terça-feira, 11 de julho de 2017

POLITICA




Sabatina de Raquel Dodge terá participação popular





A sabatina de Raquel Dodge, indicada pelo presidente Michel Temer ao cargo de procuradora-geral da República, terá participação popular por meio do Portal e-Cidadania. A reunião ocorre nesta quarta-feira (12), às 10hs, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
Raquel Dodge foi a segunda mais votada em lista tríplice eleita pelos procuradores em 27 de junho. Ela teve 587 votos. O primeiro colocado, Nicolao Dino, recebeu 621 votos; e Mário Bonsaglia, 564.
A Constituição dá a prerrogativa ao Poder Executivo de escolher qualquer membro do Ministério Público Federal (MPF) que tiver mais de 10 anos de exercício. Essa é a primeira vez em 14 anos que um presidente da República não escolhe o primeiro da lista tríplice.
O procurador-geral da República é o chefe do MPF e exerce suas funções junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O procurador-geral da República é o chefe do MPF e exerce suas funções junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Se aprovada em plenário, Raquel será a primeira mulher a ocupar o cargo de Procuradora-Geral da República, substituindo Rodrigo Janot cujo mandato se encerra em 17 de setembro. A procuradora deverá atuar em processos contra autoridades com foro privilegiado (deputados e senadores), que correm no STF. Também poderá representar o MP em denúncia contra o próprio Michel Temer.
No STF, cabe ao procurador-geral propor ações diretas de inconstitucionalidade, representação para intervenção federal nos estados e no DF, além de propor ações penais públicas e cíveis. No STJ, pode propor a federalização de crimes contra os direitos humanos.

Interatividade

A sabatina de Alexandre de Morais, indicado ao STF em 21 de fevereiro de 2017, é o evento interativo com recorde de participação popular — foram mais de 1.600 manifestações. Algumas foram lidas durante a audiência e respondidas pelo sabatinado.
As perguntas e comentários para a sabatina de Raquel Dodge já podem ser enviadas pelo Portal e-Cidadania ou por meio do Alô Senado, no telefone 0800 61 22 11.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


POLITICA






Aprovado projeto que assegura continuidade do Farmácia Popular

   
Da Redação | 11/07/2017, 13h11 - ATUALIZADO EM 11/07/2017, 15h39


Para garantir a continuidade do programa Farmácia Popular, regido por decreto presidencial e que, há mais de uma década, fornece à população medicamentos de forma gratuita ou subsidiada, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 661/2015, do senador Raimundo Lira (PMDB-PB). O texto inclui na própria lei que trata da disponibilização de medicamentos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mediante ressarcimento, as regras do decreto que regulamentou essa norma e também instituiu o programa.
O projeto segue para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebe decisão terminativa. Para Lira, o Farmácia Popular é programa bem-sucedido, mas carece de segurança jurídica em relação à sua perenidade, especialmente em razão da crise econômica e política que o país enfrenta. Observa que o programa foi instituído e regulado por meio de decretos e portarias, atos que podem ser modificados ou revogados pelo governo a qualquer tempo, sem consulta ao Congresso.
A população não pode sofrer restrições de acesso aos medicamentos básicos em função das vicissitudes das políticas econômicas adotadas pelo governo. A política de assistência farmacêutica há que ser perene e estável, uma política de Estado, e não de governo apenas", defende o senador na justificativa da matéria.
O relator, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afirma que o projeto beneficia tanto a população quanto a solidez do programa. Com base em dados do Ministério da Saúde, ele informa que, em 2015, cerca de nove milhões de pessoas foram atendidas a cada mês pelo programa. O relator ad hoc na votação foi o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).

Baixo custo

A autorização para que a Fiocruz forneça medicamentos, mediante ressarcimento, decorreu da Lei 10.858, de 2004, criada com objetivo de assegurar à população o acesso a produtos básicos e essenciais à saúde a baixo custo. Pelo texto, a instituição pode atuar por meio de convênios com a União, estados e municípios, podendo ainda firmar contrato com produtores de medicamentos e insumos para proporcionar a oferta de produtos.
Na regulamentação, pelo Decreto 5.090, de 2004, que pode ser incorporado à lei, o então criado Programa Farmácia Popular definiu que a entrega final dos medicamentos fosse feita em farmácias populares, mantidas por meio dos convênios com os entes federativos, hospitais filantrópicos e, ainda, a rede privada de farmácias e drogarias. Por meio da rede privada, o texto estabelece que o preço do medicamento seja subsidiado, ou seja, com valor abaixo do custo total.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

DF

Biometria facial identifica 2 mil 

fraudes em passe livre do DF



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Software compara cadastro com passageiro que utiliza o passe livre indevidamente (Foto: Secretaria de Mobilidade/Reprodução)



O sistema de biometria facial, em fase de testes desde maio deste ano, identificou 2 mil fraudes em uso indevido do Passe Livre Estudantil no Distrito Federal. Os equipamentos que fotografam os estudantes que utilizam o benefício estão instalados em dez ônibus da linha 110, que faz o trajeto da Rodoviária do Plano Piloto até a Universidade de Brasília (UnB).
Para a Secretaria de Mobilidade, o número é expressivo, já que a fraude foi identificada em “apenas dez ônibus”, sendo que a frota do DF possui 2,7 mil veículos. De acordo com a pasta, 1,3 mil estudantes já foram notificados e tiveram o benefício suspenso. 

Técnicos do DFTrans analisam cadastros de estudantes e imagens produzidas por biometria (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)
Técnicos do DFTrans analisam cadastros de estudantes e imagens produzidas por biometria (Foto: Tony Winston/Agência Brasília)

Os cartões são bloqueados dez dias após a notificação enviada pelo DFTrans. A partir do aviso, os estudantes precisam procurar o órgão para dar explicações e se defender. O DFTrans abrirá ainda um processo administrativo contra quem usar o passe livre de forma ilícita e ainda será registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil.
O número de irregularidades representa 11% do total de cadastros no passe livre: 17.574 estudantes. De acordo com a secretaria, 95 mil cartões usados irregularmente foram bloqueados desde o ano passado.
Estudantes que atenderem aos requisitos poderão solicitar o benefício novamente após seis meses – período que os cadastros ficam bloqueados, de acordo com a legislação. 

A previsão da Secretaria de Mobilidade é que outros aparelhos de biometria sejam instalados nos ônibus do DF para ampliar a tecnologia ao longo deste ano. O equipamento é instalado acima do validador de cartões (veja foto acima).
A imagem produzida é encaminhada, por meio de um software, que compara com a foto do cadastro do estudante no DFTrans. Se identificada alguma irregularidade, os técnicos da autarquia tomam as providências necessárias, de notificação e suspensão do benefício.


 
 G1

POLITICA





CE apresenta parecer à indicação de nova diretora da Ancine



A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) promoveu a leitura, nesta terça-feira (11), de mensagem (MSF 38/2017) sobre a indicação da administradora Fernanda Farah de Abreu Zorman para o cargo de diretora da Agência Nacional do Cinema (Ancine). O parecer foi apresentado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), ex-ministra da Cultura, e a sabatina de Fernanda Zorman, agendada para a próxima reunião da comissão.
Segundo informa o parecer de Marta, a indicada para a Ancine é funcionária de carreira do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), onde atua, há seis anos, como gerente e chefe-substituta no Departamento de Cultura – Indústria Audiovisual (BNDES). Seu currículo exibe ainda participação na renovação e remodelagem do Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), iniciativa que já apoiou mais de 40 empresas do setor de audiovisual.
Nesse contexto, foram apoiadas 19 produtoras de conteúdo audiovisual, 21 empresas de exibição (salas de cinema) e 4 empresas de infraestrutura, tais como estúdios e locadoras de equipamentos. Quanto às salas de cinema, foram implantadas 331 novas salas, modernizadas outras 881 salas, incluindo o processo de digitalização do parque exibidor brasileiro. Ao todo foram 77.930 assentos novos ou reformados. Ressaltando que, destinado ao apoio a salas de cinema, foi estabelecido o Programa Cinema Perto de Você em parceria com a ANCINE e com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).”, ressaltou Fernanda Zorman na argumentação enviada à CE. 
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


POLITICA





Senado aprova o fim do foro privilegiado, que segue para a Câmara

   
Da Redação e Paula Groba (Rádio Senado) | 31/05/2017, 18h35 - ATUALIZADO EM 02/06/2017, 10h43


O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (31) a proposta de emenda constitucional (PEC) que extingue o foro especial por prerrogativa de função para autoridades federais, mais conhecido como foro privilegiado. A PEC 10/2013segue agora para análise da Câmara dos Deputados, onde precisará passar por dois turnos de votação.
A proposta acaba com o foro privilegiado em caso de crimes comuns para deputados, senadores, ministros de estado, governadores, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes militares, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e membros dos conselhos de Justiça e do Ministério Público.
Dessa forma, todas as autoridades e agentes públicos hoje beneficiados pelo foro responderão a processos iniciados nas primeiras instâncias da Justiça comum. As únicas exceções são os chefes dos três poderes da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) e o vice-presidente da República.
As autoridades manterão o foro por prerrogativa de função nos crimes de responsabilidade, aqueles cometidos em decorrência do exercício do cargo público, como os contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do país; a probidade na administração; a lei orçamentária; e o cumprimento das leis e das decisões judiciais, entre outros
O texto aprovado manteve o parágrafo 2º do artigo 53 da Constituição Federal, que prevê que parlamentares não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Em casos como esses, os autos devem ser remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa Legislativa respectiva, para que, pelo voto da maioria dos integrantes, resolva sobre a prisão.
A PEC também inclui expressamente no art. 5º da Constituição a proibição de que seja instituído qualquer outro foro por prerrogativa de função no futuro.
Segundo o relator da PEC, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), houve um acordo para retirada do trecho do texto que previa a prisão de parlamentares após condenação em segunda instância. O Congresso Nacional também manterá a prerrogativa de relaxar a prisão de senador ou deputado que for preso, em caso de flagrante por crime inafiançável.
— Não seria necessário mais autorização da casa Legislativa para relaxamento de prisão de parlamentares. Não foi possível acordo em relação a isso e sob pena desse dispositivo de voltar para a Comissão de Constituição e Justiça eu tive que ceder para que nós pudéssemos aprovar o fim do foro privilegiado — explicou Randolfe.
Para o autor da proposta, senador Alvaro Dias (PV-PR), mesmo tendo sido retirada do texto a questão sobre a prisão em segunda instância, prevalece o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto.
— A minha interpretação é que como o Supremo já decidiu que a prisão ocorre em segunda instância e como nós não teremos mais o foro privilegiado certamente nós teremos sim a prisão em segunda instância também para os políticos. É uma questão a ser discutida — disse Alvaro.
Segundo estudo da Consultoria Legislativa do Senado, atualmente mais de 54 mil pessoas são beneficiadas por alguma forma de foro privilegiado. Confira aqui como os foros especiais são distribuídos atualmente.

Votação

Alvaro Dias classificou o foro privilegiado como um “instituto da impunidade” que ainda persiste na Constituição brasileira. Ele disse também que o foro facilita a prescrição de ações. O senador citou estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que mostra que, entre 2011 e 2016, menos de 1% das ações contra autoridades no Supremo Tribunal Federal (STF) resultou em condenação, e 68% não tiveram conclusão.
— [Extinguir o foro] é não só um respeito à norma constitucional que impõe que somos todos iguais perante à lei. É em nome da eficiência, da agilidade e, sobretudo, em respeito ao que deseja o povo brasileiro.
Alvaro destacou, ainda, que o Senado deu “o primeiro passo” pelo fim do foro especial e que o tema depende, agora da Câmara dos Deputados. Ele afirmou que os líderes partidários e o presidente da casa, Eunício Oliveira, têm a missão de garantir que a PEC tenha resolução rápida e sem alterações na Câmara.
O relator da PEC, senador Randolfe Rodrigues, disse que a aprovação é um grande avanço "republicano e democrático". Ele observou que a medida, quando for aprovada em definitivo, se aplicará imediatamente a todas as autoridades que são alvo de investigações em curso, uma vez que é uma mudança de natureza processual.
A votação da PEC 10 foi unânime: dos 70 senadores que votaram, todos aprovaram a proposta. No momento da votação, entretanto, foram registrados 69 votos favoráveis e uma abstenção. Instantes depois, a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO) pediu à Mesa que o voto dela constasse em ata como favorável e não abstenção.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

POLITICA




Janaina Paschoal: "Estou achando essa encenação toda feita em Curitiba muito triste"

"Se Lula entende mesmo que não há provas contra ele, por que tenta fugir do interrogatório?", questiona a advogada

A jurista Janaína Paschoal em sessão de julgamento do impeachment no Senado (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
A JURISTA JANAÍNA PASCHOAL EM SESSÃO DE JULGAMENTO DO IMPEACHMENT NO SENADO (FOTO: MOREIRA MARIZ/AGÊNCIA SENADO)
esta quarta-feira (10/05), a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseffcomentou em seu Twitter as manifestações que acontecerem agora em Curitiba. Apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvarealizam atos políticos durante todo o dia em razão do depoimento do petista ao juiz federal Sérgio Moro. Para a jurista, trata-se de uma "encenação muito triste".
"Eu realmente não entendo. Se Lula entende mesmo que não há provas contra ele, por que tenta fugir do interrogatório?", questiona Janaina. "Quando fiz o polêmico discurso em frente ao Largo, disse que Lula era o deus dos petistas. Estava errada? Até procissão fazem para ele."
"De verdade, estou achando essa encenação toda feita em Curitiba muito triste! É certo que tem muito marketing, mas também tem muito crente", prosseguiu a advogada. "Também é triste ver que autoridades, quando confrontadas, no lugar de dar as devidas explicações, descortinam faltas de quem as confrontou. O duelo de acusações visa calar, para que continuemos no modelo: sim senhor, não senhor, cabeça baixa, mãos para trás. Quanto atraso!"
A advogada apresentou o pedido de impeachment que levou à saída de Dilma do governo no ano passado, ao lado dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.




AGRONEGÓCIO

Saca de soja já subiu até 9% em 

um mês em regiões do Centro-

Oeste

Alta é reflexo da valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos, por conta da previsão de clima quente e seco nas áreas produtivas


Fonte:Pixabay/divulgação       


Os preços da soja no Brasil já refletem a valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos. De acordo com o analista de mercado da AgRural Adriano Gomes, a saca de soja no porto de Paranaguá subiu 6,5% em trinta dias e existem regiões em que o aumento é mais expressiva.

 “Em Sapezal (MT) e em Dourados (MS), a alta no período foi de aproximadamente 9%”, afirma.Nas últimas semanas, o preço da soja no mercado futuro norte-americano ficou mais valorizado com a previsão de clima seco e quente para o Meio-Oeste dos Estados Unidos. Em um mês, o contrato de novembro subiu 14,5% na Bolsa de Chicago, segundo a consultoria AgRural.Acompanhamento de lavourasO relatório do Departamento dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira, dia 10, registrou uma piora na condição das lavouras do país. 

A soja em boas ou excelentes condições caiu para 62%, contra 64% da semana anterior.E essa piora também foi registrada no milho, onde o índice de lavouras boas ou excelentes passou de 68% para 65%.

Fonte: Canal Rural

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Senado aprova texto-base
da reforma trabalhista


Senadoras da oposição ocupam a mesa da presidência durante sessão que discute a reforma trabalhista no Senado (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

SENADORAS DA OPOSIÇÃO OCUPAM A MESA DA PRESIDÊNCIA DURANTE SESSÃO QUE DISCUTE A REFORMA TRABALHISTA NO SENADO (FOTO: ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)


Senado aprovou nesta terça-feira o texto-base da reforma trabalhista e passa agora a analisar destaques que podem alterar o conteúdo final do texto, o que obrigaria que a matéria voltasse para a Câmara dos Deputados.

A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido a um protesto de senadoras que ocuparam a Mesa Diretora do Senado pedindo alterações no texto. O governo do presidente Michel Temer não quer que a matéria seja alterada para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra Temer.
(Reportagem de Ricardo Brito)


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Houve senso comum que afastamento do PSDB pode acontecer gradualmente, diz Doria

O prefeito de São Paulo reiterou que 
sua posição é de proteger o Brasil

O prefeito de São Paulo, João Doria, cumprimenta o presidente Michel Temer, ao lado do governador Geraldo Alckmin (Foto: Marcos Corrêa/PR/Fotos Públicas)
O PREFEITO DE SÃO PAULO, JOÃO DORIA, CUMPRIMENTA O PRESIDENTE MICHEL TEMER, AO LADO DO GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN (FOTO: MARCOS CORRÊA/PR/FOTOS PÚBLICAS)
prefeito de São PauloJoão Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 11, que houve consenso na reunião de ontem, que reuniu lideranças tucanas no Palácio dos Bandeirantes, sobre um desembarque "gradual" do partido do governo de Michel Temer. A decisão, acrescentou, deve ser tomada na reunião da executiva do partido, marcada para o início de agosto.
"Houve senso comum de que gradualmente esse afastamento pode ocorrer para não prejudicar as reformas em hipótese nenhuma", disse o prefeito, que foi um dos dezesseis presentes ao encontro. "Vamos gradualizar essa posição para não haver prejuízo institucional e de governabilidade", afirmou.
O prefeito da capital paulista reiterou que sua posição e a do governador Geraldo Alckmin é a mesma, de proteger o Brasil, a política econômica do governo e defender as reformas.
Questionado sobre se aguardar quase um mês para uma decisão do partido não seria muito tempo, Doria negou. "Estamos na metade de julho. Entendendo que isso deve acontecer no início do mês de agosto, não é muito tempo."
Além de Alckmin e Doria, estiveram na reunião, que em princípio decidiria a posição do partido sobre a permanência ou não no governo, o presidente interino do partido Tasso Jereissati, o senador Aécio Neves, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra, entre outras lideranças. Ao final, os tucanos anunciaram que a decisão deve ser tomada pela Executiva do partido.

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Maia pede que deputados fiquem em Brasília e votem denúncia antes do recesso

Para que isso aconteça seria necessário um quórum mínimo de 342 deputados na Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na sessão que aprovou regulamentação de aplicativos de transporte (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, RODRIGO MAIA (DEM-RJ), NA SESSÃO QUE APROVOU REGULAMENTAÇÃO DE APLICATIVOS DE TRANSPORTE (FOTO: WILSON DIAS/AGÊNCIA BRASIL)
presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia (DEM-RJ), fez um apelo para que os deputados permaneçam em Brasília até sexta-feira, 14, para que o Plenário possa votar pela admissibilidade ou não da denúncia contra o presidente Michel Temer. Maia reconheceu, no entanto, que é "muito difícil" que isso aconteça, já que seria necessário um quórum mínimo de 342 deputados na Casa.
"Essa é uma questão que a Câmara dos Deputados precisa resolver. Faço um apelo aos deputados e deputadas para quem permaneçam em Brasília. É uma denúncia contra o presidente da República, é grave, então eu espero que a gente consiga votar essa denúncia o mais breve possível", disse em entrevista coletiva.
Maia defendeu também que a votação do pedido da Procuradoria-Geral da República, que quer investigar o presidente da República, precisa acontecer antes de agosto e, portanto, do recesso parlamentar. "Do meu ponto de vista pessoal, não podemos deixar essa matéria para agosto. O Brasil precisa tomar uma decisão", argumentou, antes de minimizar qualquer possibilidade de interferir no recesso. "A questão do recesso parlamentar não depende apenas da Presidência da Câmara, depende da votação da LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias".

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Eunício retoma sessão do Senado e encaminha votação da reforma trabalhista

A sessão foi interrompida por quase sete horas devido um protesto liderado por senadoras da oposição

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) (Foto: Valdemir Barreto/Agência Senado)
presidente do SenadoEunício Oliveira (PMDB-CE), reassumiu no início da noite desta terça-feira a cadeira de presidente da Casa e iniciou o encaminhamento da votação da reforma trabalhista, após a senadora Fátima Bezerra (PT-RN), que ocupava a cadeira, desocupar o assento quando Eunício deu início ao processo de votação de outra cadeira da Mesa Diretora.

A sessão para votar a reforma, inicialmente marcada para a manhã desta terça, foi interrompida por quase sete horas por um protesto liderado, além de Fátima Bezerra, pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do partido.
As parlamentares ocuparam a Mesa Diretora da Casa impedindo Eunício de presidir a sessão. O presidente então determinou que as luzes do plenário fossem apagadas e os microfones, desligados
Eunício afirmou que nem na época da ditadura militar a Mesa havia sido ocupada. As senadoras, por sua vez, afirmam que o texto retira direito dos trabalhadores e pediam a aprovação de uma emenda à proposta que impeça que mulheres grávidas e em período de amamentação trabalhem em lugares insalubres.
Por volta das 18h30, num gesto inusual, Eunício começou a presidir a sessão com microfone em punho de uma das seis cadeiras da Mesa Diretora. A cadeira de presidente mais à esquerda, era ocupada por Fátima Bezerra. Ele passou a pedir que os líderes partidários encaminhassem a votação.
A atitude do presidente do Senado gerou protestos de parlamentares. Gleisi passou a cobrar no ouvido de Eunício direito dos senadores a falar. Ele disse que só daria a palavra aos senadores se permitissem que ele sentasse no seu assento.
"Calma, briga não vai resolver", respondia o peemedebista.
Fátima Bezerra então levantou da cadeira do presidente e Eunício passou a ouvir o encaminhamento da votação da reforma.
No início da sessão, Eunício disse que, além de votar o projeto que veio da Câmara, iria colocar em votação três destaques apresentados pela oposição, o principal deles é o que impede o trabalho em locais insalubres para mulheres grávidas e que amamentam.
Se um dos destaques for aprovado, o texto da reforma terá de retornar para a Câmara -medida que não agrada ao presidente Michel Temer.
Os deputados estão às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra Temer feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mais denúncias devem ser feitas futuramente.


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Senador Romero Jucá será o relator da reforma trabalhista na sessão do plenário

Como relator, Jucá já deu parecer contrário às mais de 170 emendas apresentadas ao projeto em plenário
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Osenador Romero Jucá (PMDB-RR) é o relator do projeto da reforma trabalhista na sessão desta terça-feira, 11, no plenário na Casa, que começou pouco depois das 11h. O papel do relator é defender o texto apoiado pelo governo na sessão. Inicialmente, o relator era o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - tucano que apoia a reforma, mas não defende mais o governo Michel Temer.
Jucá assumiu a relatoria das emendas em Plenário, no lugar de Ferraço, porque o tucano estava ausente da sessão de quinta-feira passada (6).
Como relator, Jucá já deu parecer contrário às mais de 170 emendas apresentadas ao projeto em plenário.
Às 11h30 desta terça, o painel do Senado registrava a presença de 29 senadores no plenário. Alguns desses parlamentares não estavam efetivamente na sessão e a maioria dos presentes era da oposição.
Para iniciar a votação, é necessária presença de 41 senadores em plenário para votação de projetos como o da reforma trabalhista.




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Presidente do Senado confirma votação de Reforma Trabalhista

Com previsão de apenas um voto a mais que o mínimo necessário, reforma vai ao Plenário da Casa na próxima terça-feira (11/7




Marcos Oliveira/Agência Senado



 presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), confirmou ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, neste domingo (9/7), que vai colocar a reforma trabalhista em votação no Plenário na terça-feira (11). A confirmação foi feita após reunião entre Eunício e Temer, no Palácio do Jaburu. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), também participou do encontro.
Quando questionado sobre possíveis impactos de um revés contra o governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisará a denúncia contra Temer, o presidente do Senado disse que a votação será pautada independentemente do que acontecer na Câmara dos Deputados.
O monitoramento para a votação da reforma trabalhista no Senado indica um quadro preocupante para o governo. Há uma semana, o Palácio do Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário. A pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”. Assim, a expectativa é de que 42 senadores apoiarão a reforma – apenas um a mais que o mínimo necessário.
Diante dessa margem apertadíssima de apenas um voto naquela que é considerada “a mais fácil das reformas” por precisar de maioria simples no plenário – a da Previdência exige três quartos – , o Palácio do Planalto tem se desdobrado para tentar derrubar a denúncia contra Temer e, ao mesmo tempo, convencer cinco senadores que ainda estão em dúvida sobre a reforma trabalhista.
O esforço é direcionado a Dario Berger (PMDB-SC), Lasier Martins (PSD-RS), Magno Malta (PR-ES), Omar Aziz (PSD-AM) e Ronaldo Caiado (DEM-GO). Esses senadores reconhecem pontos favoráveis da reforma, mas criticam itens do projeto ou a tramitação do texto na Casa. No grupo, Magno Malta parece ser o mais inclinado a votar com o governo. O Planalto, porém, acredita que poderá convencer os demais.