segunda-feira, 16 de março de 2020

Metrô-DF intensifica ações preventivas contra o coronavírus

DF

Higienização está reforçada nos trens, que passam a circular com janelas basculantes abertas, para melhorar a circulação de ar
FOTO: REPRODUÇÃO JORNAL DE BRASÍLIA

 Em acordo com os esforços do Governo do Distrito Federal e as determinações do governador Ibaneis Rocha para adotar medidas preventivas contra o coronavírus (Covid-19), a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) intensificou a limpeza de todo o sistema e adotou outras ações para proteger seus empregados e a população.
Desde a última quarta-feira (11), houve reforço na higienização dos trens, que, mesmo antes do início dessa operação, vêm  sendo limpos diariamente com detergentes e desengraxantes homologados pelos órgãos competentes.
A limpeza foi intensificada, com uso de álcool 70%, entre viagens na Estação Central e nos terminais de Ceilândia e Samambaia, sobretudo nas estruturas metálicas, cadeiras e pega-mãos. Também foi intensificada a limpeza dos bloqueios e bilheterias.
Outra medida adotada foi a abertura das janelas basculantes dos trens, que passam a circular dessa maneira para melhorar a circulação de ar.
Na última sexta-feira (13), a Diretoria Colegiada do Metrô-DF aprovou uma série de medidas internas, como teletrabalho para empregados da área administrativa que fazem parte do grupo de risco ou residem com parentes nessa condição.
Também estão sendo seguidas à risca outras recomendações do grupo de trabalho formado por representantes de todas as áreas da companhia e também do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF), da Associação dos Metroviários (Asmetrô) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Como forma de esclarecer a população, tem divulgado pelo sistema de som das estações e dos trens mensagens para informar aos usuários sobre os cuidados e a prevenção ao Covid-19.
Com informações do Metrô-DF

Na Paulista e DF, apoiadores de Bolsonaro atacam Congresso e STF e chamam coronavírus de 'mentira'

POLÍTICA

Adriano Machado/Reuters
Presidente Jair Bolsonaro em protesto no Palácio do Planalto em Brasília
 Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro em ato na avenida Paulista neste domingo (15) desafiaram a pandemia de coronavírus e se concentraram em frente à sede da Fiesp (federação das indústria). Grande parte dos manifestantes é de idosos, grupo de risco da doença. Parte do público usa máscaras.
A manifestação ocorre apesar de Bolsonaro ter sugerido adiamento dos atos e apesar de os grupos de direita em São Paulo terem desmobilizado a organização - apenas o Movimento Direita Conservadora levou caminhão de som à Paulista.
O clima de conflagração e de convocação permaneceu, o que acabou levando pessoas à Paulista. O próprio Bolsonaro participou do ato em Brasília e estimulou as manifestações pelo país neste domingo.
O tom da manifestação na Paulista é de protesto contra o Congresso e o Judiciário. Cartazes pedem intervenção militar e AI-5. Do caminhão de som, o grito "intervenção" foi puxado.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do STF, Dias Toffoli, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foram alvos. Houve gritos pedindo a prisão deles.
O coronavírus foi chamado de "mentira" por líderes que discursaram no caminhão de som. Eles insinuavam que a doença foi usada como desculpa por Doria e pelas autoridades para cancelar a manifestação e questionaram por que o Carnaval não foi cancelado --no Carnaval a pandemia não estava declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
No caminhão, o coronavírus era chamado de "comunavírus". O MDC lançou máscaras com a bandeira do Brasil para os manifestantes.
A princípio, a Prefeitura de São Paulo havia determinado que a avenida Paulista não fosse fechada para pedestres como ocorre todo domingo. A ideia era evitar aglomeração em meio à pandemia de coronavírus.
A Polícia Militar, no entanto, fechou a via por volta de meio-dia, quando os manifestantes começaram a se concentrar na Fiesp.
O MDC, responsável pelo caminhão de som, estacionou o veículo na alameda Pamplona na esquina com a Paulista e passou a pressionar a PM para liberar a entrada do caminhão na avenida.
As pessoas endossaram a pressão e chegaram a cercar policiais, mas líderes do MDC colocaram panos quentes: "pessoal, vamos aplaudir a PM, eles estão apenas cumprindo ordens".
Um líder chegou a dizer no caminhão que estava realizando "um ato de desobediência civil pacífica".
Nos arredores da Paulista, a concentração de policiais militares era alta, semelhante ao efetivo visto em dias de manifestações previamente acordadas com o poder público.
No caminhão do Movimento Direita Conservadora, na esquina da Paulista, um líder pediu espaço no veículo para que a equipe da Record pudesse subir. "A Record está com a gente ou não está?", gritou, recebendo aplausos do público.

FolhaPress

DF tem missas e cultos esvaziados por causa do coronavírus

COVID-19


Igrejas e templos registram movimento menor na capital em função do temor de contágio do novo vírus

Igreja dom bosco em brasília
JOEL RODRIGUES/ AGÊNCIA BRASÍLIA

As ações de combate ao coronavírus no Distrito Federal também tiveram impacto nos templos religiosos da capital. Apos o GDF determinar, por meio de decreto, a suspensão, pelo prazo de 15 dias, de eventos de qualquer natureza que exijam licença, com público superior a 100 pessoas e atividades coletivas de cinema e teatro, igrejas registraram movimento reduzido neste domingo (15/03).
Foi o caso da Assembleia de Deus de Madureira, da Igreja Adventista e, também, a Comunidade Espírita do Distrito Federal. Outras, optaram, durante as celebrações, orientar os fiéis em relação a prevenção contra a possível proliferação da Covid-19.
“Fiz contato com diversos segmentos religiosos e posso dizer que não estão inertes. Todos são parceiros nessa luta de combate ao coronavírus”, afirmou o coordenador de Assuntos Religiosos do DF, Kildare Araújo Meira. Para ele, as entidades estão conscientes da necessidade de evitar aglomerações. “Muitas estão dando, inclusive, a opção para que os fiéis acompanhem as celebrações on-line”, completa.
Neste domingo, quem participou da celebração eucarística em uma das igrejas mais tradicionais da cidade, a Dom Bosco, na 702 sul, estranhou a quantidade de bancos vazios. Durante a homilia, o pároco lembrou da necessidade de todos estarem precavidos e sempre lavarem as mãos. O mesmo aconteceu na Igreja Batista na 604 sul.
Segundo Kildare, todos os líderes religiosos estão conscientes da importância do envolvimento de cada um na campanha de combate ao vírus. “Há uma orientação da Federação Nacional das Igrejas Cristãs para que os pastores suspendam as atividades”, afirmou.

FONTE: METRÓPOLES


Alta de preços por conta do coronavírus será considerada 'abuso de poder econômico', diz GDF

ECONOMIA
Medida foi publicada em decreto, neste sábado (14). Procon-DF faz blitzes em farmácias; aumento 'sem justa causa' pode implicar multa.
Venda de álcool em gel — Foto: MGTV/Reprodução
O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) está nas ruas, neste domingo (15), para fiscalizar o preço de produtos de higiene – como álcool em gel, luvas e máscaras – vendidos em farmácias do Distrito Federal. A ação é uma das medidas estabelecidas em decreto pelo GDF para evitar a propagação do novo coronavírus.
O documento publicado no sábado (14) prevê notificação e multas para estabelecimentos que aumentarem os preços, sem justa causa, de itens de prevenção à Covid-19.
De acordo com o texto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), a alta pode ser considerada "abuso do poder econômico".
"Art. 5º Considerar-se-á abuso do poder econômico a elevação de preços, sem justa causa, com o objetivo de aumentar arbitrariamente os preços dos insumos e serviços relacionados ao enfrentamento do COVID-19 [...] sujeitando-se às penalidades previstas em ambos os normativos", diz trecho do decreto.
G1 entrou em contato e, até a publicação desta reportagem, aguardava um posicionamento do sindicato de donos de farmácias (SindiFarma-DF).
Fiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/DivulgaçãoFiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/DivulgaçãoFiscal do Procon-DF registra preço de itens de higiene em farmácia do DF — Foto: Procon-DF/Divulgação

Fiscalização

Até o último balanço, o Procon havia visitado 38 farmácias da capital. Segundo a Secretaria de Justiça, o DF possui 1.577 drogarias credenciadas.
"O DF legal também vai fiscalizar se houve abuso do poder econômico em função do aumento dos preços", disse o diretor-geral do Proncon-DF, Marcelo do Nascimento.
"Os ficais vão conferir os estoques das farmácias para saber se estão ocultado produtos para eventual elevação de preços."
Casos os estabelecimento sejam notificados, os donos terão até 10 dias para apresentar as notas fiscais de compra e venda de insumos de proteção contra o coronavírus. Em caso de descumprimento, a farmácia pode ser multada.
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a penalidade para esses casos varia de R$ 600 a R$ 9 milhões. Além disso, o Procon e o DF Legal podem determinar a interdição do estabelecimento e apreender produtos.

Como denunciar?

Posto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / DivulgaçãoPosto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / DivulgaçãoPosto do Procon no Distrito Federal — Foto: Procon-DF / Divulgação
A secretária de Justiça do DF, Marcela Passamani, disse ao G1 a pasta tem feito "reuniões constantes para monitorar a situação".
A recomendação é que os consumidores auxiliem os fiscais e denunciem irregularidades ou abuso de preços em farmácias da capital.

"As reclamações podem ser feitas pela internet, pelo portal do consumidor, por e-mail ou por telefone."
O Procon-DF orienta que os consumidores registrem as informações por canais de atendimento na tentativa de evitar aglomerações nos postos presenciais. O registro pode ser feito pelo número 151 ou 3218-7718 (de segunda a sexta-feira) ou pelo e-mail: 151@procon.df.gov.br .
 G1 DF.

PIS ainda tem R$ 4,19 bilhões de abono salarial para liberar



Último lote do exercício 2019/2020 será liberado quinta-feira (19) para nascidos em maio e junho. Mas saque poderá ser feito até 30 de junho

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Saque do abono salarial pode ser até dia 30 de junho

Saque do abono salarial pode ser até dia 30 de junho

Fernando Frazão/Agência Brasil
O pagamento do último lote do abono salarial do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Formação do Patrimônio do Servidor Público), exercício 2019/2020, será liberado nesta quinta-feira (19).
No caso do PIS, trabalhadores nascidos em maio e junho poderão sacar o benefício. Já o  Pasep, que é o abono para servidor público, o calendário é definido pelo dígito final do número de inscrição, e serão contemplados os com finais 8 e 9.

Apesar de ser o último lote, os trabalhadores terão até o dia 30 de junho deste ano para realizar o saque. Segundo a Caixa Econômica Federal, responsável pelo PIS, já foram pagos desde julho de 2019 R$ 12,85 bilhões até o mês de fevereiro. Restam ainda R$ 4,19 bilhões a serem recebidos pelos trabalhadores. 
No Banco do Brasil, que faz o pagamento do Pasep, ainda estão disponíveis para saque cerca de 932 mil abonos, totalizando R$ 840 milhões.
Quem pode receber
Quem tem direito ao abono integral receberá R$ 1.045. Recebe o abono do PIS-Pasep (calendário 2019-2020) quem trabalhou registrado pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração máxima mensal equivalente a dois salários mínimos na época, em média, e está cadastrado no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos.
Além disso, é preciso que a empresa em que trabalhava tenha enviado os dados corretos do trabalhador, por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ao Ministério do Trabalho.
O salário mínimo é o valor de referência para o abono. O benefício integral corresponde a um salário mínimo, mas pode chegar ao participante do programa PIS-Pasep calculado proporcionalmente, de acordo com o número de meses que o cotista trabalhou registrado em 2018.
Veja o valor a receber por meses trabalhados
(Em R$)
Um mês: 88,00
Dois meses: 175,00
Três meses: 262,00
Quatro meses: 349,00
Cinco meses: 436,00
Seis mesees: 523,00
Sete meses: 610,00
Oito meses: 697,00
Nove meses: 784,00
Dez meses: 871,00
Onze meses: 958,00
Dozes meses: 1.045,00
Como sacar
Quem possui o cartão cidadão pode fazer o saque em caixas eletrônicos da Caixa, Correspondentes Caixa Aqui e Lotéricas. Quem não tem o cartão precisa procurar uma agência da Caixa e apresentar um documento oficial com foto.
Quem tem conta individual na Caixa pode ter o benefício depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1.
O cotista do Pasep retira o abono nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação, e os que têm conta corrente no BB terão o dinheiro depositado na conta do banco.
DO : R7

Alexey e a cidade que foi essencial para o progresso dele




Para o procurador nacional da Fazenda Alexey Maia, Brasília não foi uma decisão fácil. Ele passou em concurso para um cargo federal. “Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. E tive Brasília como oportunidade. E achado”, conta



38dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Alexey é grato a Brasília. “Tive estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses momentos”, diz. Foto: Arquivo pessoal Foto: Arquivo pessoal
“Sou mineiro de nascimento e coração. A minha família está quase toda por lá. Já vivi em vários lugares: de Bocaiúva, onde nasci, a Lisboa, em Portugal, onde tive uma curta, porém, intensa experiência de vida e estudos. 
Brasília não foi uma decisão fácil e não necessariamente voluntária. Passei em um concurso público para um cargo federal. Sem vaga em Belo Horizonte, fui para Uberaba. Com poucas chances de voltar, tive Brasília como oportunidade. E achado. 
A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.
Fui recém-casado, mas muito apaixonado, e juntos, eu e o meu marido, encantamo-nos pela cidade. Diferentemente do que normalmente acontece com os (ainda) não candangos, fomos bem recebidos.
Tenho tios e primas no Distrito Federal e isso acabou mostrando-se fundamental, até mesmo para gentilmente compartilhar conosco os amigos de coração.
Há mais de 14 anos estou em Brasília. Nesse intervalo, foram várias as oportunidades de voltar a morar em Belo Horizonte. Deliberei, no entanto, por ficar. Embora continue longe dos meus pais e irmãos, não me arrependi. Brasília foi essencial para o meu progresso pessoal e profissional. 
Tive aqui possibilidades de trabalho que não conseguiria em qualquer outro lugar do Brasil, mesmo em metrópoles como São Paulo ou Rio.
Descasei-me, sofri, tive momentos de solidão, mas tive, acima de tudo, estrutura, amor e compreensão dos amigos e colegas, sem os quais, sem Brasília, não conseguiria superar esses poucos momentos difíceis. No final, tudo foi decisivo para o meu crescimento.
Mas chegou a hora de dizer um até breve ao Quadradinho. Estou mais uma vez de partida. Comecei a fazer trabalho remoto e decidi estar mais perto do meu novo amor. Deixo em Brasília parte do meu coração.
A cidade continuará sendo um lar e referência de generosas e cuidadosas amizades, segurança, tranquilidade, o céu que transporta para o infinito, e das corridinhas despretensiosas pelos parques e áreas verdes que dominam Brasília.”
Alexey Maia, 47 anos, procurador da Fazenda Nacional, mora no Park Sul