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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Não dá para pensar em um mundo sem internet

ATUALIDADES
O impacto das novas tecnologias digitais sobre a vida das pessoas tende a crescer ainda mais até 2022
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FOTO: REPRODUÇÃO 


Tornou-se impossível pensar no dia a dia sem a internet. “O impacto das novas tecnologias digitais sobre a vida das pessoas, das economias e de todas as sociedades pelo mundo afora aumenta de forma muito rápida”, constata o professor Glauco Arbix. E essas transformações devem se aprofundar ainda mais em um curto prazo de tempo, uma vez que as pesquisas sobre a rede internacional de computadores preveem que, nos próximos quatro anos, o mundo vai saltar de 3,4 bilhões de usuários para 4,8 bilhões, o que representa 1,4 bilhão de pessoas a mais utilizando a internet, ou 60% da população global conectada à rede em 2022.
Claro que em algumas regiões – sobretudo América do Norte e Europa  – o porcentual de usuários já é bastante alto (cerca de 90% da população). No entanto, para que tudo funcione a contento, a tecnologia precisa ser melhorada. E isso já está acontecendo. “Os impactos sobre a produção, sobre a vida industrial, sobre a manufatura, na verdade aponta para aquilo que se chama a internet das coisas.”

FONTE: JORNAL DA USP

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Pode faltar insulina para diabéticos do mundo inteiro?

SAÚDE

GETTY IMAGES
Image captionCerca de 33 milhões de pessoas que precisam de insulina no mundo não têm acesso à droga
O fenômeno tem sido chamado de flagelo da vida urbana: um estilo de vida não saudável e obesidade levaram a um ressurgimento da diabetes de tipo 2, que ocorre quando o corpo não consegue produzir insulina suficiente para regular os níveis de açúcar no sangue.
Agora os cientistas afirmam que milhões de pessoas ao redor do mundo que têm diabetes podem não conseguir acesso à insulina ao longo da próxima década - e, talvez, por ainda mais tempo.
Cerca de 400 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos vivem com a diabetes de tipo 2, que é a forma mais comum da doença. Mais da metade delas na China, na Índia e nos Estados Unidos. Até 2030, acredita-se que os números ultrapassem 500 milhões. A outra forma da diabetes é a de tipo 1, na qual o corpo ataca as células do pâncreas que produzem insulina.
Um novo estudo publicado no periódico científico Lancet Diabetes and Endocrinology afirma que aproximadamente 80 milhões de pessoas com diabetes vão precisar de insulina até 2030. Mas cerca de metade delas - possivelmente, a maioria na Ásia e na África - não conseguirá. Atualmente, uma em cada duas pessoas com diabetes de tipo 2 não têm acesso à insulina que precisam.
"O acesso (à insulina) é definido como a combinação da disponibilidade do produto e se ele é acessível", afirmou o médico Sanjay Basu, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que coordenou a pesquisa. "Além da questão dos preços, também deve existir uma cadeia de abastecimento que consiga distribuir de forma segura uma droga refrigerada e tudo aquilo que a acompanha - como agulhas esterelizadas e seringas".
Por que a insulina, um medicamento que já existe há 97 anos e que já foi considerada uma das drogas revolucionárias do século 20, continua a ser muito cara ao longo dos anos?
Uma razão, dizem os cientistas, é que três empresas multinacionais (Novo Nordisk, Eli Lilly and Company, Sanofi) controlam 96% do volume de insulina vendido no mundo e 99% do valor estimado de vendas, de US$ 21 bilhões de dólares.

Controle global

Apesar de mais de 90 países entre 132 não aplicarem tarifas para insulina, a droga continua a ser muito cara para muitas pessoas.
Até nos Estados Unidos, onde mais de 20 milhões de pessoas foram diagnosticadas com diabetes, despesas pessoais com insulina aumentaram 89% entre 2000 e 2010. Inclusive entre adultos que têm plano de saúde. O preço do frasco da droga subiu de US$ 40 para US$ 130 - cada frasco costuma durar por algumas semanas.
Também há considerações sobre a disponibilidade da droga.
Mãos de mulher comendo batata-fritaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAlgumas pessoas com diabetes de tipo 2 podem controlar o nível de açúcar no sangue com exercício e dieta
O controle global do mercado de insulina, de acordo com David Henri Beran, dos Hospitais Universitários de Genebra e da Universidade de Genebra, significa que os países têm poucas opções de fornecedores. "Isso fez com que as pessoas tivessem que mudar o tipo de insulina que tomavam porque as empresas retiraram os produtos do mercado".
Há diferentes tipos de insulina. E os médicos prescrevem o tipo mais benéfico para cada paciente, dependendo de como respondem à droga, o tipo de vida que levam, a idade, as metas de açúcar no sangue e o número de injeções a serem tomadas por dia.
Diversos países de renda baixa e média estão particularmente vulneráveis a quebra de estoque. Um estudo sobre a disponibilidade de insulina descobriu que os estoques estavam baixos em seis países - Brasil, Bangladesh, Malauí, Nepal, Paquistão e Sri Lanka. Gestão precária e distribuição insuficiente podem prejudicar o quadro - em Moçambique, por exemplo, 77% do estoque total de insulina do país fica na capital, provocando falta do medicamento em outras regiões.
"Em todo o mundo, problemas como a disponibilidade do produto e se ele é acessível ameaçam a vida e desafiam o direito à saúde", falou Beran.
Então, por que uma droga que foi descoberta há tanto tempo por cientistas da Universidade Toronto ainda não está disponível como um genérico de baixo custo? (Os cientistas venderam a patente para a universidade por US$ 1). Drogas de alta demanda costumam se tornar mais acessíveis depois que suas patentes expiram, graças a competidores baratos. Mas isso não ocorreu nesse caso.
Uma razão, segundo os cientistas Jeremy A Greene e Kevin Riggs, é que a insulina é mais complexa e difícil de copiar. E as fabricantes de medicamentos genéricos consideraram que "não vale a pena". Insulina biosimilar, que é similar à insulina, também estão disponíveis no mercado, com preços mais competitivos, mas fica aquém de uma versão genérica.
Cientistas dizem que a insulina deveria ser incluída em pacotes universais de cobertura de saúde e que doadores globais deveriam alocar parte dos seus fundos em inovação na prestação de cuidados de saúde e para a própria droga.
Claramente, sistemas de saúde fracos, acesso precário a unidades de saúde, cuidados de saúde com o diabético e o preço estão impedindo o acesso à insulina.
"Poucas coisas precisam ocorrer, incluindo o preço e a infraestrutura de distribuição", explicou Basu. Até lá, a injeção de insulina não deve ficar mais acessível.
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O básico sobre as diabetes

- Há dois tipos principais de diabetes - tipo 1 e tipo 2. Também há diabetes gestacional, que pode aparecer durante a gravidez.
- No tipo 1, que é tipicamente diagnosticado logo no começo da vida mas que pode aparecer em qualquer idade, a insulina precisa ser injetada. Não é prevenível nem curável e não é causada pelo estilo de vida.
- As pessoas desenvolvem o tipo 2 quando a insulina que elas produzem não está funcionando adequadamente, ou então quando não está sendo produzido o suficiente. Pode estar relacionada à pessoa estar acima do peso, inativa, ou também ao histórico familiar. É muito mais comum que o tipo 1, respondendo por 90% de todas as pessoas com diabetes. Algumas pessoas com tipo 2 tomam insulina, enquanto outras controlam o nível de açúcar no sangue com medicamentos, exercício físico e uma dieta mais saudável.
- Não controlar o nível de glicose no sangue no longo prazo pode gerar complicações, como problemas nos nervos, rins, olhos e pés, mas o risco pode ser reduzido com o tratamento e cuidado corretos.
Fontes: NHS(sistema de saúde do Reino Unido) , Diabetes UK

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Carvão, o grande poluidor que continua sendo amplamente utilizado

ECONOMIA 
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As usinas de carvão continuam sendo a maior fonte de produção de eletricidade do mundo (40%, à frente do gás)Patrik STOLLARZ / AFP

O carvão é o maior emissor de CO2, mas continua sendo a principal fonte de energia no mundo e sua demanda se mantém, especialmente na Ásia. A demanda mundial de carvão voltou a aumentar desde 2017, depois de dois anos de queda, a 5.357 Mtec (milhões de toneladas equivalentes de carvão), segundo cifras da Agência Internacional da Energia (AIE). A Ásia, e em particular China, é o maior consumidor. O carvão é utilizado principalmente para gerar eletricidade. As usinas de carvão continuam sendo a maior fonte de produção de eletricidade do mundo (40%, à frente do gás).As centrais de carvão chinesas têm aumentado sua produção desde 2017, mas ela pode cair com a pressão das políticas que buscam melhorar a qualidade do ar nas cidades chinesas, afirma a AIE.A Índia poderá substituir a China no posto de maior consumidor de carvão do mundo. Outros países registraram também um forte crescimento no consumo, entre eles Indonésia, Malásia, Paquistão, Filipinas e Vietnã."Muitos países em desenvolvimento consideram que o carvão é importante para seu desenvolvimento econômico devido à sua disponibilidade e a seu custo relativamente baixo", apontou a agência internacional.No longo prazo, a AIE prevê que a demanda se estabilize em torno aos 5,4 bilhões de toneladas para 2040. A queda da demanda da China, da União Europeia e dos Estados Unidos se veria compensada pelo aumento na Índia e no sudeste asiático. O carvão desempenha um papel importante nas emissões de gases de efeito estufa. Também foi responsável por 40% das emissões de CO2 em 2017, à frente do petróleo (34%) e do gás (19%), segundo a associação Global Carbon Project. Dados os riscos para o clima, a AIE acredita que "é preciso uma ação urgente" para apoiar a captura e o armazenamento de carvão (CAC). Esta tecnologia, que consiste em captar o CO2 que sai das chaminés para armazená-lo nos solos, é muito cara.Existem somente duas grandes centrais de captura e armazenamento de carvão: Petra Nova em Texas e Boundary Dam no Canadá. Um grande projeto no Mississipi (Estados Unidos) fue abandonado.As capacidades de captação de CO2 se elevam a apenas 2,4 milhões de toneladas por ano. Será preciso chegar a 350 milhões de toneladas até 2030 para respeitar os acordos de Paris sobre o clima, segundo a AIE.

AFP

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Emmanuel Macron deixa o alerta contra o nacionalismo

MUNDO
Emmanuel Macron deixa o alerta contra o nacionalismo
Relembrar o passado deixando avisos sobre o futuro. Na cerimónia que assinalou o centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial, França e Alemanha apelaram à união para fortalecer a paz mundial.
Mais tarde, Donald Trump foi o grande ausente no Fórum de Paris para a Paz onde foram deixados avisos contra o nacionalismo. Mas o tema já tinha sido levantado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, durante o discurso do armistício: "Porque o patriotismo é o exato oposto do nacionalismo. O nacionalismo é sua traição. Ao colocarmos os interesses em primeiro lugar sem olhar aos dos outros apagamos o que é mais precioso para uma nação, o que a faz existir, o que a torna excelente e o que é mais importante: os seus valores morais".
A cerimónia solene de domingo prestou homenagem aos milhões de soldados e civis que morreram na guerra que assolou a Europa entre 1914 e 1918.
Angela Merkel, abriu o Fórum de Paris para a Paz e partilhou as ideias do discurso de Macron. "A primeira Guerra Mundial mostra como o isolacionismo leva à destruição. E se o isolacionismo não era a solução há mais de 100 anos, como é que pode ser a escolha certa hoje - um mundo interligado com o quintuplo da população?", disse a chanceler alemã.
Emmanuel Macron estabeleceu-se como sendo o escudo da Europa contra os os movimentos nacionalistas. Pretende que o Fórum de Paris para a Paz demonstre o poder de reconciliação, um século depois da Europa ter sido destruída por um dos conflitos mais sangrentos da história.

FONTE: EURONEWS

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Produção de carne no mundo crescerá 20% até 2030, segundo agência da ONU

AGRONEGÓCIO
77% do aumento na produção de carne se dará nos países em desenvolvimento como o Brasil, de acordo com a FAO.
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Demanda por produtos de origem animal crescerá 70% entre 2005 e 2050, especialmente nos países em desenvolvimento — Foto: Reprodução
A produção mundial de carne aumentará em 20% até 2030 e a de leite 33%, segundo as projeções divulgadas nesta quarta-feira (17) pela Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês).
Em um novo relatório apresentado hoje, a FAO destaca que 77% do aumento na produção de carne se dará nos países em desenvolvimento, sobretudo em Brasil, Argentina, China, Índia, México e Paquistão, e 23% nos mais desenvolvidos.
O mercado, influenciado principalmente pela demanda por frango, continuará sendo dominado pelos maiores produtores, concretamente por Brasil, China, União Europeia (UE) e Estados Unidos.
Além disso, a produção global de leite crescerá 33% entre 2015 e 2030, ano em que a Índia substituirá a UE como o principal produtor e, junto com o Paquistão, será responsável por um terço de tudo que é produzido.

Crescimento da demanda

A demanda por produtos de origem animal crescerá em seu conjunto 70% entre 2005 e 2050, especialmente nos países em desenvolvimento, onde o consumo de alimentos procedentes dos animais é baixo.
O diretor do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês), Shenggen Fan, lembrou na apresentação do relatório que, na maioria dos países da Ásia e da África, o consumo de carne está entre 10 e 12 quilogramas per capita por ano.
Para o diretor do IFPRI, esse "déficit de acesso à proteína animal" deve ser reduzido, entre outras coisas, para que as crianças não tenham carências nutricionais que as façam sofrer atrasos em seu desenvolvimento.
O especialista da FAO Alejandro Acosta, autor do relatório, acrescentou que a pecuária contribui para 33% das proteínas que as pessoas consomem em nível mundial e a 17% das calorias.
Até 1,3 bilhão de pessoas trabalham nas cadeias de produtos pecuários, um setor que representa 40% da produção agrícola nos países ricos e 20% nos pobres, segundo a ONU, que calcula que aproximadamente 500 milhões de pobres dependem dos animais para sobreviver.
Um problema de sustentabilidade está relacionado com o uso de água que a pecuária demanda, pois esta absorve 30% dos recursos hídricos destinados à agricultura, que, por sua vez, absorve 70% de toda a água doce disponível.
Também causa preocupação as emissões diretas de gases do efeito estufa, que supõem 8% do total e 14,5% se forem acrescidas as emissões indiretas como as derivadas do transporte, do processamento e do uso de energia.
Nesse sentido, Acosta destacou que essas emissões podem ser reduzidas em até 30% com melhores práticas e tecnologias, enquanto as pessoas mais pobres podem ser mais resistentes ao clima se tiverem animais entre seus ativos.
AGÊNCIA EFE

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Brasil tem instituições democráticas sólidas, diz ministro na Europa

GERAL
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FOTO: REPRODUÇÃO AGÊNCIA BRASIL/EBC
Em viagem pela Europa, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, reiterou hoje (11) confiabilidade do processo eleitoral brasileiro, a pouco mais de duas semanas do segundo turno das eleições presidenciais. Questionado, em Madri, se há ameaças à democracia e à preservação dos direitos humanos, dependendo do próximo presidente eleito, ele destacou que o país tem democracia consolidada.
“É um sistema eleitoral cujo resultado é muito confiável”, afirmou o ministro em entrevista coletiva. “O Brasil é um país com instituições democráticas sólidas, sistema judiciário independente e imprensa livre”, completou.
O ministro viaja para a Espanha com o objetivo de negociar os termos do acordo entre Mercosul e União Europeia.

Retrocessos

Questionado se há possibilidade de retrocesso no tratamento dados aos direitos humanos e às minorias, Aloysio Nunes ressaltou que a legislação brasileira é sólida e que há compromissos internacionais que preservam a área.
“Nossa legislação é exemplar. Não é apenas baseada em normais baseada em normas federais e constitucionais”, afirmou. “Não é a mudança de um governante que vai mudar para cá ou para lá a nossa expressão de direitos humanos. Temos compromissos internacionais muito fortes nesta matéria.”
Na entrevista, Aloysio Nunes destacou também as eleições no Brasil, com peculiaridades típicas de um país populoso e extenso. “Temos urnas que são levadas de barco a extremos da Amazônia, aldeias indígenas, e que são alimentadas por energia solar.”
O ministro aproveitou para ressaltar a importância da Espanha como parceira comercial, pois ocupa o segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos. Defendeu ainda as negociações entre Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela, que está suspensa) e União Europeia.
Aloysio Nunes ressaltou que o Mercosul pode negociar produtos e maquinários agrícolas com os europeus e que não há interesse em disputar com a indústria dos países, mas sim cooperar e compartilhar.

Com 56 jornalistas mortos em 2018 pelo mundo, casos já superam balanço de 2017

MUNDO
Organização Repórteres Sem Fronteiras pede a nomeação de um representante especial da ONU para a proteção de jornalistas, medida apoiada por vários países.
FOTO: REPRODUÇÃO
O número de jornalistas mortos de janeiro a setembro de 2018 no exercício da profissão já ultrapassa o total de 2017. Até o dia 1° de outubro, 56 jornalistas morreram por causa de suas atividades profissionais, de acordo com um levantamento feito pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF). O Brasil registra três casos."Embora 2017 tenha sido o ano menos letal em 14 anos para a profissão, 2018 reverte essa tendência de queda", destaca a associação em um comunicado divulgado nesta quinta-feira (11), em Paris.
Segundo o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire, o número alarmante de mortes chama a atenção para a necessidade urgente de aumentar a segurança dos jornalistas em suas coberturas. A ONG investiga atualmente pouco mais de uma dezena de casos.
A RSF pede a nomeação de um representante especial da ONU para a proteção de jornalistas, uma medida apoiada por vários países, incluindo a França. A solicitação também conta com o suporte de 130 empresas jornalísticas, organizações e sindicatos em todo o mundo.

Afeganistão tem o pior registro

O Afeganistão, com 13 jornalistas mortos desde o início do ano, é o país com o maior número de casos em 2018. Apenas no dia 30 de abril, dez jornalistas morreram no território afegão. Naquela data, nove deles foram vítimas de um duplo atentado em Cabul, incluindo o editor-chefe de fotografia do escritório local da AFP, Shah Marai. No mesmo dia, Ahmad Shah, um correspondente da BBC, foi assassinado por homens armados no leste do país.
Um total de 29 jornalistas (52%) foram mortos em zona de guerra ou em áreas de conflito armado desde o começo do ano. Além do Afeganistão, o Iêmen (5 mortos) foi particularmente afetado, além de Paquistão, Palestina, Síria e Somália, com dois casos cada um.

rfi

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

10 características fundamentais ao empreendedor que quer ter sucesso

MERCADO
O empreendedorismo é uma das tendências de mercado mais fortes do momento, motivando jovens e adultos a aventurar-se por esse caminho e lançar-se do mundo dos negócios. Boas ideias, força de vontade para dedicar-se a trabalho intenso e possíveis adversidades são características essenciais para quem gosta de empreender, mas não bastam para sustentar um negócio de sucesso.
De acordo com dados do Sebrae, 11,1 milhões de empresas foram criadas últimos 3,5 anos no Brasil. O aumento de novos e pequenos negócios é uma faca de dois gumes para os empresários que estão começando ou se reinventando, já que reflete um cenário propício à inovação ao mesmo tempo em que significa um aumento da concorrência.
Por isso, todo cuidado é pouco na hora de estruturar o negócio, posicionar-se no mercado e definir as políticas de gestão. O empreendedor deve sempre buscar se aprimorar e se basear em exemplos de sucesso e comportamentos bem sucedidos.
1 – Estabelecer bem o público-alvo
Encontrar uma boa equipe de funcionários nem sempre é fácil e, por isso, é recomendado investir em maneiras de mantê-los pelo máximo de tempo possível e de maneira agradável para ambos os lados. Investindo e incentivando a capacitação, a equipe tem a oportunidade de aprender mais e de trazer novas ideias para a empresa.
3 – Considerar marketing impresso como um investimento
“As mídias sociais ajudaram na execução das estratégias de marketing, mas não podem ser a única expressão nesse sentido. Ações conjugadas, que trazem consigo ideias mais tradicionais – como a distribuição de flyers e de cartões-fidelidade – são mais promissoras e efetivas”, explica Roberto Eskenazi, sócio daGráfica Online Eskenazi . A empresa atua integralmente em ambiente digital, permitindo a impressão de materiais gráficos a preços baixíssimos em sua loja de e-commerce. .
4 – Definir missão e valores
Oferecer bons preços e produtos de qualidade não é mais suficiente para agradar ao consumidor do século XXI, que considera também os valores agregados ao que compra e de quem efetua a venda. Vale a pena, assim, que as empresas entendam as preferências de seu consumidor e posicionem-se favoravelmente a eles, adequando as próprias ações para esse conjunto normativo.
5 – Investir em presença online
Sites e redes sociais bem feitos e alimentados são essenciais hoje em dia, mas não se pode parar por aí. Campanhas, formas de interação com os clientes cativos e em potencial, estimulação de produção de conteúdo pelo usuário e atendimento personalizado são exemplos de presença que podem fazer toda a diferença no relacionamento com o consumidor e na própria imagem que a empresa exibe publicamente.
6 – Diferenciar-se da concorrência
Nem sempre um novo negócio será 100% diferente dos demais. Por isso, a dica para as empresas é buscar formas alternativas de apresentar seu diferencial – acompanhamento pós-venda e programas de incentivo, por exemplo, são coisas que podem influenciar positivamente o consumidor a optar por certa marca em detrimento de outra.
7 – Fazer networking
As empresas se saem melhor quando possuem bons contatos, sejam eles fornecedores, apoiadores ou parceiros. Nesse sentido, é essencial conhecer as outras pessoas da área em que se atua e das quais se relaciona. Mesmo que não seja útil no momento, ter o contato e conhecer o portfólio de outras pessoas e empresas pode ser muito oportuno em momentos futuros.
As práticas e ações com foco em networking mudaram um pouco com a evolução e com o crescimento das mídias sociais. Contudo, algumas práticas mais conservadoras como trocas de cartões de visita , entrega de folders e exibição de catálogos em eventos, congressos e simpósios continuam firmes por serem estratégias que funcionam (sempre funcionaram).
8 – Saber desistir
Se uma empresa tirou do papel uma ideia promissora, mas que não deu o resultado esperado, nem sempre é saudável insistir nisso. É claro que perseverança é essencial, mas é igualmente importante considerar as atividades e estratégias realizadas para ver o que não deu certo e mudar a situação antes que ela fuja de controle.
9 – Calcular riscos
É impossível fazer algo novo, sobretudo quando se trata de investimentos, sem correr riscos. No entanto, é fundamental calcular exatamente quais os riscos que se corre em cada ação e se é possível assumi-los no momento. Ter “um bom feeling” sobre algo é interessante para os empreendedores, mas não deve motivar uma ação sem o aparato de previsão.
10 – Saber delegar
Nem sempre é favorável que a empresa realize todos os trabalhos internamente – comprar um software pode ser mais em conta do que desenvolvê-lo, por exemplo. Por mais interessante que algo pareça, o empreendedor deve saber quando delegar a tarefa aos funcionários ou a parceiros, evitando sobrecarga desnecessária.
Saiba mais
Há mais de seis décadas com presença forte no mercado gráfico brasileiro, a Gráfica Eskenazi tem sede em São Paulo e oferece frete grátis para todo o território nacional através da sua gráfica online. Além disso, a gráfica oferece um kit de amostras gratuito para mostrar sua qualidade de impressão a eventuais novos clientes.
Para conhecer mais sobre os produtos e serviços da Eskenazi, acesse: www.LojaGraficaEskenazi.com.br.

EXAME