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sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Menos açúcar, mais saúde

SAÚDE
Redução do açúcar na dieta ajuda na manutenção da saúde, diminui o risco de doenças e aumenta o metabolismo
Menos açúcar, mais saúde
DIVULGAÇÃO
O que eu ganho consumindo menos açúcar? A primeira resposta que deve ter surgido foi: saúde! Está correta, porém a redução do consumo de açúcar vai além como a diminuição das chances de sobrepeso e obesidade, diabetes tipo 2, cáries e até o envelhecimento precoce.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o consumo de açúcar deve ser menor que 10% do total de calorias diárias. O brasileiro consome cerca de 16%. Para isso, o Ministério da Saúde vem implantando medidas para a redução do consumo excessivo de açúcar, como a promoção de uma alimentação saudável, regulação de alimentos nas cantinas escolares e ambientes institucionais, regulação da publicidade de alimentos e taxação de alimentos processados e ultraprocessados, entre outras ações.
Para ajudar na redução do consumo de açúcar é necessário que, primeiramente, a pessoa tome consciência sobre a quantidade ideal. É fato que o brasileiro consome mais açúcar do que deveria, porém não há necessidade de radicalismo e cortar o item totalmente da dieta, pois ele é uma importante fonte de energia.
Outro hábito importante a ser adotado é o consumo das frutas, pois elas já contem seu próprio açúcar. Então, ao invés de tomar um suco de caixinha, opte por uma fruta in natura. E atenção no café da manhã para não exagerar no consumo de biscoitos, achocolatados, sucos, bolos, iogurtes adoçados, entre outros.
Educar o paladar é outro ponto fundamental para reduzir o consumo de açúcar. Se você é daqueles que não consegue tomar um café sem açúcar, comece diminuindo a quantidade pela metade e depois vá retirando aos poucos. Substitua o iogurte açucarado pelo natural, prepare o seu molho com tomates mais maduros.
E por último: não leve a tentação para casa! Biscoitos, chocolates, refrigerantes, docinhos são uma tentação na hora de assistir um filme ou para aquele lanchinho, por isso, evite compra-los, dessa forma não sofrerá com essas provocações.
E lembre-se sempre: tudo com moderação pode ser consumido, então reveja seus hábitos!

sábado, 13 de janeiro de 2018

SAÚDE

É tempo de virose

Está aberta a estação dos piriris! Entenda por que o ataque de alguns vírus e outros inimigos é mais comum no verão e o que fazer para escapar dele

diarreia vômito virose verão temporada de virose
Google News Lab, a divisão de jornalismo da gigante de tecnologia americana, lançou há pouco o “I’m Not Feeling Well” (Não Estou Me Sentindo Bem, em tradução livre), um projeto que tem o objetivo de investigar como o interesse na internet por determinados temas de saúde muda de acordo com a época do ano. Entre diversos achados, o trabalho revelou um aumento expressivo no número de buscas por palavras como “vômito”, “diarreia“, “febre”, “dor abdominal” e “enjoo” durante o verão.
Curiosamente, todos eles são sinais de virose, uma condição que estraga viagens à praia, encerra cruzeiros marítimos antes da hora e está relacionada a uma perda produtiva superior a 227 bilhões de reais por ano no mundo inteiro.
“Quando esquenta, as pessoas ficam menos em casa, saem da rotina, vão visitar outros lugares, fazem refeições fora, fatores que elevam o risco de enfrentar o problema”, lista o infectologista Alessandro Farias, do Hospital Português da Bahia. O próprio calor, aliás, acelera a decomposição da comida, outro patrocinador do revestrés na barriga.
Antes de mais nada, vale dizer que “virose” se refere a toda infecção por vírus – ao pé da letra, até mesmo a aids pode ser encaixada nessa categoria. Porém, os médicos utilizam o termo para falar das gastroenterites virais.
Seus principais causadores são o enterovírus, o coronavírus e o rotavírus. Eles marcam presença em minúsculos pedaços de cocô ou vômito que ficam na pele após o uso do banheiro. Caso o sujeito não lave as mãos direito, contamina água e alimentos que outros vão consumir e, sem saber, acabarão infectados por esses agentes.
A primeira parada do vírus é o estômago. Ele irrita as paredes do órgão, o que desata a vontade de vomitar. Logo em seguida, o invasor desce para o intestino. “Por lá, prejudica algumas células e dispara a secreção de líquidos e sais minerais, que vão embora na diarreia”, ensina a gastroenterologista Marcia Wehba Cavichio, do Fleury Medicina e Saúde.
Naturalmente, esses incômodos assustam qualquer um e estão entre os grandes motivos de idas ao pronto-socorro, ao lado de traumatismos e dor no peito.
O diagnóstico da virose depende do relato do indivíduo: não há necessidade de fazer exames de sangue ou de imagem. “Descobrir o tipo de vírus que está atacando, o que seria possível por meio de um teste laboratorial, não vai influenciar a evolução do quadro ou o tratamento”, esclarece o médico Eduardo Alexandrino de Medeiros, presidente da Sociedade Paulista de Infectologia.
Portanto, não estranhe se você sair do consultório com apenas recomendações básicas – não tem por que tomar antibióticos, por exemplo, uma vez que eles atuam contra bactérias e não têm poder sobre vírus. Essas medidas simples já ajudam bastante a superar o piriri em questão de dias.
Ficar de olho na hidratação é a regra número um para controlar a gastroenterite. Além da boa e velha água, aposte no soro, que pode ser feito em casa (confira abaixo) ou comprado nas farmácias – a água de coco, rica em sais minerais, também ajuda. Isotônicos, sucosenergéticos e bebidas alcoólicas são contraindicados.
Sobre a dieta, a sugestão é restringir o consumo de gordura e açúcar. Nos primeiros dias, arroz branco, batata cozida, canja e peito de frango grelhado formam um mix ideal. “Além disso, prescrevemos algumas medicações para cuidar da febre, da dor e dos episódios de vômito”, acrescenta o infectologista Daniel Wagner de Castro, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
Se a situação não der sinais de melhora em três ou quatro dias, é bom voltar ao centro médico para ver se não há algo mais sério. A passagem pelo pronto-socorro ainda se torna necessária diante de sintomas graves, como sangue e pus nas fezes, garganta inflamada, olhos fundos, pele seca, prostração, pressão baixa e pouca vontade de urinar. “A atenção deve ser maior em crianças e idosos, que têm risco elevado de sofrer com as complicações da desidratação”, observa o gastroenterologista Carlos Frederico Porto Alegre, do Hospital Norte D’Or, no Rio de Janeiro.
Mas saiba que dá para reduzir a probabilidade de a infecção atrapalhar sua vida. “A maneira mais eficaz de prevenir as viroses é lavar bem as mãos depois de ir ao banheiro”, indica a infectologista Mirian de Freitas Dal Ben Corradi, do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Também existe uma vacina contra o rotavírus, disponível para as crianças, uma das faixas etárias vulneráveis.

FONTE: BEM ESTAR 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

ANIMAL

Saiba como evitar as doenças oftalmológicas mais comuns em cães
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Quando tratados de forma incorreta ou em estágios avançados, os sintomas podem provocar outros problemas mais graves e até levar à cegueira.

Apesar de pouco conhecidas, as doenças oftalmológicas em cães são bastante comuns e, quando tratadas de forma incorreta ou em estágios avançados, podem levar à cegueira. Por isso, ressalta o médico veterinário Dr. Alex Moreira da Cunha Carvalho, de Sorocaba (SP), os donos precisam estar sempre atentos a qualquer alteração nos olhos dos bichinhos.


A melhor forma de evitar problemas é adquirir o hábito de olhar diretamente nos olhos do pet com frequência. "Note se é um olho 'vivo', ou seja, um olho que brilha e não está avermelhado ou com secreção. Isso ajudará a saber quando algo estiver diferente do normal, buscando ajuda o quanto antes", explica. A higiene dos olhos deve ser feita com soro fisiológico e gaze. Uma vez aberto, o produto precisa ser mantido na geladeira e, depois de três dias, descartado.

Além da vermelhidão e da secreção ocular, que pode ser pus ou acastanhada, os animais costumam apresentar lacrimejamento excessivo, coceira, dificuldade para abrir os olhos e manchas amarronzadas nos pelos no canto dos olhos próximo ao focinho. "Dizem que estas manchas são normais em algumas raças, mas isso é um mito".

Todos estes sintomas podem ser reflexo de alguma doença geral, como a doença do carrapato, ou podem estar relacionados aos próprios olhos, como problemas palpebrais, problemas envolvendo a produção e a qualidade da lágrima, úlceras de córnea, alterações na lente do olho (catarata ou luxação da lente) e, até mesmo, variações da pressão do olho: glaucoma, que é o aumento da pressão intraocular; ou uveíte, no caso da diminuição da pressão intraocular.

Diferentes causas

Algumas raças possuem predisposição a doenças oculares e, de acordo com o especialista, precisam de atenção extra. É o caso do pug, que tem o crânio pequeno em relação aos olhos; do sharpei, que possui excesso de pele, provocando lesões e dificuldade para abrir os olhos; e dos cães grandes e gigantes com lesões palpebrais que levam à produção de secreção purulenta amarelo esverdeada.
Além disso, os problemas oftálmicos podem ser causados por diversos fatores relacionados às pálpebras, cílios, córneas, lentes e ao fundo do olho, como alterações, reviramentos, nódulos malignos e benignos, úlceras (desde 'olhos secos' até traumas), cistos, inflamações, catarata, esclerose, luxações, descolamentos de retina e tumores.
Cães da raça pug têm o crânio pequeno em relação aos olhos (Foto: Divulgação)Cães da raça pug têm o crânio pequeno em relação aos olhos (Foto: Divulgação)
Cães da raça pug têm o crânio pequeno em relação aos olhos (Foto: Divulgação)
Excesso de pele nos cães da raça sharpei provoca lesões e dificuldade para abrir os olhos (Foto: Divulgação)Excesso de pele nos cães da raça sharpei provoca lesões e dificuldade para abrir os olhos (Foto: Divulgação)
Excesso de pele nos cães da raça sharpei provoca lesões e dificuldade para abrir os olhos (Foto: Divulgação)

Procure ajuda especializada

Assim que os donos notarem alguma alteração nos olhos do bichinho, o melhor a fazer é colocar o colar elizabetano imediatamente para evitar que o animal se machuque coçando os olhos se algo estiver incomodando. "Uma alternativa para tentar minimizar a inflamação é a compressa gelada de água filtrada ou soro fisiológico com gaze, nunca utilize algodão", continua.
Se notar que nada melhora, procure um profissional da área de oftalmologia veterinária para evitar que o olho inflamado provoque cegueira e outros problemas associados. "Muitos dos casos podem ser solucionados se buscar ajuda o quanto antes. Não esperem o fim para buscar o começo, pois pode ser tarde para um olho".
O tratamento especializado, lembra Alex, pode tratar o animal de forma mais profunda, buscando as melhores respostas para o problema. "Em casos de emergência, as doenças oftálmicas não devem ser tratadas como algo normal, o que pode potencializar os sintomas e aumentar o risco de perfuração nos olhos", completa o veterinário.
Higiene dos olhos dos cães deve ser feita com soro fisiológico e gaze (Foto: Divulgação)Higiene dos olhos dos cães deve ser feita com soro fisiológico e gaze (Foto: Divulgação)

Higiene dos olhos dos cães deve ser feita com soro fisiológico e gaze (Foto: Divulgação)

sábado, 29 de julho de 2017

DF

Ainda há presos na Papuda sem tratamento contra doenças de pele

 

Arquivo Pessoal

Após denúncia, MPDFT cobrou providências. Detentos estão com impetigo, que causa feridas e bolhas de pus por todo o corpo

Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal


Uma comitiva formada por representantes do Conselho de Direitos Humanos do Distrito Federal (CDHDF), da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados e do Ministério da Saúde esteve no Complexo Penitenciário da Papuda na sexta-feira (28/7). O grupo foi averiguar as providências adotadas pelas autoridades locais para conter o surto de doenças de pele infecciosas que se alastra entre os detentos. O caso tem sido denunciado pelo Metrópoles desde 13 de julho.
“O objetivo foi verificar as condições sanitárias do complexo. Em uma semana, o surto teve um aumento de 202%, embora o Governo do Distrito Federal afirme que está tudo sobre controle”, destacou a vice-presidente da CDHM, deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Ela atribui o surto a “condições desumanas às quais os presos estão submetidos, a exemplo da superlotação.”
Para o grupo, a situação pode ser pior do que a divulgada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). Embora a pasta tenha encontrado, até o momento, 2.095 casos, o presidente do CDHDF, Michel Platini, afirma que muitos presidiários sequer foram examinados. Durante a vista de sexta-feira, ele identificou em uma única cela 35 de 40 presos com sintomas de enfermidades altamente contagiosas.
A observação é possível porque sarna, tinea, pitiríase e furunculoses apresentam sinais nítidos: coceira intensa, feridas e bolhas purulentas na pele. E os doentes foram diagnosticados com essas moléstias. “O cenário não é o dito pela secretaria (SSP-DF). O quadro é muito mais preocupante do que imaginávamos”, afirmou Platini. Segundo ele, após demanda, a gerência de saúde prisional encaminhou a seguinte resposta ao CDHDF: “Não conseguimos fazer todos os atendimentos por falta de escolta”.
Confira os flagrantes dos ferimentos em detentos feitos pela comitiva do conselho e comissão de Direitos Humanos com Ministério da Saúde:

 METRÓPOLES

quinta-feira, 13 de julho de 2017

DF

692 presos são infectados por 


bactéria e parasita na Papuda



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Foto: Reprodução


Ao todo, 692 internos do sistema prisional do Distrito Federal foram infectados por uma bactéria e por um parasita que causam escabiose e impetigo. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) informou que a infecção já foi controlada por meio de medicação assim que as doenças foram identificadas, por volta de 20 de junho. No total, 172 internos no Centro de Detenção Provisória (CDP) apresentaram o problema e, na Penitenciária do Distrito Federal I (PDF), foram 520. Na primeira unidade de detenção, são cerca de 3,6 mil presos. Já no CDP, 3,8 mil ocupam o espaço.

A Gerência de Saúde Prisional admitiu ser possível que alguns familiares tenham sido contaminados, já que as doenças são contagiosas. “A pasta esclarece que não há motivos suspender as visitas aos detentos e que o fato de um grupo de internos estar com doença de pele não significa que os estabelecimentos prisionais estão passando por um quadro de epidemia.”
 
A Secretaria de Segurança informou ainda que, ao ser questionada pelo Ministério Público (MPDFT), a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe) já havia dentificado o problema e iniciado o tratamento. Desde então, mutirões de triagem estão sendo feitos com os internos para detectar se há outros casos. Os detentos passam por acompanhamento com médicos e enfermeiros que trabalham nas unidades prisionais.
Para prevenir novos casos, as celas serão higienizadas e os presos receberão orientações médicas sobre higiene pessoal, sobretudo, na lavagem das mãos. Ao chegarem às unidades prisionais, os detentos passam por um acolhimento com profissionais da segurança e da saúde. “Uma ficha médica é aberta para cada detento, além de ser realizada entrevista para saber de assuntos relacionados à saúde. Os presos são constantemente acompanhados por diversos profissionais da saúde que trabalham nas unidades, como clínicos-gerais, enfermeiros, dentistas, assistentes sociais, terapeutas entre outros”, garante a secretaria.
 

Sintomas

Escabiose e impetigo são duas doenças com diferentes agentes. A primeira, é causada por uma parasita, enquanto a outra é bacteriana. Ambas são altamente transmissíveis e passam por contato direto. Confira os sintomas:
 
Escabiose: o sintoma que mais incomoda é a coceira, relatada pelos pacientes como insuportável. Quanto mais se coça, mais vontade se tem, podendo até machucar a pele. O parasita faz um túnel embaixo da pele para depositar os ovos das larvas. Mesmo uma pele que esteja contaminada com poucos parasitas, ela coça. O parasita tem preferência por áreas mais aquecidas e cobertas do corpo, como glúteos, órgão genital masculino, axilas, mamas e entre os dedos. Em crianças, é comum atingir a cabeça. Por conta da coceira, é comum aparecer pequenas lesões. 
 
Impetigo: geralmente se manifesta em forma de bolha - uma lesão com conteúdo líquido, que pode se romper com facilidade e formar uma úlcera superficial na pele, coberta por uma casquinha. Pode atingir qualquer parte do corpo. Não há a presença da coceira, apenas as feridas, que podem incomodar o paciente. Em crianças, pode haver complicações que atingem os rins, articulações e o coração, por conta das substâncias que a bactéria libera.
 
Fonte: CB