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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Proibido e letal, mulheres colocam até 12 litros de silicone industrial

ALERTA GERAL

O produto não pode ser utilizado no corpo humano; técnica de enfermagem foi presa nesta segunda (30) por ter aplicado o material em mulher que morreu

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Foto: Reprodução
Enquanto cirugiões plásticos costumam colocar próteses de silicone de até 500 ml para aumentar glúteos femininos, os chamados "bombadeiros", pessoas sem qualificação que oferecem o serviço de "bombar" alguma parte do corpo, chegam a injetar, no mesmo local e com a mesma finalidade, 12 litros de silicone industrial - produto proibido e que pode matar.
Encontrado com facilidade em lojas de material de construção, o silicone industrial tem um baixo custo - R$ 60 o litro. O galão com 5 litros não passa de R$ 130. Sua indicação está especificada no rótulo: limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, manutenção de esteiras.
Mesmo assim, há quem não veja problema em usar o silicone industrial para injetar no corpo e aumentar as medidas do quadril, das coxas ou dos seios. Mas, a atividade a que os "bombadeiros" se propõem é crime. O acusado pode responder por exercício ilegal da medicina com prisão de 6 meses a 2 anos. Também é crime a venda de produto sem registro na Vigilância Sanitária e sem qualidade necessária para fins estéticos, com pena de 10 a 15 anos de reclusão.
É o que deve acontecer com a técnica de enfermagem Mariana Batista de Miranda, presa pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (30). Além do exercício ilegal da medicina, ela também foi acusada de homicídio. A vítima é Fátima Santos de Oliveira, uma paciente que, segundo a perícia médico-legal, morreu depois de aplicar silicone industrial nos glúteos no dia 16 de março deste ano.

Silicone Industrial é um risco para a saúde

Não existe nenhum tipo de silicone industrial que seja aprovado para uso em procedimentos estéticos. Isso significa que o material não pode ser usado no corpo humano por qualquer tipo de profissional, médico ou não.
De acordo com o cirurgião plástico Dênis Calazans, secretário-geral da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), o silicone industrial é diferente do silicone médico, usado em próteses porque “ele não tem biocompatibilidade, além da possibilidade de ser rejeitado, pode ser nocivo ao organismo”.
O cirurgião plástico Jairo Casali, também membro da SBCP, explica que é praticamente impossível retirar todo o silicone industrial injetado no organismo. “O que ocorre é que o silicone se mistura aos tecidos do próprio corpo. Então não há como remover apenas o silicone sem remover partes de algum músculo, por exemplo”.
A tentativa de retirada pode causar sequelas graves como deformidades, irregularidades e cicatrizes profundas.
Segundo o cirurgião Wilson Cintra, vice-presidente da SBCP, o silicone industrial é um líquido espesso que, no organismo, se transforma em milhares de bolinhas de silicone, isso também dificulta a retirada.
O médico também alerta para mais um risco: a possibilidade de o silicone industrial migrar para outras partes do corpo. “Quando uma pessoa injeta esse material no glúteo, o organismo entende que é um corpo estranho e cria uma cápsula fibrosa ao redor, o que tende a manter o silicone no mesmo lugar. Mas, com o passar do tempo, o material pode infiltrar e descer para as pernas”, explica.
Cintra faz outro alerta. Como o produto não é esterilizado, preparado para uso humano, pode causar grandes infecções e necroses – o que mata os tecidos da região onde foi aplicado.

Preço x volume

O que atrai tantos consumidores de silicone industrial, apesar dos riscos, é a possibilidade de triplicar o tamanho dos glúteos a um baixo custo.
Uma cirurgia para colocar uma prótese de silicone no local com um médico especialista em cirurgia plástica credenciado pela SBCP, em um hospital, pode chegar a R$ 30 mil. O tamanho das próteses varia, mas costuma ficar entre 200 ml e 500 ml.
A aplicação de silicone industrial costuma ser realizada na casa da cliente, muitas vezes sem anestesia e qualquer tipo de cuidado sanitário. O preço por litro pode chegar a R$ 500. O volume colocado varia, nas redes sociais algumas mulheres relatam ter colocado até 12 litros.
De acordo com o cirurgião Wilson Cintra, qualquer quantidade de silicone industrial já é perigosa, mas, quanto mais produto é injetado, maior a possibilidade de reação.
“Quanto maior a quantidade, maior o risco porque esta substância baixa a imunidade do corpo e deixa a pessoa suscetível à infecção, necrose e embolia pulmonar”, afirma.

Anvisa alerta sobre o uso do silicone industrial

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um comunicado no qual explica que proíbe o uso do silicone industrial em procedimentos estéticos. De acordo com a nota, o silicone industrial não deve nunca ser utilizado no corpo humano e tem como finalidade a limpeza de carros e peças de avião, impermeabilização de azulejos, vedação de vidros, entre outras utilidades. Porém, o desvio de sua correta utilização, servindo como material para cirurgia plástica, por exemplo, é considerado crime e pode causar sérios riscos à saúde.
O comunicado também explica que, para aplicações estéticas, o silicone original é matéria-prima para inúmeros tipos de próteses e implantes, mas nunca na forma líquida. Além disso, as próteses precisam ser aprovadas pela Anvisa e devem ser manipuladas por pessoas especializadas, habilitadas, e em hospitais com a estrutura necessária para atender o paciente da forma mais segura possível.
A orientação da Anvisa é que quem aplicou silicone industrial no próprio corpo procure um médico, mesmo que ainda não tenha sentido qualquer sintoma. "Somente um médico especialista pode avaliar a gravidade de cada caso”, informa. 

Fonte: FV

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

BRASIL

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sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Amapá vai ultrapassar a marca de 800 mil habitantes em agosto, calcula IBGE

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Estado tem 799,4 mil cidadãos, com média de um novo habitante a cada 34 minutos, estima instituto. População tem mais homens (50,39%) que mulheres (49,61%). Foto: Reprodução G1 AP


Com a média de crescimento de um cidadão a cada 34 minutos e 35 segundos, o 
Amapá vai ultrapassar a marca de 800 mil habitantes até o fim de agosto, de acordo com cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Números da página "projeção da população do Brasil e das Unidades da Federação", no site do IBGE, mostram que até a manhã desta sexta-feira (4) a população do estado é de 799,4 mil habitantes. O tempo de crescimento é bem inferior à média nacional, que registra um novo cidadão a cada 20 segundos.

O instituto explica que o indicador de elevação demográfica é feito com base na média entre as taxas de nascimento e mortalidade de cada estado. Seguindo a previsão do contador, a "virada" para 800 mil habitantes deve acontecer por volta das 18h do dia 16 de agosto.O analista técnico do IBGE, Joel Lima, explica que, ao ultrapassar a marca, somente Roraima (524 mil) ficaria com população inferior a do Amapá. Ele completa que as taxas de crescimento dos habitantes do estado tucuju ainda estão superiores aos indicadores nacionais.

Em 2017, o Amapá vai fechar com projeção de aumento de 1,97% na quantidade de cidadãos, maior que a elevação de 0,77% em todo o país. Segundo o cálculo, o estado tem mais homens (50,39%) que mulheres (49,61%).

"Em 2017, o Amapá tem padrões de crescimento que o Brasil tinha em 2000. Hoje temos padrões demográficos de 20 anos atrás. Em 2000, o aumento da população no Amapá era de 3,98% ao ano, enquanto que no Brasil era de 1,4%, quase três vezes mais", detalhou Lima.

Entre as faixas etárias, a mais populosa no Amapá é das mulheres com idades entre 10 e 14 anos, representando 5,49% da população. O IBGE explica que o estado deve acompanhar a tendência nacional de maior presença feminina entre os habitantes, porém a mudança não deve ocorrer antes de 2030.

Até lá, o instituto prevê que o estado terá uma população mais experiente, onde cerca de 30% da população terá entre 20 e 40 anos, e 20% dos habitantes estarão acima dos 50 anos.


Fonte:Rede Amazônica