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domingo, 24 de março de 2019

Com tropas, aviões militares russos chegam à Venezuela

MUNDO
A missão chega em 'cumprimento' aos 'contratos de natureza técnico-militar', segundo uma matéria da Sputnik, que cita fontes da embaixada russa em Caracas, sem dar mais detalhes


A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar  (foto: Juan BARRETO / AFP )
Dois aviões das Forças Armadas da Rússia aterrisaram no último sábado no aeroporto de Maiquetía, em Caracas, transportando militares e equipamentos, confirmou neste domingo a agência estatal russa Sputnik.
A missão chega em "cumprimento" aos "contratos de natureza técnico-militar", segundo uma matéria da Sputnik, que cita fontes da embaixada russa em Caracas, sem dar mais detalhes.

No entanto, essas fontes disseram à agência russa que a chegada da aeronave não tem "nada de misterioso" e ocorre no marco de acordos assinados há vários anos.
Mais cedo, jornalistas da AFP haviam verificado a presença de um avião com bandeira russa no aeroporto, localizado a cerca de 40 minutos de carro da capital venezuelana, segundo as publicações da, com forte custódia de contingentes da Guarda Nacional Militar.

Contactadas pela AFP, as autoridades venezuelanas não emitiram comentários.

Segundo a imprensa local, dois aviões militares russos - um jato e um cargueiro transportaram para a Venezuela cem soldados liderados pelo general Vasily Tonkoshkurov, diretor da alto comando das Forças Armadas do país europeu. Segundo o jornal El Nacional, "35 toneladas de materiais" chegaram junto com a missão militar.

Rússia e China, principais credores da dívida externa da Venezuela (estimada em 150 bilhões de dólares), tem sido dois dos maiores aliados do governo de Nicolás Maduro em meio a uma crescente pressão internacional para que ele abandone o poder.

A colaboração militar entre Caracas e Moscou fortaleceu desde o inicio do chavismo, com a compra de equipamentos e armamento militar.

Em dezembro passado, dois bombardeiros TU160, um avião de carga e outro de passageiros foram enviados pela Rússia para a Venezuela para participar de exercícios de defesa com a Força Armada venezuelana.

Esse colaboração avivou as tensões de Caracas com Estados Unidos e a vizinha Colômbia. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, criticou os exercícios, acusando Moscou e Caracas de serem "dois governos corruptos desperdiçando fundos públicos e reprimindo a liberdade".

AFP


terça-feira, 3 de julho de 2018

Bélgica vira sobre o Japão no último minuto e pega o Brasil nas quartas

COPA DO MUNDO RÚSSIA 2018

Belgas levam 2 a 0 mas viram o placar com um gol de contra-ataque no apagar das luzes




Bélgica tomou um susto e foi pressionada pelo Japão o tempo inteiro, mas em uma virada espetacular acabou ficando com a vitória no último segundo de jogo: 3 a 2 para os belgas, em Rostov, pelas oitavas de final da Copa do Mundo Rússia 2018. Agora, a seleção belga enfrenta o Brasil, que ganhou do México por 2 a 0 nesta manhã. A “ótima geração belga” vem confirmando o talento de seus craques e avança às quartas de final, mesma colocação alcançada na última Copa, em 2014.
Depois de um primeiro tempo em que as seleções ficaram no 0 a 0 e alternaram bons momentos na partida, a segunda etapa começou de forma eletrizante. O Japão abriu o placar logo aos dois minutos com contra-ataque rápido armado por Shibasaki que lançou Haraguchi. Pouco depois, aos seis minutos, a bola sobrou espirrada para Kagawa, que fez bela jogada chapelando o zagueiro belga e tocou para trás para finalização de Inui. Era o 2 a 0 japonês surpreendendo os belgas.
Depois de alguns momentos em que a Bélgica ficou meio perdida em campo, Vertonghen, aos 24 minutos, achou um gol depois de cobrança de escanteio. Ele tentou cabecear para dentro da área japonesa, mas a bola acabou encobrindo o goleiro Kawashima e entrando. Bola alta na área, aliás, revelou-se o grande problema do Japão na partida. A Bélgica soube aproveitar e, aos 28 minutos, Hazard cobrou para a área e Fellaini, que tinha acabado de entrar do banco de reservas, finalizou de cabeça. Tudo igual 2 a 2.
No final, a partida parecia se encaminhar para as prorrogações quando o Japão teve falta para cobrar no meio campo. Honda, que começou o jogo como reserva, armou uma barreira para iludir o goleiro belga e finalizou com força. Courtois teve que se esticar todo, mas conseguiu espalmar para fora. Escanteio para o Japão, quase 49 minutos de segundo tempo, e aí veio a virada. O goleiro belga ficou com a bola cruzada sem problemas, saiu em contra-ataque rápido tocando para De Bruyne. Ele avançou, tocou para Meunier que cruzou para a área. Lukakudeixou passar e Chadli, outro que tinha entrado na segunda etapa, arrematou para virar.
3 a 2 para a Bélgica em um jogo em que o Japão jogou muito bem, mas acabou sendo punido no final. Os japoneses não ganharam nenhuma bola aérea durante toda a partida, mas arriscaram um escanteio alto no final e deixaram a zaga totalmente desprotegida. Foram punidos por uma bobagem estratégica. A Bélgica teve 56% de posse de bola e chutou oito bolas no alvo, enquanto o Japão chutou quatro. Agora, os japoneses voltam para a casa e os belgas encontram a seleção brasileira nesta sexta-feira. Eles vão para tentar avançar para a semifinal pela primeira vez, o Brasil corre em busca do hexa.


EL PAÍS 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Vladmir Putin afirma que não tem smartphone nem usa redes sociais

MUNDO
Kovalchuk acabava de afirmar em seu discurso que atualmente "todo o mundo tem um smartphone no bolso". "Eu não tenho smartphone", anunciou Putin, de 65 anos.

Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. Foto: Alexey NIKOLSKY / AFP / Sputnik
Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. Foto: Alexey NIKOLSKY / AFP / Sputnik

O presidente russo, Vladimir Putin, confessou nesta quinta-feira (8/2) que não tem smartphone, depois de afirmar no ano passado quase não utilizar a internet e não ter contas nas redes sociais. "Você diz que todo o mundo tem smartphone", declarou Putin, reagindo a um discurso do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Kurchatov, Mikhail Kovalchuk, durante uma reunião com acadêmicos russos em Novosibirsk (Sibéria).

Kovalchuk acabava de afirmar em seu discurso que atualmente "todo o mundo tem um smartphone no bolso". "Eu não tenho smartphone", anunciou Putin, de 65 anos.

Em 2005, ele já havia dito não dispor de celular. À frente do governo russo há 17 anos e candidato à reeleição em 18 de março, Putin assegurou no ano passado, durante um encontro com jovens, que se sentia "uma pessoa comum", que quando termina o trabalho só pensa em "ir para cama e não olhar o Instagram". "Se os funcionários da minha administração utilizam a internet de maneira muito ativa (...), pessoalmente, quase não a utilizo", confiou. Diferentemente de Putin, o primeiro-ministro Dmitri Medvedev, de 52 anos, é visto com frequência em público com seu iPhone e publica regularmente fotos em suas páginas oficiais no Instagram e Facebook.

FONTE: AFP

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Rússia celebra os 75 anos de sua vitória na Batalha de Stalingrado

MUNDO

Sputnik/AFP / Alexei DruzhininPresidente russo Vladimir Putin deposita coroa de flores em monumento que comemora a Batalha de Stalingrado
A Rússia comemora nesta sexta-feira o 75º aniversário da vitória soviética na Batalha de Stalingrado, um momento-chave da Segunda Guerra Mundial e símbolo do orgulho e patriotismo que o presidente Vladimir Putin quer encarcerar na campanha para alcançar um quarto mandato.
O presidente russo, chegou na parte da tarde em Volgogrado - nome atual de Stalingrado - saudou ante os antigos combatentes "a maior batalha da Segunda Guerra Mundial, que terminou com uma vitória para o nosso exército, para o nosso povo".
"Aqui foi onde o nosso povo demonstrou caráter irredutível (...), aqui foi onde se abriu caminho que conduziu à derrota definitiva do inimigo", a Alemanha nazista, acrescentou.
Mais cedo, milhares de habitantes, incluindo muitas crianças, vestidos para enfrentar o intenso frio das estepes do sul da Rússia, assistiram ao impressionante desfile militar que mobilizou 1.500 soldados, veículos blindados, aviões e os lendários tanques T-34, símbolo da vitória contra Hitler.
Esta batalha, considerada uma das mais sangrentas da história (1942-1943), causando dois milhões de mortes de ambos os lados, mudou o curso da guerra na União Soviética, até então um país desmoralizado por várias derrotas humilhantes.
Os russos glorificam esta batalha, considerada determinante para salvar a Europa do nazismo.
O dia 2 de fevereiro "é uma data muito importante para todos nós", ressaltou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, a repórteres.
"O patriotismo na Rússia tornou-se praticamente uma ideologia de Estado", aponta o analista político Konstantin Kalachev.
Em um contexto de tensas relações entre o Ocidente e Moscou, as autoridades russas "precisam de símbolos" como a Batalha de Stalingrado "para promover a imagem de um país que é capaz de grandes feitos e de derrotar seus inimigos, mais cedo ou mais tarde", diz ele à AFP.
O aniversário coincide este ano com a campanha eleitoral para a eleição presidencial de 18 de março. Putin tem multiplicado seus deslocamentos e aparições públicas junto a trabalhadores ou estudantes.
- 200 dias -
AFP/Arquivos / MIKHAIL MORDASOVGrande estátua em Volgogrado, em homenagem aos mortos da Batalha de Stalingrado na II Guerra Mundial
O presidente russo participou em 18 de janeiro das comemorações do 75º aniversário do fim do cerco em Leningrado, organizadas nesta cidade - hoje São Petersburgo - e seus arredores.
O cerco de Leningrado durou 900 dias e causou entre 600.000 e 1,5 milhão de mortos, de acordo com estimativas.
"Devemos usar qualquer pretexto para lembrar, e para que o mundo se lembre, e assim não se reproduza novamente", disse Putin na ocasião.
Em Volgogrado, uma cidade de um milhão de habitantes nas margens do rio Volga, o presidente russo depositará rosas no Mamayev Kurgan, uma colina estratégica que foi cenário de terríveis confrontos entre os soviéticos e os nazistas e que abriga um memorial e uma estátua de 85 metros de altura.
A Batalha de Stalingrado, que estourou em julho de 1942, durou 200 dias e noites em que a cidade sofreu fortes bombardeios aéreos alemães, enquanto violentos combates ocorreram em suas ruas.
Em 2 de fevereiro de 1943, as tropas do marechal alemão Friedrich von Paulus capitularam, cercadas pelo Exército Vermelho. Essa rendição foi a primeira do exército nazista desde o início da guerra.
Após a batalha, a cidade ficou em ruínas e foi completamente reconstruída por ordem das autoridades soviéticas. Foi rebatizada de Volgogrado em 1961, oito anos após a morte de Stálin.
Desde 2013, de acordo com uma decisão dos políticos locais, a cidade é "renomeada" Stalingrado seis vezes por ano, especialmente em 2 de fevereiro, aniversário da vitória da Batalha de Stalingrado, e no dia 9 de maio, quando a Rússia comemora a vitória contra a Alemanha nazista.

FONTE: AFP

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

MUNDO

Estádio da Copa do Mundo da Rússia é atingido por incêndio, mas sem feridos


Estádio Samara segue em construção na Rússia




Estádio Samara segue em construção na Rússia Foto: DAVID MDZINARISHVILI / REUTERS












Uma porta-voz do governo disse à agência “Reuters” que o incêndio teve início na manhã desta quinta-feira em restos da construção, mas que a causa exata ainda não foi determinada. Não houve danos no incêndio e nenhum operário se feriu.
"Havia restos de construção, pranchas de madeira, canos de plástico velho que precisavam ser jogados fora, mas não foram. Houve mais fumaça do que fogo", afirmou disse Anna Sitnik à Reuters.
Um incêndio semelhante aconteceu em junho em outro estádio na cidade industrial de Volgogrado. Na época, as autoridades atribuíram a causa à negligência com normas de segurança.
A Rússia sediará a Copa do Mundo entre 14 de junho e 15 de julho de 2018 e tem 12 arenas espalhadas por 11 cidades, incluindo Moscou, São Petersburgo e Sochi.
EXTRA