segunda-feira, 16 de março de 2020

Pais devem usar de imediato o crédito do cartão material escolar



É que o dinheiro não utilizado será recolhido temporariamente assim que a bolsa alimentação for depositada. Fiquem atentos



As mães, pais e responsáveis por alunos beneficiários do cartão material escolar devem gastar imediatamente o crédito para esta finalidade. É que o BRB vai recolher temporariamente das contas este crédito para a compra de material escolar assim que creditar a bolsa alimentação que o GDF vai oferecer aos estudantes que usufruem do programa.
A quantia será devolvida às contas depois do uso da bolsa alimentação. Os créditos do cartão material escolar devem ser gastos já, porque as equipes técnicas da Secretaria de Educação e do BRB estão reunidas para liberar o mais rápido possível o dinheiro da bolsa alimentação. Após a instituição da bolsa, o cartão deixará de funcionar para a compra de material escolar até o retorno das aulas.
“Cerca de 85% das famílias já utilizaram todo o crédito do cartão para aquisição do material escolar. Agora, vamos usar o mesmo cartão físico para colocarmos o valor para adquirirem o alimento”, esclarece o secretário de Educação, João Pedro Ferraz. Ele acrescenta que a iniciativa visa dar mais amparo àquelas famílias que foram surpreendidas com a suspensão das aulas.
Foto: Agência Brasília/Arquivo
O cartão material escolar não realiza operações com finalidades distintas em um mesmo cartão. Se tiver sua finalidade modificada, como acontecerá agora para operar os créditos destinados à alimentação, não poderá ser utilizado para a compra de material até que termine o prazo de uso emergencial para a compra de alimentos. A nova finalidade tem previsão de acabar junto com o fim do prazo de 15 dias da suspensão das aulas estabelecido pelo decreto do GDF, em 30 de março.
Caso a comissão criada pelo GDF para acompanhar a evolução da epidemia decida estender o prazo de suspensão das aulas, serão divulgadas novas orientações pelo Escritório de Situação da Secretaria de Educação, encarregado pela condução das ações da área durante este período.
O crédito para compra de alimentos que não for gasto até o fim do prazo será igualmente recolhido pelo BRB para a retomada da sua finalidade original, a compra de material escolar.
O benefício será distribuído em três faixas de acordo com o número de refeições que o aluno têm feito na rede: R$ 59,70 (única refeição); R$ 119,40 (duas refeições); e, R$ 179,10 (três refeições). Os cálculos foram feitos com base nos valores oferecidos pelo Programa da Merenda Escolar. Os recursos para a bolsa alimentação virão do orçamento da alimentação escolar.
O crédito do cartão material escolar, que só podia ser utilizado na rede de cerca de 400 papelarias credenciadas, terá uso amplo com a instituição da bolsa alimentação. 
A Diretoria de Alimentação Escolar da Secretaria está preparando uma lista de alimentos, que será divulgada ainda hoje, para manter uma dieta rica e nutritiva para as crianças. 
Embora o cartão passe a ter uso amplo no comércio, a Secretaria pede às famílias que gastem o valor da bolsa nos alimentos desta lista; e informa que o mau uso do cartão poderá ter conseqüências graves, inclusive com os beneficiados respondendo criminalmente por desvio de finalidade.
“A situação é emergencial e pedimos a todos que colaborem, compreendendo que a medida é para compensar a falta das refeições feitas na escola”, diz o secretário de Educação. A bolsa alimentação foi anunciada por meio de mais um decreto do governador Ibaneis Rocha, publicado no Diário Oficial deste domingo (15).
* Com informações da Secretaria de Educação – DF

Sejus reforça campanha de prevenção ao coronavírus



Órgão se reunirá, nesta segunda-feira (16), com instituições de acolhimento de pessoas idosas e de outras organizações envolvidas com essa temática, às 16h, para debater estratégias de proteção aos idosos



A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) se reunirá, nesta segunda-feira (16), com os responsáveis pelas instituições de acolhimento de pessoas idosas e de outras organizações envolvidas com essa temática, às 16h, no Palácio do Buriti. No encontro, serão debatidas estratégias para ampliar a proteção aos idosos em relação ao coronavírus. 
“Neste momento, é preciso unir forças para que as pessoas dos grupos mais vulneráveis não sejam expostas ao coronavírus. Como governo, estamos trabalhando na divulgação de informações sobre prevenção e distribuição de álcool em gel. Mas precisamos do apoio da sociedade civil para fortalecer essas ações”, explicou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
Na última sexta-feira (13), equipes da Subsecretaria de Políticas para o Idoso da Sejus visitaram 18 instituições de acolhimento de idosos para levar álcool em gel e folhetos informativos, elaborados com base em informações oficiais repassadas pela área de saúde. A realização desta campanha alcançou mais de 700 pessoas. Além dos idosos, esse trabalho será ampliado para os demais públicos da Sejus, como as crianças e os cidadãos que utilizam serviços do Na Hora e Procon.
ConferênciaEntre as medidas de prevenção adotadas pela Sejus, está o adiamento da 5ª Conferência Distrital dos Direitos da Pessoa Idosa, que ocorreria nos dias 18 e 19 de março, na Igreja Presbiteriana Nacional. A nova data para realização do evento ainda será definida.Subidoso 
As visitas foram coordenadas pela Subsecretaria de Políticas para o Idoso (Subidoso), área da Sejus responsável por avaliar os planos, programas, projetos e orçamentos públicos destinados aos idosos. Também formula diretrizes para as ações voltadas à defesa de seus direitos e que contribuam para um envelhecimento ativo e saudável da população.
*Com informações da Sejus

Reunião define data de lançamento do selo dos 60 anos de Brasília


Ação é parte das ações do GDF em parceria com os Correios. Mas evento será fechado ao público, conforme decreto que estabelece medidas de prevenção ao novo coronavírus



| Foto: Vinícius de Melo / Agência Brasília
Para a comemoração dos 60 anos de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo, tem realizado uma série de ações conjuntas em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Uma delas transcorreu na manhã desta segunda-feira (16), na sala de reuniões da vice-governadoria, onde se discutiu o lançamento oficial do selo comemorativo dos 60 anos da capital federal, previsto para 17 de abril, às 10h, no Museu da República.
O pedido de lançamento do selo foi feito pelo vice-governador Paco Britto, em 8 de março, ao superintendente estadual de Operações dos Correios, Luís Fernando Castilho Lavoyer, durante a festa de comemoração dos 35 anos do Jardim Botânico.
Durante o encontro com a equipe da superintendência da instituição, o vice-governador falou sobre a importância da padronização da arte, alusiva à data comemorativa dos 60 anos, sugerindo como esboço a Catedral de Brasília, um dos principais símbolos da cidade. “Mas será um evento fechado ao público”, ressaltou Paco, em referência aos decretos do Executivo local que reúnem medidas de enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19) no Distrito Federal.
Ficou definido, por enquanto, que serão distribuídos kits de lembranças a cerca de 120 personalidades que contribuíram para o DF, que deverão participar das comemorações, além de um agradecimento, em especial, ao artista responsável pela arte do selo, entre outras medidas. Novas reuniões deverão ser efetivadas para a conclusão das medidas.
A secretária de Turismo, Vanessa Mendonça, que também participou da reunião, reforçou a celebração dessa parceria com os Correios, lembrando sobre a primeira ação ocorrida na semana passada (7), no Planetário de Brasília, também fechado ao público, quando a instituição lançou o bloco de selos com o tema “Sistema Solar” – evento que integra também o calendário oficial das comemorações da data sexagenária da capital federal.
Participaram desta cerimônia autoridades nacionais e estrangeiras, filatelistas e comerciantes filatélicos. Sem citar as datas, Vanessa informou ainda que mais duas ações neste sentido deverão ser realizadas nas próximas semanas.

Avançam serviços de pavimentação em Vicente Pires



Com a estiagem, GDF acelera as obras na Rua 3, o que diminui o tempo estimado de entrega da via, asfaltada, à população



O período sem chuvas favorece a retomada das obras, que seguem em ritmo intenso | Foto: Divulgação / Secretaria de Obras e Infraestrutura
Em Vicente Pires, seguem em ritmo acelerado os serviços de fortalecimento da infraestrutura. Estão acelerados os trabalhos de pavimentação na Rua 3, no trecho que se estende do entroncamento com a Rua 8 até a marginal da Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG). No momento, a empresa GW, prestadora dos serviços, se concentra no rebaixamento do solo e escarificação.
O início dessas obras, explica o subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras, Ricardo Terenzi, foi possível graças ao atual período sem chuvas “As próximas etapas consistem nos serviços de terraplanagem, leito, subleito, base, sub-base e, finalmente, o revestimento asfáltico”, enumera.
Saiba mais
 Dividida em três trechos para execução dos serviços de infraestrutura, a Rua 3 possui 3,5km de extensão e é uma das principais vias para a mobilidade de Vicente Pires.
O primeiro trecho, localizado entre a marginal da Estrutural e o entroncamento da Rua 10, foi finalizado no início de 2019. Já o segundo trecho, que vai do entroncamento da Rua 8 até a altura da Rua 10, terminou em janeiro deste ano e contou com a participação do DER na conclusão do asfalto.
“A Rua 3 tem um histórico de cenas caóticas”, observa o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “Sabemos do sofrimento de comerciantes e moradores. Apesar do período chuvoso, as obras estão apresentando evolução satisfatória e diversas ruas essenciais para a mobilidade do setor estão em obras ou foram concluídas. Prova disso é a concentração dos esforços nas ruas 3, 7 e 8.”
Além das obras de infraestrutura na região, a Secretaria de Obras, em parceria com Novacap, Administração Regional de Vicente Pieres e empresas contratadas, têm atuado diariamente para garantir a trafegabilidade de carros e pedestres nas ruas mais afetadas pelas chuvas.
* Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura

Mayra Alice e seu amor incondicional pela Asa Sul



Servidora pública, a mulher de 36 anos deu uma chance para a cidade e curtiu “nos melhores lugares que alguém poderia curtir”, tipo Espaço Cultural Renato Russo, bares da Asa Norte, festinhas da UnB…



37dias para os 60 anos de Brasília
Em homenagem à capital federal, formada por gente de todos os cantos, a Agência Brasília está publicando, diariamente, até 21 de abril, depoimentos de pessoas que declaram seu amor à cidade.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
Mayra Alice conta que conheceu muitos amores em Brasília, que construiu muitos afetos. “A minha história só existe graças a essa cidade, que não foi um amor à primeira vista, mas, com certeza, é um amor para a vida toda”, confessa. Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“Eu nasci em Brasília, mas fui criada em outro lugar. Então, eu sei como os, digamos, forasteiros se sentem. Pois quando voltei, eu era uma.
Brasília pode ser um lugar frio. Todo esse concreto, todo esse planejamento, esses espaços verdes – porém vazios – entre uma quadra e outra… acho que isso causa um certo distanciamento entre as pessoas. Um desconforto.
E cada um vem de um canto, né? Tem isso, também. Cada um com seu jeito. Por um tempo, todo esse frio e essa distância me fizeram querer ir embora daqui. O que eu mais queria era ir para outro canto, para qualquer lugar. 
Mas a vida acontece apesar da gente, através da gente. Eu dei uma chance pra cidade (ou a cidade deu uma chance pra mim?) e aqui eu conheci os melhores amigos que alguém pode ter.
Mas a vida acontece apesar da gente, através da gente. Eu dei uma chance pra cidade (ou a cidade deu uma chance pra mim?) e aqui eu conheci os melhores amigos que alguém pode ter. 
E a gente curtia nos melhores lugares que alguém poderia curtir: Beira, Libanus, Espaço Cultural Renato Russo, complexo de bares da Asa Norte, festinhas da UnB, cinema no Pátio Brasil, boliche no ParkShopping e os shows de rock na Concha Acústica, no Nilson Nelson e no Skate Park.
Perambulei muito pela W3 Sul – entre as paradas de ônibus, a escola e as casas de amigos –, o que gerou em mim um amor incondicional pela Asa Sul. Não há igreja mais linda que a Igrejinha da 308, cachorro-quente mais saboroso que o da 213 Sul, torta alemã melhor que a da Praliné. 
Aqui eu conheci tantos amores, construí muitos afetos. E desfiz alguns, porque faz parte. A minha história só existe graças a essa cidade, que não foi lá um amor à primeira vista, mas, com certeza, é um amor para a vida toda.” 
Mayra Alice Morais, 36, servidora pública, moradora de Águas Claras
  • Depoimento concedido ao jornalista Freddy Charlson

Provas da PGDF são adiadas; não há nova data



Medida se baseou no decreto do GDF que determinou medidas de combate ao coronavírus. 



A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) informam que foram adiadas as provas do concurso público para Analista e Técnico Jurídico da PGDF, que ocorreriam neste domingo (22).
A medida obedece ao Decreto nº 40.520, publicado no Diário Oficial do DF em 14 de março de 2020, que trata das medidas sanitárias para combater a propagação do coronavírus, causador da Covid-19.
O novo cronograma do concurso será divulgado oportunamente.
O edital de abertura do concurso público para provimento de 57 vagas de Analista Jurídico e 43 de Técnico Jurídico foi publicado no Diário Oficial do DF em 20 de dezembro de 2019. A seleção será feita por meio de provas objetivas e discursiva, somente para os cargos de nível superior.
A medida segue decisão em relação ao concurso para escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCD – que estava programado para o último domingo (15) e foi adiado. 
Nestes, se inscreveram 52.636 pessoas para concorrer às 300 vagas disponíveis para o cargo. O salário inicial é de R$ 8.698,78.
* Com informações da PGDF

Metrô-DF intensifica ações preventivas contra o coronavírus

DF

Higienização está reforçada nos trens, que passam a circular com janelas basculantes abertas, para melhorar a circulação de ar
FOTO: REPRODUÇÃO JORNAL DE BRASÍLIA

 Em acordo com os esforços do Governo do Distrito Federal e as determinações do governador Ibaneis Rocha para adotar medidas preventivas contra o coronavírus (Covid-19), a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) intensificou a limpeza de todo o sistema e adotou outras ações para proteger seus empregados e a população.
Desde a última quarta-feira (11), houve reforço na higienização dos trens, que, mesmo antes do início dessa operação, vêm  sendo limpos diariamente com detergentes e desengraxantes homologados pelos órgãos competentes.
A limpeza foi intensificada, com uso de álcool 70%, entre viagens na Estação Central e nos terminais de Ceilândia e Samambaia, sobretudo nas estruturas metálicas, cadeiras e pega-mãos. Também foi intensificada a limpeza dos bloqueios e bilheterias.
Outra medida adotada foi a abertura das janelas basculantes dos trens, que passam a circular dessa maneira para melhorar a circulação de ar.
Na última sexta-feira (13), a Diretoria Colegiada do Metrô-DF aprovou uma série de medidas internas, como teletrabalho para empregados da área administrativa que fazem parte do grupo de risco ou residem com parentes nessa condição.
Também estão sendo seguidas à risca outras recomendações do grupo de trabalho formado por representantes de todas as áreas da companhia e também do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindimetrô-DF), da Associação dos Metroviários (Asmetrô) e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).
Como forma de esclarecer a população, tem divulgado pelo sistema de som das estações e dos trens mensagens para informar aos usuários sobre os cuidados e a prevenção ao Covid-19.
Com informações do Metrô-DF

Na Paulista e DF, apoiadores de Bolsonaro atacam Congresso e STF e chamam coronavírus de 'mentira'

POLÍTICA

Adriano Machado/Reuters
Presidente Jair Bolsonaro em protesto no Palácio do Planalto em Brasília
 Simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro em ato na avenida Paulista neste domingo (15) desafiaram a pandemia de coronavírus e se concentraram em frente à sede da Fiesp (federação das indústria). Grande parte dos manifestantes é de idosos, grupo de risco da doença. Parte do público usa máscaras.
A manifestação ocorre apesar de Bolsonaro ter sugerido adiamento dos atos e apesar de os grupos de direita em São Paulo terem desmobilizado a organização - apenas o Movimento Direita Conservadora levou caminhão de som à Paulista.
O clima de conflagração e de convocação permaneceu, o que acabou levando pessoas à Paulista. O próprio Bolsonaro participou do ato em Brasília e estimulou as manifestações pelo país neste domingo.
O tom da manifestação na Paulista é de protesto contra o Congresso e o Judiciário. Cartazes pedem intervenção militar e AI-5. Do caminhão de som, o grito "intervenção" foi puxado.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do STF, Dias Toffoli, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foram alvos. Houve gritos pedindo a prisão deles.
O coronavírus foi chamado de "mentira" por líderes que discursaram no caminhão de som. Eles insinuavam que a doença foi usada como desculpa por Doria e pelas autoridades para cancelar a manifestação e questionaram por que o Carnaval não foi cancelado --no Carnaval a pandemia não estava declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
No caminhão, o coronavírus era chamado de "comunavírus". O MDC lançou máscaras com a bandeira do Brasil para os manifestantes.
A princípio, a Prefeitura de São Paulo havia determinado que a avenida Paulista não fosse fechada para pedestres como ocorre todo domingo. A ideia era evitar aglomeração em meio à pandemia de coronavírus.
A Polícia Militar, no entanto, fechou a via por volta de meio-dia, quando os manifestantes começaram a se concentrar na Fiesp.
O MDC, responsável pelo caminhão de som, estacionou o veículo na alameda Pamplona na esquina com a Paulista e passou a pressionar a PM para liberar a entrada do caminhão na avenida.
As pessoas endossaram a pressão e chegaram a cercar policiais, mas líderes do MDC colocaram panos quentes: "pessoal, vamos aplaudir a PM, eles estão apenas cumprindo ordens".
Um líder chegou a dizer no caminhão que estava realizando "um ato de desobediência civil pacífica".
Nos arredores da Paulista, a concentração de policiais militares era alta, semelhante ao efetivo visto em dias de manifestações previamente acordadas com o poder público.
No caminhão do Movimento Direita Conservadora, na esquina da Paulista, um líder pediu espaço no veículo para que a equipe da Record pudesse subir. "A Record está com a gente ou não está?", gritou, recebendo aplausos do público.

FolhaPress