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quarta-feira, 6 de março de 2019

Coreia do Norte retoma reconstrução de área de lançamento de satélites

MUNDO
Com base na análise de imagens de satélites, centro de estudos americano observou atividade em Sohae após fracasso na reunião de Kim e Trump.
Resultado de imagem para Coreia do Norte retoma reconstrução de área de lançamento de satélites
A Coreia do Norte retomou a reconstrução de uma área de lançamento de satélites imediatamente após o fracasso da reunião de cúpula com os Estados Unidos em Hanói, anunciou nesta quarta-feira (6) o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) americano.
Apenas dois dias depois da segunda reunião entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, terminar sem resultados, os especialistas do CSIS, com base na análise de imagens de satélites, detectaram uma nova atividade na área de Sohae, noroeste da Coreia do Norte.
O encontro entre Trump e Kim foi concluído na quinta-feira (28) de modo abrupto, antes do previsto, sem um acordo sobre a delicada questão dos programas nuclear e balístico de Pyongyang.
Kim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP PhotoKim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP PhotoKim Jong-un e Donald Trump abrem segundo dia da reunião bilateral em Hanói, no Vietnã — Foto: Evan Vucci/AP Photo
A Coreia do Norte utilizou esta plataforma para lançar satélites em 2012 e 2016. "[Porém], esta instalação não registrava atividade desde agosto de 2018, o que indica que as atividades atuais são deliberadas e têm um objetivo", afirmou o CSIS, que tem sede em Washington.
Para os especialistas, a nova atividade em Sohae poderia "ilustrar uma determinação ante a rejeição americana" ao pedido norte-coreano de um alívio das sanções.
Sohae, na costa noroeste da Coreia do Norte, é utilizado para colocar satélites em órbita, mas pode ser adaptado facilmente aos mísseis balísticos. A comunidade internacional afirma que o programa espacial norte-coreano acoberta um programa de armamento.
Em setembro do ano passado, após uma reunião com Kim, o presidente sul-coreano Moon Jae-in anunciou que a Coreia do Norte havia aceitado "fechar de forma permanente" o local detestes de motores de mísseis de Sohae, assim como a plataforma de lançamentos.
Imagens de satélites obtidas em julho de 2018 mostravam o início das operações para retirar as instalações.
Nesta quarta-feira, o CSIS citou atividades "evidentes" na área de testes de motores e na estrutura sobre trilhos utilizada para transportar foguetes até a plataforma de lançamento.
Analistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via ReutersAnalistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via ReutersAnalistas da CSIS entendem que a coreia do Norte está reconstruindo a base de mísseis de Sohae — Foto: CSIS / Beyond Parallel / DigitalGlobe 2019 / via Reuters

Pyongyang 'nunca lançou um ICBM de Sohae'

O CSIS destaca que Sohae "foi utilizado no passado para o lançamento de satélites com a tecnologia ICBM (míssil balístico intercontinental) proibida pelas resoluções do Conselho de Segurança" da ONU.
O serviço de inteligência sul-coreano informou esta semana a uma comissão parlamentar que havia detectado sinais de atividade em Sohae.
Joel Wit, diretor do site 38 North, com sede em Washington, declarou que os indícios observados não são necessariamente "coerentes com a preparação de um teste ICBM".
"Além disso, (a Coreia do Norte) nunca lançou um míssil intercontinental de Sohae - esta é uma área de lançamento de veículos espaciais -, a preparação de qualquer lançamento implicaria toda uma série de atividades que não foram observadas nas imagens", disse.
A Coreia do Norte realizou em 2006 o seu primeiro teste nuclear. Em 2017 Pyongyang afirmou que poderia adaptar uma carga nuclear em um míssil intercontinental com capacidade para atingir a costa leste dos Estados Unidos.
Ankit Panda, da Federação de Cientistas Americanos (FAS), concorda que as imagens obtidas por satélites não sugerem a preparação do lançamento de um míssil ICBM, mas pode ser uma "recordação de quando as relações eram piores e o que pode ser perdido caso o processo (de diálogo) entre em colapso".
O site 38 North indica que os esforços para reconstruir as estruturas da área de Sohae começaram em algum momento 16 de fevereiro e 2 de março.
"O momento importa, as imagens contam a história de que isto aconteceu (...) nas semanas anteriores a Hanói", tuitou Ankit Panda.

FONTE: AFP

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

MUNDO

Líder norte-coreano ordena 


impulso em programa de mísseis

O líder norte-coreano Kim Jong-un ordenou durante uma visita a um instituto científico militar a produção de mais motores de foguetes de combustível sólido e ogivas de mísseis, revelou nesta quarta-feira (23/08) a agência estatal de notícias KCNA.
Kim Jong-un durante parada militar, em abril © Reuters/KCNA Kim Jong-un durante parada militar, em abril

A KCNA divulgou também fotografias que parecem mostrar os projetos de um ou possivelmente dois novos mísseis balísticos. Diagramas conceituais dos mísseis foram vistos pendurados na parede da fábrica visitada pelo líder norte-coreano.
Kim deu as instruções relacionadas ao programa de mísseis no Instituto de Materiais Químicos da Academia de Ciência Militar, de acordo com o meio oficial norte-coreano, que não detalhou quando aconteceu a visita. Este instituto fabrica as ogivas dos mísseis balísticos intercontinentais e desenvolve materiais de compostos de carvão para os motores dos foguetes.
Desta vez, a publicação da agência KCNA não possuía as tradicionais ameaças contra os Estados Unidos, depois de semanas de atrito acentuado. O presidente americano, Donald Trump, expressou otimismo sobre uma possível melhora nas relações.
"Respeito o fato de ele [Kim Jong-un] estar começando a nos respeitar", disse Trump durante um ato político em Phoenix, no estado do Arizona, na terça-feira. "Talvez – provavelmente não, mas talvez – algo positivo possa sair disso", acrescentou.
"Sinais de apaziguamento"
As palavras de Trump coincidiram com as de seu secretário de Estado, Rex Tillerson, que também louvou a "contenção" mostrada nos últimos dias pela Coreia do Norte. O chefe da diplomacia americana acredita que este seja o início de uma mudança de atitude que talvez, "com o tempo, possa levar a um diálogo".
O governo da China disse que estão surgindo "sinais de apaziguamento" na crise em torno do programa nuclear norte-coreano. "A situação extremamente tensa apresenta sinais de apaziguamento, embora continue complicada e sensível", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Por outro lado advertiu que as novas sanções americanas contra organizações e indivíduos russos e chineses "não vão ajudar a encontrar uma solução" e não facilitam a cooperação da China nessa questão. Na terça-feira, Washington anunciou sanções contra dez organizações e seis indivíduos chineses e russos por considerar que contribuem para o desenvolvimento do programa nuclear da Coreia do Norte.
Retórica e exercício militar
Desafiando resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a Coreia do Norte efetuou o lançamento de dois mísseis intercontinentais capazes de atingir o território dos EUA e uma série de testes de mísseis de menor porte desde o início do ano, o que aumentou significativamente a tensão na península coreana e entre Washington e Pyongyang.
Os Estados Unidos e a Coreia do Norte protagonizaram este mês uma das piores escaladas retóricas dos últimos anos, que começou quando Pyongyang ameaçou atacar o território americano em resposta às sanções da ONU por seus lançamentos recentes de mísseis balísticos intercontinentais.
Trump respondeu a essa ameaça com um tom beligerante, o que não é comum, e levou o regime norte-coreano a ameaçar realizar um ataque contra a ilha de Guam, um território administrado pelos EUA no Pacífico Ocidental.
A tensão verbal diminuiu nas últimas semanas, mas ainda pode ser reativada com os exercícios militares conjuntos de EUA e Coreia do Sul, que começaram esta semana e mobilizam cerca de 67.500 soldados na península coreana.


Fonte: DW.com

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

FAMOSOS

'Kim Kardashian do 

Afeganistão' promete fazer 

show beneficente apesar de 

ameaças

 

Local é mantido em segredo por ameaças de conservadores que se opõem a mulheres cantando em público. Cantora diz que mais de 4 mil ingressos já foram vendidos e renda será doada a famílias deslocadas após atentado.

A cantora afegã Aryana Sayeed (Foto: Reprodução/Facebook/Aryana Sayeed)
A cantora afegã Aryana Sayeed (Foto: Reprodução/Facebook/Aryana Sayeed) 

Ariana Saeed, uma das artistas pop mais polêmicas do Afeganistão e famosa por suas roupas justas, prometeu que fará uma apresentação beneficente na capital Cabul no sábado (19) apesar das ameaças feitas por conservadores que se opõem a mulheres que cantam em público.
O local do show está sendo mantido em segredo devido aos ataques militantes fatais cometidos em Cabul, como aquele de 2014 durante uma peça de teatro no centro cultural da França, e ao surgimento de críticas ao evento no Facebook.
"Eu o farei sejam quais forem as consequências", disse Ariana à Thomson Reuters Foundation por telefone da capital.
"Já vendemos mais de 4 mil ingressos, o que mostra como as pessoas amam a música, a dança e a felicidade".
A data é significativa para as mulheres por ser o aniversário da independência afegã em 1919 sob o comando do rei Amanullah Khan, um modernizador que fez campanha conta o véu e a poligamia.
As apresentações de mulheres em público são consideradas impróprias na nação conservadora.
"Não permitiremos tais danças e atos de descrença em nossa sociedade", afirmou Ataullah Faizani, membro do conselho provincial de Cabul em uma entrevista por telefone.
Os fãs de Ariana estão determinados a comparecer, apesar dos riscos.
"Impedir o show de Ariana Saeed é um ataque à identidade e à liberdade de todas as mulheres", opinou Bahar Sohaili em sua página de Facebook. "Não permitiremos que isso nos aconteça. Eu irei a esse show".
Ariana doará a renda da apresentação a famílias deslocadas pelo ataque militante da semana passada no vilarejo de Mirza Olang, no norte do país, que matou ao menos 62 pessoas, número que deve aumentar.
Tanto o Taliban quanto o Estado Islâmico assumiram a autoria do atentado, cujas vítimas foram enterradas em valas coletivas. 

FONTE: REUTERS