Governador
apresenta projeto para captação emergencial de água no Lago
Paranoá
O governador Rodrigo Rollemberg em
reunião com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, nesta
segunda-feira (6), na sede da pasta. Foto: Andre Borges/Agência Brasília
O governo de Brasília trabalha em um projeto para captação
emergencial de água no Lago Paranoá, por meio de estrutura flutuante no
reservatório. A proposta é captar 700 litros de água por segundo para
reforçar o abastecimento nas regiões administrativas atendidas pela
Barragem do Descoberto, que até a última medição (às 13h30 de hoje)
estava com 24,78% da capacidade. O tema foi apresentado pelo governador
Rodrigo Rollemberg ao ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho,
nesta segunda-feira (6), na sede da pasta. A medida é estimada em R$ 50 milhões, verba que o Executivo local pretende receber da União. “O ministério reconheceu a situação de emergência no DF.
Solicitamos o apoio com R$ 50 milhões para construção de uma estação de
tratamento emergencial, para fortalecer o abastecimento oriundo do
Descoberto”, explicou Rollemberg. O governo local enviará um plano de
trabalho para a área técnica da pasta, que avaliará a demanda.
Os recursos previstos são da Defesa Civil nacional, que tem orçamento
específico para esse tipo de condições. O ministro não descarta a
possibilidade de liberar toda a quantia necessária e disse que os
recursos estão disponíveis da parte do Executivo federal. “Orientei para
avaliarem o mais rápido possível para que a obra possa ser executada e
dar segurança hídrica à população do DF”, destacou Barbalho. “Se os R$
50 milhões estiverem enquadrados na situação de emergência, não haverá
qualquer dificuldade na liberação.” De acordo com a proposta, a captação será feita em uma balsa, e a
água, direcionada para uma estação de tratamento por membranas em
contêineres e bombeada para a rede que abastece. “Essa é uma obra que
pode ser feita em 180 dias, já que a nossa dificuldade é exatamente para
este ano. Estamos buscando alternativas para contribuir principalmente
no período seco”, destacou Rollemberg. O projeto será coordenado pelo
Escritório de Projetos Especiais, da Governadoria, e executado pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). O Executivo local trabalha em outras medidas para melhorar o
abastecimento, mas que precisam de intervenções a longo prazo. “Estamos
fazendo mudanças estruturantes, que havia 16 anos não eram feitas”,
acrescentou o governador. A Caesb também tem outro projeto no Lago, o
Sistema Paranoá, que está licitado, mas aguarda a liberação de recursos
da União para começar. O objetivo é captar, armazenar, tratar e
distribuir água do Lago Paranoá. No entanto, é uma obra com maior
capacidade de vazão e diferente da emergencial proposta nesta segunda
(6). A previsão é de quatro anos para entrega e, quando pronta, atender cerca de 600 mil moradores do Paranoá, de São Sebastião, do Lago Norte, de Sobradinho, de Sobradinho II, dos condomínios do Grande Colorado e de Planaltina. Em novembro passado, o governo de Brasília deu início às obras da represa do Bananal,
que deve ficar pronta em um ano e levará água para moradores do Plano
Piloto, do Cruzeiro e do Lago Norte — 170 mil pessoas. A capacidade de
vazão é de 726 litros por segundo. Outra obra em curso é a construção de sistema de captação e distribuição de água na Barragem de Corumbá 4,
próximo a Luziânia (GO). Com investimentos do DF, de Goiás e do governo
federal, a previsão é que o reforço fique pronto no fim de 2018.
Todos nós conhecemos alguém que, nos tempos de colégio, tomava
para si a tarefa que era para ser feita em grupo. Que preferia colocar o
nome dos colegas e fazer sozinho o trabalho para que tudo saísse
perfeito. Depois, na vida profissional, provavelmente esta mesma pessoa
adquire o hábito de abraçar muitas das tarefas que seriam de
responsabilidade de toda a equipe, sempre se sobrecarregando, em nome da
mesma perfeição que buscava nos tempos de estudante.
_ Deixa
comigo que eu resolvo – costuma dizer o perfeccionista, que muitas vezes
reclama que tem que fazer tudo sozinho, embora tenha sido ele mesmo o
criador desta situação. Conheço várias pessoas assim, e à primeira vista elas parecem ser
mais competentes do que as demais, porque estão sempre trabalhando.
Para os especialistas em comportamento humano, porém, existem outras
explicações para estes casos. A psicoterapeuta Maura de
Albanesi diz que pessoas com este perfil não aceitam a possibilidade de
falhar. A vaidade delas é tão exacerbada que não permitem que outra
pessoa realize alguma tarefa no seu lugar, por insegurança. _São
pessoas que não aceitam o próprio erro, nem dos demais que a rodeiam, a
ponto de assumir compromissos e tarefas que correspondem aos outros, só
para ter certeza de que tudo correrá bem _ explica Maura. Acontece
que esta pessoa acabará somatizando no seu corpo toda a tensão e
estresse que essas atividades extras trarão para o seu dia-a-dia, como
dor nas costas, no corpo, tendinite, insônia... Além disso, explica
Albanesi, se houver uma falha a pessoa ficará muito deprimida, pois o
perfeccionista só consegue enxergar o lado ruim de uma derrota, ou seja,
não consegue ver como um aprendizado para um sucesso no futuro. Quem
tem estas características, alerta a psicoterapeuta, precisa aprender a
ser mais flexível e não se cobrar tanto, já que a perfeição é
inatingível, e buscá-la incessantemente só trará ainda mais frustração.
Cientistas
testam drogas contra artrite para aliviar sintomas de chikungunya
Em
camundongos, as drogas abatacept e tofacitinib reduziram inflamação nas
articulações. Quando o abatacept foi associado a um anticorpo, o
resultado foi ainda melhor.
O vírus chikungunya, que circula no Brasil desde setembro de 2014, não
tem um tratamento específico. A doença provoca dores fortes e por vezes
incapacitantes nas articulações, que podem persistir por vários meses.
Até o momento, os únicos recursos disponíveis para lidar com os sintomas
eram anti-inflamatórios e analgésicos. Agora cientistas estão mais
próximos de encontrar um tratamento capaz de inibir os efeitos mais
debilitantes da doença.
Ao observar que os sintomas da chikungunya são parecidos com os de
artrite reumatoide, cientistas da Universidade de Washington e
colaboradores resolveram testar a eficácia de seis drogas já aprovadas
nos Estados Unidos para tratar artrite reumatoide em camundongos
infectados por chikungunya.
Os camundongos foram divididos em sete grupos: cada um recebeu uma
droga diferente e um recebeu placebo. Das seis drogas testadas, duas
tiveram efeitos positivos. A abatacept e a tofacitinib conseguiram
reduzir a inflamação e o inchaço das articulações afetadas pela doença.
Apesar de as drogas serem imunossupressoras, ou seja, diminuirem a
imunidade do organismo, a quantidade do vírus não aumentou com o uso do
medicamento, condição importante para o sucesso do tratamento.
Associação com anticorpos
Em seguida, os pesquisadores testaram a droga abatacept em associação
com um anticorpo humano contra o vírus chikungunya. Essa associação foi
ainda mais eficaz, eliminando o inchaço e a presença do vírus nas
articulações.
Apesar de apresentar um efeito importante na fase aguda da doença, as
drogas não tiveram impacto semelhante na fase crônica da doença, que
começa três semanas após a infecção inicial. Ainda assim, os autores do
estudo sugerem que um tratamento precoce usando a estratégia pode
diminuir o risco de a doença se tornar crônica.
O tratamento ainda precisa ser testado em humanos antes de passar a
fazer parte da prática clínica. "Nas primeiras duas semanas da doença,
as pessoas ficam realmente muito doentes, com febre alta e muita dor,
então se mais estudos mostrarem que essa combinação de tratamentos é
efetiva em humanos, isso vai trazer benefícios reais para os pacientes",
disse Michael Diamond, um dos autores do estudo.
Em 2016, até 24 de dezembro, o Brasil registrou 265.554 casos prováveis de chikungunya. No mesmo período, 159 pessoas morreram pela doença. O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, já está em 45 países e há cerca de 1,7 milhão de casos suspeitos nas Américas.
Exportação
de açúcar do Brasil foi de 1,9 mi de toneladas em janeiro
O Brasil exportou em janeiro 1,912 milhão de
toneladas de açúcar bruto e refinado, volume 26,4% menor que os 2,598
milhões de toneladas embarcadas em dezembro e 27,8% superior ante os
1,496 milhão de toneladas registradas em igual mês de 2016 Foto: Divulgação
Dados
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)
divulgados nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, mostram que do total
embarcado no mês passado, 1,777 milhão de toneladas foram de açúcar
demerara e 135,5 mil toneladas, de refinado.
A receita obtida com a exportação total
de açúcar em janeiro último foi de US$ 955,4 milhões, 13,6% menor que a
registrada em dezembro (US$ 1,106 bilhão) e 120,7% acima ante os US$
432,9 milhões computados em janeiro de 2016.
Etanol
O Brasil exportou em janeiro 103,3
milhões de litros de etanol, o que corresponde a um aumento de 47,2% na
comparação com os 70,2 milhões de litros embarcados em dezembro de 2016.
Em relação a janeiro do ano passado, quando foram embarcados 119,9
milhões de litros, o volume é 13,8% menor.
Os dados foram divulgados nesta
quarta-feira, 1º de fevereiro, pelo Ministério da Indústria, Comércio
Exterior e Serviços (MDIC).A receita cambial com a venda do
biocombustível alcançou US$ 71,5 milhões em janeiro, aumento de 60% ante
os US$ 44,7 milhões registrados em dezembro. Em relação aos US$ 55,9
milhões de janeiro de 2016, houve avanço de 27,9%.
Cobre é
aliado do cafeicultor na busca por qualidade dos grãos
O Cobre pode ser considerado um dos micronutrientes mais importantes no manejo da cultura do café
Foto: ABOP Café /SONY DSC
Com funções que contribuem para o melhor
vigor, metabolismo e sanidade da planta, o elemento pode ser utilizado
ao longo do ciclo produtivo, mas tem principal ação nas fases de pré e
pós-florada e pós-colheita, auxiliando na preservação das folhas no
verão, fator primordial que favorece a manutenção dos frutos viáveis até
a colheita. Esses períodos estão ligados diretamente à quantidade e
qualidade do grão produzido, impactando diretamente na rentabilidade do
produtor.
A utilização de soluções naturais à base
de cobre é uma prática feita há dois anos na Fazenda Cachoeira, em
Monte Santo (MG). O técnico em cafeicultura da propriedade, Eder Cesar
Ribeiro, conta que observou mudanças no desenvolvimento da lavoura. “A
planta tem se mostrado com mais vigor, com mais capacidade de
desenvolver seus frutos, o que impacta em nossa produtividade”, explica.
De acordo com o engenheiro agrônomo
Cleiton de Morais, da Alltech Crop Science, o cobre estimula o vegetal
na realização da fotossíntese dando mais energia à planta. Dessa forma,
durante a pré e pós-florada, “a clorofila capta a luz do sol e a
transforma em fotoassimilados, que serão deslocados para o preenchimento
dos grãos. Que mais tarde terão mais peso”, afirma.
A pós-colheita também é uma fase
destacada por Morais devido à função cicatrizante do cobre. “Na hora de
efetuar a colheita, é possível que algumas partes da planta, como folha e
ramos, se machuquem formando feridas que permitem a entrada de
bactérias. Por isso, o uso do cobre neste momento traz um efeito
cicatrizante, diminuindo as chances de incidência destes problemas”,
complementa.
Femagri 2017
De 8 a 10 de fevereiro, a Feira de
Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas, promovida pela Cooxupé, em
Guaxupé (MG), traz aos produtores da região os principais destaques e
novidades do mercado. Pelo terceiro ano consecutivo, a Alltech Crop
Science estará presente no evento para esclarecer dúvidas dos
agricultores sobre o uso da biotecnologia e como as soluções naturais,
como as à base de Cobre, por exemplo, podem auxiliar no manejo do café.
Investimentos
externos no Brasil sofreram queda de US$ 15 bi
Investimentos externos no Brasil sofreram queda de US$ 15 biA ONU aponta
que o Brasil sofreu uma contração de US$ 15 bilhões em investimentos
entre 2015 e 2016, com multinacionais reduzindo suas apostas no País no
ano passado por conta da recessão Foto: Divulgação
Dados publicados nesta quarta-feira, 01,
pela Conferência da ONU para Desenvolvimento e Comércio (Unctad)
indicam que, depois de receber US$ 65 bilhões em investimentos externos
em 2015, o Brasil acumulou US$ 50 bilhões em 2016. A queda, de 23%, foi
uma das maiores do mundo.
Para 2017, uma recuperação no Brasil
pode ser minada justamente por conta da incerteza gerada pelas novas
políticas de Donald Trump, revisão em acordos comerciais e
multinacionais que, diante do novo cenário, hesitariam em voltar a
manter o fluxo de recursos para os emergentes.
O valor deixou o Brasil na sexta posição
entre os principais destinos de multinacionais pelo mundo. O ranking
foi liderado pelos EUA, com US$ 385 bilhões, seguido pelo Reino Unido
com US$ 179 bilhões. A China aparece na terceira posição, somando US$
139 bilhões. A lista dos primeiros colocados ainda se completa com Hong
Kong com US$ 92 bilhões e Cingapura com US$ 50 bilhões.
No mundo, a contração no fluxo de
investimentos foi de 13%, totalizando US$ 1,52 trilhão. O grupo de
países em desenvolvimento viram uma contração de 20% da entrada de
capitais, para um total de US$ 600 bilhões.
Mas um dos maiores tombos foi registrado
no Brasil. A economia nacional sofreu ao mesmo tempo com a recessão -
afastando empresas que estavam interessadas no mercado doméstico - e com
a queda no preço das commodities, fazendo gigantes do setor de matéria
prima adiar investimentos.
Um dos aspectos mais importantes foi a
queda na compra de ações de empresas brasileiras. O volume foi reduzido
de US$ 49 bilhões para US$ 35 bilhões. O que chama a atenção também dos
especialistas foi o tombo na abertura de novas fábricas por parte de
multinacionais, passando de US$ 17 bilhões em 2015 para apenas US$ 11
bilhões, uma redução de 35%.
Para 2017, A Unctad não garante uma
expansão dos investimentos no Brasil. Se de um lado existe uma tendência
ao aumento dos preços de commodities e, portanto, maior interesse por
investir no País, a queda no consumo doméstico abortou planos de
empresas de apostar no mercado brasileiro.
"Os investimentos em toda a América
Latina estavam em valores muito baixos e, portanto, não descartamos que
possa haver um aumento", explicou James Zhan, diretor do Departamento de
Investimentos da Unctad. "Mas não sabemos como esses investimentos vão
poder compensar a queda em outros setores", disse.
Segundo ele, outra incerteza que ronda a
América Latina é a eventual política comercial de Donald Trump, nos
EUA. Um dos maiores investidores na região é o setor privado americano
que, por sua vez, pode ser obrigado a manter seus recursos na economia
dos EUA para não sofrer sobretaxas.
Empresas do setor automotivo que tinham
planos de investir no México foram obrigadas a repensar sua estratégia. O
mesmo, portanto, pode ocorrer com o Brasil.
China - Zhan não descarta que o espaço
deixado pelos americanos pode ser preenchido por empresas chinesas e
europeias. De fato, as aquisições no Brasil subiram de 1 bilhão para US$
8 bilhões entre 2015 e 2016. Mas praticamente graças a compras
chinesas.
A China Three Georges Corp investiu US$ 4
bilhões numa concessão de energia no Brasil e ainda gastou mais US$ 1
bilhão para ficar com os ativos brasileiros da empresa americana Duke
Energy.
Ainda assim, a queda de fluxo ao Brasil
afetou o total recebido pela América Latina. As mais de 30 economias da
região acumularam, juntas, menos investimentos que individualmente foi
aplicado por multinacionais China, EUA ou no Reino Unido. Com US$ 135
bilhões em 2016, a América Latina só conseguiu superar a África.
Para 2017, a previsão da ONU é de uma
recuperação em 10% nos fluxos de investimentos no mundo, com um ano
melhor para as economias emergentes e uma estabilização nos mercados
ricos. Mas Zhan admite que "incertezas significativas" sobre o que
ocorrerá com a política comercial dos EUA e as eleições em diversos
mercados na Europa podem afetar qualquer cálculo.
O principal impacto pode ser sentido
justamente nos mercados emergentes, entre eles o Brasil. "Para economias
emergentes, um período de incertezas nos investimentos dos países ricos
pode minar a recuperação dos fluxos de investimentos a seus países",
indicou a ONU.
Multinacionais estariam aguardando para
entender o que Trump pretende fazer em termos de políticas de
investimentos para tomar suas decisões. Outro fator que pode pesar seria
uma retomada de um aumento das taxas de juros nos EUA, depois de uma
década a níveis baixos. Para a ONU, tal medida significaria "uma mudança
profunda na composição dos fluxos de capital, com implicações nas taxas
de juros e nos sistemas financeiros pelo mundo, especialmente para
economias em desenvolvimento".
"O aumento do custo do capital pode
minar investimentos por multinacionais que tenham assumido um nível de
dívida elevado", disse. No lado comerciais, o Brexit e a decisão de
renegociar o Nafta e outros tratados também poderiam afetar.
Governo de
Goiás diz que vai enviar Forças Especiais da PM a Luziânia
Marconi Perillo chegou a pedir ajuda da Força Nacional, mas desistiu. Segundo assessoria, 'tropas goianas são suficientes' para atuar na cidade. Foto: Reprodução Diário de Goiás
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), informou nesta
segunda-feira (6) que vai encaminhar Forças Especiais da Polícia Militar
para Luziânia,
no Entorno do Distrito Federal. A decisão tem o intuito de combater a
criminalidade da região. O político chegou a pedir ao Governo Federal o
envio de tropas da Força Nacional para a cidade, mas desistiu.
Segundo nota enviada pela assessoria de Perillo, atuarão no município
homens do Comando de Missões Especiais (CME), formado pelo Grupo de
Radiopatrulha Aérea (Graer), Batalhão de Operações Especiais (Bope),
Regimento de Polícia Montada (RPMont), Grupo de Intervenção Rápida
Ostensiva (Giro) e Batalhão de Choque.
Além disso, o governador citou que estão sendo realizados os trâmites
para a inauguração de uma unidade da Rondas Ostensivas Táticas
Metropolitana (Rotam) com sede no município e que vai atuar em todo o
Entorno do DF.
O governo não anunciou, no entanto, a data em que estes providências serão tomadas. Força Nacional
Perillo chegou a pedir ao ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de
Moraes, o envio de tropas da Força Nacional para atuar na cidade. A
solicitação foi divulgada pelo político em seu perfil numa rede social,
na última sexta-feira (4).
Na ocasião, ele argumentou que, "apesar de todos os esforços da
Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária
na região", crimes como furtos, assaltos, homicídios brutais e ataques
às instituições bancárias seguem ocorrendo.
Ainda conforme o governador, estas situações "colocam a população em situação de risco constante".
Perillo chegou a pedir envio da Força Nacional para atuar em Luziânia (Foto: Reprodução/Facebook)
Ele salientou que o combate à violência é um "desafio nacional" e diz
que a disposição do presidente Michel Temer (PMDB) em liberar as tropas,
no caso de Luziânia, "é imprescindível".
Apesar da decisão do governo, em nota enviada ao G1, o Ministério da Justiça disse que o pedido do governador foi recebido e está em análise. Crimes recentes
De acordo com a Polícia Civil, o número de homicídios em Luziânia triplicou em janeiro de 2017 em relação com o mesmo período do ano passado. Foram registrados 24 assassinatos no último mês.
Um dos casos que entrou na estatística ocorreu no último dia 31 de janeiro, quando o corpo da estudante Thaís Alves Pereira, de 20 anos, foi encontrado em um matagal na zona rural do município.
No dia seguinte, um grupo explodiu caixas eletrônicos de uma agência bancária e efetuou disparos de armas de fogo pelas ruas. Um morador da cidade conseguiu filmar a ocorrência.
Senado
receberá de volta projeto de nova Lei das Telecomunicações
Foto: Reprodução GGN
O Senado receberá de volta o projeto que altera a Lei Geral das Telecomunicações,
que havia sido encaminhado ao presidente Michel Temer para sanção. O
ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu
liminarmente pela devolução do PLC 79/2016 após um grupo de senadores de oposição protocolar um pedido ao tribunal. O projeto foi aprovado pela Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional (CEDN) no início de dezembro em decisão terminativa, mas foi alvo de requerimentos para que fosse analisado pelo Plenário. A Secretaria-Geral da Mesa do Senado recusou todos os requerimentos, citando número insuficiente de assinaturas, e enviou o projeto para sanção, sob protesto de alguns senadores. Agora, a Mesa do Senado precisará decidir se acata os requerimentos e
encaminha o texto para debates e votação no Plenário ou se mantém a
avaliação original e volta a enviá-lo para sanção.
Argumentos
Os senadores reclamantes argumentaram que a proposta não poderia ter
sido analisada apenas pela CEDN, que é uma comissão temporária, e
deveria ter passado pelo crivo das comissões permanentes do Senado.
Também afirmaram que a CEDN não respeitou o prazo para emendas ao texto,
e que os requerimentos para análise em Plenário eram apoiados pelo
número correto de senadores, ao contrário do que informou a
Secretaria-Geral. Antes do envio do projeto para sanção, os senadores Paulo Rocha (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) haviam impetrado no STF um mandado de segurança
contra o prosseguimento da tramitação do PLC 79, alegando as mesmas
irregularidades. A presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, solicitou informações ao Senado sobre o caso. Vanessa Grazziotin disse que a Mesa do Senado decidiu pelo envio do
projeto à próxima etapa em “desrespeito” aos senadores, à sociedade e ao
STF. — Não entendemos como algo tão grave possa ocorrer dentro do Senado. É
golpe atrás de golpe. Por que fazer isso tão apressadamente? Porque eu
sei que um projeto como este, com este tipo de conteúdo, não seria
aprovado nas comissões e no Plenário.
Infraestrutura
Entre outros pontos, o PLC 79/2016 permite a adaptação da modalidade
de outorga do serviço de telefonia fixa de concessão para autorização,
após uma solicitação da empresa concessionária. A partir daí, caberá à
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deliberar sobre este
pedido mediante o cumprimento de requisitos específicos, como a garantia
da prestação de serviço em áreas sem concorrência e a continuidade de
contratos já assumidos. A principal polêmica se dá, segundo os senadores da oposição, porque a
adoção do modelo de autorização abre para as atuais concessionárias a
possibilidade de incorporarem a seu patrimônio a infraestrutura
adquirida a partir do processo de privatização, em 1998. São prédios, lojas, redes de cabos de cobre e fibra óptica, antenas,
dutos e centrais telefônicas, que, pelo regime em vigor, devem retornar
ao controle da União em 2025, no término das concessões. Com a renovação
mais ágil, isso não aconteceria. De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o valor de
patrimônio a ser incorporado pelas atuais concessionárias no que se
refere à infraestrutura atingiria R$ 105 bilhões. Mas a Anatel e as
empresas alegam que muito do que foi adquirido durante o processo de
privatização depreciou-se e perderá ainda mais valor até 2025, e os
montantes a serem incorporados equivaleriam a cerca de R$ 20 bilhões em
valores de hoje. Ainda pelo texto aprovado na Comissão Especial de Desenvolvimento
Nacional, o equivalente de patrimônio a ser incorporado por cada empresa
deverá necessariamente ser reinvestido na expansão da banda larga. O
governo federal, a Anatel e os senadores que apoiaram a aprovação da
proposta acreditam que a atualização da Lei Geral das Comunicações
deverá destravar investimentos nesta área, principalmente em localidades
remotas e de menor interesse comercial. O projeto ainda perdoa cerca de R$ 20 bilhões em dívidas das empresas com o poder público.
Plenário
Paulo Rocha afirmou que o projeto tramitou “na surdina” e que ele
tentou “resolver a questão” dentro do Senado, com os requerimentos para
levá-lo ao Plenário. Como essa estratégia foi derrotada com um argumento
“falacioso”, segundo ele, houve a decisão de acionar o STF. — Ganhamos a primeira batalha travada contra o governo Michel Temer.
Agora a nossa tarefa é mobilizar a opinião pública para barrar esse
projeto, que não apresenta uma única solução para a melhoria da
qualidade dos serviços de telecomunicações, mas gera uma riqueza absurda
a favor das teles. Uma das signatárias do pedido ao STF para retomar a tramitação do
projeto, a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) elogiou a decisão do
ministro Roberto Barroso e pediu novas oportunidades de discutir o tema.
Ela considera negativo o teor do projeto. — É inadmissível um assunto tão importante como este ter tramitado a
toque de caixa, sem intenso debate e ferindo os interesses da sociedade.
Num momento delicado pelo qual o país atravessa, de falta de recursos
financeiros, não podemos permitir concessões a um setor em prejuízo de
toda a população. O senador José Medeiros (PSD-MT), vice-líder do governo, pondera que,
dada a situação econômica do país, o PLC 79 dificilmente terá a
concordância do Plenário do Senado. — Eu acho que esse projeto está morto. Ele não passa. No momento em
que você diz que nós precisamos fazer ajustes, a população dificilmente
verá com bons olhos um senador que resolver votar nele. Vão encarar como
um presente a quem não fez o serviço de casa direito, no caso a empresa
que está em falência.
Exército
começa a atuar no ES após dia de caos, violência e medo
Exército atua nas ruas da Grande Vitória (Foto: Divulgação/ Sesp-ES)
O Exército começou a atuar nas ruas da Grande Vitória na tarde desta
segunda-feira (6). Eles foram acionados por causa da grande quantidade
de atos criminosos ocorrendo desde sábado (4), quando famílias de militares começaram a impedir a saída de viaturas, paralisando o policiamento. A Grande Vitória registrou 62 mortes violentas desde o início dos protestos, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo.
Um vídeo enviado por um morador mostra o início da ação do Exército no
bairro Praia do Canto, em Vitória. Nas imagens é possível ver os
militares revistando e apontando as armas para suspeitos próximo à Ponte
Ayrton Sena. Uma das pessoas está deitada no chão.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a partir
desta terça-feira (7), 1200 homens das Forças Armadas estarão nas ruas
de todo o Espírito Santo.
Os militares do Exército do 38º Batalhão de Infantaria saíram da Prainha, em Vila Velha, em nove veículos por volta das 18h45.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, chegou a Vitória na tarde desta segunda para acompanhar de perto a situação no estado.
"Atendendo a um pedido do governador, o presidente recomendou que as
Forças Armadas realizassem uma ação de garantia da lei e da ordem. Os
militares já estão nas ruas. Entre hoje e amanhã estaremos com um
efetivo compatível com a necessidade do estado", disse.
Os homens do Exército vão trabalhar em conjunto com policiais civis,
guardas municipais e policiais militares que estiverem nas ruas.
"Seremos inflexivos e determinados em instaurar a ordem, a paz e a
tranquilidade em Vitória e onde for necessário. Não vamos deixar margem
para que triunfem os bandidos e a criminalidade", garantiu o ministro. Força Nacional
O governador em exercício, César Colnago, afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Alexandre Moraes, autorizou o envio de homens da Força Nacional para o policiamento, vindos do Rio de Janeiro e Brasília.
Reajuste fora de cogitação
O governador em exercício, César Colnago, disse que o governo está
disposto a conversar, mas explicou que o reajuste salarial está fora de
cogitação no momento.
"Acreditamos que o bom senso e a racionalidade possam retornar e que
possamos conversar e dialogar a partir desse entendimento. O governo
entende que quando ele tiver caixa, que quando tiver superávit de
receita, poderá mexer nos salários e fazer ofertas de serviço. Enquanto
tiver deficitário, eu não tenho como prometer aquilo que eu não tenho",
disse. Para o novo comandante da Polícia Militar, Nylton Rodrigues, os pedidos
dos PMs são legítimos, mas que o movimento não pode ocorrer dessa forma.
"Eu considero legítimas as reivindicações dos meus policiais, vou me
tornar uma voz da instituição junto ao governo, para que essa situação
seja revertida e os nossos policiais sejam valorizados. Mas não posso
admitir como está, a Polícia Militar não vai abandonar a população
capixaba", falou.
Policiais nas ruas
Nylton Rodrigues explicou que os policiais militares estão começando a
voltar para as ruas aos poucos. "Os policiais que trabalham no serviço
administrativo estarão fazendo o policiamento ostensivo a pé. O Batalhão
de Missões Especial e a ROTAM prestarão apoio a esses policiais caso
seja necessário", explicou. O presidente da Associação de Cabos e Soldados, cabo Renato, explicou
que esses policiais que estão a pé precisam do apoio de viaturas. Ele
não soube informar quantos estão trabalhando.
"A Polícia Militar não está em greve, então se o comando exige que eles
vão para a rua a pé, eles devem ir. Porém, o trabalho de madrugada é
feito com rádio-patrulha, não a pé. Se for exigido que esses policiais
fiquem a pé de madrugada, vai ser como jogá-los em uma cova de leões",
disse. Fonte: G1
SP:Chuva
causa alagamentos, quedas de árvores e prejudica aeroporto
Chuva forte volta a atingir São Paulo provocando alagamentos e quedas de árvores Foto:Bruno Santos - 21.jan.17/Folhapress
Pancadas fortes de chuva voltaram a causar estragos na capital paulista
nesta segunda-feira (6). Toda a cidade foi colocada em estado de atenção
para alagamento e as subprefeituras da Penha e de Itaquera em alerta
por conta do transbordamento do córrego Franquinho e do rio Verde,
respectivamente.
Por volta das 20h10, havia registro de 11 pontos de alagamento
intransitáveis e sete árvores caídas na cidade. Ao menos, três voos que
pousaria no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), preferiram
seguir até o Galeão, no Rio, por conta da grande quantidade de raios,
afirmou a concessionária responsável.
As áreas de instabilidade registradas nesta noite são resultado da alta
umidade e forte calor, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de
Emergência), da prefeitura. A temperatura média de São Paulo chegou a
31,3°C durante a tarde.
Por volta das 20h10, a zona leste concentrava o maior número de
alagamentos da cidade. Já as quedas de árvores estavam, principalmente,
nas regiões da Lapa, Casa Verde e Perus, segundo a prefeitura. Houve
registro de granizo na região do Bom Retiro (centro).
Apesar da chuva forte, não houve registro de problemas nos aeroportos de
Congonhas (zona sul) ou nas linhas de trens da CPTM (Companhia Paulista
de Trens Metropolitanos). Cumbica também não chegou a fechar, apesar da
decisão de alguns pilotos de não pousar no local.
Segundo o CGE, o tempo não deve ter grande mudança na região
metropolitana de São Paulo na terça (7), com calor e pancadas isoladas.
Já a quarta (8) será marcada por aumento de nebulosidade na faixa leste
do estado e o retorno das chuvas mais volumosas entre o fim da tarde e o
início da noite.
RJ:Torcedor
do Fluminense sofre traumatismo craniano após ser agredido
Pedro Lucas voltava da partida em que o
Tricolor das Laranjeiras venceu a Portuguesa quando recebeu golpes de
barra de ferro ao descer de ônibus na Tijuca. Estado é grave (Foto: Arquivo pessoal)
Foto: LANCE!
A volta do Estádio dos Larios foi amarga para o tricolor Pedro Lucas
Scudieri. Segundo informações do diário "Extra", ao descer do ônibus da
organizada Bravo 52 nos arredores do Maracanã, bairro da Zona Norte do
Rio de Janeiro, o torcedor do Fluminense foi agredido com golpes de uma
barra com golpes de uma barra de ferro na noite de domingo.
Encaminhado para um hospital no Rio Comprido, o estudante de Economia
na UFRJ, que tem 23 anos, teve diagnosticado um traumatismo craniano.
Segundo boletim médico do hospital, Pedro Lucas está no CTI e seu estado
de saúde é grave, mas estável.
Uma parte do osso teria perfurado um ponto do cérebro, e a tendência é
de que ele seja submetido a uma cirurgia ainda no início desta tarde.
O episódio de violência teria ocorrido na altura da Praça Varnhagem, na
Tijuca. Pedro Lucas voltava da partida em que o Fluminense venceu a
Portuguesa por 3 a 0, no Estádio Los Larios.
Questionado sobre o caso, um amigo do jovem descartou a hipótese da
agressão ter a ver com Pedro Lucas ser tricolor. A organizada Bravo 52,
de acordo com a assessoria de imprensa do Fluminense, não tem histórico
de violência.
- Ele usava a camisa do Fluminense e estava com a faixa da nossa
torcida numa bolsa. Roubaram a faixa, mas não levaram nem o celular nem a
carteira. Além disso, ele só levou golpes na cabeça - contou o amigo de
Pedro, que pediu para não ser identificado.
Via assessoria, o Tricolor das Laranjeiras ainda informou que uma
equipe médica do clube foi ao hospital para acompanhar o tratamento de
Pedro. A assessoria da Polícia Civil ainda não se manifestou.
PA: Polícia
investiga morte de Guarda Municipal em Ananindeua
Diego Tavares Silva, foi executado com um tiro na cabeça durante uma festa na Praça da Guanabara, na Rua do Fio, em Ananindeua Foto: Reprodução Blog Amigos da Guarda Civil
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil (PC) investiga a morte do
guarda municipal Diego Tavares da Silva, de 29 anos. O agente público de
segurança foi baleado na madrugada do último do domingo (5), no bairro
da Guanabara, em Ananindeua, na região metropolitana de Belém.
De acordo com a PC, Diego Tavares foi abordado por dois homens, mas não
se sabe se o guarda municipal sofreu uma tentativa de assalto ou se os
bandidos tentaram executar a vítima. Durante a ação, a vítima ainda
atingiu os dois bandidos. Um deles está internado no Hospital
Metropolitano em Ananindeua sob vigilância da Guarda Municipal, e o
outro está foragido.
Caixa
Econômica Federal anuncia plano para cortar 10 mil funcionários
Prazo
de adesão ao plano começa nesta terça-feira (7), funcionários foram
avisados do PDV por email. Banco estima economia de R$ 1,8 bilhão em
2018. Foto: Divulgação
A Caixa Econômica Federal informou nesta segunda-feira (6) que abriu um
Plano de Demissão Voluntária (PDV). O objetivo é cortar até 10 mil
funcionários. O anúncio do plano foi divulgado aos funcionários por
email.
O presidente do banco, Gilberto Occhi, afirmou que o prazo de adesão
começa nesta terça-feira (7). A economia estimada para 2018 é de R$ 1,8
bilhão. Occhi falou com jornalistas após participar de uma cerimônia no
Palácio do Planalto em que foram anunciadas mudanças no programa Minha
Casa, Minha Vida.
“Lançamos hoje e a adesão [dos empregados] começa amanhã. Temos um
limite que estabelecemos de 10 mil, em um universo de 30 mil pessoas
[elegíveis]. Se tiver mais [interessados], vamos ter que ter critérios”,
explicou Occhi.
O comunicado enviado pela Caixa aos funcionários informa que a adesão
vai de 7 a 20 de fevereiro. Podem aderir ao plano aposentados pelo INSS
ou que estejam aptos a se aposentar pelo INSS, funcionários com no
mínimo 15 anos de trabalho na Caixa ou que tenham adicional de
incorporação de função de confiança até a data de desligamento.
Para quem quiser aderir, o banco oferece como incentivo o pagamento de
10 remunerações-base do empregado, limitado ao valor de R$ 500 mil. O
valor será pago em uma única parcela, junto com as verbas rescisócias,
informa o comunicado, ao qual o G1 teve acesso.
“O PDV na Caixa vai ser atrativo. Ele vai ter boa atratividade e, a
partir de amanhã, os empregados da Caixa que estão dentro dos elegíveis,
aposentados ou não, com mínimo de 15 anos na Caixa, todos eles serão
objeto de ter a opção de aderir ao PDV”, informou Occhi.
Onda de demissões
No mês passado, o portal de notícias G1 informou que a onda de demissões havia chegado também às estatais,
afetadas pela necessidade de cortar custos diante da crise econômica.
Diante das limitações legais para promover o corte de pessoal, as
empresas públicas estão recorrendo a Planos de Demissão Voluntária (PDV)
ou a programas de aposentadoria incentivada para enxugar a folha
De acordo com levantamento do Ministério do Planejamento, entre 2015 e
2016 esses planos de demissão já conquistaram a adesão de 37.626
funcionários em 11 estatais.
O Banco do Brasil, que assim como a Caixa é controlado pelo governo
federal, foi uma das estatais que já anunciaram plano de demissão
incentivada. A meta do BB é cortar até 18 mil funcionários e atingir uma economia anual de 3,798 bilhões, que inclui ainda a reestruturação de agências.
Na
primeira edição do ano do Sisu, Nordeste lidera em número de
inscrições, com 4,9 milhões
O secretário Paulo Barone salienta que a demanda de
inscrições no Nordeste demonstra o caráter dinâmico do processo a cada
ano e em cada região do país (foto: Luís Fortes/MEC)
As instituições de educação superior do Nordeste foram as mais
procuradas pelos candidatos que participaram da primeira edição deste
ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), segundo dados do Ministério
da Educação. Dos 4,9 milhões de inscrições em todo o Brasil,
aproximadamente 1,9 milhão foram feitos para cursos na região, que abriu
90.851 vagas (20,8 candidatos por vaga), a maior oferta no país, de um
total de 237.840.
“Essa demanda de inscrições no Nordeste demonstra o caráter dinâmico
do processo em cada ano e em cada região do país”, afirma o titular da
Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Paulo Barone. Ele lembra
que o processo de adesão ao Sisu é voluntário. “Cabe às instituições
decidir sobre a oferta de cursos e o número de vagas que serão
ofertadas.” O Sudeste ficou em segundo lugar na preferência dos estudantes (1,42
milhão de inscrições e 67.627 vagas), seguido pelo Sul (573,1 mil
inscrições e 35.830 vagas), Norte (508,6 mil inscrições e 16.178 vagas) e
Centro-Oeste (480,2 mil inscrições e 27.354 vagas). As inscrições
incluem as opções por até dois cursos para cada candidato. O interesse por unidade da Federação coloca no topo da lista as
universidades, faculdades, fundações, institutos federais de educação,
ciência e tecnologia e centros educacionais tecnológicos de três estados
da região Sudeste: Minas Gerais, com 611.863 inscrições para 30.363
vagas; Rio de Janeiro (382.891 para 16.506) e São Paulo (326.153 para
14,3 mil). Em seguida, aparecem Bahia (318.144 para 13.274) e Pernambuco
(311.635 para 13.975). Entre as 131 instituições que ofereceram cursos para o processo
seletivo do Sisu, as primeiras escolhidas foram as universidades
federais de Minas Gerais (UFMG), com 171.825 inscrições para 6.279
vagas; de Pernambuco (UFPE), com 144.322 para 6.952; do Ceará (UFC) com
140.849 para 6.288), do Maranhão (UFMA), com 131.899 para 2.418; de
Goiás (UFG), com 130.077 para 6.365; da Bahia (UFBA) com 118.998 para
4.442), do Rio de Janeiro (UFRJ), com 117.315 para 4.917; da Paraíba
(UFPB), com 117.256 para 7.790), e Fluminense (UFF), com 112.841 para
5.032). Concorrência — A maior concorrência foi registrada
no Instituto Federal do Pará (IFPA), com média de 88,1 candidatos por
vaga. A instituição ofereceu 520 vagas e recebeu 45.812 inscrições. O
Instituto Federal de Sergipe (IFS) aparece na segunda colocação, com
62,8 candidatos por vaga. Foram 13.080 inscrições para 208
oportunidades. Consideradas as duas opções de curso permitidas no Sisu,
administração foi o curso mais procurado, com 269.182 inscrições
registradas. A concorrência chegou a 29,7 candidatos para 9.045 vagas em
todo o país. Pedagogia (240.511 inscrições para 9.106 vagas), direito
(238.081 para 6.743), medicina (220.207 para 4.624) e educação física
(177.004 para 4.962) aparecem em seguida. A maior nota de corte do Sisu foi registrada no curso de direito da
UFF. O último candidato classificado com base no número de vagas atingiu
837,83 pontos. Medicina aparece seis vezes entre as maiores notas de
corte: 831,35 na Universidade de São Paulo (USP), 829,6 na Universidade
de Brasília (UnB), 826,2 na Universidade Federal do Paraná (UFPR),
822,31 na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 818,53 na
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e 817,16 na Universidade
do Estado de Minas Gerais (UEMG). O Instituto Federal Farroupilha registrou quatro das menores notas de
corte. No curso de matemática, o último candidato selecionado alcançou
414,16 pontos. Em ciências biológicas a nota de corte foi de 402,24;
agroindústria 371,32; administração, 358,78, a menor do país. “Em relação à primeira edição de 2016 do Sisu, o processo do primeiro
semestre de 2017 foi superior, ao alcançar aproximadamente a oferta de
238 mil vagas. Ou seja, quase dez mil vagas a mais”, diz Paulo Barone.
“Nessa perspectiva, entendemos que o Sisu está evoluindo e aumentando as
oportunidades.” Os candidatos selecionados na chamada regular da primeira edição
deste ano do Sisu) podem fazer matrícula até quarta-feira, 8, a critério
das instituições de ensino responsáveis pela convocação dos aprovados.
Mais informações sobre esta primeira edição podem ser obtidas na página do Sisu na internet. Veja a apresentação do ministro sobre o Sisu
Fonte: Portal MEC Assessoria de Comunicação Social
Candidatos
dizem não conseguir consultar resultado do Prouni
Nas redes sociais, muitos estudantes reclamam por não conseguir acessar os resultados. Foto: Divulgação
Os candidatos que se inscreveram para o Programa Universidade
para Todos (Prouni) afirmam não conseguir acessar o resultado da
primeira chamada do programa nesta segunda-feira, 6. A divulgação foi
feita pela manhã pelo Ministério da Educação (MEC), no entanto, a página
oficial do Prouni encaminhava os alunos para explicações sobre o
funcionamento do programa e não para o resultado.
Durante a tarde, na página do Prouni o botão que indicava
“resultados disponíveis” foi alterado por “aguarde o resultado da
primeira chamada”.
Nas redes sociais, muitos estudantes reclamam por não conseguir acessar os resultados.
Esse não é o primeiro problema técnico enfrentado pelos
estudantes. Em 18 de janeiro, quando as notas do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) foram divulgadas, os candidatos que fizeram a
segunda aplicação da prova tiveram dificuldade de acessá-la por falhas
no sistema.
Durante as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), os
candidatos também tiveram problemas para acessar o sistema. O MEC
prorrogou o prazo por mais dois dias para evitar prejuízos. Alguns
estudantes também denunciaram que foram hackeados durante a inscrição.
Programa O Prouni distribui bolsas de estudo totais e parciais na rede
particular de ensino. Os alunos são selecionados de acordo com o
desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e também é
considerada a situação socioeconômica da família do candidato.
Podem concorrer às bolsas, os estudantes que não tenham diploma
de curso superior, que tenham alcançado o mínimo de 450 pontos nas
provas objetivas do Enem e obtido nota na prova de redação que não seja
zero; tenham cursado o ensino médio em escola pública ou, na condição de
bolsista integral, na rede particular.
É necessário ainda comprovar renda familiar de até um salário
mínimo e meio para a bolsa integral e de até três salários mínimos para a
parcial.
Temer
anuncia indicação de Alexandre de Moraes ao STF
FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADAO
O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, anunciou
oficialmente nesta segunda (6) a indicação do ministro da Justiça,
Alexandre de Moraes, ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O presidente Temer decidiu indicá-lo à vaga que era ocupada por Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo no dia 19.
A escolha de Moraes ganhou força no fim de semana, superando o favorito
até então, o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Ives
Gandra Filho.
Em uma troca de mensagens pelo telefone celular,
o ministro da Justiça avisou uma pessoa que seria indicado pelo
presidente nesta segunda, segundo imagem flagrada pela Folha. "Hoje, lá
pelas 19h00, o Presidente indicará meu nome para a vaga do Supremo
Tribunal Federal. Se Deus quiser, em pouco tempo", diz trecho digitado
pelo ministro. Logo depois, ele começa a escrever sobre a sabatina que
tem de ser realizada pelo Senado para que seu nome seja aprovado.
Nos bastidores, Moraes recebeu respaldo de líderes partidários no Congresso e de ministros do próprio STF.
Depois que houver a oficialização de sua indicação, Moraes
será sabatinado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado
e terá seu nome apreciado pelo plenário do Senado.
A expectativa é que ele não tenha dificuldades em ser aprovado.
Após
ataques, ruas de Vitória ficam vazias e shoppings fecham as portas
Ônibus é incendiado em Serra, na Grande Vitória (ES) e moradores reclamam:." Não sabemos até quando vai durar esta situação. Até para pagar contas está complicado, já que os bancos estão fechando".
Reprodução/Twitter
Os shoppings de Vitória (ES) fecharam as portas, e as ruas da capital capixaba estão praticamente vazias no terceiro dia de greve dos policiais militares com registros de dois ônibus incendiados, lojas saqueadas e alta de assassinatos no período.Com a onda de saques e de violência, os comerciantes evitaram abrir as portas. Seis shoppings não abriram pela tarde.
Depois dos ônibus incendiados e da falta de policiais, motoristas decidiram paralisar o transporte coletivo a partir das 16h desta segunda.Com o aumento dos homicídios, o Ministério da Justiça autorizou o envio de reforço da Força Nacional ao Espírito Santo. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, o Estado registrou 52 homicídios desde sábado (4).
Em janeiro, o Estado teve uma média de quatro homicídios por dia. Em 2016, foram registrados 1.181 mortes –média de 98 por mês.
Entre os moradores, o clima era de insegurança nesta segunda. Muitos tiveram a rotina alterada, como o dentista Leonardo Regiani, 34. Oito dos 12 pacientes agendados desmarcaram suas consultas, por medo. "O maior problema é em relação a essa indefinição. Não sabemos até quando vai durar esta situação. Até para pagar contas está complicado, já que os bancos estão fechando".Para Christine Nolasco, 36, gerente de loja nos Shoppings Vitória e Praia da Costa, o fechamento das portas foi uma medida sensata."Foi horrível chegar ao trabalho e até mesmo pensar em ter que sair de casa e como a rua estaria. Tive muito medo e todos os meus colegas de trabalho também estavam apavorados".
A insegurança também impactou na volta do ano letivo. Escolas particulares e públicas cancelaram as aulas nesta segunda. "Tenho evitado sair de casa e só saio quando é muito necessário, e com alguém comigo. Hoje seria meu primeiro dia de aula, mas já foi adiado e não sei quando voltarei a estudar", disse a estudante Isadora Corteletti, 17.
Poço terá capacidade de produzir 10 litros de água por segundo Foto: Divulgação
A Companhia de Saneamento
Ambiental do Distrito Federal – Caesb está adotando várias
medidas para fortalecer o abastecimento da população do Distrito
Federal. Uma das ações foi a ativação de um novo poço,
localizado em São Sebastião, com capacidade de produção de 10
litros de água por segundo. Este poço entrará em operação hoje e
contribuirá para o abastecimento da região administrativa,
beneficiando aproximadamente 4 mil pessoas. Para o presidente da Caesb,
Maurício Luduvice, todas essas medidas adotadas estão se somando as
ações que já estão sendo realizadas pela Empresa. "Desde
janeiro de 2015, a Caesb está substituindo hidrômetros antigos por
novos para reduzir perdas no sistema de distribuição de água. Já
foram feitas 150 mil substituições, além da troca de redes antigas
por novas e a instalação de válvulas redutoras de pressão. As
operações de redução de pressão e de rodízio de água também
contribuem para a diminuição de perdas de água no sistema",
alertou o presidente.
Captação no córrego
Crispim já beneficia população do Gama
No final de novembro, a
Caesb começou a captar água para abastecimento da população no
córrego Crispim, localizado no Gama. Cerca de 15 mil moradores da
região estão sendo abastecidos com água deste local, o que
representa mais de 10% da população. A medida foi tomada com o
objetivo de reduzir a captação na Barragem do Descoberto,
contribuindo assim para a recuperação do nível do reservatório. Estão sendo captados 40
litros por segundo. Para tanto, foram reativados 3 km e construídos
mais 180 metros de redes de 300 mm de diâmetro. A água captada
passa por um tratamento simplificado e depois é encaminhada para o
Reservatório do Gama, de onde é distribuída para a população.
Segundo o superintendente de produção de água da Caesb, Diogo
Gebrim, "a água dessa região é considerada de ótima
qualidade, pois é captada junto às nascentes em uma área ainda
bastante preservada".
Fonte: COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL
Mudança será feita por meio de portaria a ser publicada na semana que vem FOTO: Divulgação
Os médicos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal poderão trocar a
especialidade em que prestam atendimento na rede. Os servidores
interessados em mudar sua área de atuação, irão dispor de cinco
especialidades para efetuar a troca, mediante comprovação de titulação.
São elas: Anestesiologia, Cancerologia, Neonatologia, Pediatria e
Terapia Intensiva Adulto. A alteração será possível por meio de portaria
assinada pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca, que deverá ser
publicada na próxima semana.
O objetivo da ação é suprir a carência de
profissionais destas categorias na rede pública de saúde.
"A
portaria é necessária porque temos algumas categorias de médicos que
estão fazendo muita falta devido a exonerações ou aposentadorias. Além
disso, todas as nomeações do último concurso já foram feitas", destaca o
secretário ao lembrar que desde 2012 este procedimento de alteração de
especialidade não é feito na rede.
O
secretário de Saúde ressalta, ainda, que as trocas serão efetuadas de
acordo com a necessidade da pasta e dependerão do número de
interessados. "É preciso que a população entenda que não haverá
desassistência aos usuários e nem prejuízo aos serviços prestados, pois a
mudança de especialidade só ocorrerá após a substituição do servidor
selecionado na categoria e lotação de origem".
FUNCIONAMENTO –
A possibilidade de mudança na atuação será possível a partir da data de
publicação da portaria do Diário Oficial do Distrito Federal e terá
validade de 60 dias. Assim, terminada a vigência da norma, fica suspensa
qualquer alteração de especialidade.
Segundo
a portaria, para que a mudança de especialidade médica aconteça é
necessário preencher os seguintes requisitos: interesse expresso do
servidor e da instituição, parecer da chefia da unidade em que o
profissional estiver lotado, além de comprovação de títulos e
certificação na categoria requisitada.
Ficam
vedados pedidos de mudança para duas ou mais especialidades. Por isso,
nestes casos, será aceito somente a primeira solicitação registrada.
Também não serão permitidas alterações diferentes das categorias
estipuladas.
O
documento prevê ainda que os servidores que já compõem o atual quadro
de profissionais das cinco especialidades propostas no documento não
poderão se candidatar à troca, com exceção dos pediatras que desejem ser
transferidos para a área de neonatologia.
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS –
O pedido de concessão da mudança de especialidade deve vir acompanhado
pelo requerimento do servidor interessado; cópia da documentação que
comprove a titulação ou certificação devidamente autenticada pelo setor
de pessoal da unidade de lotação; declaração do órgão público,
empregador ou registro em Carteira de Trabalho que ateste o tempo de
experiência na área requisitada; e declaração emitida por algum dos
Núcleos de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho da Secretaria de
Saúde informando que o servidor não apresenta restrições para a atuação.
UNIDADES DE ACOLHIMENTO –
Após a efetivação do pedido de troca, o servidor poderá ter sua lotação
imediatamente alterada, inclusive para outras regiões de saúde ou
unidade de referência distritais, de acordo com a necessidade do
interesse público ou serviço. Estes profissionais serão remanejados,
preferencialmente, para unidades de pronto-atendimento, serviços de
urgência e emergência e de terapia intensiva.