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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Não dá para pensar em um mundo sem internet

ATUALIDADES
O impacto das novas tecnologias digitais sobre a vida das pessoas tende a crescer ainda mais até 2022
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FOTO: REPRODUÇÃO 


Tornou-se impossível pensar no dia a dia sem a internet. “O impacto das novas tecnologias digitais sobre a vida das pessoas, das economias e de todas as sociedades pelo mundo afora aumenta de forma muito rápida”, constata o professor Glauco Arbix. E essas transformações devem se aprofundar ainda mais em um curto prazo de tempo, uma vez que as pesquisas sobre a rede internacional de computadores preveem que, nos próximos quatro anos, o mundo vai saltar de 3,4 bilhões de usuários para 4,8 bilhões, o que representa 1,4 bilhão de pessoas a mais utilizando a internet, ou 60% da população global conectada à rede em 2022.
Claro que em algumas regiões – sobretudo América do Norte e Europa  – o porcentual de usuários já é bastante alto (cerca de 90% da população). No entanto, para que tudo funcione a contento, a tecnologia precisa ser melhorada. E isso já está acontecendo. “Os impactos sobre a produção, sobre a vida industrial, sobre a manufatura, na verdade aponta para aquilo que se chama a internet das coisas.”

FONTE: JORNAL DA USP

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

'Não tenho vergonha de ser política', diz Marina Silva

POLÍTICA
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FOTO: REPRODUÇÃO EXPRESSO AM

Prestes a enfrentar sua terceira eleição presidencial, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva se vê, contraditoriamente, como uma espécie de "outsider" de dentro da política e tenta encontrar para si e para a Rede Sustentabilidade um espaço como alternativa aos partidos tradicionais, mas diz que não tem vergonha de ser política.
"Eu sou uma pessoa da política, mas completamente fora das estruturas criminosas em que transformaram a política. Aliás, a política não tem nada a ver com essa prática de usar o espaço da representação cidadã para benefício pessoal ou de um grupo ou para qualquer tipo de vantagem econômica", disse Marina em conversa com a Reuters nesta quarta-feira.
"Não acredito em saídas que não considerem a política. O que precisamos é fazer a política se reencontrar com seu potencial transformador. Não tenho vergonha de ser política. Participo do processo político na vida pública há mais de 30 anos. O que não podemos é entregar de bandeja que a política é isso que estamos vendo. Isso é a perversão da política", completou.
A ex-ministra de Meio Ambiente do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, de origem petista, é veterana de eleições presidenciais. Foi candidata em 2010 pelo Partido Verde e em 2014 era vice de Eduardo Campos e assumiu a vaga com a morte do candidato do PSB. Logo depois, deixou o partido para fundar a Rede.
Apesar do tempo na política, Marina tenta ocupar o espaço que poderia cair para nomes alternativos como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e o apresentador Luciano Huck.
A ex-ministra já era dada como nome certo na disputa, mas confirmou há poucas semanas que seria realmente candidata. À Reuters, disse que "nunca foi tão necessária uma posição que não esteja entre a posição tradicional de direita e esquerda", e esse seria o papel da Rede. "Temos que aprofundar ainda mais essa característica da nossa contribuição", disse.
Apesar de dizer que novos nomes são bem-vindos na política pela necessidade de renovação, Marina faz ressalvas às possíveis novas candidaturas.
"Talvez tenhamos que ter o cuidado de verificar que uma crise dessa magnitude, a pensar em tudo que já aconteceu, com o ex-presidente Collor (Fernando Collor de Mello), com a própria presidente Dilma (Rousseff), que iniciar no processo político com o mais alto cargo da República talvez seja algo que tenhamos que ter um pouco mais de cuidado e de humildade talvez", afirmou.
Na esteira da defesa de uma nova relação política, Marina defende ainda que pelo menos 200 parlamentares -aqueles investigados em diversas operações- não sejam reeleitos. E defende uma nova relação com o Congresso, "programática e não pragmática".
"Não é errado compor o governo. O erro é quando se compõe o governo com base no pragmatismo da troca de cargos por apoio político, de apoio por emendas, dinheiro. Fazer uma maioria em termos programáticos, em que os partidos vêm porque têm competência, capacidade política de articulação, requisitos éticos para realizar uma boa gestão", defendeu.
DIFICULDADES
Com a mudança nas regras eleitorais e uma bancada de apenas quatro deputados federais, o partido de Marina tem apenas 10 segundos de televisão nas eleições de 2018, e uma parte modesta do fundo eleitoral criado este ano.
A ex-ministra reconhece as dificuldades de ganhar espaço e superar a barreira de cerca de 20 por cento dos votos que fez nas últimas eleições e critica o que chama de "bloqueios" feitos pelos partidos tradicionais.
"Eles se preferem para ir ao segundo turno entre eles e não haver risco de uma mudança significativa. Geram uma série de dificuldades para evitar qualquer tentativa de mudança", disse.
"Não é fácil vencer esse bloqueio. É um bloqueio do próprio sistema. A esperança é que agora vai ser a eleição da verdade. A verdade de que os partidos da polarização levaram o país para o fundo do poço. É o momento de fazer a escolha: teremos uma atitude clínica ou uma atitude cínica diante de tantas coisas? Confio em vencer esse bloqueio com a consciência, a aprendizagem do povo brasileiro."
REFORMAS
Marina evita dar detalhes de seu programa de governo, mas defende a necessidade do país passar por reformas, não da maneira feita pelo presidente Michel Temer.
"O governo Temer em primeiro lugar carece de legitimidade, credibilidade e popularidade para fazer reformas", disse, lembrando que durante a campanha de 2014 nem Temer nem Dilma defenderam as reformas previdenciária e trabalhista.
"O Brasil precisa de reformas inclusive para fazer atualizações na sua estrutura produtiva, mas o governo não teve capacidade de diálogo", disse. "Primeira coisa a ser feita é dizer quais são as diretrizes de possíveis reformas. Tem sim a necessidade de reformas, inclusive a tributária. Temos desequilíbrio fiscal enorme mas muitos e enormes tributos."
Apesar de criticar pontos da reforma trabalhista aprovados pelo atual governo e da reforma previdenciária, Marina não revelou quais são suas diretrizes para o tema, que deve ocupar boa parte do debate eleitoral, e nem respondeu se iria rever pontos das mudanças trabalhistas.
Na economia, Marina mantém a defesa da política econômica ortodoxa herdade do Plano Real.
"É claro que depois da crise de 2008 e com todas as heterodoxias que foram praticadas, levando o Brasil à bancarrota, é preciso que se tenha uma série de ajustes que nos ajudem a sair dessa situação que estamos vivendo", defendeu.
"É preciso que se pense a reestruturação econômica sem tirar um coelho da cartola, ele já foi tirado com o Plano Real. Agora precisamos é tirá-lo da gaiola e recuperar a política macroeconômica. O Plano Real funcionou com o superávit primário, meta de inflação, o câmbio flutuante. Todos esses mecanismos que deram certo devem ser perseguidos com os ajustes necessários para sairmos do caos em que nos metemos."
PRIVATIZAÇÕES
No dia em que o provável candidato tucano à Presidência, o governador Geraldo Alckmin, defendeu a privatização da Petrobras, Marina marcou posição oposta. A ex-ministra coloca Petrobras, assim como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, como completamente fora da possibilidade de privatizações.
"A gente tem que ter claro que CEF, BB, Petrobras não têm que entrar em absoluto nesse debate de privatização. São fundamentais e estratégicas para país que se tirarmos a ineficiência e a corrupção vão muito bem", disse.
Por outro lado, Marina defendeu que existe a necessidade de debater que serviços precisam ser mantidos pelo Estado -um debate que, diz ela, acaba caindo na ideologia.
"É essa história de Estado máximo e Estado mínimo. Eu não advogo nem Estado máximo nem Estado mínimo, eu advogo o Estado necessário", disse. "Há atividades que só o Estado pode dar conta e tem obrigação de fazer. Existem outros que em termos de qualidade e preço e que se forem feitos de forma eficiente e justa podem ser feitos pela iniciativa privada ou por parcerias público-privadas."
Nascida e criada em um seringal no Acre, Marina Silva, que completa 60 anos nesta quinta-feira, não sabia ler e escrever até os 16 anos. Ao mudar-se para a capital do Estado, alfabetizou-se, fez o ensino médio se formou em história. Começou a carreira política pelo sindicalismo e foi eleita vereadora em 1988 já pelo PT. Foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula até 2008, quando saiu do governo após atritos com a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff.
No ano seguinte, trocou o PT pelo PV para concorrer pela primeira vez à Presidência. Em 2014, ao não conseguir registrar seu novo partido, concordou em ser vice na chapa de Eduardo Campos, pelo PSB, e acabou assumindo a candidatura com a morte do companheiro de chapa. Nas duas ocasiões, não chegou ao segundo turno.

FONTE: REUTERS

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

TECNOLOGIA

Como melhorar sua conexão Wi-Fi

              Algumas dicas simples para tornar a internet mais rápida
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Não adianta nada ter o último modelo de smartphone e pagar uma pequena fortuna no aparelho se a conexão de internet não funciona bem. Poucas coisas irritam mais do que a interrupção de um vídeo que você está assistindo no YouTube ou no Netflix.
Mas você provavelmente nunca prestou muita atenção ao seu roteador. É ele que suporta a conexão dos celulares, tablets e notebooks da família inteira. Aliás, você lembra qual é o modelo do seu roteador? Provavelmente este aparelho está jogado em alguma prateleira ou armário na sua casa, esquecido até que alguém da assistência técnica te peça para desligá-lo.

Por sorte, para melhorar a qualidade do sinal Wi-Fi, você não precisará fazer muito além de mudar a decoração da sua casa ou atualizar o aparelho. A Wired separou algumas dicas simples que podem melhorar muito a sua vida.
Atualização
Acredite ou não, os roteadores finalmente ganharam novos modelos que valem o preço. Há redes mesh, como são conhecidas, que usam duas ou mais caixas para garantir uma cobertura maior e com mais qualidade. Assim, você pode conectar mais dispositivos e conseguirá acessar a internet em mais lugares. A matéria da Wired sugere os aparelhos Eero, Google Wifi e Plume.
Não quer gastar tanto? Tudo bem, mas pelo menos certifique-se de que está usando a última versão do firmware do seu roteador (conjunto de instruções operacionais que são programadas diretamente no hardware de equipamentos eletrônicos). Para atualizar o programa, há algumas diferenças entre modelos e marcas, mas uma rápida pesquisa no Google vai te mostrar como fazer isso.
Localização é tudo
As ondas emitidas pelos roteadores Wi-Fi não lidam bem com paredes, piso, portas, colchões, sofás, tapetes e armários. Por isso, mantenha o aparelho em um lugar visível – qualquer coisa entre o roteador e seu smartphone vai reduzir a velocidade da rede.
Para conseguir o melhor resultado, faça alguns testes: coloque o roteador em um cômodo, verifique a velocidade da conexão, e depois tente em outro ambiente. Dica: o melhor é colocar o roteador em algum lugar alto.
Segurança em primeiro lugar
Não se esqueça de colocar uma senha na sua rede Wi-Fi. Isso é bom para manter os hackers – e os vizinhos – longe. A melhor opção é usar criptografia AES, que é a mais segura e que mais mantém a velocidade da conexão.
Planeje e priorize
Parece que a internet fica mais lenta depois do jantar ou quando um programa de TV famoso está no ar? Não é impressão sua. Quanto mais pessoas online, menor a velocidade da internet. Essa dica não tem nada a ver com o roteador, mas com você. Precisa baixar um arquivo grande? Inicie o download antes de dormir, ou no meio da tarde.
Também pode ser útil diminuir o número de dispositivos conectados à rede. Ter dezenas de aparelhos conectados pode atrapalhar a sua conexão. Quando for possível, plugue alguns aparelhos no cabo. Além disso, na maioria dos roteadores, é possível priorizar determinados dispositivos na mesma página em que você troca a senha.
ÉPOCA NEGÓCIOS