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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Ciro promete dar trégua a Bolsonaro

POLÍTICA


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado na disputa presidencial, resolveu dar uma trégua ao futuro governo de Jair Bolsonaro (PSL). A este colunista, ele disse que fará uma "oposição vigilante" e bem diferente daquela que adora "ver o circo pegar fogo", numa alusão ao PT, com quem reitera não querer conversa sobre arco oposicionista a partir de 2019. "Desejo muito que ele (Bolsonaro) acerte a mão, que ele possa fazer o melhor possível, porque o povo brasileiro está muito sofrido e, de nossa parte, vamos dar um tempo e cobrar na sequência". Ciro fez questão de afirmar que quer uma oposição baseada em ideias e não no "caudilhismo corrupto e corruptor". Sobre fusão de ministérios, tem restrições. Considera "uma lenda" que, inclusive, foi buscada no governo de Temer. "É preciso diminuir as estruturas por onde se esvai o dinheiro público", observou. Ele considera a criação de um superministério da Economia um risco, pois entrega o poder de planejar e controlar o orçamento na mão de uma pessoa só, no caso o economista Paulo Guedes, que não tem nenhuma vivência no setor público. "Tomara que dê certo. Mas a probabilidade é pequena." Ciro vai gravar hoje, em São Paulo, entrevista para o programa do jornalista Roberto D'Ávila, da GloboNews.


quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Bolsonaro herda mais votos de Lula do que o próprio PT

POLÍTICA

Jair Bolsonaro: “Há três, quatro anos eu não tenho tempo para falar em livro. (…) Eu fico no WhatsApp.” Jair Bolsonaro (em entrevista a VEJA, na semana passada)

© Agência Brasil “Há três, quatro anos eu não tenho tempo para falar em livro. (…) Eu fico no WhatsApp.” Jair Bolsonaro (em entrevista a VEJA, na semana passada)
Caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realmente fique de fora da disputa presidencial de 2018, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) herdaria mais votos do petista do que o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, do PT. Enquanto o deputado fluminense ficaria com 7% dos votos dos eleitores de Lula, o baiano herdaria 4%. A maior parte (31%), no entanto, ainda é formada pelos que respondem que não teriam candidato, que votariam nulo ou em branco caso Lula fosse impedido de disputar a eleição. Outros 5% disseram não saber quem escolheriam.
Os principais destinatários do espólio do ex-presidente seriam dois ex-ministros do seu governo: Marina Silva (Rede), que teria o apoio de 15% dos eleitores de Lula, e Ciro Gomes(PDT), que receberia outros 14%. Cotado para disputar as eleições, apesar de negar que vá se candidatar, o apresentador Luciano Huck também ficaria no bloco de cima dos “herdeiros”: 8% dos apoiadores de Lula escolheriam o comandante do Caldeirão do Huck.
Os demais se dividem entre uma série de candidatos, entre outros da própria esquerda e nomes quase que diametralmente opostos às propostas de Lula: 4% para o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), 3% para o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) e para a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), 1% para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), para o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC), para o engenheiro João Amoêdo (Novo) e para o líder de movimentos sociais Guilherme Boulos(cotado para se filiar ao PSOL).

Líder isolado

Segundo o levantamento do Datafolha, Bolsonaro é o principal beneficiado, ao menos no primeiro momento, de um cenário sem Lula. O deputado do PSC lideraria as intenções de voto com índices que variam entre 18 e 20%, com Ciro e Marina vindo na sequência. O pré-candidato do PDT apareceria com valores entre 10% e 13% e a ex-senadora da Rede ficaria entre 13% e 16%.
Nome do PT pesquisado como alternativa a Lula, o ex-governador Jaques Wagner aparece no cenário geral sem o ex-presidente com 2% das intenções de voto. Outro possível substituto do ex-presidente, condenado em segunda instância pelo TRF4 e ameaçado de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa, é o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), que não consta nos resultados divulgados nesta quarta.
A pesquisa foi feita nos dias 29 e 30 de janeiro, após o julgamento do petista, com 2.826 candidatos em 174 municípios. A margem de erro é de 2%, para mais ou para menos.

FONTE: VEJA. com

segunda-feira, 10 de julho de 2017

POLÍTICA

Cármen Lúcia nega pedido para suspender denúncia contra Michel Temer

Fonte: iG

Deputados do PDT queriam que CCJ votasse audiência com Rodrigo Janot antes de dar prosseguimento à tramitação da denúncia contra o presidente

Cármen Lúcia rejeitou o pedido feito por deputados do PDT para suspender tramitação da denúncia contra Michel Temer
José Cruz/ Agência Brasil - 


Cármen Lúcia rejeitou o pedido feito por deputados do PDT para suspender tramitação da denúncia contra Michel Temer


A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou, neste domingo (9), o pedido feito por dois deputados do Partido Democrático Trabalhista (PDT) para suspender a tramitação da denúncia contra Michel Temer (PMDB) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. 


Afonso Motta (PDT-RS) e André Figueiredo (PDT-CE) queriam suspender a tramitação da denúncia até que o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), colocasse em votação pedidos para ouvir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sobre a denúncia contra Michel Temer 

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O presidente da comissão rejeitou os requerimentos sob a alegação que não cabe à Câmara, na análise da denúncia, ouvir o procurador, cabendo aos deputados apenas decidir se o Supremo pode ou não julgar a denúncia contra Temer por corrupção passiva.


Nesta segunda-feira, a CCJ deve se reunir para apresentação e leitura do parecer do relator da denúncia contra o presidente, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ). Em tal parecer, ele decidirá se vai recomendar ou não que a Câmara aceite o pedido de autorização para instaurar o processo no STF. 

Se o calendário da comissão for cumprido, os deputados da comissão poderão votar o parecer já na próxima quinta-feira (13).

Denúncia contra o presidente

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o presidente e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures 

(PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva.


A acusação está baseada nas investigações abertas a partir das delações de executivos Wesley e Joesley Batista, donos da JBS, no âmbito da Operação Lava Jato.

Em abril deste ano, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado saindo de um restaurante, em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil. Segundo a Procuradoria Geral da República, o dinheiro destinava-se a Michel Temer.

Temer falou ao público pela primeira vez anunciando que "reinventaram o código penal e incluíram uma nova categoria: a denúncia por ilação".  A denúncia contra Michel Temer o configurou como o primeiro presidente da República a ser denunciado formalmente durante o exercício do mandato
* Com informações da Agência Brasil.