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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Criação de boi fatura R$ 76 bilhões por ano no Brasil

AGRO
Depois da soja, é a maior renda do campo brasileiro.
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Carrocerias Boiadeiro



O Brasil é um dos maiores criadores de boi do mundo. Depois da soja, a maior renda do campo brasileiro vem da criação de boi. São R$ 76 bilhões por ano.
Boi é genética, é tecnologia. Nas criações modernas, se usa menos pasto diminuindo o impacto ambiental e aumentando a produção.
Nos últimos dez anos, a produção de carne triplicou, tornando o Brasil o maior exportador de carne bovina do mundo.
Além da carne, quase tudo se aproveita do boi: O couro que vai para bolsas e calçados; o pelo para os pincéis; da gordura se faz biodiesel e sabão e o chifre vira berrante.
FONTE: G1 

terça-feira, 31 de julho de 2018

Leite sobe 44% no campo neste ano e deve pressionar ainda mais a inflação

AGRONEGÓCIO

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FOTO: REPRODUÇÃO

Explosão dos preços ocorre por causa dos caminhoneiros, pastagens ruins e queda nos estoques.

Os consumidores já vinham sentindo no bolso o preço do leite. A situação, porém, poderá ficar ainda pior.
O produto atingiu um valor recorde para os meses de julho e teve alta real de 14% no campo, em relação a junho. A alta já atinge 44% no ano.
Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A explosão dos preços ocorre por causa da soma de vários fatores: paralisação dos caminhoneiros, pastagens ruins e queda nos estoques das indústrias.
Com a greve, e sem coleta, os produtores se desfizeram do leite, desfalcando o abastecimento das indústrias. Para repor estoques, elas disputaram a produção de junho, pagando mais caro.
Para complicar ainda mais, em algumas regiões, como o Sul, a ausência de chuva retardou a melhora das pastagens, afirma Juliana Santos, analista de leite do Cepea.
Se a oferta for limitada também em agosto, a pressão nos preços vai continuar. Santos diz que clima adverso e encarecimentos dos grãos podem impedir mudança de tendência do mercado.
Uma nova alta no leite no campo —seria a sétima consecutiva— pressionaria ainda mais a inflação, pesando no bolso do consumidor.
O preço médio do produto longa vida, o mais usado pela população, já subiu 57% neste ano na cidade de São Paulo, de acordo com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
A analista do Cepea diz que é importante ficar de olho nos preços do leite “spot”, o produto que é negociado entre as indústrias.
Na primeira quinzena de julho, o preço teve alta de 28% em Minas Gerais, apontando forte demanda. Na segunda, porém, houve queda de 7%.
O preço do leite pago ao produtor, em julho, foi de R$ 1,4781 por litro nos sete estados pesquisados pelo Cepea. Esse é um valor médio líquido para o produto entregue em junho às indústrias.

PRESSÃO MENOR

Os produtos agropecuários no atacado perderam força na inflação de julho. Após uma alta de 3% em junho, os preços do setor recuaram 1,83% neste mês. É o que mostram os dados do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), divulgados nesta segunda-feira (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Apesar da queda deste mês, o aumento acumulado do ano se mantém em 7,8%, acima do IGP-M médio de 5,9% para o período. O leite encabeça a lista das pressões de julho (mais 7,4%), acompanhado de aves e de bovinos.
Já o milho, que teve redução de 10% neste mês, foi o produto que mais cooperou para segurar um avanço maior da inflação no atacado 

(Folha de S.Paulo, 31/7/18)

domingo, 13 de agosto de 2017

SAÚDE

Brasileiros consomem cinco litros de agrotóxicos por ano


Enquanto Europa vive crise de contaminação de ovo, problema no Brasil está relacionado à agricultura



Brasileiros consomem cinco litros de agrotóxicos por ano
© iStock


O Brasil não tem nenhum registro de ovo contaminado por finopril, como 16 países da Europa, além de Hong Kong. O brasileiro convive, no entanto, com a contaminação alimentar de uma maneira alarmante. Conforme estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cada brasileiro consome cinco litros de veneno por ano. A ingestão se dá por meio de alimentos carregados de agrotóxicos usados na agricultura.

A água também sofre o efeito do uso indiscriminado de pesticidas, herbicidas e inseticidas. Só em 2010, nas contas do Inca, o mercado brasileiro comprou US$ 7,3 bilhões em agrotóxicos. E, por meio das plantações com excesso destas substâncias, além do alimento, o ciclo de intoxicação acaba atingindo mamíferos, peixes, aves e insetos.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) estima que os alimentos que mais recebem agrotóxicos no Brasil são: soja (40%), milho (15%), cana-de-açúcar e algodão (10% cada), cítricos (7%), café, trigo e arroz (3 cada%), feijão (2%), batata (1%), tomate (1%) maçã (0,5%) e banana (0,2%). De acordo com a pesquisadora e professora de Geografia Agrária da Universidade de São Paulo (USP), Larissa Bombardi, o agrotóxico mais vendido no Brasil é o glifosato.
“Se a gente pensar na quantidade de toneladas de glifosato que é vendido no Brasil, é grave. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o glifosato pode vir a causar câncer. A gravidade da nossa permissividade é essa. Vejo como um atentado à saúde da população como um todo”, alertou a pesquisadora ao Correio da Bahia. Em um estudo de 2012, a pesquisadora já alertava que, no Brasil, entre 1999 e 2009, uma pessoa sofria intoxicação por agrotóxico a cada 90 minutos. Nas conta de Bombardi, foram mais de 60 mil pessoas intoxicadas em 10 anos.
Os índices ainda poderiam ser mais graves, já que, segundo o estudo, para cada notificação de intoxicação, 50 deixam de ser registradas. Dentre os principais perigos à saúde listados pela Abrasco, em dossiê, entre 2005 e 2015, estão alterações no cromossomo, lesões hepáticas, contrações musculares involuntárias, asma e arritmias cardíacas; fungicidas, doença de Parkinson e cânceres. Isso se forem listados apenas os males relacionados a agrotóxicos classificados como inseticidas. Já os herbicidas podem induzir a produção de enzimas hepáticas, de vários tipos de câncer, fibrose pulmonar, entre outras enfermidades.

Fonte:Notícias ao Minuto