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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Agro: Governo de SP destina R$ 90 milhões de seguro rural para produtores

 BRASIL


FOTO: REPRODUÇÃO


O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, disponibilizou R$ 90 milhões de Seguro Rural para socorrer produtores rurais prejudicados por adversidades climáticas.

O volume é recorde e pode ser acessado já a partir deste mês de fevereiro. A subvenção tem como objetivo amenizar os impactos das perdas de produção, especialmente de grãos, causadas pela seca e outras intempéries, além de disponibilizar recursos para custeios emergenciais.

O secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, Guilherme Piai, esclareceu que a liberação do crédito é uma resposta do Governo do Estado diante das estimativas de quebra de safra. “Não temos tempo. Há produtores que podem ter perdas significativas e que afetam toda a cadeia da agroindústria”. complementou.

O Instituto de Economia Agrícola, órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento, prevê uma quebra de cerca de 28% na produção de soja na atual safra. Nos últimos anos, São Paulo se tornou um importante produtor do setor, com destaque para regiões no sudoeste do estado, como Itapeva e Ourinhos, onde o crescimento de área plantada é de mais de 10% em três safras consecutivas. Além da soja, o IEA também estima perdas de 30% na safra do milho e de 22% na de amendoim.

A subvenção do Governo de SP tem teto de até R$ 25 mil do prêmio do seguro rural, podendo ser utilizado neste limite em quantas culturas/produções que desejar. Qualquer produtor prejudicado pode acessar o crédito e não há teto de renda.


https://bit.ly/govspnozap

segunda-feira, 10 de julho de 2023

Reforma tributária aprovada: o que muda para o agro

 AGRO

Foto: Reprodução Facesp Senar 

Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quinta-feira (6/7), por 382 votos a 118, o texto-base da reforma tributária, projeto que ficou travado no Parlamento por 30 anos. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 

45/19estabelece, entre outras mudanças, a simplificação de impostos sobre o consumo, a criação de fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e também para o desenvolvimento regional e a unificação da legislação dos novos tributos.

A aprovação da reforma em primeiro turno deveu-se, em parte, a uma alteração na proposta que tem relação direta com uma demanda do agronegócio. O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária, decidiu reduzir de 50% para 60% o desconto na alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) que incidirá sobre os produtores agropecuários. Essa era uma das demandas da bancada ruralista no Congresso.

Para a reforma avançar na Câmara, eram necessários, no mínimo, 308 votos favoráveis ao projeto. Logo depois da aprovação em primeiro turno, os deputados passaram a analisar os destaques (sugestões de alteração) da proposta. A PEC ainda precisa ser votada em segundo turno na Câmara antes de seguir para o Senado.

Leia a seguir os pontos da reforma tributária que afetam mais diretamente o agronegócio.

Criação da cesta básica nacional de alimentos

Uma das principais mudanças da reforma é a criação do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA). Esse tributo vai unir a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), arrecadada pela União, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que substituirá o ICMS dos Estados e o ISS dos municípios.

Os deputados zeraram a alíquota do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) para itens a serem definidos em lei complementar, que ainda será votada, e também para frutas, produtos hortícolas e ovos. Essa lei vai criar a “cesta básica nacional de alimentos”.


Alíquota zero para produtor rural pessoa física

A reforma tributária prevê três alíquotas. Como regra geral, haverá a alíquota única, uma reduzida em 60% e uma alíquota zero para produtor rural pessoa física, além de remédios e Programa Universidade Para Todos (Prouni).

Desconto no imposto sobre produtos agropecuários

Entre os itens que terão alíquota 60% menor que a cheia estão produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura que ficarem foram da cesta básica nacional (além de outros segmentos, como transporte público, saúde, educação, cultura), insumos agropecuários e alimentos destinados ao consumo humano.

Muda o local da cobrança

A cobrança do ocorrerá no destino (local do consumo do bem ou serviço), e não na origem, como ocorre hoje. Haverá desoneração de exportações e investimentos, duas mudanças que beneficiam diretamente o agronegócio.

Fonte: Globo Rural/ Patrick Cruz



quinta-feira, 23 de junho de 2022

Mundo vai produzir mais milho, diz IGC

AGRO

Órgão espera a produção de 1,190 bilhão de toneladas na safra 2022/23



FOTO: REPRODUÇÃO REVISTA GLOBO RURAL





O IGC (Conselho Internacional de Grãos) elevou hoje (23) sua previsão para a produção global de milho 2022/23, impulsionada em grande parte por uma perspectiva melhor para a produção na Ucrânia.Em sua atualização mensal, o órgão intergovernamental aumentou suas perspectivas de safra mundial de milho 2022/23 em 6 milhões de toneladas, para 1,190 bilhão de toneladas, ainda bem abaixo dos 1,219 bilhão da temporada anterior.


A safra de milho da Ucrânia foi estimada em 25,1 milhões de toneladas, acima da projeção anterior de 18,6 milhões –mas ainda bem abaixo dos 42,1 milhões da temporada anterior, antes da invasão da Rússia.O IGC disse que a área plantada de milho na Ucrânia superou as expectativas iniciais.

O consumo global de milho em 2022/23 foi visto em 1,204 bilhão de toneladas, levando a uma redução nos estoques até o final da temporada para 271 milhões, abaixo dos 285 milhões do ano anterior.


O IGC manteve sua previsão para a produção global de trigo na temporada 2022/23 em 769 milhões de toneladas.


A safra de trigo da Ucrânia em 2022/23 ainda foi vista em 19,4 milhões de toneladas, abaixo dos 33 milhões do ano anterior.



FONTE: Reuters