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terça-feira, 9 de abril de 2019

Rafael Barbosa e Miziara são presos em operação contra fraude na Saúde

DF
Segundo MPDFT, esquema envolve pagamento de propina para entrega de materiais e montagem das unidades de Pronto Atendimento (UPAs)

Felipe Menezes/Metrópoles
FELIPE MENEZES/METRÓPOLES
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) deflagrou nesta terça-feira (9/4) a operação Conteiner, que ocorre simultaneamente no Distrito Federal e nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Goiás e Minas Gerais.
São investigadas contratações da empresa Metalúrgica Valença Indústria e Comércio, realizadas pela Secretaria de Saúde do DF, para entrega de materiais e montagem das unidades de Pronto Atendimento (UPA’s) e estabelecimentos assemelhados.
Até as 8h, já haviam sido presos os ex-secretários de Saúde Rafael Barbosa e Elias Miziara; o ex-secretário-adjunto de Gestão, Fernando Araújo; o ex-subsecretário de Saúde, José Falcão; além de Edcler Carvalho, diretor comercial da Kompazo, empresa que vende produtos hospitalares, e o empresário Cláudio Haidamus.
Segundo o Gaeco/MPDFT, a organização criminosa seria capitaneada pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e determinou o direcionamento do pregão presencial internacional 25/2009 – SESDEC/RJ (Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro) em favor da Metalúrgica Valença. A partir daí, de acordo com as provas e depoimentos de colaboradores, iniciaram-se tratativas para o pagamento de propina em favor do grupo criminoso de Sérgio Cabral.
Em valores atualizados, estima-se que as contratações suspeitas ultrapassam o montante de R$ 142 milhões. O bloqueio desses valores já foi solicitado pelo MPDFT. As medidas judiciais foram deferidas pelo Juízo da 1ª Vara Criminal de Brasília, que autorizou o cumprimento de nove mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão.

A SES/DF, por intermédio dos servidores públicos envolvidos nas fraudes, teria aderido a atas de registro de preços da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro que, na origem, estavam viciadas, e já eram controladas pelo grupo criminoso de Sérgio Cabral, explicou o MPDFT.
O MPDFT informou que o grupo criminoso planejou expandir o “projeto das UPAS” para todo o país e acertou o pagamento de R$1.000.000 em propina para cada unidade construída. Uma das bases de expansão da organização criminosa teria sido o Distrito Federal, onde começaram a atuar por meio de venda de atas de registro de preços da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro.
No total, estão envolvidos na Operação aproximadamente 350 agentes. A Polícia Civil do Distrito Federal enviou avião especial para trazer os presos da cidade do Rio de Janeiro para Brasília.
A investigação foi conduzida pelo Gaeco do MPDFT, que informou já ter reunido provas que indicam a atuação de servidores públicos na realização de licitações no âmbito da SES/DF em benefício da Metalúrgica Valença e seu proprietário, o empresário Ronald de Carvalho.
O Gaeco/MPDFT também aponta envolvimento do ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Cortes; do empresário da área de produtos médicos/hospitalares, Miguel Iskin; além de Ronald de Carvalho e Arthur Cézar de Menezes Soares Filho (conhecido como Rei Arthur), e que já é considerado foragido.

A Operação contou com a participação do Rio Grande do Norte (Gaeco/RN), Goiás (Gaeco/GO), Minas Gerais (Gaeco/MG) e Ministério Público de Contas do DF (PG-MPC/DF), da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e aos Crimes contra a Administração Pública (CECOR) da Polícia Civil do Distrito Federal, que coordenou a parte logística da operação no DF, bem como do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que investiga indícios de práticas antieconômicas.
Aguarde mais informações

FONTE: METRÓPOLES
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FELIPE MENEZES/METRÓPOLES

terça-feira, 5 de março de 2019

Carro bate em poste em Ceilândia, no DF, e bombeiros precisam arrancar porta para resgatar condutor

DF
Motorista e passageiros ficaram feridos. Condutor não passou por teste do bafômetro.
Bombeiros atendem ocorrência de carro que bateu em poste — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros
Um carro bateu em um poste nesta terça-feira (5), situado na avenida entre o Setor O e Ceilândia Norte, no Distrito Federal. Segundo os bombeiros, o motorista de 34 anos foi atendido e transportado ao hospital da região com dores no tórax, mas consciente e orientado. Ele não passou pelo teste do bafômetro.
A porta do carro precisou ser retirada para que o condutor fosse removido do carro. Também estavam no veículo dois passageiros – um deles sofreu lesão nos braços e traumatismo craniano leve; e o outro ficou com fraturas na perna e no braço. Os dois também foram encaminhados ao hospital.
O local ficou aos cuidados da Polícia Militar e do Detran. A CEB foi acionada para verificar possíveis danos ao fornecimento de energia. Até a publicação desta reportagem, não havia informação de falta de luz na região.

FONTE: G1 DF

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Sesi oferece descontos de 70% para micro e pequenas empresas do DF

OPORTUNIDADES 
Serviços são para programas de Prevenção de Riscos Ambientais e de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Subsídio vem de parceria com Sebrae.

População poderá fazer exame de glaucoma no mutirão da cidadania, realizado nesta sexta no Varjão — Foto: Arquivo Pessoal
Micro e pequenas empresas do Distrito Federal podem obter descontos de 70% nos programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) do Sesi-DF. A contratação dos serviços, obrigatórios para as empresas que contratam pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pode ser feita até maio (veja detalhes abaixo).
O PPRA analisa os possíveis perigos no ambiente de trabalho. Já o PCMSO avalia a saúde do empregado diante ambiente em que ele trabalha. Para obter o desconto, a empresa deve ter até 30 funcionários e um faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.
Segundo o Sesi-DF, sem o desconto os preços podem variar entre R$ 1,2 mil e R$ 3 mil, dependendo da empresa. A redução é fruto de uma parceria entre Sesi e Sebrae, que subsidia os 70% do desconto. O serviço tem duração de 12 meses.
Segundo Maria Cláudia Pereira dos Santos, coordenadora de Segurança e Saúde no Trabalho do Sesi-DF, é importante ampliar o acesso das pequenas empresas aos serviços de segurança e saúde do trabalho.
“Por serem micro e pequenas empresas, entende-se que elas precisam de um assessoramento maior. Assim oportuniza que elas cumpram com a legislação.”
Prevenção de Riscos Ambientais e de Controle Médico de Saúde Ocupacional
  • Subsídio: 70%
  • Empresas: até 30 empregados
  • Faturamento: até R$ 4,8 milhões/ano
  • Subsídio: 70%
  • Prazo: maio de 2019
  • Informações: (61) 4042-6565

FONTE: G1 DF

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Patinetes elétricos são compartilhados em Brasília como alternativa de mobilidade

DF
Serviço está disponível a partir desta terça-feira no Plano Piloto e em Águas Claras; veja como usar.

Modelo de patinete elétrico para uso compartilhado em Brasília — Foto: Divulgação/ Instagram
Moradores de Brasília passam a ter, a partir desta terça-feira (29), mais uma alternativa de mobilidade. Além das bicicletas compartilhadas, agora é a vez dos patinetes elétricos que atingem uma velocidade de até 20 km/h e têm autonomia para rodar 30 km.
O novo serviço está disponível – em um primeiro momento, segundo a empresa responsável – no Plano Piloto e na região de Águas Claras. Mas diferentemente de outros sistemas de compartilhamento, não há estações para a retirada e nem para a devolução.
As bicicletas ficam em pontos privados parceiros e podem ser usadas de segunda a segunda, 24 horas por dia. Na hora de devolver, a pessoa pode estacionar a bike em qualquer lugar dentro da área de atuação da empresa Yellow no Plano Piloto ou em Águas Claras.
Os patinetes também podem ser usados todos os dias da semana, mas das 8h às 20h. Nesse horário, eles são recolhidos para recarga, manutenção e limpeza. Na manhã seguinte eles são colocados de volta nas ruas.
FONTE: G1 DF

MP suspeita de dinheiro de fundos de pensão na campanha do ex-governador do DF Rodrigo Rollemberg

DF
Hipótese é de procuradores responsáveis pela Operação Circus Maximus, que investiga financiamento do ex-Trump Hotel no Rio

Rodrigo Rollemberg participa de debate na campanha eleitoral Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo/02-10-2018

BRASÍLIA —  Parte do dinheiro desviado de fundos de pensãopara financiar o LHS Lifestyle, o ex- Trump Hotel no Rio de Janeiro, pode ter sido usado para bancar despesas de campanha do ex-governador do Distrito FederalRodrigo Rollemberg (PSB), não reeleito para o cargo nas eleições passadas. As suspeitas sobre repasses do dinheiro da corrupção para a campanha do ex-governador foram levantadas pelos procuradores que estão à frente da Operação Circus Maximus, investigação sobre desvios de dinheiro de fundos de pensão para projetos de rentabilidade duvidosa como o LSH e outros empreendimentos.
As irregularidades teriam sido cometidas com a participação de Vasco Cunha Gonçalves, ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), banco do governo do Distrito Federal. Outros diretores da instituição também são suspeitos de envolvimento nas fraudes.
Segundo o Ministério Público, o repasse do dinheiro da propina para a campanha de Rollemberg teria sido intermediado por Ricardo Leal, ex- tesoureiro do ex-governador  ex-presidente do Conselho de Administração do BRB. A transação teve também a participação dos empresários Ricardo Rodrigues, um dos sócios do LHS Lifestyle, e Henrique Domingos Neto, dono da BIAM DTVM.
"Em fevereiro de 2015, Henrique Domingues Neto, sócio da BIAM DTVM, procura Ricardo Rodrigues afirmando que conseguiria um aporte de R$ 3 milhões do RPPS de Santos mediante o pagamento de R$ 250 mil em favor de Ricardo Leal, sendo R$ 100 mil em espécie para saldar dívidas da campanha para o governo do DF", diz nota divulgada pelos procuradores que estão à frente do caso.
O GLOBO procurou o PSB, partido de Rollemberg, mas ainda não teve retorno.
Ao todo, os procuradores investigam pagamento de mais de R$ 16 milhões em suborno para ex-dirigentes do banco estatal em troca de direcionamento de aplicações de fundos de pensão para empreendimentos duvidosos.
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira empresários e executivos do BRB. O único fora do radar da polícia no momento é o empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Baptista de Figueiredo, o último presidente da ditadura militar. Figueiredo Filho só não foi preso porque está nos Estados Unidos, segundo disse ao GLOBO uma fonte vinculada ao caso.

FONTE: O GLOBO

Havan terá mais cinco lojas no DF

DF

Empresa deve investir cerca de R$ 150 milhões e criar mil empregos diretos. Em princípio estão previstas as construções de duas lojas em Ceilândia, uma em Taguatinga, Sobradinho e Gama

A loja de departamentos Havan vai abrir mais cinco lojas no Distrito Federal, com a previsão de criar mil empregos diretos, num investimento de cerca de R$ 150 milhões. A notícia foi dada ao governador Ibaneis Rocha nesta terça-feira (29), durante audiência com o presidente da empresa, Luciano Hang, no Palácio do Buriti.
O governador disse que o GDF dará todo apoio para facilitar o empreendimento, prometendo destravar quaisquer problemas burocráticos que possam se apresentar. “Protocolados os projetos em 15 dias vocês terão o alvará de construção e todas as licenças necessárias para o funcionamento dos empreendimentos”, disse o governador.
R$ 150 milhõesé o valor que será investido em cinco novas lojas no DF
Em princípio estão previstas as construções de duas lojas em Ceilândia, uma em Taguatinga, Sobradinho e Gama. Os terrenos ainda estão sendo escolhidos. Hang afirmou que a empresa que investir R$ 1,5 bilhão em novas lojas em todo o Brasil, elogiando a postura do Governo do Distrito Federal de apoiar os empresários na geração de emprego e renda.
“A loja que inauguramos recentemente em Brasília é um sucesso. Durante as primeiras semanas tivemos dificuldade em manter os estoques, o que mostra que estamos certos ao investir no Distrito Federal e no Brasil”, afirmou Luciano Hang. O governador Ibaneis Rocha voltou a afirmar que o Distrito Federal está de braços abertos para quem quiser investir e que apoiará os empreendimentos para que sejam criados empregos.
“O DF vai voltar a crescer. Estamos destravando a economia, incentivando os empreendedores, tirando o DF do imobilismo A Havan é uma das empresas que já percebeu esse novo momento; outras virão em breve”, afirmou o governador. Participaram da audiência o vice-governador Paco Brito, o secretário de Fazenda, André Clemente, e o empresário José Humberto Pires.
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Universidade Católica de Brasília abre novo polo a distância na Capital

EDUCAÇÃO

Universidade é uma das melhores Instituições de Ensino Superior do País, segundo o MEC, com polos espalhados também pelo Japão, EUA e Angola.




(Foto: Henrique Kawaminami)(Foto: Henrique Kawaminami)
A Universidade Católica de Brasília (UCB) inaugura um novo polo de Ensino a Distância (EAD) em Campo Grande, a Católica EAD. Muito bem localizado, no Centro da cidade, próximo a Praça Ary Coelho, o espaço tem estrutura moderna e inovadora, além de equipe qualificada para receber estudantes da Capital e do interior do Estado.
Católica EAD sempre esteve na vanguarda, acompanhando as principais tendências e transformações da Educação Superior nas últimas décadas. A inauguração do mais novo polo confirma o pioneirismo da instituição ao aliar inovação e alta tecnologia aos mais de 40 anos de história da Universidade Católica de Brasília na modalidade presencial e nos mais de 20 anos na EAD.
A Universidade é uma das melhores Instituições de Ensino Superior do País, de acordo com os indicadores do MEC e está presente em três continentes, com polos espalhados pelo Brasil, Japão, EUA e Angola.
(Foto: Henrique Kawaminami)(Foto: Henrique Kawaminami)
(Foto: Henrique Kawaminami)(Foto: Henrique Kawaminami)
Católica EAD segue as mais modernas metodologias de ensino em um ambiente onde o estudante é o protagonista. Com a parceria firmada com a Google for Education, a utilização de Chromebook, a conexão direta com professores mestres e doutores, materiais didáticos diferenciados e acesso livre a Biblioteca digital, o polo possui ambiente 100% seguro para o atendimento dos alunos, incluindo as avaliações presenciais, complementando toda a inovação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), a um valor de mensalidade bastante acessível.
(Foto: Henrique Kawaminami)(Foto: Henrique Kawaminami)
Ao se formar em um curso da Católica EAD, o diploma será exatamente o mesmo que do ensino presencial. Isso quer dizer que, além de possuir um diploma com o peso e o reconhecimento de uma Universidade, o aluno terá a mesma qualidade dos conteúdos e professores, mas com uma diferença: a flexibilidade para estudar onde e quando quiser!
As inscrições são realizadas diretamente no site https://ead.catolica.edu.br/campo-grandeonde o candidato pode escolher entre as mais diversas formas de ingresso, ou seja, por Vestibular, ENEM, Transferência, Segunda Graduação e PROFORM. São 24 opções de cursos de graduação, além de vários cursos de pós-graduação.
Aos candidatos que quiserem uma atendimento especializado podem visitar o Polo Campo Grande que está localizado na Rua Treze de Maio, n. 2500, Sala 606, Centro. O local está aberto de segunda à sexta, das 9h às 21h e aos sábados, das 9h às 14h.
Serviço – Polo Católica EAD em Campo Grande - Site https://ead.catolica.edu.br/campo-grande 
Mais informações: (67) 3222-2250 / 99306-7263 / suauniversidadeead.cg@gmail.com


(Foto: Divugação)(Foto: Divugação)
FONTE: CAMPO GRANDE NEWS


domingo, 20 de janeiro de 2019

Fuzileiro naval morre de enfarte no DF. Colegas culpam jornada extenuante

DF
Militar tinha 22 anos. Caso ocorre uma semana após praças reclamarem dos plantões de 30 horas, com 18 de descanso, sem alimentação adequada
FACEBOOK/REPRODUÇÃO

 
Lotado no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, o soldado Miquéias Gabriel Ferreira (foto em destaque), 22 anos, morreu na noite da última quinta-feira (17/1). O militar sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu no Hospital Naval de Brasília. Colegas de farda afirmam que o rapaz se queixava de problemas de saúde e não resistiu à pesada jornada de trabalho, que aumentou desde o fim do ano passado.
Como mostrou o Metrópoles, praças que servem na mesma guarnição de Miquéias relataram estar submetidos, há mais um mês, a uma rotina extenuante, com jornadas de trabalho de mais de 30 horas seguidas, alimentação escassa e pouco tempo de descanso.
A morte do soldado comoveu os outros militares do grupamento. Segundo um deles, Miquéias já havia se queixado, em diversos momentos, de dores. “Nós, amigos dele, falamos para fazer exames, ir ao hospital. Mas ele tinha medo. Se alguém aqui reclama de dor ou da rotina, é taxado de militar ‘nutella’, de vagabundo. Vira chacota e é perseguido”, contou o homem, que, assim como outros praças ouvidos pela reportagem, pediu anonimato por temer represálias.
“Estamos revoltados e assustados com a morte do Miquéias. Estamos sendo esculachados e não temos para quem pedir socorro, pois sofremos sanções. O comando está acabando com a nossa saúde, nos levando à exaustão. E não podemos reclamar”, relatou outro fuzileiro entrevistado pelo Metrópoles.

Há cerca de um mês, as escalas foram alteradas para o modelo “um por um” na linguagem militar. O que significa, na prática, 30 horas consecutivas de trabalho – sendo 24 horas de “serviço” e seis do expediente regular. O intervalo entre elas é de 18 horas.
Antes da alteração nas escalas, os militares só faziam o plantão de 24 horas a cada três dias, o chamado “três para um”. Nos intervalos, trabalhavam apenas as seis horas do “expediente”, na linguagem da caserna.
Segundo relatos ouvidos pela reportagem, diante do cansaço dos praças, os comandantes do grupamento adotaram posturas ainda mais rígidas. “Quando assumimos o último serviço, perguntaram quem não tinha condições de trabalhar. Sete em um grupo de 20 levantaram a mão. Foram xingados na frente de todos, acusados de formação de motim e ameaçados de prisão”, contou um militar.
“Não tem saúde que aguente. Isso é escravidão. O excesso de trabalho está acabando com a gente. Não temos tempo de ir ao médico, fazer exames de rotina, de nos cuidar”, afirmou outro praça. Ele teme que outra fatalidade, como a de Miquéias, volte a se repetir.
Nascido em Januária, Minas Gerais, Miquéias não é o único fuzileiro da Marinha na família. O irmão mais velho, Bruno Ferreira Belém, também serviu no grupamento em Brasília. Acompanhado dos pais, ele veio à capital federal quando soube do óbito. A família ainda não definiu se o velório será aqui ou na cidade mineira. Nenhum parente de Miquéias quis falar sobre a morte do soldado ou as condições de trabalho às quais ele estava submetido.
Diferentes versões
Segundo os praças, Miquéias estava trabalhando, fazendo serviço de guarda, quando passou mal na última quinta-feira (17/1). “Ele foi na enfermaria do grupamento, mas não havia médico. Então, foi para casa. Piorou e foi para o Hospital Naval de Brasília, onde faleceu”, contou um colega.
Já a assessoria de imprensa do Comando do 7º Distrito Naval diz que Miquéias estava de licença médica. Em nota, a Marinha informou que, na última quarta-feira (16), “o militar procurou a enfermaria do Grupamento, no período matutino, relatando que no dia anterior havia ingerido uma ‘coxinha de frango’ e estava sentindo dores abdominais, solicitando um antiácido”.
Segundo o texto, “no mesmo dia, após ele ter sido licenciado, o militar, por meios próprios, buscou atendimento no Hospital Naval de Brasília, por volta das 18h40, onde foi atendido, medicado e liberado com as devidas orientações e prescrições médicas, recebendo, na oportunidade, uma dispensa domiciliar para repouso de dois dias corridos”.
A nota informa ainda que, na quinta-feira (17), por volta das 17h, “o militar regressou ao Hospital Naval de Brasília, ainda queixando-se de dores abdominais, sendo atendido no serviço de pronto-atendimento, onde foi novamente avaliado e medicado”. Foi quando, segundo a Marinha, o quadro de Miquéias piorou.
“Durante o período em que estava recebendo a medicação, o militar sofreu uma parada cardiorrespiratória, por volta das 18h40. Imediatamente, a equipe médica do hospital iniciou os procedimentos de reanimação, utilizando todos os recursos possíveis na tentativa de reversão do quadro”, completa o documento.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do Comando do 7º Distrito Naval, “às 21h30, o militar teve seu óbito confirmado. Às 23h, o corpo do militar foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito do Distrito Federal para necrópsia e apuração da causa da morte”.
A Marinha também informou que “está prestando todas as informações e apoio social, religioso e psicológico à família do militar”.

FONTE: METRÓPOLES 

    sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

    Legião Urbana retorna à capital

    DIVERSÃO DF

    Legião Urbana retorna à capital

    A banda é formada , atualmente, por dois integrantes da formação inicial e novos membros
    A lendária banda Legião Urbana, atualmente formada por dois integrantes da formação inicial e novos membros, retorna aos palcos da capital no dia 23 de março. Os ingressos já estão à venda. 

    O show, que ocorre no ginásio Nilson Nelson, trará os inúmeros sucessos dos álbuns "Dois" e "Que País É Este?", clássicos do rock brasileiro, lançados em 1986 e 1987, respectivamente. 

    A banda promete aos brasilienses uma viagem por seus grandes sucessos. Clássicos como "Faroeste Caboclo", "Quase sem querer", "Índios", "Que país é este", "Eu sei", "Tempo Perdido", entre outros estão confirmados no repetório da apresentação.

    O show é parte da iniciativa que fecha o ciclo de comemorações de lançamento da trilogia formada pelos primeiros álbuns da banda.
    Os integrantes da formação original na Legião- ao lado de Renato Russo e Renato Rocha (Negrete)- o guitarrista Dado e o baterista Marcelo lideram o grupo que conta com os vocais de André Frateschi; a guitarra e violão de Lucas Vasconcellos; os teclados e programações de Roberto Pollo e o baixo de Mauro Berman- que também assina a direção musical do show.
    Desde 2015, os músicos têm rodado o país, em comemoração a data em que foi lançado o primeiro disco da "Legião Urbana". Ao longo de um ano e meio, foram 100 apresentações para mais de 500 mil legionários de diferentes gerações e regiões do país. 
    LEGIÃO URBANA, 
    23 de março, às 22h. 
    Ingressos a partir de R$ 80, no site www.eventim.com.br

    FONTE: AGENDA BRASÍLIA/ DESTAK JORNAL