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terça-feira, 17 de outubro de 2017

METEOROLOGIA

Pode chover no DF a partir de sábado, diz Inmet


O calor intenso e a umidade baixa deixou a região em estado de alerta.
O calor intenso e a umidade baixa deixou a região em estado de alerta.


Foto: Agência Brasil

Após ter registrado ontem (15) a maior temperatura da história (37,3ºC) e umidade relativa do ar de 11%, o Distrito Federal (DF) tem previsão de chuvas somente para o próximo dia 21, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A maior alta registrada até então foi de 36,4ºC, em outubro de 2015. O calor intenso e a umidade baixa deixou a região em estado de alerta.
Com a falta de chuva e a escassez de água, a capital federal poderá ter novas medidas no racionamento que já vem sendo feito desde janeiro. Para o presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal, Maurício Luduvice, o DF vive uma época difícil. "O momento é de grande preocupação e temos que tomar medidas duras. A situação é muito delicada" alertou. Os reservatórios estão registrando recordes negativos.
Segundo as medições da Adasa, o reservatório do Descoberto tem apenas 12,2% da capacidade máxima. Se o número chegar a 9%, novas medidas deverão ser tomadas no fornecimento de água no DF. "A possibilidade de intensificar o racionamento é muito alta. Nossa expectativa era que os reservatórios estivessem com essa quantidade de água só no final de outubro", disse. "No momento oportuno, as novas medidas serão divulgadas", acrescentou.
O reservatório de Santa Maria funciona com 26,3% do volume útil, segundo as medições da Adasa, que são atualizações diariamente até as 13h.
Chuvas   De acordo com o Inmet, o Distrito Federal atravessa uma estação de "veranico", que ocorre no período de calor intenso, estiagem e baixa umidade. Segundo o meteorologista Manoel Rangel, a previsão é de temperatura alta durante toda a semana, mas com possibilidade de ventos. "Uma massa de ar de origem polar passa pelo oceano. É possível que o vento chegue até aqui e refresque um pouco a temperatura", disse.
A previsão era que a região chegasse a ter 166 milímetros (mm) de chuvas no mês de outubro, mas com a estiagem, até agora só chegou a 10mm. A expectativa agora é que a quantidade de chuva fique abaixo da metade do esperado. "Mesmo com as chuvas esperadas para o final de outubro, a expectativa é que o volume fique bem abaixo da média", afirmou.

Forte calor

Com as fortes temperaturas, a população tem mudado os hábitos. Por causa da seca, a Defesa Civil declarou estado de emergência na última sexta-feira (13). A orientação é que a população altere horários de atividades físicas e de trabalho ao sol entre 10h e 17h. Também deve aumentar o consumo de líquidos, evitar banhos demorados e usar protetor solar.
A medição da temperatura é feita nas estações convencionais (operado por técnicos) e nas estações automáticas. A temperatura pode variar em dois graus de uma para outra, de acordo com o Inmet. 
A maior temperatura, de 37,3ºC, foi registrada na estação automática de Águas Emendadas, localizada em Planaltina, às 15h de ontem (15). Quando o recorde anterior de 36ºC foi registrado em 2015, a estação Águas Emendadas ainda não fazia medições.
FONTE: Agência Brasil

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Maior reservatório de água do 

Ceará tem nível mais baixo da 

história

Resultado de imagem para águas do Castanhão CEARÁ

Reservatório do Castanhão está com 4% da capacidade
Nesse ritmo, até o fim de 2017, vai chegar no volume morto. FOTO: REPRODUÇÃO

No Nordeste do Brasil, o maior reservatório do Ceará nunca esteve com o nível tão baixo.
Quando o leito de um dos maiores açudes do país fica exposto, seca também a fonte de renda de quem vive dele. Das águas do Castanhão, a 240 quilômetros de Fortaleza, saíam 5% das tilápias produzidas no país. Três anos atrás eram 16 mil toneladas. Em 2017, não vão passar de 800.
"Aqui tinha a faixa de uns 15 a 20 produtores. Hoje está na faixa de uns cinco aqui. O pessoal vai desistindo, né?", afirmou o técnico de manejo Fábio Oliveira.
O Gonçalves é um dos que desistiram. Ele chegou a fornecer 4,5 toneladas de peixes por mês para uma associação de produtores, que agora também está abandonada.
                  
"Aqui trabalhava em média de 15 a 18 pessoas. Fazia filé, a bolinha, linguiça e a carne moída. Processava aqui o peixe", disse Gonçalves Rodrigues Saldanha.

O reservatório está com 4% da capacidade. É o menor nível desde a inauguração, 15 anos atrás.
“Diariamente uma altura de três centímetros são perdidos através da soltura para o leito do rio, a captação para Fortaleza e a evaporação”, afirmou o coordenador do açude, Fernando Pimentel.
Nesse ritmo, até o fim de 2017, o Castanhão vai chegar no volume morto e a água vai ter que ser bombeada.
A prioridade é o abastecimento humano, mas, mesmo as comunidades próximas já não podem mais contar com a água do açude. Um exemplo está numa pequena adutora que foi instalada pelo governo a um custo de R$ 270 mil para captar água diretamente do Castanhão. Mas o cano está à toa porque depois de seis anos seguidos de seca o volume do açude baixou tanto que a água está a três quilômetros de distância.
Agora, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará vai ter que prolongar a adutora para captar água de um poço a quase 1,5 quilômetro de distância.
"A gente jamais imaginava que o Castanhão estivesse na situação que está hoje."
Enquanto isso, o agricultor José Antônio espera o dia em que morar perto do açude seja garantia certa de água em casa.
"Ficou longe... Não tem condições. Só Deus mesmo", disse.

FONTE:JORNAL NACIONAL

DF

DF registra 9% de umidade do ar, o

 menor índice do ano, em Ponte 

Alta

Resultado de imagem para TEMPO SECO BRASÍLIA

Em Brasília, o índice registrado foi de 13%, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) FOTO; REPRODUÇÃO

 
 
A seca segue intensa no Distrito Federal. Segundo dados coletados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) na tarde desta terça-feira (29), o DF registrou o menor índice de umidade do ano: 9%. A medição foi feita na região de Ponte Alta, no Gama. Em Brasília, o índice obtido foi de 13%.
 

A previsão é de que a seca ainda se prolongue no Distrito Federal. Segundo o Inmet, até 14 de setembro, a expectativa é que o clima siga seco, ensolarado e com névoa seca. O risco de queimadas continua grande e é normal a ocorrência de redemoinhos de poeira. Nessa quarta, Brasília completa 100 dias sem chuva. Veja os cuidados recomendados para o período:

- Evitar aglomerações em ambientes com pouca ventilação durante o dia;
- Aumentar a ingestão diária de líquidos, independentemente de ter sede ou não.
- Beber pelo menos seis copos de água por dia;
- Evitar os banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
- Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos seis vezes ao dia. Esse procedimento evita o ressecamento nasal e a ocorrência de sangramento;
- Evitar ligar aparelhos de ar-condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
- Trajar roupas adequadas às condições do tempo. No calor, usar roupas leves e se possível de algodão;
- Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
- Evitar exercícios físicos no período compreendido entre 10h às 17h. Neste período, a insolação e evaporação atingem seus índices máximos;
- Usar cremes hidratantes ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele;
- Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
- As crianças precisam de cuidados especiais, pois têm a pele mais sensível e vulnerável. A hidratação é essencial, principalmente de dentro para fora com a ingestão de bastante líquido.
- Evitar a queima de lixo e entulho, prevenindo assim, o risco de incêndios florestais, que são comuns nesse período na cidade.
 
FONTE: CB

terça-feira, 15 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Mudança climática pode causar 152 mil mortes por ano no fim do século


Incêndios florestais como os que devastaram Portugal no mês passado vão se tornar regra, e não exceção, se nada for feito para atenuar as mudanças climáticas que já estão em curso graças à ação humana. É o que revela um artigo científico publicado no começo do mês.
Mudança climática na Europa pode causar 152 mil mortes por ano até o fim do século
© Reuters Mudança climática na Europa pode causar 152 mil mortes por ano até o fim do século




A equipe do meteorologista italiano Giovanni Forzieri – à serviço da Comissão Europeia, o órgão executivo da União Europeia (UE) –, usou simulações de computador complexas para descobrir como o clima da Europa vai se comportar ao longo do próximo século caso a temperatura média do planeta continue subindo no ritmo atual.
As previsões indicam que, entre 2071 e 2100, só no continente europeu, morrerão 152 mil pessoas por ano por causa de ondas de calor e desastres naturais como incêndios e inundações – todos consequências diretas ou indiretas do aquecimento global.
Entre 1981 e 2010, só 5% da população da UE (25 milhões) foi exposta a eventos climáticos anormais – entre 2071 e 2100, serão 351 milhões de pessoas. Esse número equivale a cerca de dois terços da população prevista para a UE no final do século (518 milhões). Os países mediterrâneos serão os mais afetados. Espanha e Itália e o sul da França terão de lidar com 64 vezes mais mortes decorrentes do aumento da concentração de CO2 na atmosfera se nada for feito.
As ondas migratórias e a consequente redistribuição das concentrações populacionais no continente também foram consideradas nas simulações – o aumento no número de habitantes de regiões litorâneas aumenta um pouco a exposição dessas pessoas a inundações, mas esse risco equivale a apenas 10% do total de mortes previstas (os outros 90% são consequência exclusiva do aumento de temperatura).
A população europeia, mais velha que a média de idade mundial, colabora com os números – pessoas com mais de 60 anos são mais vulneráveis a problemas de saúde que podem piorar em temperaturas médias mais altas.
Especialistas sem associação com o estudo o elogiaram, mas apontaram limitações. “Estar ou não no caminho de um evento climático não é garantia de que você morrerá”, afirmou ao The Guardian David Alexander, do University College de Londres. “A vulnerabilidade depende em um monte de outras variáveis.”

Já Paul Wilkinson, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirmou ao Público que o estudo é importante como alerta para acelerar programas e acordos que tentem reduzir o aquecimento global e formas de mitigar suas consequências. “O aquecimento global pode resultar num impacto humano muito acelerado a não ser que sejam tomadas medidas adequadas de adaptação.”

quinta-feira, 27 de julho de 2017

DF

Brasília registrou sensação térmica de 4°C na madrugada

Imagem relacionada
FOTO: REPRODUÇÃO

O frio apertou nesta madrugada no Distrito Federal. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a região do Plano Piloto registrou 11,9ºC no início desta quinta-feira (27). A sensação térmica foi de 4ºC. No Gama, foram registrados 10,6ºC, com sensação térmica de 5ºC.
O meteorologista Manoel Rangel explica que do ponto de vista climatológico está tudo normal. “O inverno do DF é caracterizado pelas massas de ar polar frias e secas que passam pela região”, comenta.
Tempo seco continua
O meteorologista também diz que ao longo do restante da semana a umidade do ar vai chegar a 25% nos períodos mais quentes do dia, geralmente das 14h às 16h. “As pessoas pensam que só porque tá frio não precisa beber água. Mas nesse período a hidratação é extremamente importante”, lembra Manoel.
O tempo nos próximos dias será de claro a parcialmente nublado, com nevoas secas. As mínimas devem se manter em cerca de 12ºC, enquanto as máximas devem atingir os 24ºC.


 JORNAL DE BRASÍLIA

 

quarta-feira, 26 de julho de 2017

SECA DF


Com mais de dois meses 

de seca, DF entra em 

estado de atenção


Resultado de imagem para FALTA DE CHUVAS NO DF



Após mais de dois meses de estiagem, a baixa umidade relativa do ar do Distrito Federal colocou a unidade federativa em estado de atenção. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou, nesta quarta-feira (26/7), um levantamento relativo ao período de seca nas capitais brasileiras. Os dados apontaram que Brasília não tem chuvas registradas há pelo menos 65 dia

O Inmet informou que, em 2017, o período de seca começou mais tarde e que os índices ainda não atingiram pontos críticos, como em anos anteriores. Segundo o instituto, a massa de ar seco que se concentra sobre o Centro-Oeste e parte do Sul e do Sudeste do Brasil impede a formação de nuvens de chuva, além de favorecer a diminuição da umidade e o aumento da temperatura.

Ainda na semana passada, o Inmet emitiu um alerta relativo à queda do índice. Os técnicos do órgão advertiram sobre o "perigo potencial" existente, com possível risco à saúde. Nos próximos dias, a umidade relativa do ar está prevista para chegar a 25%.
s. A previsão é de que elas voltem apenas na primeira quinzena de setembro. 

As eventuais queimadas e a formação de névoa seca  composta por partículas de poeira, poluentes e típica na estação  também podem contribuir com o aparecimento ou agravamento de problemas respiratórios. Nesse período, a recomendação dos especialistas é evitar exercícios físicos e atividades ao ar livre entre as 10h e as 16h, consumir líquidos em abundância, evitar aglomerações em locais fechados e manter os ambientes sempre umidificados.

Índices da Organização Mundial de Saúde (OMS)


Umidade relativa do ar

Estado de atenção
30% a 20%

Estado de alerta
20% a 12%

Estado de emergência
Abaixo de 12%

Fonte: CB


 

terça-feira, 18 de julho de 2017

DF

Incêndio atinge área verde próxima ao ParkShopping



O Corpo de Bombeiros conseguiu conter as chamas em duas horas. 
O estabelecimento bloqueou algumas portas para evitar entrada de fumaça


Um incêndio nas proximidades do ParkShopping atingiu 68 mil metros quadrados de vegetação. O Corpo de Bombeiros levou duas horas para conter as chamas, que começaram por volta das 16h desta segunda-feira (17/7). Foram usadas cinco viaturas, com a participação de 30 militares na área da queimada. Não houve vítimas.
A fumaça provocou forte incômodo para quem passava pelo local. Para evitar que ela entrasse no shopping, as portas das entradas próximas à área incendiada foram bloqueadas temporariamente. Por meio de nota, a assessoria do estabelecimento comercial informou que “em nenhum momento o incêndio ofereceu risco para o cliente ou para o patrimônio”. 
O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o que provocou as chamas, mas informou que a forte fumaça deve-se à queimada da vegetação seca.

Com Metrópoles

quinta-feira, 13 de julho de 2017

POLÍTICA

Nordeste em emergência: histórias 

de uma seca sem fim





Em 5 anos, quase 80% das cidades da região decretam emergência ou calamidade por seca. G1 conta o que os habitantes de cada um dos nove estados do Nordeste fazem para sobreviver.





Nordeste enfrenta seca de cinco anos; moradores enfrentam perda de safra e mortes de animais (Foto: Alan Tiago Alves/G1)

Nordeste enfrenta seca de cinco anos; moradores enfrentam perda de safra e mortes de animais (Foto: Alan Tiago Alves/G1

Gado morrendo. Barragens sem uma gota de água. Rio virando mar. É tanta secura que até os cactos estão sentindo. Para quem passa despercebido pelo interior do Nordeste, o horizonte seco e monocromático pode parecer o mesmo de sempre, mas um segundo olhar revela os açudes vazios, a terra rachada e as carcaças dos animais.
É a seca. Mas não uma seca qualquer. Desde 2012, a região passa por poucas chuvas, perdas de safras e baixa vazão de água nos rios, e está caminhando para o sexto ano seguido de estiagem severa em 2017.
Neste período, quase 80% das cidades do Nordeste decretaram estado de emergência ou de calamidade por seca ou por estiagem pelo menos uma vez, segundo levantamento feito pelo G1 com base em dados do Ministério da Integração Nacional. Em quatro dos nove estados da região, o percentual de cidades com decretos é superior a 90% nestes cinco anos.
No Piauí, com alarmantes 98,2%, apenas quatro cidades não entraram em emergência. Já no Ceará, as precipitações estão tão baixas que a Fundação Cearense de Metereologia e Recursos Hídricos (Funceme) crava: é a pior seca da história do estado. "É uma seca agrícola, uma seca hidrológica. A água que entra nos reservatórios não é suficiente para repor as necessidades das pessoas", afirma Eduardo Martins, presidente da fundação.
O Monitor de Secas, um programa que acompanha as condições de seca no Nordeste com o apoio de instituições como a própria Funceme, mostra que, em fevereiro de 2017, as chuvas conseguiram abrandar a gravidade da situação em relação a meses anteriores, principalmente em estados mais ao norte, como o Maranhão. Mas o mapa segue majoritariamente vermelho intenso, indicando a existência de seca extrema e excepcional em grande parte do Nordeste.

Comparação de mapa de seca do Nordeste entre janeiro e fevereiro (Foto: Divulgação/Monitor de Secas)
Um fraco La Niña no final do ano passado trouxe a expectativa de chuva em 2017, mas, segundo o professor Humberto A. Barbosa, coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a temperatura da superfície do Pacífico equatorial encontra-se em elevação desde janeiro, o que pode indicar novos períodos de seca pela frente.
“Essa característica oceânica indica possibilidade de ocorrência de El Niño, fenômeno diretamente ligado às secas no Nordeste brasileiro. Embora as projeções não sejam consensuais, as tendências indicam que, no período de abril a junho, o El Niño possivelmente influenciará no clima do Nordeste brasileiro, ocasionando mais secas”, afirma.
E, segundo Eduardo Martins, se as condições metereológicas desfavoráveis continuarem, as preocupações dos especialistas já se deslocarão para a fase chuvosa de 2018.
"É um problema contínuo. Tem que ter uma visão de médio e longo prazo. Não tem que pensar só no atendimento naquele momento. A gente pode ser surpreendido", afirma. "Precisamos pensar em um programa de eficiência ligado à água, para ter transferências entre reservatórios, para diminuir os percentuais de perda. Também é preciso trabalhar mais com culturas de ciclo curto, que não são tão vulneráveis ao clima. Além disso, há uma ausência de esforço de comunicação com a população para diminuir o desperdício. Na região litorânea, com grandes cidades, as pessoas não percebem a gravidade da situação."
Mas o que os números e os estudiosos não mostram, apenas indicam, é o sofrimento do povo do semiárido nordestino, que enfrenta com força, resiliência e, muitas vezes, com desespero, as consequências da seca.
G1 mostra, em uma série de reportagens, uma pequena amostra da realidade vivida por esse povo - e as muitas saídas que encontra para conseguir sobreviver. Confira as histórias, contadas em cada um dos nove estados do Nordeste brasileiro.





Mar tem avançado sobre as águas do Rio São Francisco, forçando os ribeirinhos a navegar rio acima para conseguir estocar garrafões de água potável (Foto: Jonathan Lins/G1)


G1