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segunda-feira, 5 de março de 2018

Registros de estupro no DF aumentaram 52,4% em fevereiro

DF
Foram 22 casos a mais em comparação com mesmo período do ano passado. Secretaria de Segurança Pública afirma que subnotificação diminuiu.

Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )
Secretaria de Segurança Pública divulga dados da criminalidade em fevereiro de 2018 (Foto: Ana Luiza de Carvalho/G1 )

Os registros de estupros no Distrito Federal cresceram 52,4% na comparação entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social (SSP) divulgados nesta segunda-feira (5). Foram 64 casos contra 42 do ano passado.
O número total de estupros no ano também saltou, de 101 para 124 casos. A estatística inclui todas as ocorrências registradas em fevereiro, ou seja, crimes anteriores que só foram comunicados no mês passado também estão incluídos.
Em 96% dos casos as vítimas são mulheres, e em 42%, os crimes foram cometidos na residência delas ou do agressor. Pelo menos 67% dos estupradores são pessoas próximas das vítimas, como familiares, companheiros e amigos.
A relação é ainda mais forte nos casos de vulneráveis: em 100% dos estupros, as crianças e adolescentes tinham uma relação próxima com o agressor.
A delegada Sandra Gomes, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, afirma que os números são um sinal de que as vítimas estão mais dispostas a denunciar. “O grande desafio das forças de segurança é ganhar essas vítimas para nós", afirmou.
"O Brasil tinha cerca de 60% de subnotificação antes da Lei Maria da Penha, e esse número vem caindo.”
Gomes afirma ainda que alterações na lei também contribuiram para o crescimento das estatísticas. A lei que tipifica o estupro, por exemplo, foi alterada em 2009. O crime ganhou um espectro mais amplo, incluindo qualquer contato corporal forçado e não apenas a conjunção carnal.
Outro exemplo seria a lei 12.650/2012, conhecida como Lei Joanna Maranhão, que aumentou o prazo de prescrição de estupros contra crianças.
Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)Tentativa de assalto em Samambaia, Distrito Federal (Foto: TV Globo/Reprodução)

Crimes contra o patrimônio

Houve aumento também no roubo a comércio. Os registros subiram de 157 para 176 registros entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, ou seja, 12,1% mais casos. Já os roubos à residência, a coletivo e a veículo tiveram queda. As retrações foram de 41,8%, 41,2% e 25,8%, respectivamente.
O secretário de Segurança Pública Cristiano Sampaio afirmou que as quedas foram resultado de uma parceria com a Anatel para bloquear celulares roubados. "Com o bloqueio dos aparelhos, eles se tornam inúteis e o criminosos têm a ação coibida", afirmou.

Crimes violentos

Os homicídios caíram 9,8% entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, passando de 51 para 46 casos. Os latrocínios permaneceram estáveis, com três casos nos dois períodos. Já a lesão corporal seguida de morte teve um registro esse ano, contra nenhum no mesmo período do ano passado.

FONTE: G1 DF

terça-feira, 15 de agosto de 2017

BRASIL

STJ mantém condenação de Bolsonaro por ofensa a deputada


Justiça entendeu que palavras de parlamentar foram proferidas 'fora do contexto da atividade'. Indenização é de R$ 10 mil, mas cabe recurso

Brasília - A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, a decisão da primeira instância que condenou o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à também deputada Maria do Rosário (PT-RS).
Os deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Maria do Rosário (PT-RS) rivalizam em polos opostos na CâmaraAgência Brasil/Marcelo Camargo

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou Bolsonaro por ter dito, em 2014, que Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”. As declarações foram dadas na Câmara e também em entrevista a um jornal.
O deputado foi condenado ainda a publicar uma retratação em jornal de grande circulação e em suas páginas nas redes sociais. Ele ainda não cumpriu nenhuma das determinações da Justiça, agora reiteradas pelo STJ. 
A defesa de Bolsonaro argumenta que ele goza de imunidade constitucional, não podendo ser alvo de ações do tipo ou de condenações por palavras que tenha proferido enquanto deputado. Entretanto, a Justiça entendeu até o momento que as declarações dele foram feitas fora do contexto da atividade parlamentar.
Bolsonaro ainda pode recorrer contra a decisão ao Supremo Tribunal Federal (STF). O deputado já é réu em duas ações penais na Corte por causa do mesmo episódio, ambas relatadas pelo ministro Luiz Fux.

AGÊNCIA BRASIL

sábado, 12 de agosto de 2017

VIOLÊNCIA


Sinop: suspeito se passa por agente de saúde e tenta estuprar idosa

Resultado de imagem para Sinop: suspeito se passa por agente de saúde e tenta estuprar idosa
Uma mulher de 62 anos estava sozinha em sua residência, no bairro Jardim Botânico, ontem à tarde, quando o suspeito bateu palmas no local. Ele teria se passado por agente de saúde e pediu para ir até os fundos da casa. A vítima o acompanhou. O homem de cerca de 170 de altura, gordo e negro segurou o pescoço da mulher e disse que se gritasse, a mataria.
Depois, a derrubou com um soco no rosto e tentou se deitar sobre a vítima. A mulher reagiu com chutes no suspeito e começou a gritar. Em seguida, ele saiu correndo.
A mulher comunicou a polícia, buscas foram realizadas, mas o acusado não foi localizado.

Fonte: Só Notícias

terça-feira, 18 de julho de 2017

ENTORNO DF

Suspeito de estuprar e matar idosa pode ter cometido outros abusos em Águas Lindas de Goiás, diz delegado
Maria José da Silva, de 61 anos, foi estuprada e morta em Águas Lindas de Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Maria José da Silva, de 61 anos, foi estuprada e morta em Águas Lindas de Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

O motociclista suspeito de estuprar e matar a idosa Maria José da Silva, de 61 anos, flagrado em um vídeo abordando a vítima na rua (assista acima), pode ser autor de outros três abusos ocorridos em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. O delegado responsável pelo caso, Fernando Gama, conta que nos casos registrados o criminoso usava uma moto preta semelhante à vista nos vídeos.
“Verificamos que há outras ocorrências de estupro envolvendo uma moto preta. Estamos fazendo essa comparação, pegando as informações para ver se pode ser a mesma moto e, consequentemente, a mesma pessoa. Recentemente ocorreram três situações”, disse ao G1.
O delegado destaca que não foram encontradas testemunhas do crime, mas segue realizando diligências para investigar o caso. Os parentes da vítima também devem ser ouvidos. O principal foco da Polícia Civil são as imagens do momento da abordagem.
“Ainda estamos tentando identificar esse autor. As imagens estão passando por tratamento para ter uma qualidade melhor e conseguirmos identificar a placa”, completou.O crime aconteceu na madrugada de terça-feira (11). As imagens mostram o suspeito passando de moto por uma rua. Ele faz o retorno, pega a faixa paralela e encontra Maria José alguns metros depois. Ele tenta fazê-la parar, mas ela segue andando. O motociclista, então, para o veículo na frente da idosa, que o contorna e continua a caminhada.
O homem, ainda na moto, a acompanha até o momento em que para, segura a vítima pelo braço, desce e a arrasta para um terreno baldio. No local, segundo a polícia, o homem cometeu o crime. O horário registrado na câmera é 4h12.
As câmeras flagraram ainda quando o homem sai do terreno, às 5h17, sobe na moto e vai embora.
Horas depois do crime, vizinhos do terreno encontraram o corpo de Maria José e acionaram a polícia. Gama afirmou que o exame de corpo de delito constatou que a mulher sofreu abusos e depois foi morta. A causa da morte foi um traumatismo crânio-encefálico, motivado por pancadas na região da cabeça.
O delegado afirmou ainda que a bolsa de Maria José foi levada após o assassinato.

G1 GO

segunda-feira, 17 de julho de 2017

VIOLÊNCIA SEXUAL

Maioria dos casos de estupro no DF em junho ocorreu na casa das vítimas


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Alunas da Universidade de Brasília marcham em ato contra violência sexual contra mulheres (Foto: Beatriz Pataro/G1)


Adovaga e pesquisadora da Anis (Instituto de Bioética), Gabriela Rondon explica que as vítimas têm denunciado cada vez mais os casos de agressão. Rondon diz ainda que a discussão sobre o tema, inclusive nas escolas, pode contribuir para a prevenção do crime.
“Sempre que a gente olha esses dados, não quer dizer necessariamente que os casos aumentaram, mas as denúncias. Então, é difícil dizer se a violência aumentou. O que podemos analisar é o que levou a aumentar o número de denúncias e como as pessoas têm mais acesso aos meios de denúncia.”
“O que se pode fazer é uma série de ações múltiplas em diferentes níveis. Um aspecto para pensar a prevenção é a discussão ampla sobre igualdade de gênero e violência sexual.”

Estupro de vulnerável

Segundo a legislação, estupro de vulnerável ocorre quando o crime é praticado contra crianças menores de 14 anos, de ambos os sexos, ou contra pessoas com enfermidade ou deficiência mental, que não tenham discernimento para a prática ou não podem oferecer resistência.
O levantamento da secretaria mostra que 47% dos casos do mês de junho ocorreram dentro das residências das vítimas e 34% na casa do autor. Os outros 19% ocorreram em local ermo, festa residencial, residência de amigo do autor, residência da amiga, dentro do veículo, na casa do primo do autor e em via pública.
A maioria dos autores tem de 21 a 29 anos. Das 58 vítimas de estupro de vulnerável em junho, 52 são crianças e adolescentes de até 17 anos. O restante das vítimas tem de 18 a 29 anos. O levantamento aponta que em 88% dos registros a vítima tem vínculo com o autor. Dos casos, 58% são parentes e 30% são conhecidos das vítimas.

Casos

O levantamento também traça as características das ocorrências. “Nos casos de estupro de vulnerável, em nenhum caso foi utilizada arma de algum tipo. Ou seja, o meio utilizado no estupro de vulnerável é a intimidação, o ardil, astúcia, a chantagem emocional e a ameaça”, diz o relatório. Dois casos de estupro foram após assalto à vítima.
Segundo o levantamento, nove casos foram em ambiente escolar e as vítimas encaminhadas ao Conselho Tutelar. Em 13 casos, as vítimas têm pais separados. Em um dos casos, a família ignorou a denúncia da vítima. Houve ainda um registro de gravidez em uma criança de 13 anos.
Em outro caso caracterizado como vulnerável, a vítima estava em estado de “embriaguez total”. Cinco casos contra menores de 14 anos também alcoolizadas foram registrados em festa residencial, ou bares. Em outros quatro casos, há suspeita de que as vítimas tenham sido drogadas. Em mais seis casos, há relatos de usos de redes sociais.

Em três casos, os autores disseram que havia consentimento da vítima. E em outros dois casos, os abusos eram cometidos há pelo menos dez anos. Em sete casos, as mães das vítimas sabiam dos abusos ou eram omissas com o fato. Em nove ocorrências, as mães é quem sofriam os abusos dos companheiros.
O levantamento também aponta que houve 17 casos do crime dentro do cerco familiar. Em uma ocorrência, a tia abusava da sobrinha. Em outro caso, dois tios abusavam da mesma sobrinha e a mãe das crianças (irmã dos autores) havia sido estuprada na infância pelos mesmos homens. Num outro registro, o homem abusou da esposa e do próprio filho.
Um dos autores conseguia “seduzir” a criança com doces e balas. Já em outro caso, o autor deu uma boneca de alto valor para a vítima – os pais não questionaram o presente. Em outro caso, a vítima fugiu de casa e fez sexo consentido com o homem que havia conhecido recentemente em troca de abrigo.

Estupro

Dos 27 casos registrados em junho, 33% foram na casa da vítima e 15% na casa do autor. Os demais casos ocorreram em via pública (15%), local ermo (11%), local de trabalho (7%), interior de veículo lotação (7%), penitenciária (4%), dentro de veículo (4) e dentro de elevador do trabalho (4%).
A maioria dos autores têm de 21 a 59 anos e a idade das vítimas varia de 14 a 54 anos. A maioria das vítimas (59%) têm vínculo com o autor. Segundo o levantamento, os crimes são praticados pelo marido da vítima (7%), amigo da vítima (7%), convivente da vítima (7%), conheceu em aplicativo (4%), ex-amante (4%), conhecido da vítima (4%), hospede do hotel (4%), ex-namorado (4%), ex-convivente (4%), amigo da família (4%), colega de trabalho (4%), amiga (4%) e tio não consanguíneo (4%). 

Fonte: G1