O engenheiro Gilberto do Nascimento reservou uma hora do domingo para se dirigir a um ponto de votação na Asa Sul, na companhia da esposa, que também registrou seu voto. O que o motivou foi o sentimento de contribuir para que haja “uma representatividade boa” no que concerne à proteção dos direitos de crianças e adolescentes, atualmente dispostos no
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
“Acho que o conselho deve se antecipar e ter uma visão organizacional, sistêmica e preventiva de todas as questões ligadas aos menores [de idade]”, afirma. “Acho importante que todos votem e pratiquem esse direito e dever.”
A secretária Maria Viana conta que votou em uma amiga, que já atuava como conselheira tutelar e, na sua avaliação, desempenhou devidamente a função. A mulher, diz ela, a orientou para que conseguisse uma vaga na escola para o seu filho menor. “A visão que tenho é de que o conselho ajuda muito, para quem o entende. Só que tem pessoas que não o compreendem e acham que ele atrapalha na criação dos filhos. Mas ele ajuda muito, principalmente quando é o caso de um pai ou uma mãe que trata a criança mal, agressivamente. O conselho tutelar tem ajudado muito certas famílias. Pega essas crianças [em situação] de rua, consegue escola e muda completamente a visão dessas crianças”, afirma.
Eleição Conselho tutelar Mariana Viana – José/Agência Brasil
A Agência Brasil foi, ainda, a outros dois locais de votação na Asa Sul, o Centro de Ensino Fundamental 405 Sul e a Escola Classe 206 Sul, mas encontrou as portas fechadas. Como ambos pontos constavam da lista divulgada pelo governo do Distrito Federal, solicitou explicações à Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal e aguarda retorno. Por meio da assessoria de imprensa, o governo distrital havia informado que 148 locais de votação, espalhados por todas as regiões administrativas, estariam funcionando neste domingo. Até as 18h, a pasta ainda não havia divulgado o total de votantes.
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