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sexta-feira, 28 de julho de 2017

DF

DF bate recorde em repasses do Pdaf 

 

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Foram transferidos às escolas aptas R$ 25 milhões pelo Programa de Descentralização Administrativa e Financeira referentes ao primeiro semestre de 2017. Em 2016, no mesmo período, foram cerca de R$ 24 milhões

O governo do Distrito Federal repassou, até o momento, R$ 25 milhões do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf) referentes ao primeiro semestre de 2017 a todas as escolas aptas a receber os recursos. Mais de 600 das 673 unidades foram beneficiadas.
“Batemos todos os recordes de transferência do Pdaf, melhorando a infraestrutura das escolas”, disse o governador Rodrigo Rollemberg no aniversário do Recanto das Emas, na manhã desta sexta-feira (28). Em 2016, o valor repassado chegou a R$ 24 milhões no primeiro semestre.

R$ 25 milhõesValor do Pdaf repassado a escolas aptas no primeiro semestre de 2017

As escolas que ainda não receberam os recursos são aquelas que não entregaram ou que estão com pendências na prestação de contas da utilização do Pdaf. À medida que a documentação for analisada e aprovada, o dinheiro será liberado.
Uma das escolas que receberam o recurso em fevereiro deste ano foi o Centro de Ensino Fundamental 12 de Taguatinga.
Com o dinheiro do Pdaf, foram feitos reparos hidráulicos nos banheiros, tanto dos alunos quanto dos professores, e elétricos. “O Pdaf é muito necessário para o dia a dia da escola”, defende o vice-diretor Luciano Alves Resende.
Desde 7 de julho, outra obra com recursos do programa é executada na unidade. Para atender um aluno cadeirante, uma calçada de concreto polido com duas rampas de acesso está sendo feita. A estrutura de acesso e o guarda-corpos já foram finalizados.


AGÊNCIA BRASÍLIA




 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

BRASIL

A nova fronteira de desenvolvimento rentável e 
sustentável do Brasil

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Os vetos ao uso dos recursos na Amazônia costumam ter interesses confessáveis – a proteção da biodiversidade – e não confessáveis. E isso prejudica todo o país. Foto: reprodução


Augusto César Barreto Rocha é doutor em Engenharia de Transportes, empresário, professor do Doutorado em Biotecnologia da UFAM Todos os brasileiros entendem que a Amazônia faz parte de um patrimônio importante e com potencial econômico, devendo ser preservado para as gerações futuras. A unanimidade começa a reduzir quando se fala em aproveitamento econômico, trazendo oportunidades do futuro para o presente, pois há uma sensação ampla de que não é possível usar os recursos da natureza sem a destruição da floresta, o que é uma ignorância compreensível para o grande público, mas não aceitável no meio de especialistas em desenvolvimento.[ x ]Os vetos ao uso dos recursos na Amazônia costumam ter interesses confessáveis – a proteção da biodiversidade – e não confessáveis. Isso precisa ficar claro para todos, porque há aqui um interesse nacional e que, em princípio, deve ser um interesse de toda a sociedade. 

Não será unânime, pois temos que contar com ambientalistas sectários que gostam de condicionadores de ar e computadores.A criação da economia da Zona Franca de Manaus estava também vinculada a um interesse geopolítico, assegurando a presença brasileira na região, com atividade econômica não-predatória. Precisamos agora dar o próximo passo com o uso dos recursos da biodiversidade da região, sob o manto da sustentabilidade, com respeito às sociedades envolvidas e também com retorno econômico. 
Dissociar qualquer destes elementos vai contra o interesse maior do país.Somos um país pouco competitivo, inserido em uma crise sem precedentes, o que torna oportuno este momento para a criação de uma nova frente de desenvolvimento, contrapondo o pessimismo dominante e os modelos mentais atuais para a geração de riqueza. Há uma grande oportunidade de criar uma nova fronteira para o desenvolvimento do Brasil, seguindo os padrões da sustentabilidade e de compliance corporativo, tão importante neste momento histórico.
O conceito estratégico que propomos é a criação de cinco áreas de desenvolvimento e que cada uma destas áreas deve ser desdobrada em mais cinco áreas, perfazendo 25 subáreas voltadas para o desenvolvimento de produtos da região, que sejam vendáveis no mercado local e global. Só o lucro poderá levar a sustentação econômica de um projeto de tal envergadura, atraindo investidores e capital de risco, movimentando o dínamo da geração de riqueza.Alguns números para inspirar: o Amazonas, maior estado do país, possui 155 milhões de hectares. A indústria vinícola francesa possui 861 mil hectares, o que representaria cerca de 0,55% da área do estado do Amazonas. Há no acervo do INPA inúmeros produtos da natureza amazônica que possuem impacto econômico compatível. Para chegar a estes produtos é necessário investimento em pesquisa básica e pesquisa aplicada, ao longo de alguns anos, fomentando toda a sua cadeia produtiva.

A Castanha é reconhecida como a maior fonte natural de selênio. Pesquisas da Embrapa, USP, e de diversas instituições estrangeiras, associam o consumo diário de uma castanha ao combate de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, câncer, obesidade e Mal de Alzheimer. Sequer conseguimos equacionar, satisfatoriamente o método de teste adotado pelo regulamento europeu que diz respeito ao controle da aflatoxina, um fungo cancerígeno. Nos anos 1960 éramos praticamente os únicos exportadores e nos últimos anos, tanto a Bolívia, quanto o Peru passaram a exportar muito mais que o Brasil. Nosso maior inimigo é interno, por isso precisamos resolver entre nós como usar de maneira responsável os recursos naturais da região. Será que faremos com a castanha e o açaí o mesmo que fizemos com a borracha?Já começamos a desperdiçar novas oportunidades: hoje o maior produtor mundial do tambaqui é a China. Propomos construir uma nova história em cinco arranjos produtivos. Fica o convite para os investidores de capital de risco: venham para a Amazônia – a nova fronteira de desenvolvimento – rentável e sustentável do Brasil.

Fonte: InfoMoney