MUNDO
O presidente Nicolás Maduro anunciou nesta quarta-feira (10) um acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) para que a Venezuela receba "ajuda humanitária".
O governo e a CICR acertaram "trabalhar conjuntamente com os organismos da ONU para trazer à Venezuela toda a ajuda de carácter humanitário possível", disse Maduro em cadeia nacional de rádio e TV.
Maduro, que nega que seu país sofra uma crise humanitária, disse que a cooperação deve ser administrada "sem politicagem, sem politização farsante e pelos caminhos da legalidade e do respeito".
O líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino, empreendeu em janeiro uma campanha para receber ajuda humanitária de Estados Unidos através das fronteiras com Brasil e Colômbia. Mas Maduro impediu a entrada desta ajuda e vários caminhões ficaram bloqueados na fronteira.
Segundo a ONU, quase um quarto dos 30 milhões de venezuelanos precisam de ajuda "urgente", com 3,7 milhões de pessoas sofrendo de desnutrição, incluindo 22% dos menores de cinco anos sob desnutrição crônica.
Os parâmetros da ajuda serão definidos em um documento que "está sendo negociado" pelo chanceler Jorge Arreaza, informou Maduro.
A Venezuela atravessa a pior crise de sua história moderna, com desabastecimento crônico de alimentos, medicamentos e gêneros de primeira necessidade, além de uma hiperinflação projetada de 10.000.000% para 2019.
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Foto: Reprodução/Facebook |
O governo e a CICR acertaram "trabalhar conjuntamente com os organismos da ONU para trazer à Venezuela toda a ajuda de carácter humanitário possível", disse Maduro em cadeia nacional de rádio e TV.
Maduro, que nega que seu país sofra uma crise humanitária, disse que a cooperação deve ser administrada "sem politicagem, sem politização farsante e pelos caminhos da legalidade e do respeito".
O líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino, empreendeu em janeiro uma campanha para receber ajuda humanitária de Estados Unidos através das fronteiras com Brasil e Colômbia. Mas Maduro impediu a entrada desta ajuda e vários caminhões ficaram bloqueados na fronteira.
Segundo a ONU, quase um quarto dos 30 milhões de venezuelanos precisam de ajuda "urgente", com 3,7 milhões de pessoas sofrendo de desnutrição, incluindo 22% dos menores de cinco anos sob desnutrição crônica.
Os parâmetros da ajuda serão definidos em um documento que "está sendo negociado" pelo chanceler Jorge Arreaza, informou Maduro.
A Venezuela atravessa a pior crise de sua história moderna, com desabastecimento crônico de alimentos, medicamentos e gêneros de primeira necessidade, além de uma hiperinflação projetada de 10.000.000% para 2019.
AFP