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quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Policiais impedem furto de cabos de energia na Asa Norte, em Brasília

 DF

Três homens foram detidos durante a tentativa de furto  a cabos subterrâneos; suspeitos já tinham passagem por crimes semelhantes

Reprodução Portal PMDF

Nesta quarta-feira (12), por volta de 0h25, policiais militares do GTOP 23, do 3º Batalhão, impediram a ação de três autores que tentavam furtar cabos de energia na SCLRN 710/711, Bloco H, região da Asa Norte, em Brasília.

Durante patrulhamento noturno, a equipe observou movimentação suspeita e, ao se aproximar, flagrou a ação criminosa em andamento. Um dos envolvidos, de 34 anos, monitorava a área para avisar sobre a chegada de policiais ou moradores. O segundo, de 26 anos, havia descido em um bueiro e cortava os fios subterrâneos, enquanto o terceiro aguardava do lado de fora para auxiliar na retirada dos cabos.

A coordenação entre os envolvidos e a divisão clara de funções demonstravam uma ação premeditada e organizada, aproveitando-se do horário de menor movimento para agir com maior tranquilidade. O trabalho preciso e atento dos militares impediu que o furto fosse concretizado, evitando prejuízos à rede elétrica e à segurança dos moradores da região.

Os três autores possuem diversas passagens criminais por furtos, roubos e tráfico de drogas, inclusive em ocorrências registradas anteriormente na Asa Norte. A ocorrência foi conduzida à 5ª Delegacia de Polícia.

Centro de Comunicação Social da PMDF
PMDF MUITO MAIS QUE SEGURANÇA


Fonte: PMDF





segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Izalci cobra valorização das polícias e defende educação para combater crime

 BRASIL

  • Jefferson Rudy/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (3), o senador Izalci Lucas (PL-DF) defendeu a valorização dos profissionais da segurança pública do Distrito Federal e criticou a demora na tramitação do projeto de lei do Executivo que trata do reajuste salarial das forças policiais do DF. Segundo o parlamentar, a proposta (PLN 30/2025) encaminhada pelo governo do Distrito Federal (GDF) em fevereiro só chegou ao Congresso agora em novembro.

— Ainda vamos aguardar a reunião do Congresso para aprovar o PLN, para poder emitir uma medida provisória, editar uma medida provisória ou um projeto de lei. Por questões burocráticas, quando você pega o PLN, você vê que não tem impacto fiscal nenhum. A gente precisa resolver isso, e eu vou pedir o apoio de todos os senadores. Nós estamos batalhando, aqui no DF, pela valorização dos nossos policiais civis, militares e bombeiros, que há muitos anos, desde 2015, têm uma defasagem salarial muito grande — disse.

O senador também abordou a crise na segurança pública nacional e defendeu o fortalecimento da educação como forma de combater a criminalidade. Ele argumentou que o país enfrenta um déficit na formação de jovens e que a falta de oportunidades profissionais tem impulsionado o recrutamento de adolescentes pelo tráfico. O parlamentar destacou a necessidade de investir em escolas de tempo integral e ampliar o ensino técnico para facilitar o acesso dos jovens ao mercado de trabalho.

— Nós não vamos resolver a questão da segurança sem utilizar a educação. Não tem outra saída. Essa meninada tem que estar na escola em tempo integral. Os alunos do ensino médio têm que ter educação profissional, têm que sair do ensino médio com uma profissão. Não existe saída para a segurança, para nada, aliás, nem para a economia, porque realmente falta investimento na educação, apesar de ser prioridade — declarou.

Agência Senado 

Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Reunião entre governadores no Rio de Janeiro termina com proposta de 'consórcio da paz'

 BRASIL

UOL


Após a operação do governo do Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, o governador, Cláudio Castro (PL), anunciou a criação de um "consórcio da paz" com governadores de oposição ao governo Lula (PT). Eles se reuniram hoje no Rio para discutir segurança pública. 

O que aconteceu 

Os aliados parabenizaram Castro pela operação, a mais letal da história do país. Na coletiva de imprensa após a reunião, estavam presentes os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou de forma remota. Governador do Rio anunciou a criação de um "consórcio da paz" entre os estados, com sede no Rio. 

"Dentre o que conversamos aqui, uma proposta clara: a criação, no âmbito dos estados, segundo o governador Jorginho, do consórcio da paz. 

Um consórcio entre estados, no modelo de outros consórcios que existem, para que possamos dividir experiência, soluções e ações de combate ao crime organizado", falou.

Eles não detalharam como o consórcio vai funcionar. Mello afirmou que há a possibilidade de envio de agentes. "Na proposta, vamos integrar os estados com todos os meios: contingente, inteligência, o que tiver que ser feito", disse. Castro negou que o grupo esteja fazendo uso político do caso. "O primeiro ponto foi de solidariedade ao Rio de Janeiro. Diferentemente do que achavam, foi uma reunião onde politizamos pouquíssimo. Falamos de uma ideia de segurança pública. Foi muito bonito, na fala dos governadores, a preocupação com nosso povo, com o cidadão que sai para trabalhar 5h da manhã, que fica querendo garantir a segurança de sua esposa e filhos", disse. Reunião entre governadores mostra "grande oportunidade" para mudar a segurança pública do Brasil. "Temos uma grande oportunidade. Temos uma oportunidade muito clara de mudarmos a segurança pública do nosso país com integração e diálogo. 

Mas, sobretudo, com coragem e efetividade. Coragem e efetividade serão, sim, elementos completamente presentes a partir do que aconteceu no Rio de Janeiro", disse Castro. Rio de Janeiro tem tentado classificar organizações criminosas como "organizações narcoterroristas", segundo Castro. "Infelizmente, a nossa lei antiterrorismo fala sobre tudo, menos sobre ações terroristas. 

Por isso, o Rio de Janeiro tem tentado classificar, não por ideologia, mas por atitudes, essas organizações como narcoterroristas." Questionado sobre a diferença com a PEC da Segurança Pública, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), criticou a proposta do governo federal.

Sem citar fontes, Zema diz que Brasil é o "campeão mundial dos homicídios" e "campeão mundial das pessoas inocentes assassinadas" para criticar o presidente Lula (PT). "Temos um presidente que vai lá fora tentar negociar paz em guerra da Ucrânia e deixa aqui 44 mil brasileiros morrendo por ano.

" Chefes de órgãos de segurança pública do Rio também fizeram parte da reunião. Estavam presentes na mesa junto aos governadores o secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, o secretário da Polícia Militar, Marcelo Menezes, e o secretário da Polícia Civil, Felipe Curi. 

O governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), não conseguiu ir ao encontro. Ele não conseguiu embarcar para a reunião com os governadores por conta do atraso do início do leilão de rodovias estaduais e federais. Jorginho Mello foi um dos que se ofereceu para enviar tropas ao Rio após a operação. A possibilidade de deslocamento de tropas entre os estados era um dos tópicos discutidos hoje.

 "Único objetivo que o governo federal quis foi um só: tirar dos governadores as diretrizes gerais da segurança pública. É uma determinação que a Constituição de 1988 nos deu. Ele quer transferir aquilo para a diretriz geral ser do Ministério da Justiça. Não temos dificuldade na integração, temos dificuldade pela ausência do governo." 

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Cinco governadores presentes 

Governadores de esquerda não foram chamados para a conversa, mas convite para integrar o consórcio deve se estender a eles, segundo presentes. Castro e Mello mencionaram que a ideia é de que a integração aconteça com a participação de todas as unidades federativas. "Se possível fosse, os 27 estados. Para que a gente troque experiência, material humano e faça compras de equipamentos de forma consorciada, porque jogamos o preço para baixo", disse Mello.

Operação no Rio 

Quantidade total de mortos da operação foi atualizada para 121 pela Polícia Civil. Esses números englobam os quatro policiais e "117 suspeitos", segundo o órgão.

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Enterro de jovem esfaqueado no DF é marcado por pedido de justiça

BRASIL

Familiares e amigos se despediram de Isaac Augusto de Brito Vilhena, 16 anos, na tarde deste domingo (19/10), no Campo da Esperança

Imagem Reprodução Agência Brasil

O clima era de consternação e luto no enterro de Isaac Vilhena, de 16 anos, estudante do Colégio Militar de Brasília, assassinado a facadas na última sexta-feira. Colegas de escola, visivelmente abalados, soltaram balões brancos em sua homenagem no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.

Isaac Vilhena, foi assassinado após reagir e tentar recuperar o celular roubado  Reprodução/Redes sociais


Isaac foi morto após ser atacado por um grupo de adolescentes, quando tentava recuperar seu celular roubado. O crime ocorreu em uma área central da cidade, próxima ao Parque Maria Claudia Del´Isola.

Segundo investigações, os criminosos abordaram Isaac e seus amigos, que jogavam vôlei, solicitando acesso à internet para fazer uma ligação. A estratégia, segundo a polícia, é utilizada frequentemente pelo grupo para cometer roubos.

Os pais de Isaac, profissionais da área de saúde, não conseguiram falar com a imprensa devido à forte emoção. O irmão da vítima, Edson Avelino, de 28 anos, expressou a dor da família e o desejo por justiça. “Apesar da idade, Isaac era uma criança muito responsável e amada. Queria estudar na mesma área do que eu”, declarou. Edson enfatizou a necessidade de punição para os responsáveis, mesmo sendo menores de idade. “Em um país em que se vota aos 16 anos de idade, entendo que a pessoa deve pagar pelos seus atos. Comecei a trabalhar com 14 anos com meu pai”.

Moradores da região manifestaram tristeza e medo após o ocorrido. Um vizinho da família, Ricardo Montalvão, relatou que seu filho também foi vítima de furto de celular recentemente e reclamou da demora no atendimento à Isaac após o ataque.

Um colega de escola, Lucas, também de 16 anos, lembrou de Isaac como um jovem divertido e um dos melhores jogadores de vôlei da turma. “Ele brincou comigo um dia antes. Não entendo como isso foi ocorrer. Não caiu a ficha ainda”, lamentou.

O delegado Rodrigo Larizzatti, da Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente (DCA), informou que sete adolescentes foram interrogados e três foram apreendidos sob suspeita de envolvimento no crime. Ele confirmou a versão de que os agressores se aproximaram da vítima com o pretexto de precisar de acesso à internet. “É uma prática recorrente do grupo para iniciar os roubos. Três deles estavam diretamente envolvidos. Foram apreendidos. Durante a atuação, não demonstraram remorso. Apenas um deles perguntou se a vítima havia falecido”, disse o delegado.

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê que adolescentes entre 12 e 18 anos que cometem atos infracionais graves podem ser submetidos a medidas de internação de até três anos.


AGÊNCIA BRASIL