segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Plenário pode votar proposta que amplia porte de armas

SEGURANÇA
Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Deputados também poderão votar projeto que regulamenta securitização da dívida ativa
O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (8), a proposta que aumenta os casos permitidos de porte de armas e diminui a idade para a sua compra. O Projeto de Lei 3723/19, do Poder Executivo, conta com um substitutivo do deputado Alexandre Leite (DEM-SP) que também disciplina o tema para atiradores esportivos e caçadores.
O substitutivo diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas; permite o porte de armas para os maiores de 25 anos que comprovarem estar sob ameaça; aumenta as penas para alguns crimes com armas; e permite a regularização da posse de armas de fogo sem comprovação de capacidade técnica, laudo psicológico ou negativa de antecedentes criminais.
Essa regularização do registro da arma poderá ser feita em dois anos a partir da publicação da futura lei. O interessado deverá apenas apresentar documento de identidade, comprovante de residência fixa e prova de origem lícita da arma, dispensados ainda o pagamento de taxas, comprovante de ocupação lícita e ausência de inquérito policial ou processo criminal contra si.
Venda de créditos
A primeira sessão deliberativa da Câmara dos Deputados ocorrerá na terça-feira (8), após sessão do Congresso Nacional destinada a analisar vetos, projetos de crédito orçamentário e o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020.
O primeiro item da pauta da Câmara é o Projeto de Lei Complementar (PLP) 459/17, que viabiliza a cessão de créditos tributários ou não de titularidade da União, dos estados e dos municípios.
A matéria precisa de quórum qualificado (257 votos favoráveis) para ser aprovada. O primeiro relator da proposta em Plenário, deputado André Figueiredo (PDT-CE), desistiu da relatoria após apresentar emendas ao texto que restringiam o alcance dessa cessão somente à dívida ativa e impunham regras para o leilão.
Um novo parecer deve ser apresentado ao Plenário após negociações em andamento. Governadores têm interesse na aprovação do projeto para dar segurança jurídica em leis estaduais sobre o tema.
Segundo o texto vindo do Senado, do total de recursos obtidos com a cessão dos direitos sobre os créditos da administração, 50% serão direcionados a despesas associadas a regime de Previdência Social e a outra metade a despesas com investimentos. Essa regra consta da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Médicos
Na quarta-feira (9), os deputados podem analisar também a Medida Provisória 890/19, que cria o programa Médicos pelo Brasil para substituir o Mais Médicos, em vigor desde 2013 e que tem o objetivo de ampliar a oferta de serviços médicos em locais afastados ou com população de alta vulnerabilidade.
projeto de lei de conversão do senador Confúcio Moura (MDB-RO) propõe a reincorporação dos cubanos por dois anos. Poderão pedir a reincorporação aqueles que estavam em atuação no Brasil no dia 13 de novembro de 2018 e tenham permanecido no País após o rompimento do acordo entre Cuba e a Organização Pan-Americana da Saúde, que intermediou a vinda dos cubanos para o Brasil.
Outra condição é que o profissional tenha permanecido no território nacional até a data de publicação da MP (1º de agosto), na condição de naturalizado, residente ou com pedido de refúgio.
O relator inclui no texto legal regras sobre o programa de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior. Ele permite a participação de faculdades privadas de Medicina no processo e aumenta o valor das taxas de inscrição de R$ 150,00 para a primeira etapa e R$ 450,00 para a segunda etapa para, respectivamente, R$ 333 e R$ 3.330,00.
Estrutura de ministérios
Pode ser votada ainda a Medida Provisória 886/19, que reformula novamente alguns pontos da estrutura do Poder Executivo, anteriormente tratada pela MP 870/19 (Lei 13.844/19).
Um dos pontos mais polêmicos do texto era a subordinação do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Esse ponto, no entanto, foi retirado do texto pelo relator, senador Marcos Rogério (DEM-RO), pois o assunto passou a ser disciplinado pela MP 893/19, que alocou o órgão como novo nome no Banco Central.
Após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional o trecho que atribuía ao Ministério da Agricultura a função de demarcar terras indígenas, o relator decidiu deixar o tema de fora do projeto de lei de conversão.
Ambas as MPs dependem da leitura do ofício de encaminhamento da matéria pelas comissões mistas para iniciarem sua tramitação. 
Imposto sobre serviços
Outro projeto de lei complementar pautado é o que viabiliza a arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) na cidade do usuário (PLP 461/17, do Senado).
O texto prevê a cobrança no município do tomador de serviços como planos de saúde, consórcios, cartões de crédito e serviços de arrendamento mercantil (leasing).
De acordo com o substitutivo do relator, deputado Herculano Passos (MDB-SP), um comitê gestor definirá como serão os procedimentos para se recolher esse tributo.
A necessidade do projeto decorre de mudanças feitas pela Lei Complementar 157/16, que transferiu a competência da cobrança do imposto nessas situações do município onde fica o prestador do serviço para o município onde mora o usuário final.
O texto cria ainda uma transição ao longo de quatro anos para não impactar a arrecadação de municípios que recebem os valores segundo as regras antigas. Ao fim desse período, toda a arrecadação ficará com o município onde mora o tomador do serviço.
Polícia Penal
Na pauta consta ainda a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 372/17, do Senado, que cria a Polícia Penal federal e estaduais com a atribuição de fazer a segurança dos estabelecimentos penais, além de outras funções definidas em lei específica.
Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

FONTE: Câmara Notícias

Política de Prevenção do Diabetes prevê distribuição de medicamentos pelo SUS Fonte: Agência Senado

POLÍTICA
A Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Saúde da Pessoa Diabética aguarda sanção presidencial, depois de ter sido aprovada pelos deputados na terça-feira da semana passada (1). O texto passou pelo Senado em março, como projeto de lei da Câmara (PLC) 133/2017. A Política prevê a obrigatoriedade de exames de glicemia em triagens de atendimentos de urgência em hospitais e distribuição de remédios, como a insulina. Mais informações com a repórter Raquel Teixeira, da Rádio Senado.



Fonte: Agência Senado

Turismo cívico é tema de debate na CDR

O estímulo ao turismo cívico é tema de audiência pública interativa na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), marcada para quarta-feira (9), às 9h. Foram convidadas para o debate a presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing, Claudia Maldonado Lopes; a presidente Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Distrito Federal, Adriana Pinto; e a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça.
A audiência atende a requerimento do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que pediu ênfase ao turismo cívico em Brasília. Na justificativa, ele sugere estímulos a visitas de estudantes do ensino fundamental e médio à capital federal com foco em história política do Brasil, funcionamento dos Três Poderes e patrimônio cultural. “Para qualquer jovem estudante, conhecer a capital de seu país, mais do que um passeio, deveria ser uma aula de cultura, história e cidadania”, avalia Izalci.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:
http://bit.ly/audienciainterativa
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800 612211)
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



Fonte: Agência Senado

Limite de gastos para campanhas nas eleições municipais vira lei

Foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (3) a Lei 13.878, de 2019, que estabelece os limites de gastos de campanha para as eleições municipais. Oriunda do PL 4.121/2019, aprovado na quarta-feira (2) pelo Senado, a nova norma determina a repetição das regras usadas no pleito de 2016, com atualização dos valores de acordo com a inflação. Por se tratar de alteração na legislação eleitoral, a lei precisava ser sancionada um ano antes das eleições do ano que vem, que acontecem no dia 4 de outubro, para que as regras possam ter efeito em 2020.
Em 2016, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixou pela primeira vez um limite de gastos para as campanhas dos candidatos a vereador e prefeito. O critério escolhido foi um cálculo baseado nas prestações individuais de contas da campanha eleitoral anterior, em 2012.
Cada município recebeu o seu próprio teto para cada cargo. A única exceção foram os municípios com menos de 10 mil eleitores, onde o TSE estabeleceu valores fixos: R$ 108 mil para prefeitos e R$ 10,8 mil para vereadores.
Para 2020, caberá ao Tribunal divulgar a tabela de tetos por município e cargo antes do pleito. Os valores de 2016 deverão ser atualizados pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nos municípios onde houver segundo turno na eleição para prefeito, o teto de gastos será de 40% do estabelecido para o primeiro turno da disputa.
O texto também introduz um limite para o investimentos de candidatos nas suas próprias campanhas. O autofinanciamento ficará limitado a 10% do teto estabelecido para o cargo ao qual o candidato concorre.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Bolsonaro sanciona nova Lei das Teles

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou sem vetos a nova Lei das Teles (Lei 13.879, de 2019). Oriunda do PLC 79/2016, aprovado no início de setembro pelo Senado, a norma altera o regime de concessão de telecomunicações, atualiza a legislação que regulamenta o setor (Lei 9.472, de 1997) e permite a migração das atuais concessões para o regime de autorização, em troca de investimentos das empresas na expansão da banda larga. A sanção foi publicada na edição desta sexta-feira (4) do Diário Oficial da União.
A relatora, senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), comemorou no Twitter a sanção. "Vamos avançar cada vez mais com a universalização da banda larga no Brasil", publicou.
Diferente do contrato de concessão, que exige licitação e não pode ser rompido unilateralmente, a autorização dispensa a concorrência pública, mas pode ser revogada a qualquer tempo pelo poder público. Com o novo texto, as empresas concessionárias poderão solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a mudança de regime. Os prazos remanescentes para uso das faixas do espectro de radiofrequências ficam mantidos.

Investimentos

De acordo com o projeto aprovado, todos os contratos de concessão entre a Anatel a as empresas de telecomunicações devem fixar a possibilidade da adaptação para autorização. O valor econômico associado a essa adaptação deverá ser revertido em compromissos de investimento para a implantação de infraestrutura de alta capacidade de transmissão de dados, a partir de diretrizes estipuladas pelo Poder Executivo.
Os compromissos de investimento devem priorizar a cobertura de áreas sem competição adequada e a redução das desigualdades regionais. Eles vão integrar os termos de autorização celebrados com as concessionárias que optarem por mudar de regime e incorporar a oferta de tecnologias inclusivas para portadores de deficiência, tanto no acesso às redes quanto nos planos de consumo. Veja aqui os principais pontos da nova Lei, na forma em que foi aprovada no Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Segundo turno da reforma da Previdência fica para 22 de outubro Fonte: Agência Senado

BRASIL
Resultado de imagem para reforma da previdência
DIVULGAÇÃO

A oposição rejeitou a possibilidade de redução de prazos para garantir a votação do segundo turno da reforma da Previdência (PEC 6/2019) ainda nesta semana. Segundo o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), até aliados do governo condicionaram a conclusão da reforma a uma definição sobre recursos do Pacto Federativo. O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), admite que o segundo turno ficará para o dia 22 diante de um acordo de líderes. Mas o senador Marcos Rogério (DEM-RO) defende a votação o quanto antes. As informações são da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.



Fonte: Agência Senado

Idosos: mulheres são mais agredidas no DF

VIOLÊNCIA DF
Conforme dados do Mapa da Violência Contra a Pessoa Idosa, elas são vítimas em 62,21% dos casos registrados no DF
Resultado de imagem para idosos violencia
Divulgação



Foto: Reprodução
Entre 2008 e 2018, o Distrito Federal registrou 10.619 casos de violência contra idosos. Mais de um terço das vítimas - 3.325 pessoas ou 35,07% do total, tinha entre 60 e 69 anos. A  maioria (62,21%) era mulher. Esses dados fazem parte do Mapa da Violência Contra a Pessoa Idosa do DF. Lançado na sexta-feira, pela Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, ele traça o perfil de vítimas e agressores.


O estudo observa que o perfil da vítima não mudou muito em  uma década, apesar da criação daLei Maria da Penha,  de delegacias especializadas e juizados de violência doméstica, o que evidencia que a violência "contra a mulher se perpetua em todos os ciclos da vida".

Quanto ao tipo da violência, mais de 60% dos casos referem-se a violência psicológica (30,84%)  e negligência (30,68%), "o que requer atenção redobrada da rede de atendimento por se tratar de violências que não deixam marcas visíveis". A violência financeira corresponde a 17,85% dos casos, enquanto a física vem em quarto lugar, com 15,72% das ocorrências.

Dentro de casa

Outro fator que explicita a vulnerabilidade da vítima é a proximidade do algoz: na maioria dos casos, familiares são autores da violência.Filhos são a maioria (57,49%), seguidos por outros parentes (12,23%) e netos (8,12%). Outros  são 5,05%; não identificados, 7,03%; vizinhos  sõ 3,71%; e cuidadores, 1,22%.


DESTAK

domingo, 6 de outubro de 2019

Eleição para conselho tutelar tem baixa participação em Brasília

General Villas Bôas é transferido para UTI em hospital de Brasília

POLÍTICA

O militar tem uma doença degenerativa. Ele estava no Hospital das Forças Armadas para fazer uma broncoscopia e foi levado ao Sírio-Libanês

Igo Estrela/Metrópoles



Internado desde 2 de outubro, o general Eduardo Villas Bôas foi transferido neste domingo (06/10/2019) para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.
Em nota, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou que a saúde dele está “estável”, mas o militar foi encaminhado à UTI para “fins de estabilização do quadro respiratório”. As visitas permanecem restritas a familiares.
Em 3 de outubro, o general precisou ser internado, no Hospital das Forças Armadas, para ser submetido a uma broncoscopia – exame para avaliar a capacidade dos pulmões. Villas Bôas sofre de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neuromotora degenerativa. Ele revelou a enfermidade em março de 2017, em um vídeo publicado no YouTube.




FONTE: METRÓPOLES

Trump negará visto de imigrante a quem não puder pagar assistência médica

MUNDO
É a mais recente medida para dificultar a imigração legal no país
A foto foi tirada na Cidade de Juarez, México, em 6 junho de 2019. - REUTERSTrump justific
O governo do presidente Donald Trump vai negar vistos para os imigrantes que não puderem provar que terão seguro-saúde ou a capacidade de pagar por despesas médicas quando se tornarem residentes permanentes nos Estados Unidos, anunciou a Casa Branca na sexta-feira (4), na medida mais recente de Trump para dificultar a imigração legal.

O presidente emitiu uma proclamação, que entrará em vigor em 3 de novembro, ordenando que as autoridades consulares bloqueiem os imigrantes que procuram viver nos Estados Unidos, a menos que "sejam cobertos por seguro-saúde aprovado" ou possam provar que têm "recursos financeiros para pagar por despesas médicas razoavelmente previsíveis".


Trump justificou a medida dizendo que os imigrantes legais têm uma probabilidade três vezes maior que os cidadãos americanos de não ter seguro-saúde, o que faria deles um fardo para hospitais e contribuintes dos Estados Unidos.
As autoridades citaram um estudo da Kaiser Family Foundation, segundo o qual, entre a população idos, 23% dos imigrantes legais não tem seguro, em comparação com cerca de 8% dos cidadãos dos EUA. "O governo dos Estados Unidos está agravando o problema ao admitir milhares de estrangeiros que não demonstraram capacidade de pagar por suas despesas de saúde", escreveu Trump. Ele acrescentou que "os imigrantes que entram neste país não devem sobrecarregar ainda mais nosso sistema de saúde, e subsequentemente os contribuintes americanos, com custos mais altos."

A proclamação do presidente, que estava sendo elaborada havia meses, visa principalmente os imigrantes que procuram se juntar a suas famílias nos Estados Unidos, de acordo com um funcionário da Casa Branca, que falou sob a condição do anonimato para discutir mais abertamente a nova política.

A medida não afeta refugiados, solicitantes de asilo ou estudantes que pretendem fazer faculdade nos Estados Unidos, segundo a Casa Branca.O visto de imigrante é o veículo para receber um "green card" [visto de residência] nos Estados Unidos para pessoas que estão processando a documentação no exterior.
Quando a diretriz entrar em vigor, as pessoas que pedem esses vistos serão solicitadas pelos funcionários consulares a mostrar como pretendem ser cobertas pelo seguro-saúde dentro de 30 dias após a chegada aos Estados Unidos. Isso pode incluir a prova de que elas terão assistência médica por meio de um emprego ou terão cobertura do seguro de um parente.Se não puderem demonstrar isso de modo que satisfaça o consulado, seu visto será negado, disse a autoridade da Casa Branca. O Departamento de Estado desenvolverá padrões e regras que os funcionários consulares seguirão para fazer essa determinação, disse o funcionário.Anualmente, milhares de pessoas terão o green card negado se essa ordem executiva entrar em vigor, disse Steve Yale-Loehr, professor de imigração na Escola de Direito da Universidade Cornell."O presidente Trump não conseguiu construir um muro físico na fronteira EUA-México para impedir os imigrantes ilegais", disse ele, "mas efetivamente construiu um muro invisível para impedir a entrada de imigrantes legais.

"O decreto-surpresa é a última etapa de um longo esforço de Stephen Miller, o principal assessor de imigração do presidente, e de outros membros do governo para limitar o que eles consideram encargos financeiros da entrada de imigrantes nos Estados Unidos.

Após anos de esforços de Miller, o governo emitiu um regulamento em agosto que permitiria que as autoridades negassem a situação legal permanente aos imigrantes pobres.O regulamento, que impõe um teste agressivo de riqueza a imigrantes legais, enfrentou várias contestações jurídicas, mas entrará em vigor em 15 de outubro, a menos que seja barrado por um tribunal.

Segundo essa política, conhecida como regra de "cobrança pública", os imigrantes que pretendem viver permanentemente nos Estados Unidos poderão ser recusados caso as autoridades considerarem que é provável que serão um fardo para a sociedade (se, por exemplo, forem incapazes de pagar por serviços de saúde ou procurem ajuda alimentar e de moradia).Sob a nova proclamação, relatada anteriormente pelo The Wall Street Journal, as autoridades são orientadas a usar uma abordagem semelhante para determinar se concedem o visto de imigrante às pessoas que procuram morar nos Estados Unidos.Advogados de imigração ficaram surpresos com a ordem, observando que já existem várias etapas que os candidatos a green card devem tomar para se qualificar, incluindo verificações de antecedentes criminais e exames de saúde.Elizabeth Jamae, advogada de imigração do Pearl Law Group em São Francisco, disse que duvida da afirmação na proclamação de que os imigrantes legais têm cerca de três vezes mais probabilidade que os cidadãos americanos de não terem seguro-saúde."A maioria das pessoas que recebe green card já tem um emprego à espera ou tem um cônjuge que trabalha", disse Jamae. "Quando você solicita um green card, já precisa atender a certos requisitos financeiros."As pessoas que chegam aos Estados Unidos patrocinadas por empresas para um trabalho específico provavelmente têm seguro através do empregador, e é improvável que sejam afetadas.Mas muitos adultos que não são imediatamente elegíveis para o seguro-saúde ligado ao emprego ou que não podem pagar por um seguro privado terão a entrada negada."Sem o poder para mudar a lei dos EUA por conta própria, Trump está tentando encontrar atalhos no Congresso e no processo legislativo para impor sua vontade por decreto", disse Julie Dinnerstein, advogada de imigração da CUNY Citizenship NOW, que presta serviços jurídicos gratuitos ao público.A proclamação do presidente se baseia nas mesmas leis de imigração que ele usou para emitir a proibição de viagens logo após sua posse. Na época, Trump afirmou que a ameaça de terrorismo exigia a proibição da entrada de pessoas de alguns países de maioria muçulmana.Ele citou o mesmo código na proclamação de sexta-feira (4), escrevendo que permitir a entrada de imigrantes sem assistência médica no país "seria prejudicial aos interesses dos Estados Unidos e que sua entrada deveria estar sujeita a certas restrições, limitações e exceções".Doug Rand, ex-funcionário da Casa Branca que trabalhou na imigração no governo Barack Obama, previu que a proclamação do presidente encontraria contestações legais."Isso saiu da mesma autoridade que a proibição muçulmana e a proibição de asilo", disse Rand, cofundador da Boundless, empresa de tecnologia que ajuda imigrantes a solicitar vistos.

Ambas as proibições toparam com litígios imediatos que tiveram êxito parcial. Uma versão diluída da proibição muçulmana foi aprovada pela Suprema Corte depois de vários processos.

A proibição de asilo, que teria excluído a maioria dos solicitantes, foi bloqueada pelos tribunais.A última proclamação também tem obstáculos logísticos, disse Rand, observando que o Departamento de Estado tem uma breve janela para ensinar a milhares de funcionários consulares a determinar se os potenciais imigrantes poderão pagar por assistência médica."Se isso não for aprovado por um tribunal até o mês que vem", disse Rand, "causará um caos completo."

FONTE:THE NEW YORK TIMES

Análise: Vasco domina o Santos, cria oportunidades, mas volta a pecar nas finalizações e perde

ESPORTES
Time volta a jogar bem diante de um adversário difícil, mas sofre com nova perda de pênalti


André Durão
Assim como aconteceu nas duas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro diante de Corinthians e Atlético-MG, o Vasco atuou bem, se impôs, mas saiu atrás no jogo quando estava melhor em campo. Por isso, a derrota por 1 a 0 diante do Santos, na tarde deste sábado, em São Januário, foi frustrante, ainda mais porque o time perdeu um pênalti quando o placar estava 0 a 0.Sem Raul, Luxemburgo optou pelo retorno de Marcos Júnior. Na frente, Rossi também ganhou nova oportunidade no time titular. Aparentemente cada vez melhor fisicamente depois que se recuperou da cirurgia no apêndice, ele teve boa participação no ataque pela direita, mas acabou sendo prejudicado pelo pênalti perdido ainda no primeiro tempo, quando o jogo estava 0 a 0.Como dito antes, o Vasco dominou o jogo, se impôs em São Januário e criou muitas oportunidades. Talles Magno foi o destaque e, mais uma vez, mostrou personalidade ao chamar a responsabilidade nas jogadas pela esquerda, Em vários momentos, foi marcado por três jogadores do Santos.
Vasco abusa dos cruzamentos
Por falar em ataque, ele funcionou pelas pontas. Para se ter uma ideia, foram 15 cruzamentos na área santista. Danilo Barcelos apoiou um pouco mais do que Pikachu, que se preocupou muito com as subidas do veloz Soteldo. Jogando mais centralizado, Marrony foi modesto e só apareceu mesmo em uma jogada individual no segundo tempo, mas o chute parou nas mãos Everson, que foi o destaque do confronto.
Alguns números do Vasco no jogo
Faltas15
Impedimentos1
Finalizações ao gol3
Finalizações fora do gol7
Escanteios8
Cruzamentos15





Aos 30 minutos, o Vasco ficou com um homem a mais em campo. O que poderia ter sido positivo, acabou prejudicando a equipe. Segundo o próprio Luxemburgo disse na coletiva, o Santos recuou mais e se fechou. O técnico ainda fez três substituições para dar uma nova postura ao time. Ribamar, Clayton e Felipe Ferreira entraram, mas não conseguiram nada que levasse o Vasco a chegar próximo, pelo menos, do empate.
A derrota foi sentida pela que lotou mais uma vez São Januário, fez sua parte e vaiou no fim do jogo. Na coletiva de imprensa, Luxemburgo reconheceu a frustração, mas fez questão de elogiar os jogadores, que seguem com salários atrasados.
- Não minto, o torcedor tem que entender. Estamos num processo de reconstrução de uma equipe. De uma equipe não, de um clube. Sabemos da nossas


limitações do que podemos e do grupo que nós temos. Temos que aplaudir esse grupo, que quando eu cheguei tinha um ponto e hoje tem 27 pontos. Tem tido grandes atuações.
Para a partida de quinta, contra o Avaí, em Florianópolis, Luxemburgo não poderá contar com os suspensos Leandro Castán e Marrony. Contudo, ele terá a volta do volante Raul. Contra um adversário que luta contra o rebaixamento, o Vasco tem a chance de recuperar os pontos perdidos, principalmente se voltar a jogar de forma equilibrada.



FONTE: GE

Johnson faz apelo à UE e promete Brexit em 31 de outubro

mundo


O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que mesmo que a União Europeia não aceite a nova proposta de saída do bloco, o Brexit irá acontecer


O chefe de governo escreveu que os britânicos cederão em pontos necessários e pediu que a UE faça sua parte. “Se queremos sair com um acordo, agora dependemos que a UE dê seu passo, demonstrando disposição em conseguir um pacto que tenha o apoio do Parlamento do Reino Unido”, afirmou o premiê conservador.
No artigo, Johnson lembra ainda que o acordo de saída assinado pela antecessora, Theresa May, em dezembro do ano passado, “abriu uma ferida enorme no coração de Westminster” e foi rejeitado devido a controversa salvaguarda fronteiriça, que visa evitar uma barreira física entre as duas Irlandas.
Por outro lado, o primeiro-ministro garante que o novo  plano gerou “reações positivas” no Parlamento britânico. Para o conservador, se o bloco aceitar a “mão estendida” de Londres, a Câmara dos Comuns também dará sim ao acordo.

“Nos vemos dentro de 25 dias. Podemos fazer isso com um pacto, se a UE estiver disposta. Mas, não devemos criar expectativas, nem nos equivocarmos. Não haverá mais vacilações. Não haverá mais atrasos. Vamos concluir o Brexit em 31 de outubro”, escreveu.
O governo britânico e a União Europeia retomarão as conversas nesta segunda-feira, mas os representantes do bloco já advertiram que, por enquanto, o plano de Johnson não conta com base legal.

Negociações

Apesar de garantir a saída da UE no último dia deste mês, o primeiro-ministro estaria disposto a pedir extensão do prazo para seguir as negociações, segundo documentos apresentados durante uma audiência no Tribunal de Sessão de Edimburgo, a Suprema Corte da Escócia.
Em processo que avalia se Johnson pode ser multado ou até preso por forçar o Brexit sem acordo, uma organização revelou que o premiê está disposto a aceitar os termos da lei aprovada pelo Parlamento, que obriga o Executivo a pedir a prorrogação, caso não tenha sido firmado um plano de retirada na data limite de 19 de outubro.

FONTE: EFE