segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Trump promete forte retaliação caso Irã contra-ataque

MUNDO


Trump falou à imprensa nesse domingo, 5. Parlamento do Iraque aprovou resolução pedindo a saída de tropas estrangeiras do país após assassinato de Qassem Soleimani

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REUTERS / Jonathan Ernst/Direitos reservados

O presidente norte-americano, Donald Trump, alertou o Irã sobre a possibilidade de "forte retaliação" caso Teerã responda ao assassinato, pelos Estados Unidos (EUA), do general iraniano Qassem Soleimani, em um ataque de drone na semana passada.
Trump falou à imprensa nesse domingo (5), a bordo do avião presidencial, quando voltava para Washington após visita ao estado da Flórida.
Líderes iranianos vêm indicando que Teerã pode retaliar contra o assassinato de Qassem Soleimani, ocorrido no Iraque na semana passada.
O Parlamento do Iraque também se pronunciou sobre o ataque ocorrido em território iraquiano e aprovou resolução pedindo a saída de tropas estrangeiras do país, incluindo as dos Estados Unidos.
Trump manifestou descontentamento com a decisão. Ele afirmou que se o Iraque pedir a retirada das tropas americanas, Washington vai impor sanções jamais vistas contra Bagdá.
Irã
O corpo do alto comandante militar iraniano Qassem Soleimani foi enterrado nesta segunda-feira. Ele morreu durante um ataque de drone dos Estados Unidos, na sexta-feira (3), perto do Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. Homenagens foram prestadas em todo o país. O caixão foi levado da cidade de Ahvaz, no sudoeste do Irã, para a capital, Teerã.
O Irã promete retaliações contra os EUA pela morte de Soleimani. Grupos armados da região, solidários ao Irã, também juram vingança.
No Líbano, o líder do grupo muçulmano xiita Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, disse ser necessário retaliar. Segundo ele, o objetivo do chamado Eixo de Resistência é expulsar tropas dos Estados Unidos de toda a região. Ele disse que o Hezbollah vai trabalhar com o Irã e o governo do presidente da Síria, Bashar al-Assad.
*Emissora pública de televisão do Japão

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

Na Austrália, fumaça atrapalha resgates e número de mortos sobe

MUNDO
Até a manhã desta segunda-feira, foram confirmadas 25 mortes em decorrência dos incêndios que acontecem no país.

Danos das queimadas na Ilha de Kangaroo, na Austrália, em 6 de janeiro de 2020 — Foto: David Mariuz/AAP Image/via Reuters
Autoridades da Austrália aproveitaram as condições climáticas melhores nesta segunda-feira (6) para reabrir estradas que estavam bloqueadas por incêndios e remover pessoas para áreas mais seguras. Apesar disso, uma fumaça desacelerou resgates, e centenas de pessoas continuam isoladas.
  • Incêndios florestais de origem natural se espalham pela Austrália; entenda as causas
  • As queimadas atingiram mais de 8 milhões de hectares de terras pelo país, uma área do tamanho da Áustria, destruíram milhares de prédios e deixaram cidades sem eletricidade e cobertura de telefonia móvel. Até a manhã desta segunda-feira, 25 mortes haviam sido causadas.
  • Nesta segunda, a polícia confirmou a morte de um homem de 71 anos que estava desaparecido desde 31 de dezembro na costa sul do estado de New South Wales.
    Um segundo dia de chuvas leves e ventos levou algum alívio ao fogo que consumiu parte de dois estados durante o fim de semana, mas as autoridades avisaram que as condições climáticas perigosas devem voltar nesta semana.

    Fumaça impediu retirada de pessoas

    O primeiro-ministro estadual de Victoria, Daniel Andrews, disse que cerca de 400 pessoas foram retiradas via aérea no domingo (5) da cidade de Mallacoota, um balneário.
    “Nós tínhamos planos de tirar via aérea outros 300, mas a fumaça impediu”, ele disse.
    Scott Morrison, o primeiro-ministro, foi criticado pelos seus oponentes que dizem que o governo fracassou em combater a mudança climática. Ele anunciou um plano de US$ 1,4 bilhão (cerca de R$ 5,69 bilhões) para uma agência nacional de recuperação do incêndio florestal.
    “O que priorizamos é o custo humano e os custos de reconstrução das vidas das pessoas”, disse Morrison.
    Ele disse que cerca de 4 mil cabeças de gado e ovelhas morreram nos incêndios, assim como um número indefinido de animais selvagens.

    Incêndios mais cedo

    A época de incêndios começou mais cedo neste ano, depois de uma seca que durou três anos e que deixou as florestas do país ressequidas.
  • A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019. O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca.Os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e o início do verão, em dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto, e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.Veja alguns dos principais acontecimentos:A força de segurança da Nova Zelândia disse que três helicópteros foram enviados para ajudar, e deve mandar mais dois nos próximos dias;Não houve avisos de emergência nos estados atingidos pelo fogo na segunda-feira (6), depois que o tempo virou. O governo decretou estado de alerta. Duas pessoas estavam desaparecidas, enquanto 146 queimadas atingiam o estado de New South Wales;O estado de Victoria tinha 39 queimadas, com 13 alertas de atenção. Todos os desaparecidos foram rastreados;Cerca de 67 mil pessoas deixaram ou foram retiradas de áreas atingidas pelo fogo no estado de Victoria;Victoria criou uma agência de recuperação de queimadas;Os bombeiros disseram que a chuva fraca levou algum alívio;A distribuidora de energia do estado de New Wouth Wales disse que a rede sofreu perdas e que 24 mil clientes ficaram sem energia;As seguradoras receberam quase 6 mil protocolos de perdas ligadas aos incêndios desde novembro;As perdas são estimadas em 375 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 1,06 bilhão);O ator Russell Crowe faltou à cerimônia do Globo de Ouro. Ele havia vencido um prêmio por interpretar um executivo de TV na série “The Loudest Voice in the Room". A apresentadora Jennifer Aniston disse que Crowe ficou na Austrália para proteger sua família das queimadas e leu declarações em que ele afirmava que os incêndios são uma consequência das mudanças climáticas;A cantora Kylie Minogue anunciou a doação de $ 500 mil (ela não especificou se são dólares australianos ou americanos, que equivaleriam a R$ 1,413 milhão e R$ 2,03 milhões, respectivamente). O dinheiro vai para esforços imediatos para combater o fogo e o apoio necessário para isso. “Grande ou pequeno, perto ou longe, qualquer apoio vai ajudar aqueles afetadas pelas queimadas devastadoras”, ela escreveu em uma rede social.


FONTE: G1


Mudança no cheque especial começa 2ª; bancos zeram tarifas.

ECONOMIA


Juros serão de, no máximo, 8% ao mês, mas estabelecimentos poderão cobrar tarifa de até 0,25% para disponibilizar limite – mesmo sem uso

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FOTO: REPRODUÇÃO


Os bancos estarão impedidos, a partir desta segunda-feira (06/01/2020), de cobrar uma taxa de juros acima de 8% ao mês no cheque especial. O produto foi redesenhado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e as alterações foram divulgadas no fim de novembro pelo Banco Central (BC).

Além disso, as instituições financeiras passam a poder cobrar tarifa de até 0,25% mensal para os usuários com limite de crédito acima de R$ 500 – mesmo que os clientes não o utilizem.
Alguns bancos, contudo, decidiram não cobrar essa tarifa pelo limite do cheque especial (lista no fim da reportagem).
Veja, a seguir, um passo a passo sobre as novas exigências:
O que é?
cheque especial funciona como uma espécie de empréstimo pré-aprovado. O valor é disponibilizado em conta corrente e pode ser utilizado sempre que não houver saldo suficiente para pagamento de contas, cheques e saques em dinheiro.
Assim, a modalidade se mostra útil, sobretudo, em momentos de necessidade, porque permite ao correntista utilizar um limite além do saldo disponível no momento.
Limite de 8% ao mês
O Banco Central estabeleceu limite máximo de 8% ao mês de taxa de juros do cheque especial. Em novembro – mês da decisão – , por exemplo, os juros do produto encerraram, em média, a 12,4% ao mês, o que equivale a 306,6% ao ano. Com a mudança, essas taxas devem cair praticamente pela metade, ainda assim a 150% ao ano.
Segundo o Banco Central, a decisão ocorreu para tornar o produto “menos regressivo e mais eficiente”.

FONTE: METRÓPOLES

sábado, 4 de janeiro de 2020

Troca da Bandeira terá ainda mais atrativos em 2020

BRASIL
Neste domingo (5), primeira cerimônia do ano será realizada pelo Corpo de Bombeiros
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FOTO: DIVULGAÇÃO
A primeira cerimônia da Troca da Bandeira de 2020 ocorre neste domingo (5), a partir das 9h, na Praça dos Três Poderes. Diversas atrações estarão disponíveis incluindo novidades como a exposição do trabalho dos artesãos que fazem parte da Rota do Artesanato de Brasília e de viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), responsável pelo primeiro evento do ano. A manhã ainda vai contar com a apresentação de uma banda de música e o sobrevoo de aeronaves.
A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, convida todos os moradores e visitantes da cidade para a celebração. “Em 2020 vamos tornar o Bandeirão ainda mais especial para celebrar mensalmente o aniversário de 60 anos de Brasília. Para isso, buscamos diferentes parcerias para incrementar o evento e torná-lo cada vez mais atrativo para as famílias”, diz a secretária.
A Setur-DF, além de abrir o Centro de Atendimento ao Turista (CAT) e trazer o trabalho dos artesãos, oferecerá passeios turísticos guiados em ônibus e programas de educação, civismo e cidadania junto ao Congresso Nacional.
O SESC oferecerá cama elástica, pingue-pongue e pintura de rosto, além de resgatar memórias da infância com uma oficina de brincadeiras retrô como amarelinha, elástico, peteca e bolinhas de gude. O público também pode ficar despreocupado com o calor do verão. Haverá tendas disponíveis e distribuição gratuita de água e picolés.
O Corpo de Bombeiros fará o tradicional desfile cívico-militar, com a execução do Hino Nacional, a salva de tiros, concerto musical e a apresentação de cães adestrados. Também irá disponibilizar rapel no Congresso Nacional, uma oportunidade de ver a Esplanada dos Ministérios de outra ângulo, e oficinas de atendimento pré-hospitalar, com informações essenciais sobre procedimentos em paradas cardiorrespiratórias, desobstrução de vias aéreas, entre outros procedimentos de primeiros socorros.
A Troca da Bandeira é uma das maiores expressões do turismo cívico do país e ocorre no primeiro domingo de cada mês. A cada edição, uma Força ou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) é responsável pelo evento. Com 100 metros de altura, o monumento do Mastro da Bandeira consta no Guiness Book como maior bandeira hasteada do mundo.

Confira a programação completa:

Troca da Bandeira
Data: 5 de janeiro (domingo)
Horário: 9h às 12h
Local: Praça dos Três Poderes
Secretaria de Turismo
– Centro de Atendimento ao Turista (CAT) com Decoração Natalina
– Exposição do Artesanato de Brasília
– Passeios Turísticos guiados em ônibus TCB
– Programas de Educação, Civismo e Cidadania com o Congresso Nacional
Corpo de Bombeiros
– Desfile cívico-militar
– Execução do Hino Nacional
– Salva de 21 Tiros
– Concerto com a Banda de Música CBMDF
– Exposição de viaturas
– Exposição de equipamentos de salvamento
– Rapel no Congresso Nacional
– Cães adestrados
SESC
– Cama elástica
– Pedal Kart
– Pingue-pongue
– Pebolim (Totó)
– Pintura de Rosto
– Oficinas de brincadeiras retrô (amarelinha, bambolê, bola de gude, elástico, ioió, peão, peteca, perna de pau, etc)
Outras atrações e serviços 
– Oficinas de atendimento pré-hospitalar com o Corpo de Bombeiros
– Distribuição gratuita de picolés (SESC)
– Distribuição gratuita de água (CAESB)
– Foodtrucks
– Tendas para o público
– Banheiros químicos

FONTE: JORNAL DE BRASÍLIA

UFC Brasília pode contar com Charles do Bronx x Justin Gaetjhe

MMA
Uma das grandes revelações dos leves nos últimos tempos, o americano Justin Gaethje embalou três vitórias consecutivas no UFC. Com isso, o gringo esperava por uma oportunidade pelo cinturão, o que não deve ocorrer tão facilmente.
Isso porque o atual campeão da categoria, o russo Khabib Nurmagomedov enfrenta o americano Tony Ferguson, em abril, e a tendência é que o vencedor desse confronto encare quem passar pelo duelo entre o irlandês Conor McGregor e o americano Donald Cerrone, que se enfrentam no próximo dia 18.
Com isso, a tendência é que Gaethje enfrente outra potência da categoria. Trata-se do paulista Charles do Bronx, número 13 dos leves e que chega embalado por seis vitórias consecutivas.
O confronto pode acontecer no UFC Brasília, em março. Até o momento, a organização confirmou oito confrontos. Veja abaixo:
UFC Brasília14 de março de 2020, no Distrito Federal
CARD DO EVENTO (até o momento):Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Nikita Krylov
Peso-palha: Amanda Ribas x Paige VanZant
Peso-médio: Antônio Cara de Sapato x Adversário a ser definido
Peso-mosca: Maryna Moroz x Mayra Sheetara
Peso-meio-médio: Elizeu Capoeira x Alexey Kunchenko
Peso-galo: Rani Yahya x Enrique Barzola
Peso-galo: Veronica Macedo x Bea Malecki
Peso-mosca: Jussier Formiga x Brandon Moreno

FONTE: TRIBUNA PR

Irã nomeia novo comandante de unidade especial da Guarda Revolucionária

MUNDO
Major-general Esmail Qa'ani foi escolhido para chefiar unidade de elite Quds depois da morte do general Qassem Soleimani.
Uma foto divulgada pelo gabinete do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, em 3 de janeiro, mostra o novo chefe da Guarda Revolucionária, Esmail Qaani — Foto: Khamenei.ir / via AFP Photo


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou um novo comandante da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana, após a morte de Qassem Soleimani. De acordo com um comunicado de seu escritório, o chefe da unidade especial agora é o major-general Esmail Qa'ani.(CORREÇÃO: o G1 errou ao informar que Esmail Qa'ani foi nomeado chefe da Guarda Revolucionária do Irã. Na verdade, ele será chefe da Força Quds, unidade de elite da guarda que era comandada por Qassem Soleimani. O chefe da Guarda Revolucionária do Irã é Hossein Salami, que foi apontado para o cargo em abril de 2019. 
A informação foi corrigida às 7h52.)

“Após o martírio do glorioso general Qassem Soleimani, nomeio o brigadeiro-general Esmail Qaani comandante da força Quds", declarou Khamenei em comunicado publicado em seu site oficial. “Qa'ani serviu por anos ao lado de Soleimani. Tem sido um dos comandantes mais importantes da Defesa Sagrada e serviu com o comandante mártir por muitos anos”, acrescentou.

O que se sabe sobre a morte do general SoleimaniA unidade militar de elite - considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos - administra as operações do Irã no exterior.

A nomeação de Qa'ani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança.O brigadeiro-general Ramazan Sharif, porta-voz da Guarda Revolucionária, disse que os Estados Unidos irão receber "uma resposta esmagadora".

Em uma entrevista à Press TV, financiada pelo Estado iraniano, Sharif disse que a morte de Soleimani "fortalecerá ainda mais essa frente de resistência" e "não interromperá a luta dos muçulmanos contra americanos e sionistas ... na verdade, injetou sangue novo".Qa'ani se tornou vice-comandante da unidade de elite, braço no exterior da Guarda 

Revolucionária do Irã, em 1997, quando Soleimani tornou-se o principal comandante militar do país. Em 2017, Qa'ani afirmou, segundo a mídia iraniana, que as ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o Irã trariam “danos à América”. “Nós enterramos muitos... como Trump e sabemos como lutar contra a América".

FONTE: G1

Incêndios florestais de origem natural se espalham pela Austrália; entenda as causas

MUNDO
Ventos fortes, temperaturas elevadas e uma vegetação muito seca são as principais causas. Há três meses, queimadas devastaram mais de três milhões de hectares no país e mataram 15 pessoas.
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Incêndio florestal atinge Bundoora, em Vitória, na Austrália, no dia 30 de dezembro. — Foto: Australian Broadcasting Corporation, Channel 7, Channel 9 via AP
A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019. O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca. Além disso, os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.
Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto, e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.
No dia 21 de dezembro, a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, afirmou que seria impossível controlar os incêndios na localidade “até que as chuvas comecem". Nova Gales do Sul é o estado mais populoso do país e concentra 70% dos focos de incêndio.
Incêndios na Austrália devastaram três milhões de hectares desde setembro
Por causa da condições climáticas e do solo seco, Berejiklian explicou que “qualquer foco de incêndio ativo pode se tornar muito perigoso rapidamente". E a situação em Nova Gales do Sul deve piorar neste início de 2020, já que as temperaturas podem chegar a 47º C.

Emergência de saúde pública

Moradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFPMoradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFPMoradores tentam apagar incêndio em Hillsville, cerca de 350 km ao norte de Sydney, no dia 12 de dezembro. — Foto: Peter Parks / AFP


Segundo a agência de notícias France Press, 15 pessoas morreram em decorrência dos incêndios desde setembro de 2019.
Mais de 460 mil hectares foram destruídos somente no estado de Nova Gales do Sul, onde está localizada Sydney, a maior cidade da Austrália, com 5,2 milhões de habitantes. O local está asfixiado pela fumaça dos incêndios que ardem ao norte, ao sul e a oeste. Este ano, chegou a ser considerado cancelar a tradicional queima de fogos que ocorre todos os anos no Réveillon da cidade por causa dos incêndios.
Nas últimas semanas, médicos vêm advertindo para um estado de "emergência em saúde pública" em consequência da fumaça tóxica em Sydney. "Todos os habitantes de Nova Gales do Sul enfrentam emanações prolongadas de fumaça e, como nunca vivenciamos isto antes, não sabemos o que vai acontecer", declarou à AFP Kim Loo, membro da ONG Médicos pelo Meio Ambiente.
"As pessoas de mais idade, as crianças e aquelas que trabalham ao ar livre correm um risco especial", completou, antes de destacar que os serviços médicos não estão preparados para esta situação.
Os hospitais estão lotados de pacientes que reclamam de problemas respiratórios ou cansaço, consequência das temperaturas elevadas.
Centenas de pessoas foram forçadas a deixar suas casas – algumas delas pela segunda vez em uma mesma semana. Muitas casas foram queimadas. A fauna do país também tem sido severamente atingida. Os incêndios florestais australianos também aumentam a preocupação com o aquecimento global.
FONTE: G1

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Preço da carne deve cair para o consumidor, diz Ministério da Agricultura

ECONOMIA
FOTO: REPRODUÇÃO 
O ministério afirma que o preço da carne para o consumidor final será reduzido. Segundo a pasta, o cenário “indica uma acomodação dos preços no atacado, com reflexos positivos a curto prazo no varejo”.
Segundo projeções do Mapa, a arroba vai ficar entre R$ 180 e R$ 200 nos próximos meses, dependendo da praça. A queda do valor interrompe a alta de 28,5% que salgou o preço da carne nos últimos 6 meses. A perspectiva, porém, é de que o alimento não volte ao patamar inferior. “Estamos fazendo a leitura de que isso veio para ficar, 1 outro patamar do preço da carne”, avalia o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.
“Eu tenho certeza que o preço não volta ao que era”, concorda Alisson Wallace Araújo, dono de 2 açougues e uma distribuidora de carne em Brasília. Segundo ele, no Distrito Federal, o quilo do quarto traseiro do boi estava custando para açougues e distribuidoras de carne R$ 13,50 há 6 meses. Chegou a R$ 18,90 em novembro, e hoje está em R$ 17,70.

Estabilização dos preços

Há mais de uma razão para a provável estabilização dos preços em valores mais altos do que há 1 ano. O mercado internacional tende a comprar mais carne brasileira, os produtores estão tendo mais gastos ao adquirir bezerros e a eventual recuperação econômica favorece o consumo de carne no Brasil.
No último ano, beneficiado pela perda de rebanhos na China e pela alta do dólar, o Brasil ganhou mercvários frigoríficos foram habilitados para vender mais carne no exterior. Só em novembro, mais 5 frigoríficos foram autorizados pelos chineses a exportar carne. Em outros países também houve avanços. Mais 8 frigoríficos foram aceitos pela Arábia Saudita no mesmo mês.
A carne brasileira é competitiva no mercado internacional porque é mais barata que a carne de outros países produtores, como a Austrália e os Estados Unidos, cujo o gasto de criação dos bois é mais oneroso por causa do regime de confinamento e alimentação. O gado brasileiro é criado solto em pasto.
O Brasil produz cerca de 9 milhões de toneladas de carne por ano, 70% é consumida internamente. Mas a venda para o exterior é atrativa para os produtores e pressiona valores. “A abertura de 1 mercado que comece a receber 1 produto brasileiro ajuda o criador na formação de preço”, descreve Farnese.
A alta recente dos preços do boi está viabilizando a renovação do gado quando o preço dos bezerros está valorizado. A compra dos bezerros é necessária para repor o gado abatido nos últimos anos, inclusive de vacas novilhas.
Além disso, em época de chuva, com pasto mais volumoso, os pecuaristas vendem menos bois e mantém os animais em engorda, o que também repercute na oferta e no preço do alimento. “Os criadores não se dispõem a vender porque têm alimento barato para o gado”, assinala o diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento do Mapa, Sílvio Farnese.

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