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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

BRASIL

Grávida baleada no RJ segue em estado grave; bebê piora e pai pede orações
Michelle Araújo estava grávida de 8 meses quando foi baleada na cabeça na manhã deste sábado (13), em uma tentativa de assalto, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro
Michelle Araújo estava grávida de 8 meses quando foi baleada na cabeça na manhã deste sábado (13), em uma tentativa de assalto, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro FOTO:Reprodução/Acervo Pessoal

O estado de saúde de Michelle Ramos da Silva Nascimento, 33 anos, baleada na cabeça ontem (13) em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, é gravíssimo. Ela estava grávida de 8 meses e foi atingida numa tentativa de assalto. Ela está internada no HGNI (Hospital Geral de Nova Iguaçu).Segundo o hospital, ela está no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Ontem, ela foi atendida na emergência e passou por uma cirurgia para descompressão craniana, ao mesmo tempo em que as equipes de pediatria, obstetrícia e enfermagem da Maternidade Mariana Bulhões faziam a cirurgia para o parto cesariana.Na manhã de hoje (14), o diretor do hospital, Joé Sestello, em conversa com a imprensa, disse que a equipe obstetra e a de neurocirurgia atuaram em conjunto para tentar salvar as duas vidas."A mãe encontra-se em estado grave, porém ainda estável, sem nenhuma intercorrência e com sinais vitais, pressão, frequência, estabilizados. [Ela está] Muito sedada ainda, porque faz parte do tratamento da neurocirurgia manter sedada por causa da lesão cerebral. A criança, infelizmente, está muito grave, já com sinais de instabilidade, pressão oscilando e tem extrema gravidade".De acordo com ele, o bebê terá sequelas. "Infelizmente é o reflexo da nossa violência, encontrar lesões graves dessa maneira com sequelas. Ainda é precoce para dizer o tipo de sequela que o bebê vai ter".O bebê, do sexo masculino, foi transferido de ambulância com UTI móvel para a Maternidade Municipal Mariana Bullhões, em Nova Iguaçu, entubado. A criança segue internada.Marido pede oraçãoO marido de Michele, Wallissom Araújo, também falou com a imprensa após visitar o filho no Hospital Geral de Nova Iguaçu. Ele disse que o menino se chama Antônio e é o primeiro filho do casal. "Foi tudo planejado, nosso bebê estava para vir em março, o berço tinha acabado de chegar, a gente ia começar a pintar o quarto esta semana. Mas Deus quis ser dessa forma, a gente não tem que questionar Deus, vamos acreditar e eu acredito que tudo vai dar certo".Muito emocionado, ele agradeceu ao hospital pelo tratamento recebido pela família e disse acreditar que a mulher e o filho vão sobreviver. "O quadro dele [do bebê] ainda não teve melhora nem piora, de ontem pra hoje. Tudo o que a maternidade pode fazer, eles estão fazendo, ele recebeu assistência a noite inteira. Eles falaram que agora é só acreditar em Deus e aguardar". Segundo ele, o problema é que o pulmão ainda não está funcionando como deveria."O fisiológico está funcionando bem, o problema é que o pulmão dele ainda não está respondendo, por causa do trauma, então tem que aguardar um pouco. Eles falaram que o que eu precisar eu posso ir lá que me darão todas as informações. Só peço a vocês que orem, peçam a Deus, que a gente acredita muito em milagre, acredita na vida e hoje a gente está torcendo pela vida dos dois. Eu acredito muito nisso, que tanto minha esposa quanto meu bebê vão sair dessa sem sequelas".Wallissom explicou que estava levando a esposa para o trabalho em um cartório, como faz todos os dias, pouco antes das 8h, e um carro que ia à frente deles diminuiu a velocidade. Quando ele foi tentar ultrapassar, foi fechado e os ocupantes do carro desceram já atirando. "Quando eu vi que deixou o carro morrer na frente, eu dei ré. O primeiro já saiu atirando, ela gritou 'Wallisson', o outro saiu pela porta traseira e gritou 'você matou ela', saiu outro com um fuzil, o que atirou nela estava com uma pistola. Aí falaram 'entra no carro, entra no carro, vamos fugir'. Só vi que era um carro Cruze vinho metálico hatch", descreveu.Ele disse que tirou a blusa e entregou a Michele, que ainda estava consciente, para ajudar a estancar o sangue, e a levou para a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, de onde ela foi levada para o hospital de Nova Iguaçu.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

BRASIL

Bebê estuprada em motel já foi vítima de outros abusos, diz polícia em Manaus

Casal foi preso em flagrante por suspeita do crime.

Homem e mulher presos por suspeita de estupro da criança de 7 meses (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Homem e mulher presos por suspeita de estupro da criança de 7 meses (Foto: Polícia Civil/Divulgação) 


A bebê de sete meses estuprado dentro de um motel na Zona Leste de Manaus já havia sido vítima do mesmo crime outras vezes, segundo informou a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), nesta sexta-feira (1º).
Um casal foi preso em flagrante, na quinta-feira (31), por suspeita do crime, uma mulher de 24 anos e um médico peruano de 45 anos, que atua em hospitais de municípios do Estado. Segundo a polícia, uma funcionária acionou a polícia após ouvir a criança chorando dentro de um dos quartos. 
De acordo com Tuma, em depoimento, os funcionários informaram que o infrator chegou ao motel conduzindo um carro e solicitou uma suíte. Eles argumentaram que não viram a jovem e a criança no interior do veículo, pois elas possivelmente estariam no banco de trás do automóvel. Segundo a autoridade policial, uma funcionária do lugar ouviu um choro perturbador de um bebê, vindo de um dos quartos. Diante disso, acionou os policiais militares, por meio do número 190.
“No local indicado os policiais militares encontraram o médico, a jovem e a filha dela. Na ocasião, constataram que a bebê estava nua. Os policiais então pediram para uma camareira verificar a genitália da bebê, quando foi constatada certa vermelhidão na região, com indícios de estupro. Em seguida o médico e a mãe da vítima, que se relacionavam há cerca de dez anos, foram levados até a Depca e a bebê encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito”, explicou Juliana Tuma.

Os suspeitos dizem ser os pais da criança, mas a polícia informou que ainda investiga a informação, já que não há registro de nascimento da criança.
A delegada disse que um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou o estupro e contatou, ainda, que a bebê de sete meses já sofria abuso há muito mais tempo. O último ocorreu na quinta-feira (31).

Na unidade policial, durante depoimento e, diante da confirmação do estupro pelo IML, a mulher afirmou que o médico seria pai da bebê, mas que nunca havia mostrado amor paternal pela filha. A jovem disse, ainda, que presenciou diversas vezes atitudes suspeitas do infrator com a vítima.

A criança foi encaminhada para um abrigo, e o casal foi indiciado por estupro de vulnerável. A mulher vai responder por conduta omissiva e o homem pelo fato consumado, segundo a delegada Juliana Tuma. Eles devem ser encaminhados para audiência de custódia ainda nesta sexta-feira. 

G1 AM
 

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SAÚDE

Estresse na gravidez dobra risco 

de mau comportamento na infância

 

 Resultado de imagem para ESTRESSE DE GRÁVIDA

 

Com certeza já passou pela cabeça de toda gestante em momentos difíceis: será que o bebê está sofrendo também? Embora sofrer não seja bem a palavra, um estudo acabou de comprovar que situações estressantes na gravidez têm mesmo impacto negativo no comportamento e na saúde mental das crianças.
O trabalho da Universidade de Ottawa, no Canadá, comparou as respostas de mais de dez mil mães sobre eventos tensos durante a gestação e as atitudes e personalidade dos filhos quando eles tinham idades entre 6 e 13 anos.
“Não consideramos mulheres com quadros como depressão e ansiedade diagnosticados, focamos apenas ocorrências como problemas no trabalho, doenças na família e discussões”, conta Ian Colman, epidemiologista da instituição canadense e autor do estudo.
O resultado foi que os filhos de mães que demonstraram altos índices de problemas enfrentados tinham duas vezes mais chances de apresentar sintomas de hiperatividade e problemas de conduta, como entrar em brigas e ter comportamento agressivo.
Os cientistas já têm um palpite dos motivos por trás dessa associação. “Se a mãe está sob alta tensão, seu organismo produz mais substâncias como o cortisol, hormônio do estresse, e isso pode afetar o bebê”, comenta Ian.
“Outros estudos mostraram, ainda, que o estresse pode aumentar os níveis de testosterona no bebê e esse excesso também está ligado à agressividade”, completa o especialista.

Grávida zen

Alguns momentos difíceis são inevitáveis, como ter que fazer um exame para checar se está tudo bem com o bebê depois de alguma suspeita do médico. Essa possibilidade foi considerada um evento estressante por 41% das gestantes que participaram do estudo.
Outros pontos comuns de tensão foram discussões com o parceiro, divórcios e abandono paterno – cerca de 36% das mulheres enfrentaram situações como essas. Por serem tão comuns e difíceis de escapar, o jeito é tentar manter o equilíbrio mental.
Nesse sentido, o controle do estresse deve ser parte importante dos cuidados do pré-natal. “Táticas como ioga, atividade física, meditação e especialmente o suporte dos familiares e da comunidade ajudam nisso”, completa Ian.
Além do comportamento, baixo peso do bebê ao nascer, maior risco de parto prematuro e ameaças à saúde da gestante são outras consequências importantes já conhecidas de uma gravidez estressante.

 BEBÊ

domingo, 6 de agosto de 2017

BRASIL



Mais de 100 mães se reúnem para 'mamaço' coletivo, em Belém

Mães participam de "mamaço" coletivo, em Belém (Foto: Ascom/Prefeitura de Belém)




Mais de 100 mães se reuniram na manhã deste domingo (6), na praça do Horto Municipal, em Belém. Elas participaram do "mamaço" coletivo, uma ação para incentivar imprtância da alimentação. A iniciativa é parte da 25ª Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) e ainda promoveu o compartilhamento de informações e experiências visando à ampliação das redes de apoio.

É por meio do leite materno que a criança adquire nutrientes necessários para uma vida mais saudável. De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Luciana Silva, essa é mais uma forma de reafirmar para a sociedade sobre a importância da criança ter o alimento natural.
“Por meio desse projeto nós estimulamos não só a mãe, mas também a sociedade de modo geral a apoiar a amamentação. O gesto é significativo e deve ocorrer em qualquer espaço e a qualquer hora. É natural e não existe nenhum outro alimento que possa substituir o leite materno nos seis primeiros meses de vida”, declarou.
Acompanhamento

Na rede municipal, o aleitamento materno é incentivado desde o pré-natal. Após o nascimento, os bebês são assistidos pelo Programa de Aleitamento Materno Exclusivo (Proame), que é conduzido por porfissionais que ensinam a melhor posição para o aleitamento e orientam sobre o consumo exclusivo do leite materno até a criança completar seis meses de vida.
Belém conta ainda com uma sala de coleta de leite humano na Unidade Municipal de Saúde (UMS) do Benguí II, que desde a implantação já coletou mais de 13 litros de leite humano, além de duas salas de amamentação na UMS Benguí e na UMS Providência.
No posto de coleta, as mulheres podem ordenhar e deixar o leite para doação. Podem ainda entregar o pote já com o leite para armazenamento até a coleta, que é feita por agentes do projeto “Bombeiros Pela Vida”, do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, para a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará.
As salas de amamentação estão abertas diariamente para que qualquer mulher tenha um espaço confortável, com boa iluminação e refrigeração para amamentar seu bebê.

G1 PA, Belém

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

DF



Sequestro de bebê no Conic será julgado no DF


Foto da mulher com o bebê no colo saindo do Conic (Foto: PMDF/Divulgação)

O caso do sequestro de um bebê de 3 meses em junho, em uma agência de emprego no Conic – centro comercial de Brasília –, será julgado pela Justiça do Distrito Federal. O processo tramitava em Goiás, estado onde aconteceu a prisão da suspeita, mas foi encaminhado à capital federal em 17 de julho e chegou à 1ª Vara Criminal do Distrito Federal na última quinta-feira (27).
Em nota, o Tribunal de Justiça de Goiás explicou que a transferência do processo ocorreu “em virtude de o magistrado do DF considerar que o caso é de sua competência, uma vez que o crime ocorreu no Distrito Federal”.
O processo foi encaminhado nesta terça-feira (1º) ao Ministério Público, que deve analisar se há elementos suficientes para oferecer denúncia contra Cevilha Moreira dos Santos. Se denunciada, a suspeita será transferida para a Penitenciária Feminina do DF, a Colmeia. Ela continua presa na Cadeia Pública de Planaltina de Goiás (GO).
“Vamos aguardar o MP oferecer denúncia para saber em quais crimes ela será enquadrada no DF e, assim, elaborar a defesa”, disse o advogado da suspeita, Gilson dos Santos.
A família do bebê disse ao G1 que soube da transferência do processo para o DF nesta quarta-feira (2). Poliane da Silva, tia da criança, falou que os parentes "temem que a Justiça coloque Cevilha em liberdade". Segundo ela, "a família ainda se recupera do trauma".
Entenda o caso
O sequestro do bebê ocorreu em 29 de junho. Cevilha Moreira dos Santos teria oferecido uma oportunidade de emprego à mãe da criança. As duas foram até uma agência de emprego, no Conic, e, enquanto a vítima fazia um exame para a suposta vaga, a suspeita fugiu com o bebê.
Câmeras de segurança do condomínio gravaram toda a movimentação. Cevilha foi encontrada em Planaltina de Goiás cerca de sete horas depois de ter levado a criança. Policiais Militares goianos resgataram o bebê e o devolveram a criança para a mãe biológica que mora em Sobradinho, no DF.
Em 4 de julho, o Tribunal de Justiça de Goiás aceitou o pedido da Polícia Civil do estado e converteu a prisão temporária da suspeita em preventiva.
G1 DF





domingo, 30 de julho de 2017

BRASIL

Morre bebê baleado no útero da mãe na Baixada Fluminense

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Bebê Arthur foi atingido no útero da mãe (Foto: Reprodução/TV Globo)

 

Morreu neste domingo (30) o bebê Arthur, baleado no útero da mãe em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O bebê estava desde junho internado no Hospital Adão Pereira Nunes, no mesmo município.

Segundo nota da Secretaria Estadual de Saúde, Arthur Cosme de Melo morreu às 14h05 deste domingo, após apresentar piora de seu quadro clínico em decorrência de uma hemorragia digestiva intensa, por volta das 5h30 da manhã. 

"A família do paciente foi informada e esteve na unidade ainda pela manhã, recebeu todas as informações sobre o estado de saúde do paciente, que esteve gravíssimo nas últimas horas. Todos os procedimentos para reverter o quadro foram adotados, porém não houve resposta clinica do paciente. A família foi imediatamente informada e esteve novamente reunida com a chefia da UTI Neonatal e equipe médica. O corpo do paciente será encaminhado ao Instituto Médico Legal, procedimento que é padrão em casos de violência (vítima de perfuração por arma de fogo, como é o caso)", acrescenta o texto, que conclui prestando solidariedade a família. 

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Claudineia voltava para casa quando se viu em meio ao fogo cruzado entre políciais e traficantes (Foto: Arquivo pessoal)

Arthur era filho de Claudineia dos Santos Melo, que estava grávida de 39 semanas. Ela foi baleada indo ao mercado quando foi atingida na pelve. 

A bala atravessou o tórax da criança e também atingiu parte da orelha, de acordo com boletim da Secretaria de Saúde de Duque de Caxias. 

Lúcida, Claudineia foi levada ao Hospital Moacyr do Carmo e foi levada para o centro cirúrgico, onde os médicos fizeram o parto. Logo após nascer, a criança foi entubada e levada para a UTI da unidade e diagnosticada com pneumotórax bilateral. Depois de novos exames, os médicos identificaram fragmentos ósseos no canal medular dorsal. 
 

Depois do primeiro atendimento, o bebê foi levado para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, também na Baixada, para ser acompanhado por uma equipe de neurologia e outras especialidades. Autoridades médicas chegaram a dizer que a criança já estaria paraplégica, mas depois afirmaram que ele ainda tinha chances de recuperação.

A 59ºDP (Duque de Caxias) está investigando o caso. Dois policiais militares prestaram depoimento. Eles disseram que estavam saindo da comunidade quando foram atacados a tiros. Eles contaram que não revidaram e, quando constataram que a gestante havia sido atingida, a levaram para o hospital. A delegacia também fez uma reprodução simulada do caso na Favela do Lixão. A hipótese principal é que o tiro tenha partido de traficantes.

G1 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

MUNDO


Bebê Charlie Gard morre 

no Reino Unido
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Charlie Gard sofria de miopatia mitocondrial (Foto: Family of Charlie Gard via AP)


Morreu nesta sexta-feira (28), aos 11 meses, o bebê Charlie Gard, que sofria de uma doença incurável. A informação foi confirmada pela rede britânica BBC e pelo jornal "The Guardian".
Seu caso se tornou mundialmente conhecido depois que a justiça britânica proibiu seus pais de retirá-lo do hospital onde ele estava internado e negou uma transferência aos EUA para um tratamento experimental. 
Charlie sofria de síndrome de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais. Ele nasceu em agosto de 2016 e, dois meses depois, precisou ser internado no do Great Ormond Street Hospital, em Londres, onde passou o resto de sua vida. 
Na manhã de quinta, o juiz Nicholas Francis havia determinado a transferência de Charlie para uma clínica de cuidados paliativos, onde ele “inevitavelmente” viria a falecer em pouco tempo com o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo.
"Não é do interesse de Charlie que a ventilação artificial seja mantida e, portando, é legal e de seu interesse que ela seja retirada", escreveu na sentença. O juiz proibiu a divulgação da data da transferência e do nome do local para onde ele seria levado.
A decisão foi tomada depois que os pais do bebê e o Great Ormond Street Hospital não conseguiram chegar a um acordo sobre quando e onde ele deveria morrer. Chris Gard e Connie Yates queriam levar o filho para casa para que ele passasse seus últimos momentos ali, mas a equipe médica alegava não ser possível transportar o equipamento hospitalar, o que tornava necessário que ele permanecesse internado.
Na última segunda-feira o casal havia retirado seu apelo às autoridades judiciais britânicas para que a criança fosse mantida viva com a ajuda de aparelhos e para que sua transferência aos EUA – onde seria submetida a um tratamento experimental – fosse autorizada.
"Para Charlie, é muito tarde, o tempo acabou. Ele sofreu danos musculares irreversíveis, e o tratamento não pode mais ser bem-sucedido", declarou na ocasião o advogado da família, Grant Armstrong.
"Nós decidimos deixá-lo ir. Ele tinha uma chance real de melhorar. Agora, nós nunca saberemos o que aconteceria se ele fosse tratado", disse Connie Yates na saída do julgamento. 
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Charlie e seus pais (Foto: Reprodução/Twitter/@Fight4Charlie)

Trump e Vaticano

O serviço de saúde pública do Reino Unido (NHS) afirmava que Charlie tinha danos cerebrais irreversíveis, não se movia, escutava ou enxergava, além de ter problemas no coração, fígado e rins. Seus pulmões apenas funcionavam por aparelhos. O NHS disse que os médicos chegaram a tentar um tratamento experimental trazido dos EUA, mas Charlie não apresentou melhora.
Seus pais, porém, lutavam contra a decisão do hospital e pediram permissão para levar o bebê aos Estados Unidos para receber o tratamento experimental diretamente. Mas no dia 27 de junho eles perderam a última instância do pedido na Justiça britânica, que avaliou que a busca pelo tratamento nos EUA apenas prolongaria o sofrimento do bebê sem oferecer possibilidade de cura.
O caso de Charlie atraiu atenção internacional depois que a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) apoiou a decisão de instâncias inferiores no Reino Unido e determinou que os aparelhos que mantêm Charlie vivo deveriam ser desligados, mesmo contra a vontade de seus pais.O Papa Francisco fez apelos sobre o caso, e o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a afirmar que os EUA ficariam felizes em ajudar Charlie e sua família. Na semana passada, um comitê do Congresso americano chegou a aprovar uma emenda para conceder o status de residente permanente para a criança e sua família, para que ela pudesse receber o tratamento no país.
Um hospital infantil ligado ao Vaticano também se manifestou, dizendo que estava em contato com a família para transferir o bebê para a Itália.
Após as manifestações de Trump e do Papa, o o Great Ormond Street Hospital anunciou que reavaliaria novas possibilidades de tratamento. "Dois hospitais internacionais e seus pesquisadores nos indicaram nas últimas 24 horas que havia novos elementos para o tratamento experimental que propuseram", explicou o hospital em um comunicado. "Consideramos, assim como os pais de Charlie, que é justo explorar esses elementos", acrescentou.
As opções, no entanto, não forneceram chances de cura, segundo os médicos.

G1



segunda-feira, 17 de julho de 2017

DF

Inquérito da sequestradora do 


Conic será encaminhado para o DF

FOTO: DANIEL FERREIRA/ METRÓPOLES




O juiz criminal de Planaltina de Goiás (GO), Entorno do DF, decidiu encaminhar o processo referente à prisão de Cevilha Moreira dos Santos, 44 anos, presa após sequestrar uma bebê de três meses, para o Distrito Federal, local onde ela cometeu o crime. A mulher segue presa no município de Goiás desde que foi encontrada por policiais militares. Ela estava com a pequena Valentina, levada dos braços da mãe no Conic, em 29 de junho.

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Assim que a decisão for publicada e passar pelo aval do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Cevilha será transferida para a Penitenciária Feminina do DF, mais conhecida como Colmeia.
“Esse trâmite deve durar de uma semana a 15 dias. Assim que o inquérito for recambiado para Brasília, vamos entrar com um novo pedido de soltura”, informou o advogado da acusada, Gilson dos Santos.

FONTE: METRÓPOLES