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sábado, 1 de novembro de 2025

PCAC realiza palestra sobre crime organizado para a Polícia Nacional da Bolívia

 BRASIL

Troca de experiências visa reforçar a cooperação na fronteira 

Integração entre forças policiais do Brasil e Bolívia reforça combate ao crime na fronteira. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC) ministrou uma palestra com o tema “Organização Criminosa” para integrantes da Polícia Nacional da Bolívia, na última sexta-feira, 31, em um encontro voltado ao alinhamento de informações de inteligência e ao fortalecimento do combate à criminalidade organizada na fronteira entre Brasil e Bolívia.

A iniciativa faz parte da estreita cooperação entre as forças policiais dos dois países, que já tem rendido resultados expressivos, como a elucidação do homicídio do professor Régis e a entrega de diversos foragidos da justiça brasileira pelas autoridades bolivianas.

O evento reuniu altos oficiais da Polícia Nacional da Bolívia que atuam no Departamento de Pando, além de membros da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) e do Grupo Delta, unidade especial de resposta rápida. Durante a palestra, foram discutidos aspectos operacionais e estratégicos relacionados à atuação das organizações criminosas transnacionais, destacando-se a importância do compartilhamento de informações e da integração entre as forças de segurança.

Delegados do Acre e oficiais bolivianos durante palestra sobre crime organizado em Cobija. Foto: cedida

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, ressaltou o compromisso do governo do Estado no enfrentamento à criminalidade na região de fronteira. “A gestão do governador Gladson Camelí tem se comprometido com o combate ao crime organizado, em especial na atuação das facções na fronteira, havendo grande troca de informações entre a Polícia Civil e a Polícia Nacional da Bolívia”, destacou o delegado-geral.

O delegado de Polícia Civil e diretor de Inteligência, Nilton César Boscaro, reforçou a relevância da integração entre as forças policiais dos dois países para conter o avanço das facções. “A atuação das organizações criminosas afeta diretamente a segurança da fronteira dos dois países, sendo extremamente necessária essa permanente troca de informações de inteligência, o desencadeamento de operações e as atuações conjuntas nas investigações criminais”, enfatizou Boscaro.

A PCAC reforça que seguirá fortalecendo a cooperação internacional com as autoridades bolivianas, visando garantir mais segurança à população fronteiriça e enfraquecer as estruturas das organizações criminosas que atuam na região.


AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE /

domingo, 19 de outubro de 2025

Eleições na Bolívia: primeira vez em 20 anos que a esquerda fica de fora

 INTERNACIONAL 

Mais de 7,9 milhões de cidadãos decidirão entre o ex-presidente Jorge Quiroga (2001-2002), engenheiro de 65 anos, e o senador Rodrigo Paz, economista de 58


O ex-presidente boliviano Evo Morales mostra sua cédula à imprensa antes de votar no segundo turno eleitoral neste domingo (19) — Foto: REUTERS/Patricia Pinto

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, votou neste domingo em um vilarejo em Chapare, em Cochabamba, mesmo foragido da polícia. Evo, que governou por três mandatos consecutivos entre 2006 e 2019, não conseguiu registrar sua candidatura devido a uma decisão judicial que proibiu mais de uma reeleição. O líder vive em um região cocaleira, protegido por uma guarda indígena de uma ordem de prisão por um caso de tráfico de menor de idade, acusação que ele nega.


O senador Rodrigo Paz e o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga foram os mais votados nas eleições gerais de agosto, mas nenhum deles alcançou a maioria necessária para vencer no primeiro turno. Desde a Constituição de 2009, a Bolívia teve três eleições gerais em que os vencedores obtiveram mais de 50% dos votos, tornando desnecessário um segundo turno. 

IMAGEM REPRODUÇÃO DW

Até agora. Paz votou ao lado da família em Tarija, no sul do país. "O importante é que o país vote e se sinta tranquilo, que vote em quem quiser votar e que depois do dia, o presidente eleito governe e nós ajudemos a governar", comentou.