a vizinha Colômbia. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, criticou os exercícios, acusando Moscou e Caracas de serem "dois governos corruptos desperdiçando fundos públicos e reprimindo a liberdade".

AFP


segunda-feira, 11 de março de 2019

Eletricidade começa a voltar em várias partes da Venezuela

MUNDO
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Reuters/MARCO BELLO
Gradualmente e de maneira parcial, bairros de Caracas e vários estados da Venezuela começaram hoje (10) a recuperar o fornecimento elétrico depois de um corte que começou, em nível nacional, na última quinta-feira (7) e que aprofundou a tensão entre o chavismo e o antichavismo, que promoveram protestos ontem (9).

O canal público de televisão VTV informou que mais de 20 localidades de Caracas recuperaram o abastecimento de energia e que “comunidades de vários estados do país registram uma restituição progressiva do serviço”. A emissora, no entanto, não detalhou quais regiões voltaram a ser abastecidas.

Governadores de dois estados confirmaram o retorno da eletricidade. O governador de Miranda, o chavista Héctor Rodríguez, postou na rede social Twitter que o estado começa a recuperar o fornecimento de energia, embora o sistema ainda esteja instável.

A governadora de Táchira, a antichavista Laidy Gómez, informou que o estado voltou a ter eletricidade, cortada, como em grande parte do país, desde quinta-feira.

O apagão que atingiu Caracas e 22 dos 23 estados venezuelanos. Mais cedo, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apontou os Estados Unidos como responsáveis pela pane elétrica que atingiu o país. Segundo ele, o objetivo é desestabilizar seu governo por meio de sabotagem cibernética.

A organização não-governamental (ONG) Codevida, que atua na Venezuela, informou que 15 doentes renais morreram nos últimos dias no país, em decorrência da falta de diálise. A entidade receia que o número de vítimas aumente porque o apagão afetou o funcionamento dos aparelhos.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Trump critica opressão religiosa no mundo e "repressão" em Cuba e Venezuela

MUNDO
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FOTO:globalresearch
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a denunciar nesta quinta-feira os "regimes repressivos" de Cuba, Venezuela, Irã e Coreia do Norte, e afirmou que o governo americano está do lado de todos aqueles que sofrem "perseguição" devido à fé em qualquer país do mundo."Sabemos que milhões de pessoas no Irã, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e outros países sofrem sob regimes repressivos e brutais. Os EUA estão do lado de todas as pessoas que sofrem opressão e perseguição religiosa", disse Trump em discurso durante o Café da manhã Nacional de Oração, ato anual que mistura política e religião.Embora Trump tenha o costume de citar Cuba e Venezuela entre os principais violadores dos direitos humanos do mundo, esses dois países não figuram na lista de sancionados pelos Estados Unidos por supostas afrontas à liberdade religiosa, relação que conta com a presença de Irã e Coreia do Norte.O mais recente relatório sobre liberdade religiosa do Departamento de Estado, divulgado em agosto do ano passado, indicava que "o ambiente de liberdade religiosa melhorou" em Cuba nos últimos anos e, no caso da Venezuela, só mostrava preocupação com supostos comentários "antissemitas" nos veículos de imprensa oficiais.Em discurso, Trump voltou a prestar homenagem ao desertor norte-coreano, Ji Seong-ho, o qual convidou na semana passada para presenciar a alocução sobre o Estado da União no Congresso, e disse que em sua fuga da Coreia do Norte "rezou pela paz e a liberdade" e tornou-se "um símbolo de esperança para milhões de pessoas".Trump também lembrou a repressão cometida pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) contra minorias religiosas no Iraque e na Síria, e comemorou que a coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos tenha "libertado quase 100% do território" antes controlado por "esses assassinos" nesses países.O Café da manhã Nacional da Oração contou com a presença do presidente da Guatemala, Jimmy Morales, que teve uma rápida reunião com Trump antes.

FONTE: EFE 

sábado, 26 de agosto de 2017

MUNDO

Venezuela mobiliza tropas ante 

ameaças de Trump

Aviões, tanques e milhares de soldados e civis armados foram mobilizados em exercícios militares ordenados pelo presidente Nicolás Maduro ante 'a ameaça' do governo de Donald Trump, um dia depois das sanções financeiras anunciadas por Washington contra Caracas. 

 
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Tanque militar em uma estrada fazendo manobras militares em Maracaibo, na Venezuela, na sexta-feira (Foto: Isaac Urrutia/Reuters)      

Aviões, tanques e milhares de soldados e civis armados foram mobilizados neste sábado (26) na Venezuela em exercícios militares ordenados pelo presidente Nicolás Maduro ante "a ameaça" do governo de Donald Trump, um dia depois das sanções financeiras anunciadas por Washington contra Caracas.
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira "novas e fortes" sanções financeiras contra a "ditadura" na Venezuela, entre elas, a proibição de negociar bônus soberanos e da companhia petroleira estatal PDVSA.
Um decreto assinado pelo presidente Trump, o primeiro que afeta o país e não apenas indivíduos venezuelanos, "proíbe negociar nova dívida emitida pelo governo da Venezuela e sua empresa petroleira estatal".
Até aqui, o governo de Trump só tinham imposto sanções financeiras e jurídicas contra Maduro e 20 funcionários e colaboradores, acusando-os de ferir a democracia, corrupção ou violação dos direitos humanos.
Mas a Casa Branca descartou uma eventual operação militar contra a Venezuela no futuro próximo, uma possibilidade evocada há duas semanas por Trump.

Exercícios

No entanto, cerca de 900.000 militares e civis venezuelanos farão neste fim de semana manobras ordenadas com o envio de tanques de guerra e soldados, práticas de franco-atiradores, sobrevoo de aeronaves e treinamentos de armas.
Cerca de 200.000 homens da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e outros 700.000 milicianos, reservistas e civis participarão do "Exercício Soberania Bolivariana 2017", estão convocados.
"Nunca antes a FANB esteve mais coesa, mais unida. Este exercício vai nos permitir passar para uma nova fase de alerta, de atitude para o combate defensivo", afirmou o chefe do Comando Estratégico Operacional, Remigio Ceballos, rodeado de soldados.
Maduro assegurou que "a Venezuela nunca havia sido ameaçada dessa maneira", ao se referir à afirmação de Trump que não descarta a opção militar para resolver a crise no país sul-americano e hoje adotou medidas financeiras.
A embaixada de Washington em Caracas advertiu os cidadãos americanos que vivem na Venezuela para que tomem medidas de segurança ante os exercícios militares, porque haverá civis no treinamento com armas, além de áreas com forte presença militar. 
Antes do anúncio das recentes sanções de Washington, Maduro realizou uma troca de postos para enfrentar as sanções econômicas, nomeando Nelson Martínez como novo presidente da PDVSA e Eulogio Del Pino como ministro do Petróleo.
O presidente dá por certo que, em breve, os Estados Unidos aplicarão um bloqueio econômico e naval contra a Venezuela, que abriga as maiores reservas de petróleo do mundo e exporta a esse país 42% do 1,9 milhão de barris de petróleo que produz diariamente.
Com 365.000 efetivos, com armamento de origem chinesa e russa e com grande poder político e econômico, a FANB é o principal pilar do governo socialista, cuja gestão é rechaçada, segundo a empresa Datanálisis, por 80% dos venezuelanos.
No início de agosto, cerca de 20 homens - pelo menos três oficiais entre eles - invadiram um forte em Valencia e roubaram armas. Segundo especialistas, o episódio deixou aparente o mal-estar na classe média, embora governo e cúpula militar descartem divisões.
Em maio, o opositor Henrique Capriles assegurou que 85 soldados, sargentos e capitães foram detidos por divergir da "repressão" a protestos opositores, que deixaram 125 mortos entre abril e julho.

AFP

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

MUNDO

Presidente colombiano expressa 

oposição a intervenção ianque na 

Venezuela

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Para Juan Manuel Santos, nem a Colômbia nem a América Latina poderiam estar de acordo Foto: Reprodução


Cartagena, Colômbia - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, explicitou neste domingo ao vice-presidente de Estados Unidos, Mike Pence, que desconsidere uma eventual "intervenção militar" na Venezuela, após a advertência lançada nesse sentido pelo presidente Donald Trump. 

"Expressei ao vice-presidente Pence que a possibilidade de uma intervenção militar não deve ser contemplada. Nem a Colômbia nem a América Latina –do sul do Rio Grande até a Patagônia, poderiam estar de acordo", disse Santos em uma declaração à imprensa com o líder americano, ao fim da reunião em Cartagena.

Agence France-Presse

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

MUNDO

Peru expulsa embaixador da 


Venezuela em Lima

O embaixador da Venezuela no Peru, Diego Molero, em foto de 22 de abril de 2013, quando assumiu o cargo de ministro da Defesa  (Foto: Leo Ramirez/AFP)
O embaixador da Venezuela no Peru, Diego Molero, em foto de 22 de abril de 2013, quando assumiu o cargo de ministro da Defesa (Foto: Leo Ramirez/AFP) 

O Peru decidiu nesta sexta-feira (11) expulsar de seu território o embaixador da Venezuela em Lima, Diego Molero, a quem foi concedido um prazo de cinco dias para sair do país, informou a chancelaria em um comunicado.
"Ao ter expressado sua condenação à ruptura da ordem democrática na Venezuela, o governo do Peru decidiu expulsar o embaixador Diego Molero", anunciou o texto.
O Congresso peruano havia proposto há alguns dias a saída do diplomata.


AFP




 
 

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

MUNDO

Rebelião em quartel na Venezuela deixa um morto e um homem "gravemente ferido"

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Pelo menos um homem morreu e outro ficou gravemente ferido na rebelião ocorrida neste domingo (6) na Brigada 41 de Blindados do Batalhão Paramacay, na cidade de Valencia, no centro-norte da Venezuela, informou o comandante geral do Exército do país, general Jesús Suárez Chourio. As informações são da Agência EFE. 
"Um grupo de paramilitares, aproveitando as condições do momento, nos atacou, mas imediatamente eles foram repelidos, foram derrotados e estamos aqui festejando o triunfo da pátria", disse o general em pronunciamento público, acompanhado por diversos oficiais.
O levante ocorreu na manhã de hoje e foi informado por meio de um vídeo divulgado na internet, no qual um grupo de cerca de 20 homens armados e uniformizados acompanha um porta-voz que se identifica como "capitão Juan Caguaripano" e "comandante da operação David Carabobo".
Caguaripano, que deixou as Forças Armadas em 2014 durante uma onda de protestos contra o governo, disse estar "em rebeldia" contra "a tirania assassina de Nicolás Maduro". Além disso, afirmou que o levante não foi um "golpe de Estado".
Uma fonte militar disse que pelo menos oito dos 20 insurgentes tinham sido detidos. Entre os integrantes do grupo havia três oficiais de baixa patente, um sargento paraquedista da reserva, um tenente que desertou há três meses, um integrante de uma milícia e cinco civis.
Suárez Chourio alegou que o episódio não foi uma rebelião militar, mas "um ataque terrorista", e que a única "insurgência da pátria" ocorreu há 25 anos e meio, liderada pelo ex-presidente Hugo Chávez. 

Agência EFE

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

BRASIL

Ledezma volta para prisão domiciliar na Venezuela, diz mulher
Líderes oposicionistas Leopoldo López e Antonio Ledezma (Foto: Andres Martinez Casares/Reuters/Arquivo; Roberto Jayme/Reuters/Arquivo)


O ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, de 62 anos, voltou para prisão domiciliar nesta sexta-feira (4), de acordo com uma mensagem publicada pela mulher dele no Twitter. Na madrugada de terça (1º), 
ele e Leopoldo López, que já cumpriam prisão domiciliar, foram levados para cadeia pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) da Venezuela.


Acompanhe
Em mensagem publicada, a mulher Mitzy Capriles afirmou: "Informo ao país que há poucos minutos surpreendentemente o Sebin trouxe Antonio para nossa residência. Voltou para prisão domiciliar", diz a mensagem.
Segundo relato da mulher, ele disse ao entrar no apartamento “retorna com a angústia de saber que Leopoldo [López] e outros 600 presos políticos seguem atrás das grades”.
Após a prisão, a Justiça alegou que os oposicionistas do governo de Nicolás Maduro planejavam fugir. O governo afirmou que eles haviam descumprido as regras da prisão domiciliar.
A União Europeia condenou as detenções e Brasil exigiu a libertação imediata dos opositores. O chefe do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, demonstrou preocupação com as prisões e fez um apelo para que as autoridades não recorram ao uso da força excessiva.
Os dois líderes tinham feito apelos para que as pessoas não votassem no domingo (30) na polêmica eleição Assembleia Constituinte, convocada por Maduro, mas rejeitada pela oposição e por vários países.

Ledezma foi detido em 19 de fevereiro de 2015 acusado de uma suposta conspiração contra o presidente - ainda em julgamento. Dois meses depois foi colocado em prisão domiciliar por razões de saúde.
Já López foi colocado em prisão domiciliar em 8 de julho, após passar três anos e cinco meses em Ramo Verde, onde cumpria uma condenação de quase 14 anos por supostamente instigar a violência nos protestos contra Maduro em 2014, que deixaram 43 mortos.
Protesto
A oposição convocou um protesto nesta sexta, quando tomam posse os 545 deputados da Assembleia Constituinte. Com a indefinição da data da posse, o protesto foi adiado.
Nesta sexta, o Vaticano pediu que "se evite ou se suspenda" a Assembleia Constituinte, de acordo com a France Presse.
Eleição de Assembleia Constituinte na Venezuela foi marcada pela violência

Manipulação

A Smartmatic, empresa responsável pelo sistema eleitoral na Venezuela, afirmou na quarta-feira (2) que o número de eleitores que participaram da votação que elegeu a Assembleia Constituinte foi manipulado. O governo anunciou a participação de pelo menos um milhão a mais de votantes no pleito.A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, informou na noite de quarta-feira (2) que abriu uma investigação sobre a denúncia de fraude. Na quinta-feira (3), o Ministério Público da Venezuela pediu a um tribunal de controle a anulação da Assembleia Constituinte.