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terça-feira, 19 de março de 2024

‘Estão preparando o campo para prendê-lo’, diz aliado de Bolsonaro

 POLÍTICA

Alberto Fraga, líder da 'bancada da bala', minimiza o indiciamento, mas diz que uma eventual prisão do ex-presidente pode 'causar turbulência' no país

Fraga e Bolsonaro, no plenário da Câmara.  Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

Amigo pessoal e um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na Câmara, o deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) disse, nesta terça-feira, 19, que o indiciamento do ex-presidente e de outras 16 pessoas por falsificação do cartão de vacinas para a Covid-19 “já era esperado”. Segundo ele, “estão preparando o campo para prender” o ex-presidente, que é alvo de outras investigações, inclusive por tentar um golpe de estado. “Resta saber se a prisão não vai causar turbulência no país”, disse. A Polícia Federal indiciou Bolsonaro pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações no inquérito que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Também foram alvos de indiciamento o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro, e sua mulher, Gabriela Santiago Ribeiro Cid; o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), o coronel da reserva Marcelo Costa Câmara, o ex-assessor Max Guilherme Machado de Moura e o major da reserva Ailton Barros, entre outros.

Segundo relatório da PF, “os elementos acostados nos autos evidenciaram que os investigados se associaram com o fim de praticar inserções de dados falsos relacionados à vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde”. Caso seja condenado pelos crimes apontados pela PF, Bolsonaro pode pegar pena de até 13 anos de prisão. De acordo com a PF, Mauro Cid implicou diretamente o ex-presidente ao relatar em depoimento que Bolsonaro pediu a elaboração de cartões falsos de vacina para ele e a filha, Laura, e que os recebeu em mãos. A informação contrasta com as afirmações prestadas pelo ex-presidente em depoimento. Aos investigadores, Bolsonaro disse que não pediu nem recebeu os cartões falsificados. PF liga caso dos cartões a golpe de estado No relatório, a PF também faz uma conexão entre a falsificação de certificados de imunização e o plano de promover um golpe de Estado para manter Bolsonaro no poder depois da derrota para Lula nas eleições de 2022. Na avaliação dos investigadores, o esquema fraudulento “pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para a entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados à nova tentativa de golpe de Estado que eclodiu em 8 de janeiro de 2023″.


Alberto Fraga, que é o presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara e líder da chamada “bancada da bala”, minimizou as acusações de que Bolsonaro teria articulado para atentar contra a democracia e o estado democrático de Direito. “Golpe tem que ter tanque na rua, armamento. Não é feito com aquelas manifestações desastrosas de 8 de janeiro”, disse. O deputado minimizou também o indiciamento. Segundo ele, trata-se apenas de um “chamamento” para o inquérito, que é a peça que indica que a PF identificou elementos suficientes para apontar responsabilização de alguém pelo cometimento de um crime. “Depois disso o Ministério Público ainda vai decidir se oferece denúncia e a Justiça, se aceita”, disse. Após os pedidos de indiciamento, o advogado e assessor de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, usou as redes sociais para criticar o vazamento do teor do documento. “Vazamentos continuam aos montes ou melhor aos litros. É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, afirmou.




Fonte: Veja Por Valmar Hupsel Filho

segunda-feira, 27 de março de 2023

Segurança do DF deve ser reforçada para chegada de Bolsonaro

 POLÍTICA

O governador Ibaneis Rocha aceitou o pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto

FOTO: REPRODUÇÃO CNN

O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), determinou nesta segunda-feira, 27, o reforço na segurança do DF para a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo deve retornar ao país na quinta-feira 30.

O pedido é do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que tem o objetivo de evitar possíveis ataques a Bolsonaro. Ibaneis respondeu à solicitação e repassou as informações para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

A Secretaria de Segurança Pública do DF definirá na terça-feira 28 o esquema de segurança para receber o ex-presidente. O órgão não é responsável pela segurança de Bolsonaro, mas atua em caso de manifestações populares e auxilia no controle do trânsito.

Até o momento, não há nenhuma previsão oficial para ocorrerem manifestações favoráveis ou contrárias a Bolsonaro. Entretanto, parlamentares de direita convocaram apoiadores para recepcioná-lo.

Bolsonaro retorna ao Brasil depois de um período nos Estados Unidos. O ex-presidente deixou o Brasil no penúltimo dia de seu mandato. Agora, pretende voltar ao país e se posicionar como o principal líder da direita e da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


FONTE: REVISTA OESTE

segunda-feira, 6 de março de 2023

Bolsonaro acusa ‘pessoas da esquerda’ por atos antidemocráticos em Brasília

BRASIL

Jair Bolsonaro (PL) alegou que a esquerda foi a responsável por organizar as manifestações que ocorreram em Brasília no início de janeiro.

Bolsonaro acusa ‘pessoas da esquerda’ por atos antidemocráticos em Brasília
Bolsonaro acusa ‘pessoas da esquerda’ por atos antidemocráticos em Brasília© Fornecido por BANG Showbiz

O ex-presidente - que está nos Estados Unidos desde o dia 30 de dezembro -, rebateu mais uma vez as acusações de que tinha conhecimento prévio das invasões aos prédios dos Três Poderes, no Distrito Federal, e afirmou que as "pessoas de esquerda" poderiam estar por trás da organização.

‘’As manifestações da direita ao longo de 4 anos foram pacíficas e não temos nada a temer. Jamais o nosso pessoal faria o que foi feito agora no dia 8 [de Janeiro]. Cada vez mais nós temos certeza que foram pessoas da esquerda que programaram aquilo tudo’’, disparou.

Bolsonaro negou veemente seu envolvimento no caso e alfinetou o atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Eu já não era mais presidente e estava fora do Brasil. E nós queremos apurar o ocorrido. O atual presidente não quer apurar. Queremos e estamos lutando por investigação", disse o político.

FONTE: BANG Showbiz

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Bolsonaro deixa hospital nos EUA e planeja retorno para o Brasil

POLÍTICA

Bolsonaro deu entrada no AdventHealth Celebration, um hospital com 220 leitos, localizado nas mediações de Orlando. - FOTO: Reprodução do Twitter / @jairbolsonaro



O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou, na tarde de hoje, o hospital AdventHealth Celebration, em Orlando, nos Estados Unidos. Segundo interlocutores do político consultados pelo UOL, ele planeja antecipar o retorno ao Brasil. Bolsonaro deixou o hospital por vontade própria.

Contra decisão de médicos dos EUA. Um dos motivos que teria motivado a saída voluntária de Bolsonaro do AdventHealth é que ele prefere ficar sob os cuidados do cirurgião Antônio Luiz Macedo, médico que o acompanha desde a facada sofrida durante a campanha de 2018.


Desde o incidente, o ex-presidente esteve internado em hospitais em algumas ocasiões para realizar cirurgias e exames.
6 de setembro de 2018: realizou operação de urgência após ser atacado por uma facada de Adélio Bispo em ato de campanha.
 12 de setembro de 2018: passou por nova cirurgia de emergência por complicação causada pela aderência das paredes do intestino
 28 de janeiro de 2019: submeteu-se a uma nova cirurgia para retirada da bolsa de colostomia 
8 de setembro de 2019: fez nova cirurgia para correção de uma hérnia incisional na região da área atingida pela facada 
25 de setembro de 2020: retirada de cálculo na bexiga
14 de julho de 2021: ficou quatro dias internado no hospital Vila Nova Star para tratamento de uma obstrução intestinal 
03 de janeiro de 2022: ficou três dias internado para tratamento de obstrução intestinal após ingerir um camarão sem mastigar durante férias em Santa Catarina
 28 de março de 2022: ficou um dia internado para tratar um desconforto abdominal. Houve suspeita de nova obstrução intestinal, o que acabou não se confirmando

fonte: UOL

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

STF confirma decisão que rejeitou ação de Bolsonaro contra Moraes

 BRASIL

Ministro foi acusado de prestar informações inverídicas

Publicado em 06/12/2022 - 16:20

Por Agência Brasil Brasília

Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal - STF

O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão individual do ministro Dias Toffoli que arquivou uma petição apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada por maioria em julgamento virtual, que foi encerrado na sexta-feira (2). 

Em maio deste ano, o presidente apresentou queixa-crime ao Supremo e pediu a investigação de Moraes. Por meio de seu advogado, Bolsonaro acusou o ministro de prorrogar investigações injustificadamente contra ele, de prestar informações inverídicas e de não permitir acesso a processos. 

No mesmo mês, as alegações foram analisadas pelo relator, ministro Dias Toffoli, que rejeitou os argumentos. Para o ministro, não havia indícios para abertura de investigação contra Moraes. 

Na semana passada, ao analisar o recurso contra a decisão, o plenário virtual seguiu o entendimento de Toffoli e negou o recurso. Conforme a maioria dos ministros, não foram apresentados novos argumentos que pudessem reformar a decisão original.

"O presente recurso mostra-se inviável, na medida em que contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões expressas na decisão agravada, a qual deve ser mantida por seus próprios fundamentos", votou o relator. 

Fonte: Agência Brasil 


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Por que voto em Bolsonaro

 OPINIÃO 

Ex-presidente da OAB, Reginaldo de Castro diz que o presidente obtém resultados –mesmo em luta desigual com setores do Judiciário e da mídia

Foto:Reprodução Internet 


A eleição presidencial deste ano guarda, em relação as que a precederam, desde o início da República (e não há exagero nisso), uma singularidade: não se trata de discutir nomes, partidos ou mesmo interesses de ordem fisiológica.

O que está em pauta são caminhos. E caminhos antípodas, que hão de marcar o país não por 1 ou 2 mandatos, mas pelas próximas gerações, para o mal ou para o bem.

Lula e Bolsonaro são apenas as fisionomias que expressam esses rumos antagônicos. É preciso, portanto, examinar o entorno de cada qual, as propostas que vocalizam, em vez de perder tempo examinando os modos, o palavreado, rendendo-se a melindres.

O cenário é de guerra e, nesses termos, não se esperem gestos cavalheirescos de nenhuma das partes.Vamos, pois, ao que interessa: para onde nos leva (ou nos quer levar) cada um dos projetos em pauta. O PT já deu mostras suficientes do que quer. Em 16 anos de exercício do poder, conjugou fatores que levaram o país à tragédia: corrupção (a maior de que se tem notícia), má gestão e descaso pelo Estado Democrático de Direito. Nada menos.


Não tenho qualquer relação pessoal ou de qualquer outra ordem com o presidente Jair Bolsonaro.Ao contrário, recebi sua chegada ao poder com reservas, tendo em vista sua longa atuação congressual, em que mostrava pouco zelo com as palavras, dando cabimento ao de que lhe acusavam os adversários, de que flertava com o autoritarismo.


Não foi, porém, o que se deu em sua gestão presidencial. Pode-se divergir de algumas atitudes, algumas palavras, mas não se pode acusá-lo de agir contra a ordem democrática. E aí está a 1ª e grande diferença entre ele e Lula: se for ele o eleito, teremos eleições daqui a 4 anos; se, inversamente, for Lula, não saberemos.


Diante de tal risco –o de suportar o PT deformando o povo e o Estado brasileiros, por tempo indeterminado–, concluí que seria imperdoável covardia manter-me neutro no presente processo eleitoral. Optei por votar em Bolsonaro.Os arroubos do presidente, é verdade, dificultam os mais cuidadosos de o apoiarem. Mas o fato é que a hipótese de retorno do PT supera tais idiossincrasias. Não se conhecem ainda os termos do projeto de governo de Lula. Ele preferiu só revelá-lo se eleito. Mas, do que já adiantou, há elementos suficientes para temê-lo.


Depois de acusar o agronegócio –carro-chefe da economia– de fascista, avisou que o MST terá papel preponderante em seu governo. E voltou a incentivar as invasões, no campo e na cidade. Se antes mesmo de vencer já faz isso, imagine-se o que fará se eleito. Avisou que promoverá a regulação da internet e dos meios de comunicação, eufemismo óbvio de censura.Não respeitará o teto de gastos, anulará as privatizações de estatais e voltará a usar o BNDES para financiar e promover obras em ditaduras vizinhas e africanas, dando-lhes prioridade em relação às demandas internas. Já vimos esse filme. E morremos no fim.

As obras do Porto de Mariel, em Cuba, tiveram como garantia charutos. Como o calote é no valor de bilhões, é possível que haja charutos em quantidade para prover toda a população brasileira.Além desse projeto suicida de poder, que demolirá a economia e provocará em algum momento, tal como ocorreu na Venezuela e na Nicarágua –países modelos do PT–, uma convulsão social, há ainda a personalidade de Lula. Não é pouca coisa.


Basta lembrar que, certa vez, ele se autoqualificou de “metamorfose ambulante”. É um ser humano inconfiável, mentiroso, dissimulado. Na atual campanha, se desdisse com a maior desfaçatez mais de uma vez. Numa semana, proclamou-se favorável ao aborto, “fator de saúde pública”. Mas, ao falar a evangélicos, contrários à tese, disse que é radicalmente contra o aborto e que defende a vida desde sua concepção. Sua dissimulação o faz esconder seus mais fiéis amigos, como José Dirceu, seu braço direito, pilar do regime totalitário que, na hipótese de sua vitória, seria instalado em Brasília.


De outra parte, Bolsonaro, mesmo enfrentando luta desigual contra algumas autoridades do STF, do TSE e da mídia mainstream, tem obtido resultados importantíssimos na economia: deflação, crescimento do PIB acima das previsões do FMI, redução do desemprego e dos índices de violência.


Sem jamais apelar a medidas arbitrárias, jogando, como gosta de dizer, “dentro das 4 linhas da Constituição”, granjeou popularidade indiscutível, que exibe nas ruas, em contato direto com a população, bem ao contrário de Lula, que fala apenas a plateias amestradas, em recintos fechados.

Aos que buscam evitar uma opção entre os 2 candidatos, alegando que se equivalem, digo apenas o seguinte: mesmo nesse caso, há uma vantagem em optar por Bolsonaro. Se ele ganhar, você poderá criticá-lo, sem risco de ser punido, pelos próximos 4 anos. Não é possível afirmar o mesmo em relação a Lula


Fonte: Poder360/Reginaldo de Castro 








Bolsonaro com chance de virar Lula é destaque nos jornais nesta terça-feira (25)

 BRASIL

Lula Jair Bolsonaro eleições eleição 2022 segundo turno pesquisas PT PL
Reta final: eleições chegam ao segundo turno com Lula e Bolsonaro disputando cabeça a cabeça (Imagem: REUTERS/Mariana Greif)
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, pode estar até 1 ponto percentual à frente do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT), a poucos dias do segundo turno das eleições. É o que se conclui da análise de dez pesquisas de intenção de voto divulgadas na semana passada e computadas pelo Money Times.

No seu melhor cenário, Bolsonaro contaria com 46,73% das intenções de voto, acima dos 45,72% do pior cenário de Lula. No cenário básico, contudo, o petista lidera, com 47,77%das menções, ante 44,82% do ex-capitão. Ainda neste cenário, brancos e nulos somam 5,33%, e os indecisos2,08%.

Para chegar a esses números, o Money Times agregou  as dez pesquisas divulgadas na semana passada: IpecCNT/MDA, IpespeDatafolhaPoderDataQuaestParaná Pesquisas, Ideia, ModalMais e Veritá.

Bolsonaro no seu melhor cenário bate Lula em seu pior cenário (total de respostas agregadas de 10 pesquisas – em total de respostas  

CandidatoTotal de entrevistasCenário básicoPior cenário (Total menos margen de erro)Melhor cenário (Total mais margem de erro)Margem para baixo (p.p.)Margem para cima (p.p.)
Lula27.05612.92412.37013.4782,052,05
Bolsonaro27.05612.12711.57312.6422,051,91
Brancos/Nulos27.0561.4438881.9812,051,99
Indecisos27.0565622019451,341,37

Bolsonaro X Lula: em porcentagem de respostas (agregado de 10 pesquisas)

CandidatoTotal de entrevistas% Cenário básico% Pior cenário (Total menos margem)% Melhor cenário (Total mais margem)Margem para baixo (p.p.)Margem para cima (p.p.)
Lula27.05647,7745,7249,822,052,05
Bolsonaro27.05644,8242,7746,732,051,91
Brancos/Nulos27.0565,333,287,322,051,99
Indecisos27.0562,080,743,451,341,37

Como cada instituto trabalha com amostras e margens de erro distintas, o primeiro passo foi somar todas as amostras. Com isso, no agregado, as pesquisas ouviram um total de 27.056 eleitores nos últimos dias. É claro que é impossível determinar se houve sobreposições, isto é, se uma mesma pessoa foi ouvida por dois ou mais institutos. Por isso, o Money Times assumiu que cada indivíduo foi entrevistado para uma única pesquisa.

Em seguida, o site decompôs cada amostra em número de respondentes, a partir do percentual de cada opção (Lula, Bolsonaro, brancos e nulos, e indecisos). A ModalMais e a Veritá não discriminaram brancos, nulos e indecisos. Por isso, para estes dois institutos, optou-se por agrupar esses casos numa única rubrica (brancos e nulos).

Bolsonaro lidera no seu melhor cenário; Lula segue à frente, no cenário básico

O passo seguinte foi determinar a variação de cada instituto, considerando-se a margem de erro para mais e para menos, e estimar quantas pessoas votariam nos candidatos, considerando-se o pior cenário (cenário básico menos a margem de erro), e o melhor cenário (cenário básico mais a margem de erro).

Veja os números de Lula

PesquisaTotal de entrevistas (A)Cenário básico (%) (B)Respostas (C=AxB)Margem de erro (p.p.)
Ipec3.008501.5042
CNT/MDA2.00248,19632,2
Ipespe1.100495393
Datafolha2.898491.4202
PoderData5.000482.4001,5
Quaest2.000479402
Paraná Pesquisas2.02046,99472,2
Ideia1.500507503
Modalmais2.00045,99182,2
Veritá5.528462.5432
Total27.05612.9242,21

Lula (continuação)

PesquisaCenário básico (%) (B)Margem de erro (p.p.)Pior cenário % (Total menos margem de erro)Melhor cenário % (Total mais margem de erro)Respostas (pior cenário)Respostas (melhor cenário)
Ipec50248521.4441.564
CNT/MDA48,12,245,950,39191.007
Ipespe4934652506572
Datafolha49247511.3621.478
PoderData481,546,549,52.3252.475
Quaest4724549900980
Paraná Pesquisas46,92,244,749,1903992
Ideia5034753705795
Modalmais45,92,243,748,1874962
Veritá46244482.4322.653
Total12.37013.478

Cumpridas estas etapas, o Money Times somou todos os respondentes de cada coluna. Assim, foi possível comparar uma amostra agregadade eleitores de Lula e Bolsonaro com o total de entrevistados pelos dez institutos (os tais 27.056 participantes). Também foi possível estimar o mesmo para o pior e o melhor cenário de cada um, considerando-se a variação da margem de erro para mais ou para menos.

No total das dez pesquisas, Lula contou com 12.924 apoiadores no cenário básico. Quando se considera a margem de erro, a faixa do petista oscila entre 12.370 menções e 13.478.

Veja os números agregados de Bolsonaro

PesquisaTotal de entrevistas (A)Cenário básico (%) (B)Respostas (C= AxB)Margem de erro (p.p.)
Ipec3.008431.2932
CNT/MDA2.00241,88372,2
Ipespe1.100434733
Datafolha2.898451.3042
PoderData5.000442.2001,5
Quaest2.000428402
Paraná Pesquisas2.02044,58992,2
Ideia1.500466903
Modalmais2.00046,99382,2
Veritá5.528482.6532
Total27.05644,4212.127

Bolsonaro (continuação)

PesquisaCenário básico (%)Margem de erro (p.p.)Pior cenário % (Total menos margem de erro)Melhor cenário % (Total mais margem de erro)Respostas (pior cenário)Respostas (melhor cenário)
Ipec43241451.2331.354
CNT/MDA41,82,239,644793881
Ipespe4334046440506
Datafolha45243471.2461.362
PoderData441,542,545,52.1252.275
Quaest4224044800880
Paraná Pesquisas44,52,242,346,7854943
Ideia4634349645735
Modalmais46,92,244,747,1894942
Veritá48246502.5432.764
Total44,4242,2146,4311.57312.642

No caso de Bolsonaro, das 27.056 entrevistas realizadas pelas dez pesquisas, 12.127 foram favoráveis ao presidente. Quando se considera a margem de erro, sua faixa oscila entre 11.573 menções e 12.642 menções. Assim, seu melhor cenário ultrapassa o pior cenário de Lula, de 12.370 citações.

Somente no cenário básico, foi possível arredondar a soma para 100%. Isto, porque a composição dos demais cenários não pode ser determinada com tal precisão. No melhor cenário de Bolsonaro, por exemplo, 46,73% de votos, Lula pode tanto aparecer em seu pior momento (45,72%) ou em algum ponto intermediário. Tudo dependerá de como se comportariam brancos, nulos e indecisos neste caso.

Fonte: InfoMoney