quarta-feira, 12 de julho de 2017

Agronegocio





Espírito Santo pede que café conilon volte a ter contrato futuro negociado na Bolsa

Publicado em 12/07/2017 13:32 e atualizado em 12/07/2017 15:02

Resultado de imagem para fotos de plantações de café



Resultado de imagem para fotos de plantações de café




O governo do Espírito Santo, através da Seag/SP (Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo) está em conversas avançadas com executivos da Bolsa B3, antiga BM&FBovespa, para que o café conilon volte a ter contratos futuros negociados na Bolsa brasileira.
O Espírito Santo é o maior produtor de café conilon do país e com a reabertura, uma vez que a variedade já esteve na Bolsa anos atrás, deseja que os produtores tenham isonomia e o mesmo tratamento que outras commodities brasileiras possuem nos mercados futuros, como a soja, milho e café arábica.
"Esse processo foi iniciado pelo governo pensando no produtor, para que eles possam se proteger, por exemplo, das volatilidades do mercado com um mecanismo que é utilizado globalmente com diversos outros produtos", ressalta o gerente de agroecologia e produção vegetal da Seag/ES, Marcus Magalhães, que também é analista de café.
Magalhães afirma ainda que produtores de outros estados, como Rondônia e Sul da Bahia, também se beneficiaram dessa política em caso de sucesso, já que junto com o Espírito Santo são importantes produtores da variedade no Brasil. "Se temos um agro forte, ele tem que ser negociado no Brasil e não em bolsas internacionais", diz o executivo da Seag/ES.
Após as primeiras conversas com a B3 que se iniciaram há cerca de 30 dias, a Seag/ES buscou apoio de importantes entidades de vários elos da cadeia produtiva, como o CNC (Conselho Nacional do Café), CCCV (Centro do Comércio de Café de Vitória) e OCB-ES (Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo).
O presidente da OCB-ES, Esthério Colnago, avaliou que a reabertura aos contratos futuros dará transparência ao mercado do conilon. "Hoje o mercado se baseia na Bolsa de Londres e, com essa reabertura, passará ser na Bolsa de São Paulo. A principal vantagem é a transparência, pois todos saberão o preço e a disponibilidade do café no mercado. O conilon tem produtividade e qualidade, mas falta ainda informação. Com o conhecimento ficará mais fácil a tomada de decisões", avaliou.
O presidente do CCCV (Centro do Comércio de Café de Vitória), Jorge Nicchio, afirmou que a Bolsa é um parâmetro para o cafeicultor negociar seu produto e uma oportunidade para que ele garanta um bom preço. "Sem dúvida o que define a necessidade dessa reabertura é o crescimento da importância do café conilon em nível mundial, nos últimos anos. Somos o segundo país maior produtor de conilon do mundo e também o segundo maior consumidor de café do mundo. O conilon ocupava cerca de 25% do mercado de café em meados de 1980, e a previsão é que até 2020 esse número chegue a 45%, ou seja, ele possui um destaque muito maior do que há 30 anos".
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

DF




Paróquia do Divino Espírito Santo recebe alvará de funcionamento

Ato ocorreu durante missa de cura nesta terça-feira (11), no Riacho Fundo I, com a participação do governador Rollemberg

Demanda antiga dos frequentadores da Paróquia Divino Espírito Santo, do Riacho Fundo I, o alvará de funcionamento do centro religioso foi entregue simbolicamente na noite desta terça-feira (11) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.
O governador Rollemberg entregou a escritura ao o padre Flávio Moreira e ao arcebispo dom Paulo Titus
O governador Rollemberg entregou a escritura ao padre Flávio Moreira e ao arcebispo dom Paulo Titus. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
A entrega ocorreu durante missa de cura na sede da congregação. “Com esse alvará, a paróquia poderá fazer o trabalho social e espiritual com mais tranquilidade”, disse Rollemberg na ocasião.
Emitido pela Administração Regional do Riacho Fundo, o documento permitirá à paróquia oferecer aula de dança a crianças carentes. “É muito mais que um alvará. Isso vai abrir portas para ajudarmos crianças, e já te convido para vir nos visitar no fim do ano para a primeira apresentação delas”, agradeceu o padre Flávio Moreira.

crianças, e já te convido para vir nos visitar no fim do ano para a primeira apresentação delas”, agradeceu o padre Flávio Moreira.
“É uma felicidade ter o governador aqui conosco. Trabalhamos para nosso povo, assim como ele. Isso é fruto de um esforço conjunto para ajudar as pessoas”, pronunciou-se o arcebispo dom Paulo Titus.
Em agradecimento, os representantes da paróquia deram ao governador e a outras pessoas que colaboram com o centro uma representação da Nossa Senhora do Santo Cinto.
EDIÇÃO: VANNILDO MENDES

DF




Evento no Jardim Botânico de Brasília promove inclusão da cultura do Cerrado

Programação no sábado (15) é aberta ao público e engloba atividades destinadas a incentivar a agricultura e o extrativismo de espécies nativas do bioma

terras




Entenda o processo de venda direta de lotes em Vicente Pires

Regularização fundiária do Trecho 3 daquele setor habitacional está na fase de cadastramento de moradores de residências ocupadas até 22 de dezembro de 2016

DF



Governo define gestores para os 49 Cepis do DF

Centros de educação de primeira infância serão administrados por organizações da sociedade civil, selecionadas por chamamento público. Secretaria recomenda que equipes sejam mantidasMARIANA DAMACENO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
Secretaria de Educação finalizou o chamamento público para definir as organizações da sociedade civil que administrarão cada um dos 49 centros de educação de primeira infância (Cepis) do DF — quatro deles ainda serão inaugurados. O resultado foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta quarta-feira (12).
Centros de educação de primeira infância serão administrados por organizações da sociedade civil, selecionadas por chamamento público.
Centros de educação de primeira infância serão administrados por organizações da sociedade civil, selecionadas por chamamento público. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-6.3.2017

A medida atende ao Marco Regulatório do Terceiro Setor no DF, que estabelece normas para a implementação de parceria entre o governo e essas organizações.
Uma das principais novidades é a definição do chamamento público como forma de selecionar as organizações — exceto para casos específicos previstos na legislação.
Sancionado por meio de decreto, o marco visa garantir mais segurança jurídica para os acordos entre o governo e instituições. “Um dos benefícios é a maior facilidade no controle”, avalia o secretário de Educação, Júlio Gregório Filho.
A regulamentação prevê a prestação de contas por parte das organizações e o cadastro ativo e comprovado na Secretaria da Receita Federal.
A parceria é firmada por meio de um termo de colaboração, com duração de quatro anos e meio — uma vez que metade do ano letivo já foi cumprido —, prorrogáveis por mais cinco anos.
Os gestores precisarão seguir um plano de trabalho, com metas. A vigência começa em agosto.

Associações participaram da elaboração do chamamento

Desde janeiro, a Secretaria de Educação e representantes de organizações que trabalham com educação básica de crianças com até 5 anos no Distrito Federal reuniram-se para construir o edital de chamamento público, divulgado em abril.
Nessa terça-feira (11), 15 instituições aprovadas no processo escolheram as unidades que desejam administrar. Essa escolha respeitou a classificação de cada uma das participantes, que obedeceu a critérios técnicos preestabelecidos.
Esses critérios também foram construídos com a participação do governo e dos interessados em assumir a gestão dos centros. Entre eles estão o tempo de credenciamento da associação na secretaria, o tempo de atendimento e a localidade.
A maior parte dos Cepis continuará sob a gestão das mesmas associações de antes. No entanto, no caso de troca, segundo Júlio Gregório Filho, a orientação é que não haja mudança no quadro de pessoal. “Isso para minimizar qualquer impacto para as crianças.”
Atualmente, 6.120 crianças de até 5 anos são atendidas em centros de educação de primeira infância. Quando as quatro novas unidades forem inauguradas, ainda neste semestre, esse número passará a 6.664.

Marco Regulatório do Terceiro Setor

O Marco Regulatório do Terceiro Setor foi assinado em 13 de dezembro do ano passado e regulamenta a Lei Federal nº 13.019, de 31 de julho de 2014.
EDIÇÃO: MARINA MERCANTE

JARDIM BOTANICO




Moradores do Jardim Botânico tiram dúvidas sobre regularização fundiária

Workshop na Paróquia Santa Clara teve participação do governador Rollemberg e autoridades ligadas à questão habitacional do DF
VINÍCIUS BRANDÃO, DA AGÊNCIA BRASÍLIA
O Movimento Comunitário do Jardim Botânico promoveu, na noite desta terça-feira (11), um workshop para passar informações à população da região administrativa sobre a nova lei de regularização fundiária urbana, que a beneficia diretamente.
O governador Rollemberg participou da abertura do workshop de regularização fundiária no Jardim Botânico nesta terça-feira (11).
O governador Rollemberg participou da abertura do workshop de regularização fundiária no Jardim Botânico nesta terça-feira (11). Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
As atividades foram ministradas na Paróquia Santa Clara e São Francisco de Assis, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e de autoridades ligadas à questão habitacional do Distrito Federal.
“O objetivo do governo com a regularização não é arrecadar, mas que as pessoas tenham segurança jurídica sobre o local onde moram”, assegurou o governador no evento.
Os moradores que compareceram puderam tirar dúvidas com representantes do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), da Agência de Desenvolvimento de Brasília (Terracap) e da Secretaria de Gestão do Território e Habitação.
Os Condomínios Ville de Montagne e Solar de Brasília, ambos no Jardim Botânico, foram os primeiros a ser atendidos pelo programa de regularização dos imóveis, por meio da venda direta dos lotes aos moradores.
No discurso, o governador também falou que será dado um desconto de 25% para moradores que fizerem pagamento à vista por lotes regularizados e avaliados pela Terracap. Ele lembrou que foram entregues pelo governo 28,7 mil escrituras que regularizam imóveis desde 2015.
Rollemberg também se comprometeu a receber um comitê com todas as demandas e decisões tomadas com base no encontro com os representantes dos condomínios do Jardim Botânico.
EDIÇÃO: VANNILDO MENDES











Saúde




Atendimento de alta complexidade do Base é reforçado

Hospital recebeu 26 profissionais do Samu


BRASÍLIA (12/7/17) – O atendimento de trauma, cardiovascular e cerebrovascular do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) recebeu reforço, nesta quarta-feira (12), de 26 profissionais da área de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que, até então, atuavam na Sala Vermelha do Hospital Regional do Guará (HRGu). Agora, o HRGu passa a funcionar com os servidores da equipe médica e de enfermagem lotados na unidade.

Vale ressaltar que a mudança de servidores não traz nenhum prejuízo à população, pois os atendimentos continuarão a ser prestados da mesma forma. Portanto, não haverá o fechamento do Pronto Atendimento do HRGu. Além disso, o remanejamento de recursos humanos melhorará a assistência de alta complexidade oferecida no Base.

A superintendência da região Centro-Sul será a responsável por realizar a gestão dos profissionais que atuarão no Pronto-Atendimento do HRGu, de forma a manter o serviço em funcionamento.

ENTENDA – No Distrito Federal, o Centro de Trauma e o Centro Neurocardiovascular do Hospital de Base são retaguarda ao atendimento pré-hospitalar, inclusive para o Hospital do Guará e, por isso, se destacam como unidades indispensáveis às linhas de cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e do Acidente Vascular Cerebral. Em 2016, o Centro de Trauma do HBDF prestou 1.093 atendimentos.

politica





Alimenta Brasília vai integrar projetos de segurança alimentar no DF

Programa reunirá, inicialmente, sete ações, como a campanha Doa Cidadão. Lançamento ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF

Para integrar os programas e projetos relacionados à segurança alimentar e nutricional no Distrito Federal, foi lançado na manhã desta quarta-feira (12) o Alimenta Brasília.
Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF
Lançamento do programa Alimenta Brasília ocorreu na manhã desta quarta (12) no Palácio do Buriti. Na solenidade, governador Rodrigo Rollemberg também assinou portaria com o Executivo federal que libera R$ 2 milhões para o PAA no DF. Foto: Tony Winston/Agência Brasília
A iniciativa engloba diversas ações, que vão desde a produção e o abastecimento até o acesso da população a alimentos saudáveis. O lançamento ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Buriti.
“O Alimenta Brasília, junto com o Criança Candanga, com o Brasília Cidadã, são programas do governo de Brasília que demonstram o nosso compromisso com uma Brasília cidadã, com a área social”, ressaltou o governador Rodrigo Rollemberg.
O chefe do Executivo local destacou os mais de R$ 6 milhões comprometidos neste ano para compras da agricultura familiar e as 500 mil refeições servidas diariamente nas diversas escolas e creches do DF.
Como outros exemplos citou o programa de microcrédito Prospera, o Fundo de Desenvolvimento Rural do DF, a entrega de maquinário a produtores rurais e o Mercado da Agricultura Familiar, na Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF).

BRASIL

Moro condena Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por caso tríplex

Esta é a primeira condenação de Lula no âmbito da Lava Jato; ele ainda é réu em outros quatro processos. Cabe recurso



lula-2016

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado pelo juiz Sergio Moro a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e  corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá, investigado no âmbito da Operação Lava Jato.
Em suas alegações finais do processo,  o MPF pediu a prisão de Lula em regime fechado, sustentando que ele recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.
Segundo o MP, Lula teria recebido o tríplex no Guarujá como contrapartida por contratos fechados entre a OAS e a Petrobras durante sua gestão.
Do total, R$ 2,4 milhões se referiam a melhorias e reformas de um tríplex no Guarujá, e outro R$ 1,3 milhão teria financiado o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência, segundo a acusação do MPF.
Também são réus no caso o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, os executivos da empresa Agenor Franklin Medeiros, Paulo Gordilho, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira, e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.
Todos são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia teve o nome excluído da ação após a sua morte, em fevereiro passado.
A denúncia contra o ex-presidente foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em setembro de 2016. Veja a íntegra do documento. 
*Mais informações em instantes

Fonte: Exame.com



POLÍTICA



PEDIDO DA DEFESA DE LULA PARA JUNTAR DEPOIMENTOS É NEGADO








O juiz federal Sérgio Moro negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que fossem juntados à ação penal que julga a propriedade do tríplex no Guarujá, 11 depoimentos colhidos em outro processo da Operação Lava Jato.
“A instrução já se encerrou faz tempo, as alegações finais foram apresentadas e o processo está concluso para sentença”, justificou o magistrado. Ao indeferir o pedido, Moro disse, ainda, que os depoimentos “sequer são relevantes para o julgamento da presente [ação penal]”.
Ao pedir a Moro que os depoimentos fossem emprestados de um processo a outro, os advogados de Lula argumentaram que tais provas “demonstram diversas inconsistências das hipóteses acusatórias comuns à acusação desta ação penal”.
Sergio Moro está com os autos do processo para sentença desde o dia 21 de junho.
Fonte: Agência Brasil

BRASIL

Porto de Santos estima movimentação de 123 milhões de toneladas em 2017
O número é cerca de 10 milhões de toneladas maior que o registrado em 2016, que alcançou 113,81 milhões de toneladas 
Porto de Santos - exportações - exportação de soja - soja - açúcar - fertilizante - farming brasil


O Porto de Santos deve chegar ao final de 2017 com a movimentação de mais de 123 milhões de toneladas de cargas. A expectativa não leva em conta o cenário mais otimista da economia e se baseia nas projeções feitas pela Gerência de Estatísticas da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).   A projeção anterior, feita no início do ano, era de 122 milhões de toneladas. O número é cerca de 10 milhões de toneladas maior que o registrado em 2016 (113,81 milhões de toneladas), equivalente a cerca de um mês de movimentação.   Projeção de crescimento A nova projeção de crescimento de movimentação de cargas está baseada nos indicativos dos terminais portuários para o segundo semestre e nos números já consolidados do primeiro semestre, quando o recorde histórico mensal foi batido em maio, com o registro de 11,39 milhões de toneladas. Nos cinco primeiros meses do ano, o número ultrapassou os 50 milhões de toneladas e deve passar de 60 milhões no total do semestre.   De acordo com a administração do Porto de Santos, os produtos ligados ao agronegócio se mantêm como os impulsionadores do crescimento da movimentação no cais santista. Ainda assim, a quantidade de cargas diversas não-especificadas cresceu no movimento acumulado do ano (até maio), representando cerca de 1/4 das exportações (9,0 milhões do total de 36,13 milhões  de toneladas) e mais da metade das importações (8,27 milhões do total de 13,86 milhões  de toneladas).   Complexo soja O Complexo Soja (soja em grãos e farelo) deve ser a principal carga movimentada em 2017 no Porto de Santos (superando o açúcar, maior até o ano passado). Para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a perspectiva para a produção nacional de soja, no nono levantamento da safra 2016/17, é de que seja atingido o patamar de 113,92 milhões toneladas colhidas (+19,4%), ante 95,43 milhões de toneladas da safra 2015/2016.   A colheita do maior estado produtor, Mato Grosso, foi estimada em 30,51 milhões de toneladas, alta de 17,2% em relação ao volume da safra anterior, de 26,03 milhões toneladas. Quanto aos estados exportadores de soja em grãos, 50,79% do grão movimentado pelo Porto de Santos teve como origem o estado de Mato Grosso, 17,80% de São Paulo, 14,04% de Goiás, 9,13% de Minas Gerais e 5,37% de Mato Grosso do Sul.   A retomada das operações na hidrovia Tietê-Paraná permitiu o uso mais intensivo do modal ferroviário para trazer o produto ao Porto de Santos, contribuindo para elevar a participação do complexo no total de soja embarcada nos portos nacionais.   Conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), o Porto de Santos foi o porto que mais exportou soja em grãos nos primeiros cinco meses de 2017, com participação de 34,9% do total escoado da oleaginosa através dos portos nacionais, seguido pelos portos de Paranaguá (16,3%) e Rio Grande (13,4%). A projeção da Codesp para 2017 é que o complexo soja cresça em torno de 5,7% sobre o ano passado, com a marca de 19,96 milhões de toneladas (18,88 milhões em 2016).   Exportação de açúcar Para o açúcar é esperado um bom desempenho, com crescimento de cerca de 3,8% sobre 2016, alcançando por volta de 19,13 milhões de toneladas (no ano passado o registro foi de 18,43 milhões t). É uma retração na expectativa anterior, do início do ano, quando foram estimadas mais de 20 milhões  de toneladas para 2017.   A redução da projeção se deve ao atraso de aproximadamente 16 milhões de toneladas no processamento da cana pelas usinas e à queda da safra. Segundo os dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), a safra 2017/18 de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil registrou a marca de 151,25 milhões toneladas processadas no período compreendido entre o início da safra (em abril/17) até 16 de junho de 2017, o que corresponde a uma retração de 9,62% em relação ao mesmo período da safra anterior.   Exportação de milho O milho deve ser o 3º produto na movimentação em 2017. Depois da safra recorde em 2015 – o que impactou os índices de 2016, que registraram queda -, a commodity  volta a apresentar indicadores expressivos, com a projeção da movimentação de 12,59 milhões de toneladas (crescimento de 59,7% sobre 2016).   Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam crescimento de 31,4% na produção total de milho em relação ao ciclo 2015/16, devendo atingir 87,41 milhões toneladas. Esse desempenho deverá ser resultado do crescimento de 11,5% da primeira safra (28,82 milhões de t) e 44,0% previsto para a segunda safra, que deverá totalizar 58,59 milhões t. A estimativa para a colheita total do maior estado produtor, Mato Grosso, é de que seja atingido o patamar das 23,19 milhões de toneladas (51,9% ante a safra anterior).   Fertilizante Principal carga de importação em quantidade, a movimentação de adubo registrou alta de 44,2% nos primeiros cinco meses do ano em relação ao período de 2016. A perspectiva inicial de  um crescimento em torno de 6,3% em 2017, chegando a 3,565 milhões t, foi ajustada para 3,92 milhões t (cerca de 10% de crescimento).   Contêineres A expectativa para a carga geral conteinerizada é atingir 3,66 milhões TEU (unidade padrão equivalente a um contêiner de 20 pés), subindo a projeção do início de 0,5% para 2,6% sobre o movimentado em 2016 (3,56 milhões TEU). O resultado deve ser alcançado devido à esperada retomada do nível de atividade econômica no país, o que aumenta a  competitividade dos produtos brasileiros de maior valor agregado, e a importação de carga geral. Também o Porto de Santos deve se beneficiar do aumento previsto para a safra de grãos, em que parte dos embarques é feito em contêineres.   Além da retomada na economia nacional, o resultado expressivo se deve às ações implantadas no Porto de Santos, buscando manter a posição como o principal complexo portuário da América Latina. A participação na balança comercial brasileira se mantém acima dos 27% do total. Se considerados apenas os portos, a presença de Santos sobe para 35%.

Fonte: SF Agro