domingo, 6 de outubro de 2019

Johnson faz apelo à UE e promete Brexit em 31 de outubro

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O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que mesmo que a União Europeia não aceite a nova proposta de saída do bloco, o Brexit irá acontecer


O chefe de governo escreveu que os britânicos cederão em pontos necessários e pediu que a UE faça sua parte. “Se queremos sair com um acordo, agora dependemos que a UE dê seu passo, demonstrando disposição em conseguir um pacto que tenha o apoio do Parlamento do Reino Unido”, afirmou o premiê conservador.
No artigo, Johnson lembra ainda que o acordo de saída assinado pela antecessora, Theresa May, em dezembro do ano passado, “abriu uma ferida enorme no coração de Westminster” e foi rejeitado devido a controversa salvaguarda fronteiriça, que visa evitar uma barreira física entre as duas Irlandas.
Por outro lado, o primeiro-ministro garante que o novo  plano gerou “reações positivas” no Parlamento britânico. Para o conservador, se o bloco aceitar a “mão estendida” de Londres, a Câmara dos Comuns também dará sim ao acordo.

“Nos vemos dentro de 25 dias. Podemos fazer isso com um pacto, se a UE estiver disposta. Mas, não devemos criar expectativas, nem nos equivocarmos. Não haverá mais vacilações. Não haverá mais atrasos. Vamos concluir o Brexit em 31 de outubro”, escreveu.
O governo britânico e a União Europeia retomarão as conversas nesta segunda-feira, mas os representantes do bloco já advertiram que, por enquanto, o plano de Johnson não conta com base legal.

Negociações

Apesar de garantir a saída da UE no último dia deste mês, o primeiro-ministro estaria disposto a pedir extensão do prazo para seguir as negociações, segundo documentos apresentados durante uma audiência no Tribunal de Sessão de Edimburgo, a Suprema Corte da Escócia.
Em processo que avalia se Johnson pode ser multado ou até preso por forçar o Brexit sem acordo, uma organização revelou que o premiê está disposto a aceitar os termos da lei aprovada pelo Parlamento, que obriga o Executivo a pedir a prorrogação, caso não tenha sido firmado um plano de retirada na data limite de 19 de outubro.

FONTE: EFE

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