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domingo, 6 de agosto de 2017

ESPORTES

Bahia vence o São Paulo e se afasta da zona de rebaixamento da Série A

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Mendoza, ex-Corinthians, marcou o segundo gol da vitória baiana (Foto: Bahia /Twitter)

O Bahia deu um passo importante para se afastar da briga pelo rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Neste domingo (6), o Tricolor baiano venceu o São Paulo por 2 a 1, pela 19ª rodada, e manteve o adversário paulista no Z4. Régis e Mendoza fizeram os gols do Esquadrão, enquanto Hernanes descontou.

O time treinado interinamente por Preto Casagrande agora chegou aos 23 pontos na tabela de classificação, quatro a mais que os são-paulinos, equipe que abre a zona de rebaixamento da Série A.

O próximo adversário tricolor será o Atlético-PR. A partida acontece no próximo domingo (13), às 19h, na Arena da Baixada.

O JOGO

O primeiro tempo foi de poucas emoções para ambas as equipes. Apenas dois chutes de cada lado preocuparam. Aos 15 minutos, Zé Rafael chutou da entrada da área e exigiu boa defesa de Renan Ribeiro

Aos 32 minutos, Cueva chutou colocado, do bico da grande área, e tirou tinta da meta defendida por Jean

Gol do Bahia

Num momento em que o São Paulo se solidificava em campo com uma maior posse de bola, o Bahia matou a superioridade adversária. Aos 40 minutos, Mendoza enfiou boa bola para Rodrigão. O centroavante chegou à linha de fundo e cruzou uma bola rasteira na medida para Régis, que só empurrou a bola para o fundo das redes

Bahia aumenta

Após um período desacordado, O Tricolor baiano foi fulminante. Aos 43 minutos, Rodrigão roubou a bola de Araruna no meio-campo e tocou para Régis. O meia cruzou na medida para Mendoza ampliar o placar

São Paulo diminui
O final do tempo foi realmente eletrizante. Jean cometeu pênalti bobo em cima de Pratto. Na cobrança, Hernanes deslocou o goleiro e fez 2 a 1 no placar

Segundo tempo

Com a vantagem no placar, o Bahia voltou a campo com mais cautela. A primeira finalização tricolor saiu apenas aos 14 minutos, com Rodrigão. Pelo outro lado, o São Paulo chegava sem qualidade e não oferecia perigo a Jean

Gol impedido do Bahia

Aos 45 minutos, quase o Esquadrão ampilava. Juninho deu um passe sem querer para Allione, que colocou para o gol de cobertura. Contudo, o auxiliar marcou o impedimento

FICHA TÉCNICA
Bahia x São Paulo
Campeonato Brasileiro - 19ª rodada

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Data: 06/08/2017
Horário: 16h
Árbitro: João Batista de Arruda (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone e Eduardo de Souza Couto
Assistentes adicionais: Bruno Arleu de Araújo e Alexandre Vargas Tavares de Jesus
Cartões amarelos: Marcinho, Cueva (SAO); Eduardo, Jean, Tiago e Régis (BAH)
Gol: Régis e Mendoza (BAH); Hernanes (SPO)
 
Bahia: Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Armero (Juninho Capixaba); Renê Júnior, Edson; Régis (Juninho), Zé Rafael (Allione) e Mendoza; Rodrigão. Técnico: Preto Casagrande
 
São Paulo: Renan Ribeiro; Araruba, Arboleda, Éder Militão e Edimar (Júnior Tavares); Jucilei (Marcos Guilherme), Petros e Hernanes, Marcinho (Brenner), Cueva e Lucas Pratto. Técnico: Dorival Júnior

BN

quarta-feira, 19 de julho de 2017

ESPORTES

Após perder pênalti, Palmeiras e Fla empatam e veem rivais mais longe


Foto: Pedro Martins/ MoWA Press

Palmeiras e Flamengo viveram mais um capítulo de uma crescente rivalidade na noite desta quarta-feira(19). Na Ilha do Urubu, com gols no primeiro tempo e um pênalti perdido por Diego diante de Jailson, a partida terminou com empate por 2 a 2, resultado que deixa ambos mais longe dos primeiros colocados.

O Flamengo, quarto colocado, contou com gols de Pará e Guerrero para chegar aos 25 pontos. O Palmeiras, que marcou com Willian e Roger Guedes, vem logo em seguida com 23 pontos. Grêmio (31) e Santos (27) venceram na rodada, enquanto o Botafogo (22) pega o Atlético-PR às 21 horas (de Brasília) desta quinta, em Curitiba.

Pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, às 19 horas (de Brasília) deste sábado, o Flamengo volta a campo para encarar o Coritiba, novamente na Ilha do Urubu. Já o Palmeiras enfrenta o Sport em duelo programado para as 16 horas de domingo, na Arena Pernambuco.

O Jogo – Empurrado por sua torcida na Ilha do Urubu, o Flamengo saiu na frente logo aos sete minutos do primeiro tempo. Em uma jogada iniciada pelo lado esquerdo, a bola sobrou na entrada da área para Guerrero, que ajeitou na direita para chute cruzado e certeiro do lateral Pará.

O Palmeiras foi completamente dominado pelo adversário até os 31 minutos da etapa inicial, quando aproveitou sua primeira chance para empatar. Escalado como meia, Zé Roberto deu belo passe para Willian do lado esquerdo da grande área. Com um toque sutil na saída do goleiro Thiago, o atacante mandou para as redes.

O time alviverde tomou a liderança no placar aos 42 minutos da etapa inicial. Em uma subida ao campo de ataque, o zagueiro Mina lançou Roger Guedes pela direita, nas costas de Trauco. O veloz atacante invadiu a área e tocou rasteiro na saída de Thiago.

A vantagem do Palmeiras durou pouco, já que o Flamengo empatou um minuto depois. Após um chutão do goleiro Thiago, o experiente Paolo Guerrero aproveitou vacilo do palmeirense Luan para ganhar a disputa de bola. Na cara do goleiro Jailson, o peruano fuzilou. Em seguida, lesionado, Willian acabou substituído por Borja.
No começo do segundo tempo, Cuca passou Michel Bastos para o meio de campo e deslocou Zé Roberto para a lateral esquerda. Em uma jogada perigosa do modificado time alviverde, Michel Bastos cobrou escanteio do lado direito, Luan cabeceou e Thiago salvou o Flamengo.
Pouco depois de substituir Everton Ribeiro, Geuvânio entrou na área pela direita e foi claramente derrubado por Michel Bastos. Jailson Macedo Freitas marcou pênalti. Na cobrança, o meia Diego bateu no canto esquerdo do goleiro e viu o palmeirense defender.
Em busca da vitória, os dois treinadores fizeram alterações ofensivas. Cuca, por exemplo, tirou Michel Bastos para a entrada de Keno, enquanto Zé Ricardo trocou Márcio Araújo por Berrio. Na última chance do jogo, Dudu puxou contra-ataque e tocou para Borja pela esquerda. O colombiano entrou na área e bateu para defesa de Thiago.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 2 x 2 PALMEIRAS
Data: 19 de julho de 2017, quarta-feira
Local: Estádio Ilha do Urubu, em Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA-CBF)
Assistente: Alessandro A. Rocha de Matos e Elicarlos Franco de Oliveira (BA-CBF)
Cartões amarelos: Márcio Araújo, Mancuello (FLA) Bruno Henrique, Mina, Luan, Borja, Dudu, Michel Bastos, Thiago Santos, Jailson (PAL)
Gols:
FLAMENGO: Pará, aos 7 minutos do 1º Tempo, Guerrero, aos 43 minutos do 1º Tempo
PALMEIRAS: Willian, aos 31 minutos do 1º Tempo, e Roger Guedes, aos 42 minutos do 1º Tempo
FLAMENGO: Thiago; Pará, Réver, Rafael Vaz e Trauco; Márcio Araújo (Berrio) e Cuéllar; Everton Ribeiro (Geuvânio), Diego e Everton (Mancuello); Guerrero
Técnico: Zé Ricardo
PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke, Mina, Luan, Tchê Tchê e Michel Bastos (Keno); Bruno Henrique (Thiago Santos) e Tchê Tchê; Roger Guedes, Zé Roberto e Dudu; Willian (Borja)
Técnico: Cuca

segunda-feira, 17 de julho de 2017

ESPORTES

Luxemburgo organiza a defesa e 

recoloca o Sport no topo da elite do 


futebol nacional


 Antes da chegada do técnico, time levou oito gols em três jogos do Brasileirão, depois, oito gols em dez jogos. Exposição ao contra-ataque adversário deixou de ser problema



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Vanderlei Luxemburgo - Foto: Nina Lima/VIPCOMM



Passados 45 dias da apresentação à torcida, é fácil encontrar no Sport sinais da influência positiva do técnico Vanderlei Luxemburgo. Quando ele assumiu, após a terceira rodada, a equipe era a 13ª colocada do Campeonato Brasileiro. Encerrada a 13ª rodada, estava a três pontos da terceira colocação, posição que até pode alcançar caso vença o Botafogo nesta segunda feira, no Rio. O time vem de quatro vitórias nas últimas cinco rodadas, e está na zona de classificação para a Libertadores.
Depois da demissão no Cruzeiro ainda no período de experiência de três meses, em 2015, e uma passagem frustrante pelo futebol chinês, no ano passado, a apresentação de Vanderlei Luxemburgo ocorreu entre uma nuvem de suspeitas, mas essa fase, aparentemente, já passou. A maior explicação está na eficácia defensiva da equipe, onde são mais evidentes as mudanças. Pressionada pela disputa simultânea de diversas competições, a equipe pernambucana foi comandada por dois treinadores nos três primeiros jogos do Brasileirão, quando levou oito gols (média de 2,67 por partida). Sob o comando de Luxemburgo, o time também levou oito gols, mas em dez jogos (média de 0,8 por partida).

Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Os zagueiros Ronaldo Alves e Durval, do Sport, que estão fazendo rodízio com Oswaldo Henríquez (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


Nas duas posições da zaga, o treinador vem patrocinando um rodízio, com três jogadores se revezando como titulares no descanso para se recuperar fisicamente: Ronaldo Alves, Durval e Oswaldo Henríquez. Este último foi titular em quatro jogos com cada um dos outros treinadores, agradou Luxemburgo e agora está participando da rotação. Já foi titular em três jogos, contando aí a Copa Sul-Americana, na qual o Sport está em vantagem no confronto contra o argentino Arsenal de Sarandí, após vencer o jogo de ida por 2 a 0 pela segunda fase da competição.
- Normalmente só se fala dos zagueiros. Quando o time leva gol, falam que a zaga está mal. Quando não leva, é porque está bem. Mas a marcação só melhora com o coletivo. A gente vê o André, lá na frente, dando carrinho, Everton Felipe também, Rithely. Dessa forma, a bola chega mais confortável para o homens lá de trás - disse Luxemburgo.
Todo mundo colabora, mas os laterais estão chamando atenção. Na direita, Samuel Xavier segue como titular, mas ainda que não seja um renomado ladrão de bolas, tem sido combativo. Está lá, pressionando, participando. Na esquerda, a mudança foi mais sensível. Depois da saída de Renê para o Flamengo, na lateral esquerda já apareceram como titulares Caio, Evandro, Mansur, Mena, Patrick e Raul Prata. A chance agora foi para Sander, que vem se destacando principalmente pelas roubadas de bola que consegue. Foram 21 em oito jogos. A média de 2,63 por partida é a 12ª melhor da competição quando considerados apenas aqueles que disputaram ao menos 40% das 13 rodadas. Lateral só tem um à frente dele, Gilberto, do Vasco (2,92). O desempenho de Sander na marcação levou o treinador a deslocar o também lateral esquerdo Mena para o meio-campo após o chileno retornar da Copa das Confederações.

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)

O lareral esquerdo Sander se destaca nas roubadas de bola (Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press)
Um outro sinal de como a equipe está aguerrida é que, por média, o volante Patrick é o segundo maior ladrão de bolas da competição, com marca de 3,33 por partida. Quando Luxemburgo assumiu o comando, o Sport estava na 15ª colocação no quesito "roubada de bola", com 34 em três jogos (média de 11,3). Sob a batuta de Luxemburgo, nas dez rodadas seguintes o Sport roubou 160 vezes a bola (média de 16,0). Consideradas apenas as roubadas conseguidas da 4ª à 13ª rodadas, a equipe do Sport é segunda que mais vezes fez isso. Só o Grêmio, 172 vezes, roubou mais bolas do que o Sport de Luxemburgo.

Exposição a contra-ataques deixou de ser problema

Vanderlei Luxemburgo é o terceiro treinador do Sport na temporada, após Daniel Paulista (19 jogos) e Ney Franco 18 jogos. Quando Daniel Paulista deixou de ser o comandante, o Sport contra o Náutico já tinha perdido e empatado, além de ter empatado duas com o Santa Cruz, o que deixava dúvidas sobre como seria a vida quando chegassem as pedreiras da Série A do Brasileirão.
Apesar da boa campanha na Copa do Nordeste, Daniel Paulista deixou o comando do time um jogo após perder para o Sampaio Corrêa na fase de classificação. Um dos dois gols do Sampaio Corrêa foi marcado em um contra-ataque, em São Luiz.
Ney Franco assumiu para disputar fases de mata-mata. A equipe até começava bem, mas na Copa do Brasil conseguiu a classificação contra o Joinville apenas nos pênaltis. Vencia o jogo na casa do adversário, levou o empate ao ser contra-atacado e depois permitiu a virada. Acabou eliminado na fase seguinte pelo Botafogo, adversário desta segunda-feira. No jogo de ida das oitavas de final, no Rio de Janeiro, vencia por 1 a 0, mas novamente sofreu uma virada, desta vez levando dois gols em contra-ataques (no jogo de volta, já com Luxemburgo, o Botafogo arrancou um empate no Recife e se garantiu). O Sport estreou no Brasileirão com derrota fora de casa para a Ponte Preta por 4 a 0 (com um gol em contra-ataque) e com empate (em casa) com o Cruzeiro. Ney Franco caiu ao deixar de conquistar o título da Copa do Nordeste nas finais contra o Bahia.
Não demorou para Luxemburgo ser apresentado ao problema com que a equipe se deparava ao tentar o ataque na casa do adversário. Com Daniel Paulista no comando, o time levou 20 cartões em 19 jogos por matar contra-ataques (média de 1,05); com Ney Franco, foram 20 cartões por esse motivo em 18 jogos (média 1,11). Logo no primeiro jogo de Luxemburgo pelo Brasileirão, contra o Avaí, foram três. Em seguida, a equipe derrotou o Flamengo em casa por 2 a 0, e o treinador conquistou créditos importantes no clube. No jogo seguinte, seu time não levou cartão por matar contra-ataques, mas a não não fazê-lo, levou dois gols assim e saiu de campo vencido pelo Vasco.
O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)


O volante Patrick é o segundo maior ladrão de bola da competição quando considerada a média por partida (Foto: Marlon Costa/Pernambuco Press)
O contra-ataque adversário era uma fragilidade evidente, mas a partir daí, muita coisa mudou. Contando todas as competições, foram três cartões por matar contra-ataque em oito partidas (média de 0,38). Gol sofrido, nenhum. A evolução é evidente. Nos treinos a que a imprensa teve acesso, viu-se repetidamente Luxemburgo parando coletivos para orientar os jogadores em relação ao posicionamento. Os resultados estão aparecendo.
De certa forma, treinos são uma raridade para o elenco. Falta tempo. Desde o começo do ano, o Leão não teve uma única semana livre para treinar devido à disputa de cinco competições. Sempre tem jogo no meio e no final de semana. Assim, ter arrumado o time é uma virtude ainda maior do contestado treinador. Também devido à eliminação na Copa do Brasil, o jogo desta segunda-feira contra o Botafogo terá um certo simbolismo em relação a testar a evolução da equipe pernambucana, principalmente em relação às falhas defensivas que minavam os bons resultados.
*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Eduardo de Sousa, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti


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