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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

BRASIL

Operação contra roubo de cargas busca prender 40 em 5 estados e DF
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Roubo de cargas de alto valor é alvo de megaoperação em 5 estados e DF Foto: Reprodução

Uma força-tarefa das polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar realiza na manhã desta quinta-feira (10) a segunda fase de uma operação contra roubo de cargas em Goiás, no Distrito Federal e em mais quatro estados. Segundo as investigações, o prejuízo causado gira em torno de R$ 30 milhões.
São cumpridos 91 mandados judicias, sendo 40 de prisão. Ao todo, 450 policiais atuam em cidades de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e no DF.
Denominada Hicsos II, ela é um desdobramento da operação Hicsos, realizada em fevereiro deste ano e que prendeu, na época, 30 pessoas.
Segundo a PF, o foco desta fase é um grupo de empresários e agentes políticos que davam suporte financeiro ao roubo de cargas em vários municípios brasileiros.
A polícia acredita que um dos envolvidos está foragido na Inglaterra. Por isso, será solicitado auxílio das autoridades britânicas e da Interpol para encontrá-lo.
Os envolvidos responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.
Uma coletiva deve ser realizada nesta quinta-feira para dar mais detalhes sobre a operação.
Vídeo mostra ação
Um dos crimes atribuído ao grupo criminoso ocorreu no último dia 9 de junho. Um vídeo mostra o momento em que um caminhão passa pela BR-060, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. De repente, após parar no quebra-molas, o motorista, de 45 anos, pulou do veículo para denunciar que estava sendo vítima de um assalto.
Três policiais da corporação faziam outra abordagem no momento e conseguiram render o assaltante, que foi preso e levado para a Central de Flagrantes.
Nas imagens de câmeras de segurança é possível ver quando o caminhoneiro passa pelo quebra-molas em velocidade reduzida. Antes que o veículo pare totalmente ele abre a porta, pula para fora e sai correndo e apontando para o caminhão. Em seguida, os policiais rendem o jovem, de 22 anos, que saiu pela janela e entregou o revólver de calibre 38 que usava no assalto.
Segundo a PRF, a vítima relatou que foi rendida pelo assaltante enquanto passava por Abadiânia. Conforme o relato, o jovem e um comparsa pararam o veículo e o suspeito seguiu com o caminhoneiro enquanto o outro fugiu em um carro.
Primeira fase
A primeira fase da operação foi realizada no último dia 22 de fevereiro. Na ocasião, foram expedidos 82 mandados judiciais, sendo 37 de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento e 31 de busca e apreensão. Os alvos são as cidades de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Bela Vista, Leopoldo de Bulhões, Alexânia, Morrinhos, Campos Belos, além do Distrito Federal.
Também foram apreendidos 15 veículos roubados e 15 armas de fogo, além de recuperadas cargas roubadas avaliadas em mais de R$ 500 mil.
Segundo a força-tarefa, donos de supermercado, distribuidoras de alimentos e bebidas e até postos de combustíveis pagavam 50% do valor da carga para os criminosos. Após receberem a mercadoria, revendiam os produtos de origem ilegal.
"O dinheiro que era conseguido pelas quadrilhas era usado para cometer outros crimes. A quadrilha também atuava no tráfico de drogas e roubos de carros. Então, desmanchando essa quadrilha agora, também atingimos outros tipos de crimes", disse na época o superintendente da Polícia Federal, Humberto Ramos.
Ainda segundo a Polícia Federal, esses criminosos agiam de duas a três vezes por semana. "Eles não tinham outra profissão, era só essa de crimes mesmo. Então, eles roubavam para eles, roubavam para as quadrilhas, agiam com uma grande frequência", disse o superintendente.
Os criminosos chegavam a fazer falsas barreiras policiais, usando coletes de fiscalização e veículos equipados com sirene e giroflex. Eles paravam os caminhões e, caso se interessassem pela carga, anunciavam o assalto. Segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal, Álvaro Resende, os crimes aconteciam principalmente na região de Anápolis.

G1

sexta-feira, 21 de julho de 2017

BRASIL

Lula: Não me derrotam na política 

e querem me derrotar com processo

Resultado de imagem para Lula: Não me derrotam na política e querem me derrotar com processo             Foto: Ronaldo Silva / Futura PressO ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira durante ato em São Paulo contra sua condenação que seus adversários não conseguem derrotá-lo na política, então buscam vencê-lo com processos judiciais."O problema desse país não é o Lula, é o golpe", disse Lula sob gritos de "Brasil urgente, Lula presidente".Na Paulista, manifestantes carregavam bandeiras do PT, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de outras centrais e uma grande faixa com os dizeres "eleição sem Lula é fraude".

A Polícia Militar não divulgou estimativa do número de manifestantes."Como eles não conseguem me derrotar na política, eles querem me derrotar com processos. E todo dia é um processo, todo dia um inquérito", disse."Eles sabem que se um dia vocês elegerem uma pessoa comprometida com o povo, a gente vai ter que desmontar a desgraceira que eles fizeram."Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão, sem no entanto determinar que o ex-presidente fosse imediatamente preso, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso que envolve um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Moro concordou com a acusação do Ministério Público Federal de que o imóvel foi um pagamento de propina da construtora OAS a Lula.Caso a condenação seja confirmada pelo Tribunal Federal da 4ª Região, segunda instância da Justiça Federal do Paraná onde Moro atua, Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2018, ficará impedido de disputar a eleição.

O ex-presidente nega quaisquer irregularidades e afirma ser vítima de uma perseguição política promovida por setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário com vistas a impedí-lo de concorrer novamente ao Palácio do Planalto.Os atos em defesa de Lula aconteceram em várias capitais do país. Além de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, entre outras, registraram manifestações favoráveis ao ex-presidente.Além do apoio a Lula e críticas à sua condenação por Moro, os manifestantes também gritaram palavras de ordem contra o presidente Michel Temer e as reformas trabalhistas --já aprovada e sancionada pelo presidente-- e da Previdência --que tramita na Câmara dos Deputados.Pediam também "fora Temer" e a realização imediata de eleições diretas para presidente da República.

Terra