segunda-feira, 17 de julho de 2017

EDUCAÇÃO

Com as mudanças no Fies, veja 

alternativas para entrar na 

faculdade





Com as mudanças no Fies, veja alternativas para entrar na faculdade

A partir de 2018, programa de financiamento do governo terá três tipos diferentes de contrato. Como isso impacta na vida dos estudantes?

 

 

Quem contava com o suporte do Fies para entrar na faculdade pode ter levado um susto com as mudanças no programa. Anunciadas pelo governo este mês, as novas regras vão ter impacto nos contratos de estudantes a partir de 2018. Uma das principais alterações é em relação ao pagamento do empréstimo. Depois de concluírem o curso e conseguirem emprego, os beneficiados pelo Fies terão desconto automático do valor na folha de pagamento.
Mas existem alternativas para quem não quer ficar devendo depois de formado, como as bolsas de estudo oferecidas por diversos programas no país. Nessa modalidade, os alunos pagam parte da mensalidade durante o curso, o que evita comprometimento de renda futura. “O principal diferencial da bolsa de estudos é que o aluno não tem uma dívida pós-formação, nem juros, nem correção”, explica Andreia Torres, diretora do Educa Mais Brasil, programa que já concedeu mais de 400 mil bolsas de estudo e tem parceria com 18 mil instituições de ensino no país.

Financiamento ou bolsa de estudos?

Quem não pode pagar a mensalidade integral em uma instituição privada fica em dúvida se escolhe o financiamento estudantil ou a bolsa. É preciso ter em mente que as duas modalidades têm condições de inscrição e de pagamento bem diferentes. O ideal é procurar a que se ajusta melhor ao seu perfil financeiro e orçamento.
No Fies, os estudantes devem ter uma renda familiar que varia de três a cinco salários mínimos por mês, dependendo do tipo de contrato. A taxa de juros fica em torno de 3% ao ano, e os beneficiados pagam o financiamento depois de concluída a faculdade (saiba mais sobre as mudanças abaixo).
Quando se trata da bolsa de estudos, as condições são diferentes. No caso do Educa Mais Brasil, os descontos são de até 70%. O aluno arca com o restante da mensalidade e, ao fim do curso, não têm mais dívidas.
Por causa da menor burocracia, a bolsa de estudos do Educa Mais Brasil pode ser uma vantagem para quem está com o nome sujo. Dos 61 milhões de brasileiros inadimplentes, 14,9% são jovens na faixa dos 18 aos 25 anos, segundo levantamento mais recente da Serasa Experian. No Educa Mais, esse dado não é considerado no momento de concessão da bolsa.
“Não fazemos essa análise financeira do candidato porque isso cabe a uma condição de financiamento. O estudante que ingressa pelo Educa Mais não está solicitando crédito. O que ele quer é uma bolsa para estudar e melhorar a condição de vida dele”, explica Andreia.
Ela lembra que os dois programas atendem a perfis diferentes de estudantes, o que é bom para aumentar as possibilidades de ingresso no Ensino Superior. “O Fies não vai atender a todo público que precisa de apoio financeiro para estudar. Então, a bolsa se apresenta como mais uma alternativa”, diz.

Saiba como conseguir uma bolsa de estudos

No Educa Mais Brasil, o processo para conseguir uma bolsa é muito simples, começa com a inscrição no site. Você se cadastra e escolhe um curso e a faculdade de interesse. O Educa Mais Brasil fará uma avaliação de cada caso, para dar prosseguimento à concessão da bolsa. Os alunos precisam ser aprovados no processo seletivo da instituição da sua escolha e ter condições de pagar a porcentagem restante da mensalidade do curso que desejam fazer.
Quer saber mais sobre as bolsas de estudo? Clique aqui!

Veja como ficaram as novas regras do Fies

- Renda familiar: de três a cinco salários mínimos, dependendo do contrato
- Tipos de contrato:
1 - Renda familiar de até 3 salários mínimos, sem cobrança de juros
2 - Renda familiar de até 5 salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A taxa de juros é de 3% ao ano
3- Renda familiar de até 5 salários mínimos, ainda sem taxa de juros definida
-Valor das parcelas que o beneficiado paga depois de formado: máximo de 10% da renda mensal
- Parcelas a serem pagas assim que o formando consegue emprego formal, descontadas direto na folha de pagamento
- Não há mais limite de financiamento da mensalidade (antes, era de R$ 5 mil).

 Fonte: Educa Mais

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