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terça-feira, 18 de julho de 2017

SAÚDE DF

Governo reforça monitoramento de casos de câncer em Brasília

Comissões criadas nas superintendências regionais e nos hospitais de referência ficarão responsáveis pelos três tipos de acompanhamento previstos pelo Ministério da Saúde. DF adota, ainda, notificação compulsória da doença

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Secretário de Saúde Humberto Fonseca Foto: Agência Brasília

Secretaria de Saúde instituiu comissões nas sete superintendências regionais do Distrito Federal e nas três unidades de referência distrital no tratamento de câncer — Hospitais de Base, da Criança e Universitário de Brasília —, para monitorar casos da doença no Distrito Federal.
Com isso, o governo descentraliza o acompanhamento, hoje concentrado na Gerência de Assistência Oncológica, na administração central da secretaria. E, para ter maior controle dos números, a notificação de câncer no DF passa a ser compulsória, e não mais opcional.
"Visamos ter maior conhecimento do perfil da população diagnosticada com câncer, monitorar o tempo de tratamento e aumentar os repasses do Ministério da Saúde"Bruno Sarmento, gerente de Assistência Oncológica, da Secretaria de Saúde
As alterações estão descritas na Portaria nº 350, de 11 de julho de 2017, publicada no Diário Oficial do DF desta terça-feira (18), e devem entrar em vigor até o fim deste ano.
“Com as mudanças, visamos ter maior conhecimento do perfil da população diagnosticada com câncer, monitorar o tempo de tratamento e aumentar os repasses do Ministério da Saúde [para o tratamento da doença no DF]”, detalha o gerente de Assistência Oncológica, da pasta de Saúde, Bruno Sarmento.

Como vai funcionar o monitoramento do câncer nas comissões

As Comissões Regionais de Sistema e Informação do Câncer na rede pública do Distrito Federal vão ficar responsáveis pelos três sistemas de monitoramento hoje usados pelo Ministério da Saúde:
  • Registro Hospitalar de Câncer, de coleta de dados de todos os pacientes atendidos em um hospital que tenham sido diagnosticados com câncer. Hoje só está em funcionamento no Hospital Universitário de Brasília e no Hospital Regional de Taguatinga.
  • Registro de Câncer de Base Populacional, com dados de novos pacientes diagnosticados com a doença em todo o DF. Esse tipo de registro é feito pela equipe da Gerência de Assistência Oncológica da Secretaria de Saúde.
  • Sistema de Informação de Câncer, que vai permitir monitorar ações relacionadas à detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao início do tratamento da doença. Ainda não implementada, a plataforma junta os Sistemas de Informação do Câncer do Colo de Útero e do Câncer de Mama.

Composição das comissões regionais de informação do câncer

As comissões serão multidisciplinares e formadas por servidores indicados pelas superintendências regionais e designados por meio de portaria. Os grupos terão caráter permanente, e a supervisão ficará a cargo de um profissional com especialidade médica.
Apesar de a portaria ter sido publicada hoje, as superintendências Centro-Norte (Asa Norte, Cruzeiro e Lago Norte) e Centro-Sul (Asa Sul, Candangolândia, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II) já haviam formado equipes e começado a capacitar os profissionais.

Fonte: Agência Brasília

quarta-feira, 12 de julho de 2017

GDF

Governo amplia atendimento a 

pessoas com deficiência auditiva




O governo assinou nesta quarta-feira (12), na Residência Oficial de Águas Claras, aditivo para ajuste do contrato firmado com o Centro Educacional de Audição e Linguagem Luduvico Pavoni (Ceal).
O governador Rodrigo Rollemberg assina o documento acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, do diretor do CEAL, padre Giuseppe Rinaldi, e do secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
O governador Rodrigo Rollemberg assina o documento acompanhado da esposa e colaboradora do governo, Márcia Rollemberg, do diretor do CEAL, padre Giuseppe Rinaldi, e do secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
A parceria, fechada por meio da Secretaria de Saúde, prevê repasse de verba para a reabilitação auditiva e intelectual de pacientes da rede que recebem diagnóstico de deficiência auditiva, intelectual ou de transtorno do espectro autista.
O ajuste permitiu mudança na lista de serviços oferecidos pelo centro para se adequar à demanda. “Estamos cumprindo um primeiro compromisso de ampliar esse atendimento e facilitar os pagamentos”, explicou o governador Rodrigo Rollemberg, que participou da solenidade de assinatura ao lado da esposa e colaboradora do governo de Brasília, Márcia Rollemberg. Com a relação atualizada, mais pessoas poderão ser atendidas sem que haja aumento no valor do contrato.
A instituição atende pacientes da rede com serviços como avaliação e confirmação de diagnóstico, reposição do aparelho auditivo e exames de audiometria e impedanciometria. Também são oferecidas consultas com assistente social, psicólogo e terapeuta ocupacional.
Moradora de Vicente Pires, Tatiana Ferreira, de 38 anos, conta que a filha, Cecília Maria, de 5 anos, não ouvia nem falava. Segundo a mãe, foi graças ao atendimento no local que a menina hoje tem o desenvolvimento esperado. “Ela faz terapia duas vezes por semana e tem acompanhamento pedagógico quatro vezes”, detalhou.
Tatiana Ferreira, de 38 anos, conta que a filha, Cecília Maria, de 5 anos, não ouvia nem falava, e que o acompanhamento foi no Ceal permitiu que hoje ela tenha o desenvolvimento esperado.
Tatiana Ferreira, de 38 anos, conta que a filha, Cecília Maria, de 5 anos, não ouvia nem falava, e que o acompanhamento foi no Ceal permitiu que hoje ela tenha o desenvolvimento esperado. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
A estimativa do Ceal é que cerca de 500 pessoas sejam atendidas por mês. No entanto, ainda há uma fila de espera de 400 pacientes. “Estudamos também um aumento do valor do contrato com base em recursos do Ministério da Saúde”, adiantou o secretário de Saúde, Humberto Fonseca.
O serviço é regulado pela rede. Para ter atendimento em algum centro de referência, basta que o paciente procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência e, se necessário, seja encaminhado a um otorrinolaringologista para o diagnóstico.

Visita à Residência Oficial de Águas Claras

Após a assinatura do aditivo, as crianças puderam conhecer a Residência Oficial de Águas Claras, por meio do projeto Roac de Portas Abertas, coordenador por Márcia Rollemberg.
Ela aproveitou a oportunidade para apresentar essa e outras iniciativas do governo, como o Portal do Voluntariado. “Sou uma militante dessa área da saúde, das pessoas com deficiência, das crianças”, disse. “Hoje, uma forma também de contribuir é colocar à disposição de vocês o Portal do Voluntariado, que tem trazido muito resultado.”
Márcia Rollemberg também apresentou o programa Criança Candanga. “É um esforço de fortalecimento dos vínculos familiares, de forçar um conjunto de secretarias em prol das crianças para garantir os seus direitos.”

Fonte: Agência Brasília