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Ventos fortes, temperaturas elevadas e uma vegetação muito seca são as principais causas. Há três meses, queimadas devastaram mais de três milhões de hectares no país e mataram 15 pessoas.

Incêndio florestal atinge Bundoora, em Vitória, na Austrália, no dia 30 de dezembro. — Foto: Australian Broadcasting Corporation, Channel 7, Channel 9 via AP
A Austrália vive um dos piores incêndios florestais dos últimos anos, desde setembro de 2019. O fenômeno é natural e é causado pela combinação de temperaturas superiores a 40º C e uma quantidade insuficiente de chuva, que deixam a vegetação extremamente seca. Além disso, os ventos fortes que são típicos dessa época do ano agravam a situação, espalhando as chamas por vários quilômetros.
Esse fenômeno natural das queimadas ocorre todos os anos na Austrália, entre o final da primavera, no mês de novembro, e início do verão, no mês de dezembro. Porém, em 2019, os incêndios começaram antes do previsto, e foram mais violentos. A explicação está nas temperaturas que ultrapassam os 44º C.
No dia 21 de dezembro, a primeira-ministra do estado de Nova Gales do Sul, Gladys Berejiklian, afirmou que seria impossível controlar os incêndios na localidade “até que as chuvas comecem". Nova Gales do Sul é o estado mais populoso do país e concentra 70% dos focos de incêndio.
Incêndios na Austrália devastaram três milhões de hectares desde setembro
Por causa da condições climáticas e do solo seco, Berejiklian explicou que “qualquer foco de incêndio ativo pode se tornar muito perigoso rapidamente". E a situação em Nova Gales do Sul deve piorar neste início de 2020, já que as temperaturas podem chegar a 47º C.
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