segunda-feira, 17 de julho de 2017

VIOLÊNCIA SEXUAL

Maioria dos casos de estupro no DF em junho ocorreu na casa das vítimas


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Alunas da Universidade de Brasília marcham em ato contra violência sexual contra mulheres (Foto: Beatriz Pataro/G1)


Adovaga e pesquisadora da Anis (Instituto de Bioética), Gabriela Rondon explica que as vítimas têm denunciado cada vez mais os casos de agressão. Rondon diz ainda que a discussão sobre o tema, inclusive nas escolas, pode contribuir para a prevenção do crime.
“Sempre que a gente olha esses dados, não quer dizer necessariamente que os casos aumentaram, mas as denúncias. Então, é difícil dizer se a violência aumentou. O que podemos analisar é o que levou a aumentar o número de denúncias e como as pessoas têm mais acesso aos meios de denúncia.”
“O que se pode fazer é uma série de ações múltiplas em diferentes níveis. Um aspecto para pensar a prevenção é a discussão ampla sobre igualdade de gênero e violência sexual.”

Estupro de vulnerável

Segundo a legislação, estupro de vulnerável ocorre quando o crime é praticado contra crianças menores de 14 anos, de ambos os sexos, ou contra pessoas com enfermidade ou deficiência mental, que não tenham discernimento para a prática ou não podem oferecer resistência.
O levantamento da secretaria mostra que 47% dos casos do mês de junho ocorreram dentro das residências das vítimas e 34% na casa do autor. Os outros 19% ocorreram em local ermo, festa residencial, residência de amigo do autor, residência da amiga, dentro do veículo, na casa do primo do autor e em via pública.
A maioria dos autores tem de 21 a 29 anos. Das 58 vítimas de estupro de vulnerável em junho, 52 são crianças e adolescentes de até 17 anos. O restante das vítimas tem de 18 a 29 anos. O levantamento aponta que em 88% dos registros a vítima tem vínculo com o autor. Dos casos, 58% são parentes e 30% são conhecidos das vítimas.

Casos

O levantamento também traça as características das ocorrências. “Nos casos de estupro de vulnerável, em nenhum caso foi utilizada arma de algum tipo. Ou seja, o meio utilizado no estupro de vulnerável é a intimidação, o ardil, astúcia, a chantagem emocional e a ameaça”, diz o relatório. Dois casos de estupro foram após assalto à vítima.
Segundo o levantamento, nove casos foram em ambiente escolar e as vítimas encaminhadas ao Conselho Tutelar. Em 13 casos, as vítimas têm pais separados. Em um dos casos, a família ignorou a denúncia da vítima. Houve ainda um registro de gravidez em uma criança de 13 anos.
Em outro caso caracterizado como vulnerável, a vítima estava em estado de “embriaguez total”. Cinco casos contra menores de 14 anos também alcoolizadas foram registrados em festa residencial, ou bares. Em outros quatro casos, há suspeita de que as vítimas tenham sido drogadas. Em mais seis casos, há relatos de usos de redes sociais.

Em três casos, os autores disseram que havia consentimento da vítima. E em outros dois casos, os abusos eram cometidos há pelo menos dez anos. Em sete casos, as mães das vítimas sabiam dos abusos ou eram omissas com o fato. Em nove ocorrências, as mães é quem sofriam os abusos dos companheiros.
O levantamento também aponta que houve 17 casos do crime dentro do cerco familiar. Em uma ocorrência, a tia abusava da sobrinha. Em outro caso, dois tios abusavam da mesma sobrinha e a mãe das crianças (irmã dos autores) havia sido estuprada na infância pelos mesmos homens. Num outro registro, o homem abusou da esposa e do próprio filho.
Um dos autores conseguia “seduzir” a criança com doces e balas. Já em outro caso, o autor deu uma boneca de alto valor para a vítima – os pais não questionaram o presente. Em outro caso, a vítima fugiu de casa e fez sexo consentido com o homem que havia conhecido recentemente em troca de abrigo.

Estupro

Dos 27 casos registrados em junho, 33% foram na casa da vítima e 15% na casa do autor. Os demais casos ocorreram em via pública (15%), local ermo (11%), local de trabalho (7%), interior de veículo lotação (7%), penitenciária (4%), dentro de veículo (4) e dentro de elevador do trabalho (4%).
A maioria dos autores têm de 21 a 59 anos e a idade das vítimas varia de 14 a 54 anos. A maioria das vítimas (59%) têm vínculo com o autor. Segundo o levantamento, os crimes são praticados pelo marido da vítima (7%), amigo da vítima (7%), convivente da vítima (7%), conheceu em aplicativo (4%), ex-amante (4%), conhecido da vítima (4%), hospede do hotel (4%), ex-namorado (4%), ex-convivente (4%), amigo da família (4%), colega de trabalho (4%), amiga (4%) e tio não consanguíneo (4%). 

Fonte: G1


DF

Oportunidade: BRB leiloa 203 imóveis no DF e em outros três estado

O Banco Regional de Brasília (BRB) divulgou concorrência pública para a venda de 203 imóveis localizados no Distrito Federal e em Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Os interessados no leilão devem formalizar uma proposta ao banco até 31 de agosto. Algumas propriedades estão ocupadas, mas a maioria encontra-se desocupada.
As opções de imóveis abrangem quase todo o DF, em regiões como Águas Claras, Ceilândia, Gama, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Samambaia, Sudoeste e Taguatinga. O Entorno também entra na lista com possibilidades na Cidade Ocidental (GO), no Valparaíso (GO) e em Planaltina de Goiás (GO).

Uma casa de 1.129m² na QI 5 do Lago Sul (foto de destaque), que está ocupada, tem lance de R$ 3.392.100,00. Na lista, há também um apartamento de três quartos no SRIA QI 16, no Guará, com lance mínimo de R$ 221.850,00. Em Samambaia, 27 apartamentos do Residencial Brisas do Parque, com dois quartos, cozinha, banheiro, varanda e uma vaga na garagem estão com lance mínimo de R$ 141 mil.
A lista de Águas Claras também é extensa, são 29 opções, em sua maioria lojas localizadas na Rua 4. No Lago Norte, há apenas uma quitinete duplex, com garagem, no CA 10, por R$ 384,100,00 o lance mínimo.
Veja a lista completa dos imóveis oferecidos:




































A abertura dos envelopes com as propostas ocorrerá todas as segundas-feiras, a partir das 10h

Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (61) 3412-8828/8319 ou por meio do e-mail ggeseg@brb.com.br.
O endereço para a entrega dos documentos é na própria Gerência de Serviços Gerais (Geseg), localizada no SBS, Quadra 1, Edifício Brasília, 16º andar. O edital pode ser lido aqui.
O banco oferece financiamento próprio de até 95% do valor do imóvel, com taxas especiais para quem é correntista da instituição.

Fonte: Metrópoles

 



DF

Inquérito da sequestradora do 


Conic será encaminhado para o DF

FOTO: DANIEL FERREIRA/ METRÓPOLES




O juiz criminal de Planaltina de Goiás (GO), Entorno do DF, decidiu encaminhar o processo referente à prisão de Cevilha Moreira dos Santos, 44 anos, presa após sequestrar uma bebê de três meses, para o Distrito Federal, local onde ela cometeu o crime. A mulher segue presa no município de Goiás desde que foi encontrada por policiais militares. Ela estava com a pequena Valentina, levada dos braços da mãe no Conic, em 29 de junho.

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Assim que a decisão for publicada e passar pelo aval do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Cevilha será transferida para a Penitenciária Feminina do DF, mais conhecida como Colmeia.
“Esse trâmite deve durar de uma semana a 15 dias. Assim que o inquérito for recambiado para Brasília, vamos entrar com um novo pedido de soltura”, informou o advogado da acusada, Gilson dos Santos.

FONTE: METRÓPOLES

ESPORTES





Botafogo define Brenner como alvo, e Camilo fica mais próximo do Inter


Clubes negociam troca. Alvinegro ainda receberia compensação financeira e manteria cerca de 50% dos direitos econômicos do camisa 10. Meia está relacionado para jogo desta noite






Nome de Brenner voltou à pauta do Botafogo, e atacante pode ser envolvido na troca por Camilo.  (Foto: Ricardo Duarte / Divulgação, Inter)



Nome de Brenner voltou à pauta do Botafogo, e atacante pode ser envolvido na troca por Camilo. (Foto: Ricardo Duarte / Divulgação, Inter)


negociação entre Botafogo e Inter caminha bem e, aos poucos, Camilo fica mais próximo de Porto Alegre. Após estudar algumas possiblidades, o nome de Brenner agradou ao clube carioca, que já vê com bons olhos uma troca.
É provável que, além de Brenner, o Colorado ainda dê alguma compensação financeira por Camilo. Os clubes ainda discutem detalhes. A troca seria definitiva, mas o Botafogo manteria cerca de 50% dos direitos de seu camisa 10 e ficaria com 20% do atacante.
Por ora, Camilo está relacionado para o jogo contra o Sport, nesta noite, mas fica no banco. O meia está ciente da negociação e aguarda uma definição da negociação entre os clubes.
Situação de Camilo

Inter deseja contar com Camilo, que tem frenquentado o banco com Jair Ventura (Foto: André Durão)

Inter deseja contar com Camilo, que tem frenquentado o banco com Jair Ventura (Foto: André Durão)
As conversas ocorrem desde a semana passada e se intensificaram após Camilo ficar no banco contra o Fluminense. Apesar da lesão de Bruno Silva, o camisa 10 perdeu espaço para Marcos Vínicius. A contratação de Leo Valencia agravou a situação.
Camilo tem contrato com o Botafogo até maio de 2018 e já havia iniciado conversas para renovar por mais dois anos. No entanto, o interesse do Inter, por ora, esfriou a negociação com o clube carioca. Em novembro ele já poderia assinar um pré-contrato com outro clube.
Interesse do Nantes
Artilheiro do Campeonato Gaúcho, com sete gols, Brenner perdeu espaço no Inter com a contratação de William Pottker. Ele tem contrato até 2020 com o Colocado. Aos 23 anos, o atacante também chamou a atenção do Nantes, da França.
O Inter aguarda para esta semana a proposta do clube francês de 500 mil Euros pelo empréstimo de um ano. O jogador tem interesse em ir para a Europa, mas tem como prioridade jogar, uma vez que vem tendo poucas oportunidades com Guto Ferreira.
No entanto, com o interesse do Botafogo no atacante, o desejo do Inter em contar com Camilo pode falar mais alto na negociação.

ESPORTES

Luxemburgo organiza a defesa e 

recoloca o Sport no topo da elite do 


futebol nacional


 Antes da chegada do técnico, time levou oito gols em três jogos do Brasileirão, depois, oito gols em dez jogos. Exposição ao contra-ataque adversário deixou de ser problema



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Vanderlei Luxemburgo - Foto: Nina Lima/VIPCOMM



Passados 45 dias da apresentação à torcida, é fácil encontrar no Sport sinais da influência positiva do técnico Vanderlei Luxemburgo. Quando ele assumiu, após a terceira rodada, a equipe era a 13ª colocada do Campeonato Brasileiro. Encerrada a 13ª rodada, estava a três pontos da terceira colocação, posição que até pode alcançar caso vença o Botafogo nesta segunda feira, no Rio. O time vem de quatro vitórias nas últimas cinco rodadas, e está na zona de classificação para a Libertadores.
Depois da demissão no Cruzeiro ainda no período de experiência de três meses, em 2015, e uma passagem frustrante pelo futebol chinês, no ano passado, a apresentação de Vanderlei Luxemburgo ocorreu entre uma nuvem de suspeitas, mas essa fase, aparentemente, já passou. A maior explicação está na eficácia defensiva da equipe, onde são mais evidentes as mudanças. Pressionada pela disputa simultânea de diversas competições, a equipe pernambucana foi comandada por dois treinadores nos três primeiros jogos do Brasileirão, quando levou oito gols (média de 2,67 por partida). Sob o comando de Luxemburgo, o time também levou oito gols, mas em dez jogos (média de 0,8 por partida).

Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Nas duas posições da zaga, o treinador vem patrocinando um rodízio, com três jogadores se revezando como titulares no descanso para se recuperar fisicamente: Ronaldo Alves, Durval e Oswaldo Henríquez. Este último foi titular em quatro jogos com cada um dos outros treinadores, agradou Luxemburgo e agora está participando da rotação. Já foi titular em três jogos, contando aí a Copa Sul-Americana, na qual o Sport está em vantagem no confronto contra o argentino Arsenal de Sarandí, após vencer o jogo de ida por 2 a 0 pela segunda fase da competição.
- Normalmente só se fala dos zagueiros. Quando o time leva gol, falam que a zaga está mal. Quando não leva, é porque está bem. Mas a marcação só melhora com o coletivo. A gente vê o André, lá na frente, dando carrinho, Everton Felipe também, Rithely. Dessa forma, a bola chega mais confortável para o homens lá de trás - disse Luxemburgo.
Todo mundo colabora, mas os laterais estão chamando atenção. Na direita, Samuel Xavier segue como titular, mas ainda que não seja um renomado ladrão de bolas, tem sido combativo. Está lá, pressionando, participando. Na esquerda, a mudança foi mais sensível. Depois da saída de Renê para o Flamengo, na lateral esquerda já apareceram como titulares Caio, Evandro, Mansur, Mena, Patrick e Raul Prata. A chance agora foi para Sander, que vem se destacando principalmente pelas roubadas de bola que consegue. Foram 21 em oito jogos. A média de 2,63 por partida é a 12ª melhor da competição quando considerados apenas aqueles que disputaram ao menos 40% das 13 rodadas. Lateral só tem um à frente dele, Gilberto, do Vasco (2,92). O desempenho de Sander na marcação levou o treinador a deslocar o também lateral esquerdo Mena para o meio-campo após o chileno retornar da Copa das Confederações.

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Um outro sinal de como a equipe está aguerrida é que, por média, o volante Patrick é o segundo maior ladrão de bolas da competição, com marca de 3,33 por partida. Quando Luxemburgo assumiu o comando, o Sport estava na 15ª colocação no quesito "roubada de bola", com 34 em três jogos (média de 11,3). Sob a batuta de Luxemburgo, nas dez rodadas seguintes o Sport roubou 160 vezes a bola (média de 16,0). Consideradas apenas as roubadas conseguidas da 4ª à 13ª rodadas, a equipe do Sport é segunda que mais vezes fez isso. Só o Grêmio, 172 vezes, roubou mais bolas do que o Sport de Luxemburgo.

Exposição a contra-ataques deixou de ser problema

Vanderlei Luxemburgo é o terceiro treinador do Sport na temporada, após Daniel Paulista (19 jogos) e Ney Franco 18 jogos. Quando Daniel Paulista deixou de ser o comandante, o Sport contra o Náutico já tinha perdido e empatado, além de ter empatado duas com o Santa Cruz, o que deixava dúvidas sobre como seria a vida quando chegassem as pedreiras da Série A do Brasileirão.
Apesar da boa campanha na Copa do Nordeste, Daniel Paulista deixou o comando do time um jogo após perder para o Sampaio Corrêa na fase de classificação. Um dos dois gols do Sampaio Corrêa foi marcado em um contra-ataque, em São Luiz.
Ney Franco assumiu para disputar fases de mata-mata. A equipe até começava bem, mas na Copa do Brasil conseguiu a classificação contra o Joinville apenas nos pênaltis. Vencia o jogo na casa do adversário, levou o empate ao ser contra-atacado e depois permitiu a virada. Acabou eliminado na fase seguinte pelo Botafogo, adversário desta segunda-feira. No jogo de ida das oitavas de final, no Rio de Janeiro, vencia por 1 a 0, mas novamente sofreu uma virada, desta vez levando dois gols em contra-ataques (no jogo de volta, já com Luxemburgo, o Botafogo arrancou um empate no Recife e se garantiu). O Sport estreou no Brasileirão com derrota fora de casa para a Ponte Preta por 4 a 0 (com um gol em contra-ataque) e com empate (em casa) com o Cruzeiro. Ney Franco caiu ao deixar de conquistar o título da Copa do Nordeste nas finais contra o Bahia.
Não demorou para Luxemburgo ser apresentado ao problema com que a equipe se deparava ao tentar o ataque na casa do adversário. Com Daniel Paulista no comando, o time levou 20 cartões em 19 jogos por matar contra-ataques (média de 1,05); com Ney Franco, foram 20 cartões por esse motivo em 18 jogos (média 1,11). Logo no primeiro jogo de Luxemburgo pelo Brasileirão, contra o Avaí, foram três. Em seguida, a equipe derrotou o Flamengo em casa por 2 a 0, e o treinador conquistou créditos importantes no clube. No jogo seguinte, seu time não levou cartão por matar contra-ataques, mas a não não fazê-lo, levou dois gols assim e saiu de campo vencido pelo Vasco.
O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
O contra-ataque adversário era uma fragilidade evidente, mas a partir daí, muita coisa mudou. Contando todas as competições, foram três cartões por matar contra-ataque em oito partidas (média de 0,38). Gol sofrido, nenhum. A evolução é evidente. Nos treinos a que a imprensa teve acesso, viu-se repetidamente Luxemburgo parando coletivos para orientar os jogadores em relação ao posicionamento. Os resultados estão aparecendo.
De certa forma, treinos são uma raridade para o elenco. Falta tempo. Desde o começo do ano, o Leão não teve uma única semana livre para treinar devido à disputa de cinco competições. Sempre tem jogo no meio e no final de semana. Assim, ter arrumado o time é uma virtude ainda maior do contestado treinador. Também devido à eliminação na Copa do Brasil, o jogo desta segunda-feira contra o Botafogo terá um certo simbolismo em relação a testar a evolução da equipe pernambucana, principalmente em relação às falhas defensivas que minavam os bons resultados.
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Eduardo de Sousa, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti


  • GLOBO ESPORTE






EDUCAÇÃO

Com as mudanças no Fies, veja 

alternativas para entrar na 

faculdade





Com as mudanças no Fies, veja alternativas para entrar na faculdade

A partir de 2018, programa de financiamento do governo terá três tipos diferentes de contrato. Como isso impacta na vida dos estudantes?

 

 

Quem contava com o suporte do Fies para entrar na faculdade pode ter levado um susto com as mudanças no programa. Anunciadas pelo governo este mês, as novas regras vão ter impacto nos contratos de estudantes a partir de 2018. Uma das principais alterações é em relação ao pagamento do empréstimo. Depois de concluírem o curso e conseguirem emprego, os beneficiados pelo Fies terão desconto automático do valor na folha de pagamento.
Mas existem alternativas para quem não quer ficar devendo depois de formado, como as bolsas de estudo oferecidas por diversos programas no país. Nessa modalidade, os alunos pagam parte da mensalidade durante o curso, o que evita comprometimento de renda futura. “O principal diferencial da bolsa de estudos é que o aluno não tem uma dívida pós-formação, nem juros, nem correção”, explica Andreia Torres, diretora do Educa Mais Brasil, programa que já concedeu mais de 400 mil bolsas de estudo e tem parceria com 18 mil instituições de ensino no país.

Financiamento ou bolsa de estudos?

Quem não pode pagar a mensalidade integral em uma instituição privada fica em dúvida se escolhe o financiamento estudantil ou a bolsa. É preciso ter em mente que as duas modalidades têm condições de inscrição e de pagamento bem diferentes. O ideal é procurar a que se ajusta melhor ao seu perfil financeiro e orçamento.
No Fies, os estudantes devem ter uma renda familiar que varia de três a cinco salários mínimos por mês, dependendo do tipo de contrato. A taxa de juros fica em torno de 3% ao ano, e os beneficiados pagam o financiamento depois de concluída a faculdade (saiba mais sobre as mudanças abaixo).
Quando se trata da bolsa de estudos, as condições são diferentes. No caso do Educa Mais Brasil, os descontos são de até 70%. O aluno arca com o restante da mensalidade e, ao fim do curso, não têm mais dívidas.
Por causa da menor burocracia, a bolsa de estudos do Educa Mais Brasil pode ser uma vantagem para quem está com o nome sujo. Dos 61 milhões de brasileiros inadimplentes, 14,9% são jovens na faixa dos 18 aos 25 anos, segundo levantamento mais recente da Serasa Experian. No Educa Mais, esse dado não é considerado no momento de concessão da bolsa.
“Não fazemos essa análise financeira do candidato porque isso cabe a uma condição de financiamento. O estudante que ingressa pelo Educa Mais não está solicitando crédito. O que ele quer é uma bolsa para estudar e melhorar a condição de vida dele”, explica Andreia.
Ela lembra que os dois programas atendem a perfis diferentes de estudantes, o que é bom para aumentar as possibilidades de ingresso no Ensino Superior. “O Fies não vai atender a todo público que precisa de apoio financeiro para estudar. Então, a bolsa se apresenta como mais uma alternativa”, diz.

Saiba como conseguir uma bolsa de estudos

No Educa Mais Brasil, o processo para conseguir uma bolsa é muito simples, começa com a inscrição no site. Você se cadastra e escolhe um curso e a faculdade de interesse. O Educa Mais Brasil fará uma avaliação de cada caso, para dar prosseguimento à concessão da bolsa. Os alunos precisam ser aprovados no processo seletivo da instituição da sua escolha e ter condições de pagar a porcentagem restante da mensalidade do curso que desejam fazer.
Quer saber mais sobre as bolsas de estudo? Clique aqui!

Veja como ficaram as novas regras do Fies

- Renda familiar: de três a cinco salários mínimos, dependendo do contrato
- Tipos de contrato:
1 - Renda familiar de até 3 salários mínimos, sem cobrança de juros
2 - Renda familiar de até 5 salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A taxa de juros é de 3% ao ano
3- Renda familiar de até 5 salários mínimos, ainda sem taxa de juros definida
-Valor das parcelas que o beneficiado paga depois de formado: máximo de 10% da renda mensal
- Parcelas a serem pagas assim que o formando consegue emprego formal, descontadas direto na folha de pagamento
- Não há mais limite de financiamento da mensalidade (antes, era de R$ 5 mil).

 Fonte: Educa Mais

SEGURANÇA

Secretário de Segurança diz que 

estaria em casa se soubesse que 

ocorreriam tantas tragédias






Acuado. Roberto Sá: sociedade sem freios Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Acuado. Roberto Sá: sociedade sem freios - Gabriel de Paiva / Agência O Globo


Em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, o secretário de Segurança, Roberto Sá, disse que o caos financeiro do estado, a crise moral pela qual o país passa e a legislação atual agravam a violência no Rio. 
 
— Estou pagando um preço caro enfrentando o que estou enfrentando. Se eu soubesse que essas tragédias se sucederiam com essa crueldade e frequência, e que hoje eu estaria dessa forma, tentando explicar o que a polícia pode melhorar, com tamanha escassez de recursos e o Brasil vivendo essa tragédia moral, eu acho que estaria em casa vendo o programa de vocês (Fantástico) e torcendo, rezando muito para que quem estivesse ali (no comando da Secretaria de Segurança) tivesse um equilíbrio para aguentar essa pressão toda — disse Sá, na entrevista. 

Ele ressaltou que tem cobrado da polícia “uma ação humana e profissional”, que diminua a possibilidade de confrontos. Além disso, tem defendido mudanças na legislação, principalmente para aumentar as penas e reduzir a impunidade:
— Nós somos um país da lei que não pega, um país do jeitinho, da impunidade, campeão de linchamento. Somos um país onde o preso não é preso; é preso, mas responde em liberdade. Fiz uma proposta ao Ministério da Justiça para dobrar todas as penas de quem possui, porta, comercializa ilegalmente e trafica armas de fogo. Além disso, propus, também, o cumprimento de uma pena maior para a pessoa ter o beneficio de progressão de regime quando comete um crime violento contra a vida. Hoje, a nossa legislação não cumpre o seu papel social.
Segundo o secretário, cerca de nove mil armas de fogo são apreendidas por ano no Rio, o que, na sua opinião, é como enxugar gelo:


— Não vejo um movimento nacional de enfrentamento a essa questão: desarmar e punir com muito rigor quem usa arma de fogo pra praticar crimes.
‘Nós somos um país da lei que não pega, um país do jeitinho, da impunidade, campeão de linchamento. Somos um país onde o preso não é preso’
- Roberto SáSecretário de Segurança do Rio
Perguntado se tem conseguido dormir diante da situação atual, o secretário respondeu que muito pouco:
— Às vezes sim, não é muito comum, mas uma das coisas que tem me permitido dormir um pouco é a certeza de que estou me doando como jamais fiz na minha carreira. Tenho uma carreira policial muito digna, longa e com muitas experiências.
Sá criticou ainda a banalização da violência.
— A sociedade está sem freios. Vou morrer com essa indignação, da crueldade do ser humano com outro ser humano. O animal mata para se alimentar, nós matamos por desprezo à vida.

Na opinião do secretário, a falta de recursos também prejudica a segurança:
— Eu não consigo colocar um policial extra, hoje, para pagar o RAS, que é o nosso regime adicional de serviço. Em 2015, 2016, jorrava dinheiro no estado. O secretário (José Mariano) Beltrame (que esteve no comando da secretaria até outubro do ano passado), botava 500 policiais, mil policiais porque tinha dinheiro sobrando.
POLICIAL É ENTERRADO EM MESQUITA
Um dos problemas enfrentados por Sá é o grande número de policiais mortos este ano. Neste domingo, foi enterrado no Jardim da Saudade, em Mesquita, o corpo do 87º PM assassinado no estado, o soldado Cleber de Castro Xavier Junior, de 28 anos. Ele reagiu a um roubo no Grajaú, na noite de sexta-feira. O militar completaria 29 anos ontem. Cerca de 800 colegas e parentes participaram do velório.

Fonte: O Globo


Tecnologia

Emoji mais usado no Facebook no Brasil é o 'Sorriso com olhos de coração'

No mundo, figura mais popular é 'Sorriso com lágrimas de alegria'. No Messenger, brasileiros mais compartilham 'Corações'.

Emoji mais usado no Brasil é o 'Sorriso com olhos de coração' no Facebook (Foto: Divulgação/Facebook)
O emoji mais usado no Facebook no Brasil é o 'Sorriso com olhos de coração', divulgou a rede social em comemoração ao dia mundial do emoji nesta segunda-feira (17). A figura fica em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas do 'Sorriso com lágrimas de alegria'.
Os dados levam em consideração os últimos 30 dias.
Segundo a empresa, mais de 60 milhões de emojis são usados diariamente no Facebook, e mais de 5 bilhões no Messenger. Os mais populares geralmente são relacionados a alegria ou a risada.
No app de mensagens, a figura favorita dos brasileiros é a 'Corações'. Já a mais usada ao redor do mundo inteiro também é a do sorriso com lágrimas.
G1 (Foto: Divulgação/Facebook)