Com
as mudanças no Fies, veja
alternativas para entrar na
faculdade
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A
partir de 2018, programa de financiamento do governo terá três tipos
diferentes de contrato. Como isso impacta na vida dos estudantes?
Quem contava com o suporte do Fies para entrar na faculdade pode ter
levado um susto com as mudanças no programa. Anunciadas pelo governo
este mês, as novas regras vão ter impacto nos contratos de estudantes a
partir de 2018. Uma das principais alterações é em relação ao pagamento
do empréstimo. Depois de concluírem o curso e conseguirem emprego, os
beneficiados pelo Fies terão desconto automático do valor na folha de
pagamento.
Mas existem alternativas para quem não quer ficar devendo depois de
formado, como as bolsas de estudo oferecidas por diversos programas no
país. Nessa modalidade, os alunos pagam parte da mensalidade durante o
curso, o que evita comprometimento de renda futura. “O principal
diferencial da bolsa de estudos é que o aluno não tem uma dívida
pós-formação, nem juros, nem correção”, explica Andreia Torres, diretora
do Educa Mais Brasil, programa que já concedeu mais de 400 mil bolsas
de estudo e tem parceria com 18 mil instituições de ensino no país.
Financiamento ou bolsa de estudos?
Quem não pode pagar a mensalidade integral em uma instituição privada
fica em dúvida se escolhe o financiamento estudantil ou a bolsa. É
preciso ter em mente que as duas modalidades têm condições de inscrição e
de pagamento bem diferentes. O ideal é procurar a que se ajusta melhor
ao seu perfil financeiro e orçamento.
No Fies, os estudantes devem ter uma renda familiar que varia de três a
cinco salários mínimos por mês, dependendo do tipo de contrato. A taxa
de juros fica em torno de 3% ao ano, e os beneficiados pagam o
financiamento depois de concluída a faculdade (saiba mais sobre as
mudanças abaixo).
Quando se trata da bolsa de estudos, as condições são diferentes. No
caso do Educa Mais Brasil, os descontos são de até 70%. O aluno arca com
o restante da mensalidade e, ao fim do curso, não têm mais dívidas.
Por causa da menor burocracia, a bolsa de estudos do Educa Mais Brasil
pode ser uma vantagem para quem está com o nome sujo. Dos 61 milhões de
brasileiros inadimplentes, 14,9% são jovens na faixa dos 18 aos 25 anos,
segundo levantamento mais recente da Serasa Experian. No Educa Mais,
esse dado não é considerado no momento de concessão da bolsa.
“Não fazemos essa análise financeira do candidato porque isso cabe a
uma condição de financiamento. O estudante que ingressa pelo Educa Mais
não está solicitando crédito. O que ele quer é uma bolsa para estudar e
melhorar a condição de vida dele”, explica Andreia.
Ela lembra que os dois programas atendem a perfis diferentes de
estudantes, o que é bom para aumentar as possibilidades de ingresso no
Ensino Superior. “O Fies não vai atender a todo público que precisa de
apoio financeiro para estudar. Então, a bolsa se apresenta como mais uma
alternativa”, diz.
Saiba como conseguir uma bolsa de estudos
No Educa Mais Brasil, o processo para conseguir uma bolsa é muito
simples, começa com a inscrição no site. Você se cadastra e escolhe um
curso e a faculdade de interesse. O Educa Mais Brasil fará uma avaliação
de cada caso, para dar prosseguimento à concessão da bolsa. Os alunos
precisam ser aprovados no processo seletivo da instituição da sua
escolha e ter condições de pagar a porcentagem restante da mensalidade
do curso que desejam fazer.
Quer saber mais sobre as bolsas de estudo? Clique aqui!
Veja como ficaram as novas regras do Fies
- Renda familiar: de três a cinco salários mínimos, dependendo do contrato - Tipos de contrato: 1 - Renda familiar de até 3 salários mínimos, sem cobrança de juros 2 - Renda familiar de até 5 salários mínimos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A taxa de juros é de 3% ao ano 3- Renda familiar de até 5 salários mínimos, ainda sem taxa de juros definida -Valor das parcelas que o beneficiado paga depois de formado: máximo de 10% da renda mensal - Parcelas a serem pagas assim que o formando consegue emprego formal, descontadas direto na folha de pagamento - Não há mais limite de financiamento da mensalidade (antes, era de R$ 5 mil).
Fonte: Educa Mais
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