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domingo, 5 de maio de 2019

Protesto convocado por Guaidó tem baixa adesão; Maduro elogia tropas

MUNDO
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REPRODUÇÃO  EXAME ABRIL

Esvaziadas. Assim foram as manifestações na frente de quartéis venezuelanos convocadas para este sábado, 4, pelo autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, cujo objetivo era atrair apoio das tropas ainda leais ao presidente Nicolás Maduro para o projeto de tirá-lo do Palácio de Miraflores.

Não houve marchas pelas ruas como as ocorridas nos últimos dias, que derivaram em confrontos com a polícia, e o líder opositor não apareceu em nenhuma das concentrações. Em entrevista ao jornal americano The Washington Post, no entanto, Guaidó admitiu ter cometido erros em sua tentativa de derrubar Maduro e não descartou uma ação militar dos EUA.

“(O plano falhou) talvez porque ainda precisemos de mais soldados, e, talvez, precisemos de mais funcionários do regime dispostos a nos apoiar, a apoiar a Constituição”, disse. “Acho que as variáveis são óbvias nesse momento.”

Em Caracas, pela manhã, um pequeno grupo de mulheres foi ao quartel da Guarda Nacional, no bairro de Paraíso, entregar panfletos, mas foi rechaçado. Um militar, que recebeu o documento, o queimou instantes depois. “Sob nenhum conceito, nem pretexto, a Força Armada, nem qualquer outro organismo de segurança, será chantageada, comprada ou trairá a pátria”, disse.

Também na capital, em Altamira, palco do principal conflito no 1.º de Maio, um grupo de jovens protestou por algumas horas antes de se dispersar. Segundo a funcionária pública Maria Lagos de 56 anos, que trabalha em um hospital público, a crise política atinge o tratamento dos doentes e impede o atendimento. No começo da tarde, ela acompanhava o grupo de jovens que estava na Praça França, município de Chacao, região das embaixadas.

“Estamos aqui com este grupo, talvez poucos ainda, porque o governo bloqueia as comunicações. Viemos por vontade própria”, disse Maria. Ela contou que os hospitais não têm medicamentos e há crianças com câncer sem atendimento médico. 

Pelo Twitter, o líder opositor Leopoldo López - refugiado na embaixada da Espanha - afirmou que mantém conversas com militares para o “cessar da usurpação”, como se refere ao governo Maduro. “Continuamos avançando na Operação Liberdade”, postou, ao mencionar uma conversa por telefone com o presidente do Chile, Sebastián Piñera.

Mobilização governista

Na tentativa de demonstrar que mantém comando sobre as Forças Armadas, Maduro foi a uma escola de formação de cadetes em Cojedes, no interior, onde caminhou com a tropa, assistiu a exercícios e defendeu a resistência dos militares ao que chama de “tentativa de golpe de Estado” comandado por López e Guaidó.

Pelo menos quatro centros militares de Caracas passaram o dia fortemente guarnecidos. O Forte Tiuna, onde fica a Academia Militar, e residência de seu líder, que Maduro usou no início da semana para desfilar demonstrando apoio das forças armadas, além do Comando da Guarda Nacional, e outros dois destacamentos na região de San Bernardino. Mas não houve confrontos.

Em Cojedes, para os mais de 5 mil soldados, Maduro pediu apoio e se disse “orgulhoso” pela lealdade da tropa. “Recordem o juramento de serem leais a Chávez”, disse, em cerimônia transmitida por emissoras oficiais. O líder chavista pediu aos cadetes para “estarem prontos para defender a pátria contra uma eventual invasão se algum dia o império americano ousar tocar esta terra”. 

Mais tarde, o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, dirigiu-se aos venezuelanos no Twitter para afirmar que “o momento da transição é agora” e que seu país os apoia em sua luta.

Enterro de estudante

O jovem Yhoifer Jesús Hernández, de 14 anos, baleado durante os protestos de 1.º de maio em Caracas, foi enterrado num cemitério da capital venezuelana. Ele foi atingido por um tiro no abdome quando estava em Altamira e morreu no hospital no dia seguinte. 

Yhoifer é uma das cinco vítimas da onda de protestos contra Maduro. Amigos do jovem disseram que ele estudava e sonhava em ser policial. O enterro do estudante marcou o dia tenso depois da fracassada convocação de passeatas da oposição.

Além disso, levantamento do Colégio Nacional de Jornalistas de Caracas contabilizou que pelo menos 52 profissionais de imprensa foram detidos ou presos desde janeiro. Destes, 16 são de veículos de comunicação do exterior e 11 já foram deportados. 

Ação contra Maduro em tribunal trava deserções

A negociada deserção da cúpula chavista que dá suporte ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela encontra entraves nos próprios instrumentos da pressão adotada pela comunidade internacional. Um deles é a investigação que corre no Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, Holanda. 

A oposição a Maduro, liderada pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, negocia com militares chavistas uma anistia que convença os atuais apoiadores do regime a deixarem de dar proteção ao ditador.

A oferta de anistia tem sido estimulada pelos EUA. Durante a última semana, o assessor de Segurança Nacional, John Bolton, sugeriu que os apoiadores de Maduro aceitem as ofertas da oposição e o aceno americano de que as sanções econômicas e diplomáticas serão retiradas para aqueles que apoiarem Guaidó. Mas uma anistia interna e o fim das sanções americanas não são suficientes para garantir proteção aos que se envolveram em atos do governo Maduro que o TPI venha a classificar como crimes contra a humanidade.

Segundo fontes envolvidas nas tratativas diplomáticas da pressão sobre Maduro, a situação no TPI é uma das garantias mais delicadas para se negociar, pois conforme o caso avança na Corte passa a ter autonomia. Dependeriam do entendimento da procuradora-geral do Tribunal, Fatou Bensouda, as decisões sobre o andamento de uma investigação criminal.

Desde o início de 2018 há uma investigação preliminar aberta contra Maduro e Rodrigo Duterte, das Filipinas, por crimes de lesa-humanidade. Essa etapa antecede a abertura formal de uma investigação. Essa primeira etapa apura o abuso da força nas manifestações de 2017 no país, que deixaram mais de 100 mortos, e foi apresentada pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, e pela ex-procuradora-geral venezuelana Luisa Ortega Díaz.

Em setembro, seis países enviaram à procuradora do TPI um pedido para que o governo de Maduro seja investigado por crimes contra a humanidade. Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru lideraram o movimento, sob argumento de que há prisões arbitrárias, assassinatos e desrespeito ao devido processo legal no regime chavista. O pedido é para que a investigação abarque crimes cometidos por Maduro e seus aliados desde fevereiro de 2014. Apesar de qualquer pessoa poder protocolar uma denúncia junto ao TPI, aquelas feitas por governos de países têm mais peso dentro da Corte.

Na época, o Brasil ficou de fora da iniciativa. O governo brasileiro pesou o fato de o TPI já estar conduzindo investigação sobre o caso. Também foi considerado o risco de a carta soar como uma pressão à procuradora-geral. Por fim, concluiu-se que era preciso deixar alguma margem para a oposição negociar a saída de Maduro. 

“A investigação de Maduro pelo Tribunal Penal Internacional tem como objetivo impedir mais abusos de direitos humanos, e abre uma possibilidade de responsabilizá-lo por seus crimes. Isso pode complicar as negociações sobre sua renúncia, já que uma oferta de anistia da oposição não poderia garantir a impunidade perante promotores internacionais”, avalia Benjamin Gedan, ex-diretor para América do Sul no Conselho de Segurança Nacional dos EUA e atual integrante do programa de América Latina do Wilson Center.

Recuo possível

O ex-assessor da Casa Branca Fernando Cutz avalia que a existência do processo no TPI é um fator que pode estimular positivamente as negociações. Ele argumenta que enquanto o processo ainda vive seus estágios iniciais é possível que o grupo de países que levou o caso à Corte retire o pedido de investigação da cúpula chavista. “No momento é fácil parar com as investigações. O grupo de países pode retirar seu pedido. Ainda está em uma fase em que é possível resolver, mas ficará mais complicado se chegar ao momento em que a Corte tenha chegado a conclusões”, avalia Cutz, integrante da consultoria Cohen Group. 

Cutz estimula o uso de pressão jurídica internacional sobre o núcleo de Maduro. “É um fator positivo para a negociação, bota pressão e faz com que eles (cúpula chavista) tentem chegar a uma conclusão mais rápida, enquanto é possível mudar o cenário”, afirma ele.

EUA e Colômbia trabalhavam, no início do ano, com a perspectiva de que até junho Maduro estivesse fora do poder. Com isso em consideração, a Colômbia ofereceu Medellín para sediar a 49.ª Assembleia-Geral da OEA. A previsão de colombianos e americanos era de que, até a reunião, em 26 de junho, a região já vivesse uma nova situação.

A avaliação de diplomatas brasileiros e americanos é que a situação de Maduro é insustentável, mas uma precipitação de movimentos por Guaidó pode ter prejudicado a deposição do venezuelano nesta semana. Antes, os EUA já apostaram que o reconhecimento do opositor como presidente interino, em janeiro, e a entrada de ajuda humanitária, em fevereiro, fariam com que a situação de Maduro ficasse insustentável. Em nenhum dos casos, a transição de governo foi feita. 

Apesar disso, a avaliação em Washington é a de que a estratégia continua sendo manter pressão máxima sobre Maduro e aliados chavistas, para criar um ambiente de constrangimento e afetar a credibilidade do venezuelano, sem tratar de opção militar. Apesar das ameaças do time de Trump, as autoridades americanas e os assessores do presidente têm se concentrado nas opções de confronto diplomático e pacífico. 

“Nenhum dos lados está forte. No fim das contas, Maduro ainda está controlando o país, mas não diria que tem força neste momento, tanto que não prendeu Guaidó”, avalia Cutz. Segundo ele os EUA estão pressionados pela própria estratégia adotada. A repetição da ameaça militar, para o ex-conselheiro da Casa Branca, começa a levar os americanos ao limite. “Quanto mais se fala em voz alta, mas se leva ao ponto que ou os EUA agem ou perdem credibilidade. É um momento crítico e desnecessário: os EUA cumprirão a palavra e entrarão numa guerra que não querem entrar ou começam a ter afetada a credibilidade”, afirma Cutz. 



FONTE: AE

terça-feira, 30 de abril de 2019

Cuba rejeita 'movimento golpista' de militares contra Maduro

MUNDO

AFP - Agence France-Presse
Foto: Yuri CORTEZ / AFP
Foto: Yuri CORTEZ / AFP
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, rejeitou nesta terça-feira a revolta de um grupo de militares contra seu aliado socialista, o presidente venezuelano Nicolás Maduro, ao qual reiterou seu "firme apoio". 

"Rejeitamos este movimento golpista que pretende encher o país de violência", escreveu o governante cubano no Twitter.

"Os traidores que colocaram à frente deste movimento subversivo, utilizaram tropas e policiais com armas de guerra em uma via pública da cidade para criar ansiedade e terror", completou.

Os militares rebelados apoiam o opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino da Venezuela, que convocou as Forças Armadas a aderir ao movimento que o governo denuncia como um golpe de Estado.

Guaidó, presidente do Parlamento, apareceu ao lado de Leopoldo López, que disse ter sido "libertado" da prisão domiciliar pelos militares que apoiam Guaidó.

O chanceler cubano Bruno Rodríguez reiterou o "firme apoio e solidariedade de Cuba" ao presidente Maduro, "a seu governo e ao povo bolivariano e chavista", e pediu o fim das agressões.

O governo venezuelano denunciou o ato como uma "tentativa de golpe de Estado" e afirmou que a situação está sob controle.

O governo de Maduro é um aliado estratégico de Cuba, importante fornecedor de combustível e que recebe em troca os serviços médicos da ilha.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Maduro anuncia acordo com Cruz Vermelha para ajuda humanitária à Venezuela

MUNDO

Foto: Reprodução/Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Reprodução/Facebook
O presidente Nicolás Maduro anunciou nesta quarta-feira (10) um acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) para que a Venezuela receba "ajuda humanitária".

O governo e a CICR acertaram "trabalhar conjuntamente com os organismos da ONU para trazer à Venezuela toda a ajuda de carácter humanitário possível", disse Maduro em cadeia nacional de rádio e TV.

Maduro, que nega que seu país sofra uma crise humanitária, disse que a cooperação deve ser administrada "sem politicagem, sem politização farsante e pelos caminhos da legalidade e do respeito".

O líder opositor Juan Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como presidente interino, empreendeu em janeiro uma campanha para receber ajuda humanitária de Estados Unidos através das fronteiras com Brasil e Colômbia. Mas Maduro impediu a entrada desta ajuda e vários caminhões ficaram bloqueados na fronteira.

Segundo a ONU, quase um quarto dos 30 milhões de venezuelanos precisam de ajuda "urgente", com 3,7 milhões de pessoas sofrendo de desnutrição, incluindo 22% dos menores de cinco anos sob desnutrição crônica.

Os parâmetros da ajuda serão definidos em um documento que "está sendo negociado" pelo chanceler Jorge Arreaza, informou Maduro.

A Venezuela atravessa a pior crise de sua história moderna, com desabastecimento crônico de alimentos, medicamentos e gêneros de primeira necessidade, além de uma hiperinflação projetada de 10.000.000% para 2019.

AFP

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MUNDO



Países bolivarianos fecham apoio a Maduro e defendem Constituinte


O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza (centro), o ex-ministro das Relações Exteriores da Bolívia David Choquehuanca (esquerda) e o ministro das Relações Exteriores de Cubam Bruno Rodriguez, posam para foto durante encontro da Alba em Caracas, na terça (8) (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

Os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) fecharam apoio nesta terça-feira (8) ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, rejeitando as sanções internacionais contra a Assembleia Nacional Constituinte, órgão defendido pelo bloco instalado pelo chavismo no país."Essas ações contra a Venezuela não conduzirão a nenhuma solução que favoreça ao povo e só têm como objetivo gerar mais instabilidade, alentando os setores mais violentos da oposição", afirmou a Alba em uma declaração conjunta assinada pelos chanceleres do bloco após uma reunião extraordinária em Caracas.

O texto classifica como "ingerências imperialistas" as sanções adotadas pelos Estados Unidos contra Maduro e membros do governo venezuelano por realizarem a Constituinte. A União Europeia (UE) estuda adotar medidas similares.

Segundo a Alba, o congelamento dos bens que Maduro e outros funcionários do governo da Venezuela têm nos EUA são ações voltadas contra o povo do país e buscam uma "mudança de regime".

A aliança bolivariana reconhece a validade da Assembleia Constituinte, eleita no último dia 30 de julho, em um pleito marcado pela violência e por protestos da oposição.

Tanto os opositores como vários grupos sociais denunciaram uma fraude nos resultados oficiais de participação. Segundo o governo, mais de 8 milhões de pessoas foram às urnas, um número que é contestado também pela empresa que faz a contagem dos votos.

Os chanceleres da Alba criticaram, além disso, a "guerra não convencional" contra Venezuela, Cuba e outros países socialistas. Eles também reiteraram o apoio à revolução chavista e pediram à oposição venezuelana um diálogo com o governo para superar a crise enfrentada pelo país.

Fundada em 2004 por Venezuela, Cuba e outros países da América Latina e do Caribe, a Alba tem como membros países como Bolívia, Nicarágua e Equador.


G1


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

BRASIL

Ledezma volta para prisão domiciliar na Venezuela, diz mulher
Líderes oposicionistas Leopoldo López e Antonio Ledezma (Foto: Andres Martinez Casares/Reuters/Arquivo; Roberto Jayme/Reuters/Arquivo)


O ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, de 62 anos, voltou para prisão domiciliar nesta sexta-feira (4), de acordo com uma mensagem publicada pela mulher dele no Twitter. Na madrugada de terça (1º), 
ele e Leopoldo López, que já cumpriam prisão domiciliar, foram levados para cadeia pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin) da Venezuela.


Acompanhe
Em mensagem publicada, a mulher Mitzy Capriles afirmou: "Informo ao país que há poucos minutos surpreendentemente o Sebin trouxe Antonio para nossa residência. Voltou para prisão domiciliar", diz a mensagem.
Segundo relato da mulher, ele disse ao entrar no apartamento “retorna com a angústia de saber que Leopoldo [López] e outros 600 presos políticos seguem atrás das grades”.
Após a prisão, a Justiça alegou que os oposicionistas do governo de Nicolás Maduro planejavam fugir. O governo afirmou que eles haviam descumprido as regras da prisão domiciliar.
A União Europeia condenou as detenções e Brasil exigiu a libertação imediata dos opositores. O chefe do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, demonstrou preocupação com as prisões e fez um apelo para que as autoridades não recorram ao uso da força excessiva.
Os dois líderes tinham feito apelos para que as pessoas não votassem no domingo (30) na polêmica eleição Assembleia Constituinte, convocada por Maduro, mas rejeitada pela oposição e por vários países.

Ledezma foi detido em 19 de fevereiro de 2015 acusado de uma suposta conspiração contra o presidente - ainda em julgamento. Dois meses depois foi colocado em prisão domiciliar por razões de saúde.
Já López foi colocado em prisão domiciliar em 8 de julho, após passar três anos e cinco meses em Ramo Verde, onde cumpria uma condenação de quase 14 anos por supostamente instigar a violência nos protestos contra Maduro em 2014, que deixaram 43 mortos.
Protesto
A oposição convocou um protesto nesta sexta, quando tomam posse os 545 deputados da Assembleia Constituinte. Com a indefinição da data da posse, o protesto foi adiado.
Nesta sexta, o Vaticano pediu que "se evite ou se suspenda" a Assembleia Constituinte, de acordo com a France Presse.
Eleição de Assembleia Constituinte na Venezuela foi marcada pela violência

Manipulação

A Smartmatic, empresa responsável pelo sistema eleitoral na Venezuela, afirmou na quarta-feira (2) que o número de eleitores que participaram da votação que elegeu a Assembleia Constituinte foi manipulado. O governo anunciou a participação de pelo menos um milhão a mais de votantes no pleito.A procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, informou na noite de quarta-feira (2) que abriu uma investigação sobre a denúncia de fraude. Na quinta-feira (3), o Ministério Público da Venezuela pediu a um tribunal de controle a anulação da Assembleia Constituinte.