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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Emmanuel Macron deixa o alerta contra o nacionalismo

MUNDO
Emmanuel Macron deixa o alerta contra o nacionalismo
Relembrar o passado deixando avisos sobre o futuro. Na cerimónia que assinalou o centenário do Armistício da Primeira Guerra Mundial, França e Alemanha apelaram à união para fortalecer a paz mundial.
Mais tarde, Donald Trump foi o grande ausente no Fórum de Paris para a Paz onde foram deixados avisos contra o nacionalismo. Mas o tema já tinha sido levantado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, durante o discurso do armistício: "Porque o patriotismo é o exato oposto do nacionalismo. O nacionalismo é sua traição. Ao colocarmos os interesses em primeiro lugar sem olhar aos dos outros apagamos o que é mais precioso para uma nação, o que a faz existir, o que a torna excelente e o que é mais importante: os seus valores morais".
A cerimónia solene de domingo prestou homenagem aos milhões de soldados e civis que morreram na guerra que assolou a Europa entre 1914 e 1918.
Angela Merkel, abriu o Fórum de Paris para a Paz e partilhou as ideias do discurso de Macron. "A primeira Guerra Mundial mostra como o isolacionismo leva à destruição. E se o isolacionismo não era a solução há mais de 100 anos, como é que pode ser a escolha certa hoje - um mundo interligado com o quintuplo da população?", disse a chanceler alemã.
Emmanuel Macron estabeleceu-se como sendo o escudo da Europa contra os os movimentos nacionalistas. Pretende que o Fórum de Paris para a Paz demonstre o poder de reconciliação, um século depois da Europa ter sido destruída por um dos conflitos mais sangrentos da história.

FONTE: EURONEWS

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Merkel e Macron vão a bar após conversas sobre Brexit em Bruxelas

MUNDO
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FOTO: REPRODUÇÃO
Angela Merkel, Emmanuel Macron e os líderes da Bélgica e de Luxemburgo surpreenderam os frequentadores de um bar de Bruxelas aparecendo para saborear cervejas e batatas fritas depois de uma tarde de reuniões sobre o Brexit com a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.
A chanceler da Alemanha e o presidente da França conversaram e trocaram apertos de mão com turistas e locais no bar Grand Place na companhia de seu anfitrião, o primeiro-ministro belga, Charles Michel, e seu vizinho luxemburguês, Xavier Bettel, que disse ter pago as bebidas para comemorar sua reeleição como premiê no domingo.ÉLGICA, EUROPA
"Foi muito bacana", disse Bettel nesta quinta-feira ao chegar para o segundo dia de uma cúpula de líderes da UE, acrescentando que "também somos humanos" e que a ocasião lhes deu uma chance de atualizar as conversas sobre negócios desfrutando das famosas "bières et frites" belgas.
Um assessor de Macron disse que ele e Merkel caminharam juntos de volta ao hotel na saída da cúpula e que, quando lá chegaram, ele recebeu uma mensagem de texto de Bettel convidando-o para um drinque na esquina: "Foi totalmente improvisado", contou o assessor. "Muito descontraído".
Na quarta-feira líderes da União Europeia ouviram May lhes garantir que almeja conseguir um acordo para desfiliar o Reino Unido do bloco em março. Depois que ela saiu, os 27 líderes restantes debateram os problemas da colega britânica para obter o apoio de seu partido a qualquer pacto.
Um jornalista croata que flagrou os quatro líderes bebendo cerveja com uma câmera tuitou dizendo que conversou com um grupo de visitantes que bateram um papo com Merkel e a indagaram sobre o Brexit.
"Por favor, está uma noite maravilhosa. Não vamos estragá-la", respondeu.

Reuters
(Por Alastair Macdonald e Michel Rose)

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Estrategista à procura de um novo Macron para o Brasil

MUNDO
Estrategista à procura de um novo Macron para o Brasil
Marketeiro que levou o francês Emmanuel Macron (na foto) à vitória eleitoral acredita que os mesmo métodos podem ser usados para eleger o próximo presidente brasileiro - POOL/AFP

Após a vitória de Emmanuel Macron para a presidência na França, Guillaume Liegey recebeu “muitos telefonemas do Brasil”. Hoje, o estrategista eleitoral francês ensaia lançar sua start-up para colocar na órbita presidencial um Macron brasileiro.
A campanha de Emmanuel Macron introduziu na França os métodos aplicados na de Barack Obama nos Estados Unidos. “Estou convencido de que o modelo pode ser importado para o Brasil”, diz Liegey, entrevistado pela AFP neste fim de semana ao final de uma segunda missão no país.
Ele ressalta “semelhanças” entre a França e o Brasil: “um alto nível de desconfiança no mundo político, grandes partidos que estão lutando para se transformar e o mesmo sistema de campanhas de financiamento” – público com doações privadas.
O sucesso da campanha de Emmanuel Macron foi parcialmente atribuído à start-up LMP (do trio Liegey, Muller e Pons) que com seu software “Cinquante Plus Un” privilegiou o trabalho de campo.
Hoje, a start-up dos três jovens diplomados de Harvard ou MIT tenta se implantar no Brasil, que acaba de entrar em ano eleitoral e onde a eleição de Emmanuel Macron despertou forte interesse.
Um Brasil polarizado, mas também muito desiludido, onde muitos não esperam nada de uma classe política corrupta. Um país difícil de governar com dezenas de partidos no Parlamento, o que às vezes leva a alianças explosivas e a formações improváveis e explosivas.
A eleição presidencial de outubro é a mais incerta em décadas no Brasil. Favorito nas pesquisas (34%-37%), o ex-presidente Lula, corre o risco de inelegibilidade depois de ser condenado por corrupção. O número dois, Jair Bolsonaro (16%-18%), um deputado nostálgico da ditadura militar, misógino e homofóbico, desperta medo.
Três outros candidatos (Geraldo Alckmin, Ciro Gomes e Marina Silva) aparecem com menos de 10%. No centro, há um grande vazio: nenhuma figura emerge. Por enquanto.
Luciano Huck, apresentador de televisão de 46 anos, creditado com 8% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, começa a chamar a atenção. E, em particular, a de Guillaume Liegey.
Pouco importa que Huck, que apresenta um programa de entretenimento, não tenha (ainda) partido e não tenha se declarado (ainda) candidato.
“Se Huck for candidato e quiser me encontrar, vai me encontrar”, disse Liegey, que falou à AFP por telefone de São Paulo, “mas também há outros candidatos”.
“Eu não tenho nenhum contrato atual nesta fase no Brasil, ou fiz qualquer proposta comercial”, continua, negando ter encontrado Huck, ao contrário de conjecturas que chegaram a sair na imprensa brasileira sobre uma suposta colaboração entre Huck e a empresa de Liegey.
– ‘Outsider’ –
Mas a LMP está buscando no Brasil um “novo candidato, ou partidos estabelecidos que desejam lançar campanhas um pouco diferentes”, afirma o estrategista. A sua start-up está “pronta para trabalhar com qualquer partido ou candidato (…) capaz de realizar uma grande campanha nacional”.
O jogo muito aberto pode permitir o surgimento de um outsider, assim como Emmanuel Macron. Movimentos alternativos como Agora! poderiam eventualmente surgir e se unir a Huck. Este último, de acordo com a Folha de S.Paulo, já estabeleceu suas redes de conselheiros que fornecem análises e pesquisas.
“As campanhas se tornaram cada vez mais científicas, inclusive no Brasil, dependem de dados” coletados sobre o eleitorado, e “esse lado tecnológico facilita a organização de uma campanha todo terreno”, explica o estrategista.
“Vamos atrás dos indecisos graças a um porta a porta muito direcionado. O contato humano com o eleitor provou ser mais eficaz do que as redes sociais”, ressalta.
“Nós havíamos esquecido que era complicado na França antes da vitória de Macron”, ao qual as pesquisas apontavam 10% das intenções de voto nove meses antes das eleições, recorda Liegey.
Mas “quando preparamos uma campanha, enfocamos apenas no que podemos controlar” e foi o que Emmanuel Macron fez.
No Brasil, “ninguém tem controle sobre se Lula será capaz ou não de disputar”, diz ele, com a possibilidade de o ex-presidente ser declarado inelegível apenas pouco antes das eleições.
É fortuito que o trio da LMP descobriu ser o acrônimo de “Let’s Make a President”. A start-up poderia “fazer um presidente” não importa qual candidato no Brasil?
Liegey é vago: “nós não trabalhamos com candidatos populistas”.
FONTE: AFP

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

MUNDO

Macron apresenta primeiro orçamento a fim de impulsionar economia da França

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O governo do presidente Emmanuel Macron apresentou seu primeiro orçamento na França nesta quarta-feira. O documento é uma peça central no plano do líder de impulsionar a presença do país na Europa, com uma redução no Estado e uma tentativa de impulsionar uma economia que cresce pouco.
O orçamento para 2018 prevê que o déficit orçamentário seja reduzido com cortes de gastos em áreas há tempos protegidas pelo Estado francês, como habitação e empregos patrocinados pelo governo. A projeção é de que o déficit orçamentário da França diminua a 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, de 2,9% no ano atual. Com isso, autoridades em Paris dizem que a França conseguirá atender às determinações da União Europeia para evitar déficits excessivos.
Para encorajar a tomada de riscos e o crescimento, o governo cortará impostos sobre riquezas e capitais. Além disso, retirará outros encargos de trabalhadores e negócios para aposentados e proprietários. “É hora de mudar nossa lógica e o modo de pensar. É hora de ter um orçamento que encoraje agressivamente o crescimento e os empregos”, afirmou o ministro da Economia e das Finanças, Bruno Le Maire.
O orçamento de 2018 é um símbolo do programa de defesa dos negócios conduzido por Macron e que foi sua bandeira na eleição de maio.

 Fonte: Dow Jones Newswires.