sexta-feira, 6 de junho de 2025

Bolsonaro diz que não tem relação com Zambelli: 'Não botei dinheiro no Pix dela'

 BRASIL

Ex-presidente prestou depoimento à PF nesta quinta-feira (5), no âmbito do processo que investiga o filho dele, Eduardo Bolsonaro.


FOTO: REPRODUÇÃO TERRA


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (5) não ter relação com a deputada federal Carla Zambelli, que teve o nome incluído na lista da Interpol após fugir do país. A fala dele ocorreu após depoimento à Polícia Federal, nesta tarde.


"Eu vi pela imprensa que estou no inquérito também [sobre Zambelli]. Mas esse assunto não foi tratado. Não tenho nada a ver com a Carla Zambelli, não botei dinheiro no Pix dela, tá certo? Realmente acompanhei pela imprensa o caso dela", afirmou o ex-presidente.

"Hoje eu fui ouvido apenas pela questão dos recursos que eu coloquei na conta do meu filho, que está nos Estados Unidos", detalhou o ex-presidente.

A deputada federal Zambelli chegou à Itália nesta quinta-feira (5), horas antes de ter o nome incluído na difusão vermelha da Interpol, segundo fontes confirmaram ao blog da jornalista Natuza Nery, do g1 (entenda mais abaixo).

Bolsonaro prestou depoimento nesta quinta, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A oitiva foi no âmbito do inquérito que investiga se o filho dele Eduardo atuou para intimidar a justiça brasileira.

Eduardo Bolsonaro é suspeito de tentar influenciar o governo norte-americano, especialmente aliados do presidente Donald Trump, a impor sanções contra ministros do Supremo.

O que está sendo investigado?


Eduardo Bolsonaro é suspeito de tentar influenciar o governo norte-americano, especialmente aliados do presidente Donald Trump, a impor sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).


Para a PGR, essa conduta pode configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito.

As ações, segundo o órgão, também teriam como objetivo interferir nos processos que envolvem Jair Bolsonaro.


Zambelli fugiu do país


Vale lembrar que além da condenação de 10 anos por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Carla Zambelli também passou a ser investigada em um inquérito que investiga os crimes de:

* coação no curso do processo;


*possível obstrução à investigação de infração penal que envolva organização criminosa.


O desembarque de Zambelli no país europeu ocorreu antes de seu nome ser incluído na difusão vermelha da Interpol, o que aconteceu na manhã desta quinta-feira (5) pelo horário de Brasília.

A medida acontece após Zambelli deixar o país, dias após ser condenada a 10 anos de prisão por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela inserção de documentos falsos, incluindo um mandado de prisão falso contra o próprio Moraes no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).


Por Reynaldo Turollo Jr, Vladimir Neto, g1 e TV Globo — Brasília

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Agricultura pedirá R$ 135 milhões extras para emergências sanitárias

GRIPE AVIÁRIA 

Em meio a contingenciamento, Ministério da Agricultura vai propor uma medida provisória para a liberação de R$ 135 milhões

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vai encaminhar à Casa Civil uma proposta de medida provisória (MP) para liberação de R$ 135 milhões a fim de reforçar o enfrentamento a emergências sanitárias. A informação foi dada pelo titular da pasta, Carlos Fávaro, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (4/6). Além disso, nesta quarta-feira (4/6), o Mapa confirmou a investigação de mais dois casos suspeitos de gripe aviária no Rio Grande do Sul.
A medida ocorre dias após o governo anunciar o congelamento de recursos em diversas pastas, com o objetivo de cumprir a meta fiscal. Segundo Fávaro, o contingenciamento comprometeu 53% do orçamento da Agricultura.

O que está acontecendo

  • O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi detectado em 16 de maio, na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. Com a confirmação do foco, a granja foi isolada e as aves restantes foram eliminadas.
  • O Ministério da Agricultura informou, nesta quarta-feira (4/6), que o caso de gripe aviária que estava em investigação em uma granja comercial em Anta Gorda (RS) foi descartado.
  • Com isso, em mais 14 dias, caso não seja confirmado outro caso, o Brasil poderá se declarar livre de gripe aviária e retomar as negociações comerciais.
  • Ainda segundo o ministro, atualmente há 21 mercados com restrição total para a compra de carne de aves do Brasil. Outros 14 estão com suspensões no Rio Grande do Sul e quatro em Montenegro.

“Entendemos que, por conta de quatro crises sanitárias que estamos cuidando, restrições orçamentárias — vocês viram que teve restrição na sexta-feira, significativa em todos os ministérios, e aqui não foi diferente —, uma restrição orçamentária de 53% de contingenciamento e com uma proposta de 23% até o fim do ano […] podem comprometer o fluxo financeiro para cuidar dessa ação, dessas crises sanitárias”, destacou o ministro.

Eduardo e Zambelli nos EUA prometem acirrar tensões do STF com Trump

 POLÍTICA

Destino final da parlamentar ainda é desconhecido; nesta terça, ela diz que irá para 'a Europa' e que tem cidadania italiana. Zambelli fugiu do Brasil após ser condenada pelo STF.

FOTO: REPRODUÇÃO UOL 

Fomentar os conflitos entre um governo brasileiro e os Estados Unidos não é novidade na política brasileira. Essa foi a estratégia adotada na preparação do golpe militar de 1964

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão preventiva e a inclusão na lista da Interpol da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Condenada a 10 anos de prisão, por invadir a rede de internet do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a parlamentar deixou o Brasil e anunciou que está nos Estados Unidos, mas deve se deslocar para a Europa. Soma-se ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou do cargo e se exilou nos Estados Unidos, onde atua fortemente contra o governo Lula e, principalmente, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a PGR, no caso de Carla Zambelli, “não se trata de antecipação do cumprimento da pena aplicada à ré, mas de imposição de prisão cautelar, de natureza distinta da prisão definitiva, com o fim de assegurar a devida aplicação da lei penal”. O nome de parlamentar poderá ser incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. A opção de trocar os Estados Unidos pela Itália, caso não consiga proteção do governo norte-americano, decorre de ter dupla nacionalidade, ou seja, o passaporte italiano. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, é expoente da direta europeia.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos Estados Unidos desde março. Na segunda-feira, desafiou o ministro Alexandre Moraes a pedir informações oficiais sobre sua atuação ao governo norte-americano. “Está tudo na minha rede social, pois não faço nada de ilegal”, escreveu o parlamentar no X (antigo Twitter). “Visitar deputado americano é crime? Perguntar a um secretário de Estado numa audiência da Câmara é ilegal? Ir ao MRE dos EUA (State Department) é um delito?” Há um inquérito aberto na PGR, a pedido do líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), para investigar a atuação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro nos EUA.

Ontem, sem citar seu nome, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu mais repercussão à atuação de Eduardo Bolsonaro: “Lamentável é que um deputado brasileiro, filho do ex-presidente, está lá a convocar os Estados Unidos para se meter na política interna do Brasil. É isso que é grave. É isso que é uma prática terrorista. É isso que é uma prática antipatriótica. Um cidadão que é deputado, renuncia ao seu mandato, pede licença do seu mandato, para ir ficar tentando lamber as botas do Trump e de assessor do Trump, pedindo intervenção na política brasileira”.

Antiga estratégia

Fomentar os conflitos entre um governo brasileiro e os Estados Unidos não é novidade na política brasileira. Essa foi a estratégia adotada na preparação do golpe militar de 1964. Carlos Lacerda, então governador da Guanabara (1960-1965), teve intensa relação com a Casa Branca no período que antecedeu o golpe militar de 1964. Embora não tenha sido o principal articulador do golpe, foi um dos líderes civis da oposição ao governo João Goulart em sintonia com interesses norte-americanos no Brasil.

Conservador e anticomunista, Lacerda via o governo de João Goulart como uma ameaça à democracia e ao capitalismo. Essa posição o aproximava do discurso da Guerra Fria promovido pelos Estados Unidos, que apoiavam governos e forças que combatessem a expansão do comunismo e a influência da antiga União Soviética (URSS) na América Latina.

Cabeça da articulação civil que visava derrubar Goulart, junto com os governadores de Minas, Magalhães Pinto, e de São Paulo, Adhemar de Barros, Lacerda mantinha estreita relação com o embaixador Lincoln Gordon, que apoiava a deflagração de movimento militar caso Jango insistisse nas reformas de base e flertasse com a esquerda.

Não esteve diretamente envolvido na Operação Brother Sam (apoio logístico e militar dos EUA às forças golpistas brasileiras), porém o discurso e a posição pró-Otan de Lacerda foram fatores que ajudaram a construir o ambiente favorável à intervenção. Documentos dos EUA mostram que o político carioca era um interlocutor confiável para o Departamento de Estado.

Entretanto, a relação decisiva para a Casa Branca foi com a cúpula do Exército. Desde os anos 1950, muitos oficiais das Forças Armadas brasileiras foram treinados pelos Estados Unidos, na Escola das Américas (Panamá), nos programas do Pentágono, nos cursos de contrainsurgência e guerra psicológica com base na Doutrina de Segurança Nacional. O marechal Castello Branco e os generais Mourão Filho, Golbery do Couto e Silva e Emílio Médici foram peças-chave no golpe.

A embaixada norte-americana no Brasil, sob o comando do embaixador Lincoln Gordon, e o adido militar general Vernon Walters mantinham contato direto com generais brasileiros. Walters, fluente em português, era amigo de Castello Branco, então chefe do Estado-Maior do Exército, desde a tomada de Monte Castelo, na Itália, na Segunda Guerra Mundial, pelas tropas da Força Expedicionária Brasileira (FEP). O Exército brasileiro era visto como “confiável” pelos EUA, especialmente contra uma possível “deriva comunista”.

Apesar de apoiar o golpe, Lacerda rompeu com o regime militar, especialmente após perceber que não teria chance de disputar a Presidência (seu objetivo era ser candidato em 1965). Em 1966, após as eleições serem suspensas, fundou a Frente Ampla com Juscelino Kubitschek, que também apoiou o golpe, e João Goulart, o presidente destituído, em oposição ao regime que ajudara a instalar.


CORREIO BRAZILIENSE

Amiga que envenenou bolo de pote dormiu na casa da vítima no dia do crime

 POLICIAL

Jovem que confessou ter colocado arsênio no doce abraçou pai da adolescente morta. "Não suspeitava nunca", disse Silvio

Ana Luiza morreu após comer bolo de pote envenenado com arsênio | Reprodução/Redes sociais
O pai de   Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, que  morreu no domingo (1º) após consumir um bolo de pote em Itapecerica da Serra , na Região Metropolitana de São Paulo, afirmou na noite desta terça-feira (3) que a  jovem que confessou ter envenenado o doce dormiu na casa deles no dia do crime.

"Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou todo o caso. Viu minha menina passar mal, viu a hora que fui levar no hospital. No outro dia, ela viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação", disse o motorista de caminhão Silvio Ferreira das Neves. 
Silvio, que afirmou que não suspeitava da adolescente, contou ainda que ela o abraçou depois que a morte de Ana Luiza foi constatada. "Depois da minha filha estando morta, ela me cumprimentou e abraçou ainda, falou que ia ficar tudo bem", relatou. 
A jovem, que foi apreendida pela Polícia Civil na terça-feira, confessou que colocou arsênio no bolo de pote por ciúmes. Ela disse ao delegado que ficou "chocada" com a morte e que queria que a amiga tivesse apenas "sintomas ruins". 
O bolo havia sido entregue por um motoboy na casa de Ana Luiza, no domingo, como um "presente". Junto à embalagem, um bilhete que dizia: "um mimo para a garota mais linda que eu já vi". 
Poucos minutos depois de comer o doce, a jovem começou a passar mal e foi levada pelo pai ao hospital. No local, ela foi diagnosticada com um quadro de intoxicação alimentar, sendo submetida à medicação e soro. Ana Luiza recebeu alta hospitalar, mas no dia seguinte voltou a passar mal. Ela foi levada a um pronto-socorro, onde já chegou morta. 
A Polícia Civil descobriu que, no último dia 15, uma outra adolescente, amiga de Ana Luiza, também passou mal ao comer um bolo de pote que foi entregue por um motoboy. Ela foi levada ao hospital e está bem. 
A partir dessa informação, os investigadores passaram a analisar imagens de câmeras de segurança e conseguiram identificar o motoboy que fez uma das entregas. Ele indicou aos agentes o endereço onde havia retirado a encomenda e, lá, os policiais encontraram a suspeita que, na companhia da mãe, foi levada para a delegacia de Itapecerica da Serra. 
Ao delegado, a adolescente confessou ser a responsável pela tentativa de envenenamento da primeira vítima e pelo envenenamento de Ana Luiza. Ela relatou que comprou os bolos de pote em uma doceria, fez um brigadeiro – que usou como cobertura dos bolos – e colocou óxido de arsênio por cima. 

A jovem disse que escreveu os bilhetes que foram entregues junto com os bolos e que, nos dois casos, queria apenas dar um susto nas vítimas por causa de ciúmes. Ela afirmou que comprou o produto químico, altamente tóxico, por R$ 80 na internet. 

A adolescente foi apreendida por ato infracional análogo à tentativa de homicídio e homicídio qualificado pelo emprego de veneno e levada para uma unidade da Fundação Casa.



SBT NEWS 



quinta-feira, 29 de maio de 2025

STF abre inquérito para investigar deputado Eduardo Bolsonaro por coação e tentativa de obstrução de Justiça

JUSTIÇA

Decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República


Foto colorida na horizontal mostra a estátua da justiça de costas. Na frente dela, ao fundo da foto e de forma desfocada aparece a bandeira do Brasil e o prédio do Planalto.Foto: Andressa Anholete/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (26) a abertura de inquérito (INQ 4995) para investigar o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão atende a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta possíveis crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Entenda o caso

Segundo a PGR, Eduardo Bolsonaro, que atualmente reside nos Estados Unidos, tem reiteradamente feito declarações públicas e postagens em redes sociais em que afirma estar atuando para que o governo norte-americano imponha sanções a ministros do STF e a integrantes da PGR e da Polícia Federal pelo que considera ser uma perseguição política a ele e a seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre as sanções estão a cassação de visto de entrada nos EUA, bloqueio de bens e valores naquele país e proibição de estabelecer relações comerciais com pessoas físicas e jurídicas de nacionalidade norte-americana ou que tenham negócios nos Estados Unidos.

De acordo com a representação criminal do Ministério Público, as manifestações têm tom intimidatório e vêm se intensificando à medida em que avança a tramitação da ação penal em que o ex-presidente é acusado de liderar uma organização criminosa para atentar contra o Estado Democrático de Direito após as eleições de 2022. Também aponta a pretensão do parlamentar de perturbar os trabalhos técnicos desenvolvidos no inquérito das fake news, que apura ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral.

Na decisão, o ministro Alexandre determinou que a Polícia Federal monitore e preserve conteúdos publicados por Eduardo Bolsonaro nas redes sociais e colha o testemunho do ex-presidente, que, além de ser diretamente beneficiado pela conduta, declarou ser responsável financeiro pela manutenção de seu filho nos Estados Unidos. O ministro também autorizou que o parlamentar preste esclarecimentos por escrito.

Leia a íntegra da decisão.

(Pedro Rocha//CF)


Lula perde para Bolsonaro e empata com Tarcísio no RJ, diz pesquisa

 POLÍTICA

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra cenário de 2º turno em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também venceria o petista


REPRODUÇÃO AGENDA CAPITAL


Embora considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de voto para a Presidência da República no Estado do Rio de Janeiro tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada. É o que mostra um levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 4ª feira (28.mai.2025). Leia a íntegra (404 KB). Bolsonaro soma 41,8% da preferência do eleitorado fluminense, contra 31,4% do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A pesquisa entrevistou 1.680 eleitores em 58 municípios do Rio de Janeiro entre os dias 19 e 23 de maio. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%. Eis os resultados de um dos cenários da pesquisa estimulada:


Jair Bolsonaro (PL): 41,8%; Lula (PT): 31,4%; Ciro Gomes (PDT): 9%; Ratinho Junior (PSD): 3%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 1,8%; Não sabe/Não respondeu: 5% Nenhum/Branco/Nulo: 7,9%. 
Na pesquisa espontânea, quando o instituto não fornece ao entrevistado a lista de candidatos, Bolsonaro também aparece à frente de Lula, com 21% das intenções de voto, enquanto o atual presidente tem 15,2%. No entanto, mais da metade dos entrevistados não respondeu ou disse que não sabia (51,8%).

Também na espontânea, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) apareceu com 1,1%, enquanto Ciro Gomes (PDT), com 1%; Michelle Bolsonaro (PL), com 0,7% e Ratinho Junior (PSD), com 0,1%. Outros nomes citados somaram 0,9%. Brancos, nulos e “ninguém” representaram 8,3%. O Paraná Pesquisas questionou os eleitores fluminenses também sobre 3 cenários de eventuais segundos turnos para a corrida presidencial. Lula perderia a reeleição se disputasse o 2º turno tanto com Bolsonaro quanto com Michelle. O levantamento mostra também um empate técnico, com Lula à frente, em uma disputa entre o atual presidente e o governador paulista.

Eis os resultados do levantamento se o candidato opositor a Lula for Bolsonaro: Jair Bolsonaro (PL): 48,6%; Lula (PT): 37,1%; Não sabe/Não respondeu: 5,5% Nenhum/Branco/Nulo: 8,9%. Eis os resultados do levantamento se a candidata opositora a Lula for Michelle: Michelle Bolsonaro (PL): 46,3%; Lula (PT): 38,6%; Não sabe/Não respondeu: 5,7% Nenhum/Branco/Nulo: 9,5%. Por fim, em um eventual 2º turno entre Lula e Tarcísio, há empate técnico: Lula (PT): 38,7%; Tarcísio (Republicanos): 37,3% Não sabe/Não respondeu: 7% Nenhum/Branco/Nulo: 17,1%.

MICHELLE OU TARCÍSIO NA DISPUTA O Paraná Pesquisas também ofereceu ao eleitor um outro cenário de 1º turno, substituindo Jair Bolsonaro pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O nome de Michelle tem sido aventado como possibilidade para a corrida eleitoral. No Rio de Janeiro, Michelle e Lula aparecem tecnicamente empatados em um 2º cenário da pesquisa estimulada:
Michelle Bolsonaro (PL): 33,6%; Lula (PT): 32,8%; Ciro Gomes (PDT): 11,7%; Ratinho Junior (PSD): 4,3%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,8%; Não sabe/Não respondeu: 5,9% Nenhum/Branco/Nulo: 8,9%. Na hipótese de Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorrer contra Lula, o presidente fica à frente na preferência dos eleitores do Rio de Janeiro, enquanto o governador de São Paulo aparece tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), o 3º colocado: Lula (PT): 33,3%; Tarcísio (Republicanos): 17,8% Ciro Gomes (PDT): 15,6%; Ratinho Junior (PSD): 6,9%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,7%; Não sabe/Não respondeu: 7,4% Nenhum/Branco/Nulo: 16,3%.


FONTE: PODER360







Sanção dos EUA contra STF afrontaria soberania do Brasil, diz conselho

 BRASIL

Governo estadunidense diz estudar sanções contra Alexandre de Moraes

Imagem Reprodução / Infomoney 


O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) afirmou que possíveis sanções do governo dos Estados Unidos (EUA) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes configuram grave afronta à soberania do Brasil.

Em audiência no Congresso estadunidense na semana passada, o secretário de Estado, Marco Rubio (foto), informou que o governo de Donald Trump estuda medidas nesse sentido.

“Tais estudos e análise por parte de instâncias e instituições estadunidenses constituem grave afronta à soberania do Estado brasileiro, usando uma via transversa e ilegal no campo das relações internacionais, ameaçando e atacando uma autoridade da Suprema Corte Constitucional no Brasil, sem precedente na história moderna das civilizações”, disse o CNDH em nota publicada nessa segunda-feira (26).

Rubio citou as sanções ao responder a uma provocação do senador republicano Cory Lee Mills. O parlamentar reproduzia a tese divulgada pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro de que existe uma perseguição judicial no Brasil no contexto do julgamento por tentativa de golpe de Estado que culminou no 8 de janeiro de 2023.

O Conselho de Direitos Humanos no Brasil argumenta que a motivação para tal medida dos EUA revela uma manobra realizada pelos investigados no STF para se blindar das punições, evidenciando uma "tentativa de promover pressão política contra a soberania brasileira, em benefício de interesses privados de pessoas que promoveram a tentativa de um golpe de Estado no Brasil”.

Para analistas consultados pela Agência Brasil, a extrema direita no Brasil e nos EUA tem distorcido a realidade do julgamento no STF para tentar livrar da cadeia os investigados.  

CNDH lembrou que o Brasil vive um processo histórico de responsabilização de agentes públicos que atentaram contra a democracia e que o julgamento ocorre de forma civilizada e fundado nas regras de um Estado Democrático de Direito.

“Instamos as autoridades dos EUA, respeitando sua autonomia e soberania, que encerrem imediatamente os estudos institucionais para aplicação das abusivas medidas contra o ministro Alexandre de Moraes”, conclui o órgão formado por representantes do Estado e da sociedade civil do Brasil.

Inquérito contra deputado

Atendendo ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Alexandre de Moraes abriu inquérito, nessa segunda-feira (26), para investigar a participação do deputado licenciado do cargo Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na articulação com autoridades estadunidenses para promover sanções contra o STF.

O filho do ex-presidente Bolsonaro será investigado pelos crimes de coação no curso do processo e obstrução de investigação por supostamente incitar o governo dos EUA contra Moraes.

Em postagem nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro considerou que o pedido de investigação é uma medida "injusta e desesperada". 

Desde março, após o pai virar réu acusado de liderar a trama golpista, Eduardo se mudou para os EUA, onde passou a denunciar o que chama de perseguição contra seu grupo político.

O ministro do STF pediu ainda depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro que seria “diretamente beneficiado” pelas ações do filho, por ser réu no julgamento da trama golpista. Diplomatas brasileiros também devem ser ouvidos.

Golpe de Estado

A denúncia de tentativa de golpe de Estado feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) diz que o objetivo da trama era anular as eleições presidenciais de 2022 e que estava incluída a previsão de assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A denúncia afirma que a trama golpista liderada pelo ex-presidente Bolsonaro buscou apoio das Forças Armadas para a decretação de Estado de Sítio, que funcionaria para promover uma ruptura democrática no Brasil. Os investigados negam as acusações.


Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

 










quarta-feira, 28 de maio de 2025

Quem é a brasileira que vai representar Portugal no Miss Mundo 2025

MUNDO
Nascida no Rio de Janeiro e criada em Poços de Caldas (MG), Maria Amélia Baptista vive no país lusitano há 3 anos e enfrentou preconceito ao se tornar Miss Portuguesa.

FOTO: REPRODUÇÃO INSTAGRAM 




A empresária e ativista Maria Amélia Baptista, 27 anos, irá representar Portugal no Miss Mundo. A 72ª edição do evento ocorre neste sábado (31) na Índia.

Nascida no Rio de Janeiro e criada em Poços de Caldas, no Sul de Minas Gerais, para onde se mudou com um ano, Maria Amélia se apaixonou pelos concursos de beleza aos 9 anos e já participou de mais de 15 deles. Foi Miss Poços de Caldas duas vezes, Miss Pouso Alegre, Miss Espírito Santo Teen e ficou em 6º lugar no Miss Minas Gerais.
"Ela fala muito que, enquanto as crianças da idade dela eram encantadas pelas princesas da Disney, ela se encantava com as misses, porque era o dia a dia dela", conta Thiago, que, por muitos anos, atuou na produção de concursos de misses.

Bacharel em direito com nota máxima no trabalho de conclusão de curso, a miss portuguesa atua em projetos sociais e é parceira da Organização das Nações Unidas (ONU) na divulgação de ações humanitárias.

É descrita pelo irmão como uma pessoa calma, ponderada e racional. Uma de suas paixões é a equitação e seu filme favorito é "À Procura da Felicidade".


Neta de portugueses, Maria Amélia tem cidadania luso-brasileira e vive em Portugal há 3 anos. Moradora do Porto, é empresária do ramo imobiliário e atua na administração de mais de uma dezena de hostels junto com o irmão.

Maria Amélia desistiu de uma competição no Brasil para participar do Miss Portugal após ser incentivada pela própria organização a se inscrever. Mas, ao se tornar miss portuguesa em 2024, enfrentou preconceito de pessoas que não a consideravam apta a representar o país por ter nascido no Brasil e não ter sotaque lusitano.

Quando foi coroada miss portuguesa, se viu diante de uma nova responsabilidade: escolher uma causa para apresentar ao mundo, e passou a atuar na busca de segurança para imigrantes e refugiados.

A final do Miss Mundo 2025 acontece no sábado (31), em Hyderabad, na Índia e reúne 108 candidatas. O Brasil será representado pela paulista Jéssica Pedroso.

O concurso terá transmissão pelo canal Miss World no YouTube, a partir das 18h30 (horário de Brasília).

FONTE: G1 

Zoológico de Brasília é fechado após suspeita de gripe aviária

 DF

Pombo e irerê, uma espécie de pato, foram encontrados mortos. Amostras dos animais vão para Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária para análise.

FOTO: REPRODUÇÃO


"A gripe aviária não é transmitida por meio da ingestão desses alimentos cozidos, mesmo quando provenientes de áreas afetadas. A transmissão do vírus ocorre apenas por contato direto com aves vivas infectadas, sendo o risco de infecção humana considerado baixo", afirma a pasta.

O Zoológico de Brasília fechou, na tarde desta quarta-feira (28), após suspeita de gripe aviária em dois animais silvestres.

No parque, vigilantes usavam máscaras e visitantes foram retirados. Um pombo e um irerê, uma espécie de pato, foram encontrados mortos.

A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal esteve no local. As amostras dos animais vão para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Campinas, para análise.

De acordo com o governador Ibaneis Rocha (MDB), o parque foi fechado temporariamente, por medida de "segurança e cautela". Em nota, o GDF diz ainda que as aves não fazem parte do grupo de animais do zoológico, mas circulam pelo local.

O secretário de Agricultura do DF, Rafael Borges Bueno, disse que as equipes monitoram o local desde domingo (25), quando a morte de um pato irerê foi reportada à pasta.

FONTE: G1 DF