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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

POSTURA DAS CALOPSITAS

CURIOSIDADES  PETS




POSTURA:

A presença do ninho estimula e encoraja o casal a criar. A postura pode ter início de uma a duas semanas após a união do casal, desde que estejam sexualmente maduros, em boas formas físicas e prontos para criar. Geralmente, quando a fêmea entra no ninho a tarde e passa a noite lá dentro, é quando ela bota o primeiro ovo. A postura usual varia de 4 a 7 ovos, em média 5, colocados em dias alternados. Os ovos são brancos, variando no formato desde o quase esférico até o alongado, pesando ao redor de 6,5 gramas, cada.
Durante a época da postura a fêmea passa a maior parte do tempo no ninho. Geralmente o macho permanece sobre o ninho ou no poleiro mais próximo.
No sistema de criação em colônia, num único ninho podem ser encontrados 10 ou mais ovos, provenientes da postura de várias outras fêmeas. Como a ocupante do ninho não consegue incubar adequadamente tantos ovos, podem ocorrer perdas de ovos e filhotes.

Desnecessário frisar que durante o período de reprodução, o local onde ficam as gaiolas ou viveiros deve ser o mais tranquilo possível. 

FONTE: BLOG A CALOPSITA

terça-feira, 17 de outubro de 2017

PET's

Calopsitas invadem as casas pela América

 Latina e são excelentes companhias

A calopsita está entre as principais aves escolhidas para estar presente nas residências e costuma viver fora das gaiolas

Calopsitas: Fortuna e Riqueza Foto: Odaise Amorim/ Arquivo Pessoal

A Calopsita, assim como as Cacatuas, é uma bela ave que possui uma crista linda e imponente, a qual se move de acordo com os seus sentimentos. Existem várias cores e variedades, que são denominadas mutações. As mais conhecidas são: Lutino, Pérola, Arlequim, Cinza, Canela, Cara Branca, Fulvo, Albino, Cara Amarela, Pastel, Prata Recessivo, Prata Dominante, Esmeralda, Platinum, e Pérolas Fêmeas.
É difícil encontrar uma pessoa que não conheça a Calopsita , afinal a ave de origem Australiana é a mais popular mundialmente quando o quesito é animal de estimação. O fato dessa ave ser extrovertida, engraçada e bastante carinhosa pode explicar muito bem essa preferência.
Esse pássaro foi citado pela primeira vez no ano de 1792. Mas foi apenas em 1838 que o primeiro exemplar foi levado para fora do território australiano. Quem leva o crédito é o ornitólogo inglês John Gould, responsável pela catalogação de diversas espécies da Austrália quando a natureza do país ainda era pouco explorada. Por esse trabalho ele chegou a ficar conhecido como “o homem pássaro”.
No ano de 1864 a ave já era bastante conhecida em alguns lugares, principalmente na Inglaterra. Mas foi apenas em 1950 quando começaram a aparecer mutações, as variedade de cores existentes hoje, que a Calopsita ganhou realmente fama.
Características
As Calopsitas são muito dóceis e calmas, seja com outras aves ou mesmo com seres humanos. É um ótimo bicho de estimação para toda a família. Elas são facilmente domesticadas quando jovens e raramente bicam. Quando perturbadas, as mansas apenas gritam ou beliscam o dedo. Costumam reconhecer bem as pessoas e serem particularmente fiéis àqueles que as cuidam e treinam. Tudo isso quando vivem soltas pelas casa.
Essa ave é bastante independente e se o dono deseja que ela fique dentro da gaiola precisa treiná-la desde filhote. Porém quando vive presa ela se torna mais agressiva. Quem tentar colocar o dedo entre as grades para fazer um carinho, por exemplo, corre um grande risco de levar um picada no dedo.
Quando treinados é possível até que esses animais falem, embora seja bastante raro. Normalmente assobiam e cantarolam bastante.
Cuidados básico
A primeira precaução que deve ser tomada por um dono de Calopsita é procurar um veterinário para cortar as asas dela. Principalmente se a ave será criada solta pela casa. Isso evitará as possíveis fugas. Os cortes precisam ser constantes, afinal essas aves são capazes de voar pouco tempo após o procedimento.
No dia a dia é importante que sua água seja trocada e a limpeza do viveiro seja feita diariamente. Os comedouros devem ser limpos regularmente para evitar a formação de bolor, causada por restos de alimentos. Essa ave adora se banhar e essa prática faz bem à saúde dela. Portanto, é recomendado deixar à disposição uma banheira com água sempre limpa, para que se refresque.
Por ser um animal bem carente irá sempre cobrar atenção de sua família, podendo vocalizar bastante. Mesmo que o dono tenha bastante tempo para interagir, isso pode não ser suficiente. O mais indicado é que tenha um companheiro da mesma espécie para se distrair.
Precisa de espaço para se exercitar. Muitos pet shops vendem opções de playgrounds que podem ser ideias para estimular a prática de exercícios nesse pássaro.
Visitas anuais no veterinário são essenciais para acompanhamento e manutenção da saúde do bichinho.
Alimentação
A alimentação consiste em rações e sementes específicas. Quando a opção sementes é escolhida ela precisa estar mistura, ou seja, é indicado que seja oferecido uma variedade delas, não apenas uma. Outro ponto é que Calopsitas que não fazem exercícios devem comer apenas rações.
O armazenamento do alimento deve ser feito com cuidado mantendo as devidas condições de ventilação e higiene. As Calopsitas podem se alimentar de frutas de duas a três vezes por semana e adoram maçã. Os legumes e verduras como couve, almeirão, espinafre e chicória também são bem vindos. Nunca ofereça frutas e legumes gelados.

Com informações da Vetanimal

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

MUNDO

Pato-mergulhão se reproduz em cativeiro pela primeira vez no mundo




Nasceram nesta quinta-feira no Zooparque Itatiba, o maior zoológico particular do Brasil, quatro filhotes de pato-mergulhão, espécie criticamente ameaçada de extinção. No mundo todo, existem atualmente menos de 200 indivíduos da espécie. Segundo representantes do Plano de Ação Nacional para Conservação do Pato-Mergulhão (Mergus octosetaceus), esta é a primeira vez que a espécie se reproduz em cativeiro e a intenção é que sejam futuramente devolvidos à natureza.
A espécie depende de águas limpas e transparentes, com corredeiras e vegetação nas margens. Seu principal alimento é o peixe, que que eles capturam ao mergulhar - daí o nome da espécie. Para isso, usam principalmente a visão. Com a degradação das águas, a sobrevivência da espécie tem sido cada vez mais afetada.
Atualmente, o pato-mergulhão pode ser encontrado no Brasil apenas nas regiões da Serra da Canastra (MG), Patrocínio (MG), Chapada dos Veadeiros (GO) e no Jalapão (TO).

HÁ AINDA AMEÇAS ADICIONAIS, COMO O USO DESORDENADO DE PESTICIDAS, QUE ACABAM ATINGINDO OS CURSOS D'ÁGUA, PROJETOS DE BARRAGENS E MINERAÇÃO E ATÉ MESMO ATIVIDADES ESPORTIVAS MAL PLANEJADAS REALIZADAS NOS RIOS E LAGOAS ONDE O PATO-MERGULHÃO ESTÁ PRESENTE.
As aves utilizadas na reprodução são oriundas de ovos coletados na
natureza. O manejo da espécie é considerado difícil, pois o pato-mergulhão demora cerca de dois anos para atingir a maturidade sexual, além de ser muito sensível.
Pato-mergulhão: no mundo todo existem apenas 200 indivíduos da espécie, criticamente ameaçada de extinção - Divulgação/ Terra Brasilis

O objetivo do projeto é manter 10 casais reprodutores e devolver os filhotes à natureza. O Plano de Ação Nacional para Conservação do Pato-Mergulhão foi desenvolvido pelo Instituto Chico Mendes em parceria as instituições Terra Brasilis, Naturatins, CerVivo, Museu de Zoologia da USP e a Reserva Conservacionista Piracema. O Zooparque Itatiba atua em projetos de conservação de espécies raras e ameaçadas de extinção.

O Globo


DF

Mais de 5,3 mil animais silvestres foram atropelados no DF em cinco anos

Levantamento do Ibram, de 2010 a 2015, mostrou que rodovias duplicadas, como a BR-020, e vias próximo a unidades de conservação de proteção integral são as que mais registram esse tipo de acidente


A maioria dos atropelamentos ocorre em rodovias duplicadas como a BR-020.
A maioria dos atropelamentos ocorre 
em rodovias duplicadas, como a BR-020. Foto: 
Tony Winston/Agência Brasília




















Pássaros de pequeno porte, sapos e cobras são as espécies mais atropeladas nas vias do Distrito Federal. Levantamento divulgado pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) aponta que, de abril de 2010 a março de 2015, 5.355 animais foram atingidos por veículos — em quase todas as ocorrências, eles não sobrevivem.
Os acidentes mostram-se mais comuns em rodovias duplicadas e nas imediações de unidades de conservação de proteção integral.
São os casos da DF-205, nos arredores da Reserva Biológica da Contagem (próximo à Fercal), e da DF-131, estrada que margeia a Estação Ecológica de Águas Emendadas, em Planaltina. Ambas as vias se destacaram no mapeamento, para o qual foram percorridos 55.176 quilômetros.
55.176 quilômetrosDistância percorrida pelo Ibram para mapear acidentes com animais silvestres no DF
“Percebemos que os atropelamentos ocorrem com mais frequência em locais onde há maior tráfego e onde o espaço para o animal percorrer é maior”, explica Rodrigo Santos, biólogo e analista de Atividades de Meio Ambiente, do Ibram.
Trechos no Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF) e na Área de Proteção Ambiental (APA) da Cafuringa, na região da Bacia de Santa Maria, também têm muitos registros de acidentes. Além delas, a BR-020, em Planaltina, apresenta muitas ocorrências dessa natureza.
A pesquisa foi feita no âmbito do Projeto Rodofauna, do Ibram, e resultou na tese do doutorado de Santos para o curso de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB).
O balanço deu origem a mapas de incidência de atropelamentos, material que pode embasar campanhas de conscientização da população a respeito dos cuidados com a fauna.
A velocidade desenvolvida pelos veículos é fator significativo na mortandade. “O atropelamento é um impacto maior que o tráfico para a fauna. Isso porque perdemos o animal, não existe possibilidade de retorno ao meio ambiente”, afirma o analista do Ibram.

Em cinco anos de levantamento, somente três animais foram encontrados ainda com vida pelas equipes de pesquisadores. No entanto, eles morreram a caminho do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

"O atropelamento é um impacto maior que o tráfico para a fauna. Isso porque perdemos o animal, não existe possibilidade de retorno ao meio ambiente" Rodrigo Santos, analista de Atividades de Meio Ambiente, do Ibram

Veículos de grande porte causam impacto na fauna

Além de atropelamentos, carros e caminhões também podem matar a fauna com rajadas de vento. Espécies de pequeno porte, como o Volatinia jacarina, popularmente conhecido como tiziu, morrem com o impacto do vento.
“O tiziu fica na margem da pista, se alimentando de grãos que caem de carregamentos. Só o deslocamento de ar causado pelo caminhão pode matá-lo”, explica Rodrigo Santos.
O levantamento encontrou 1.221 indivíduos da espécie atropelados no período. O tiziu é um pássaro pequeno de natureza migratória. Ele vem para o Planalto Central para se reproduzir.
Outras espécies atingidas com frequência
Sapo-cururu (Rhinella schneideri)190
Coruja-buraqueira (Athene cunicularia)114
Cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena alba)103
Cascavel (Caudisona durissa)94
Cachorro-do-mato (Cerdocyn thous)79
Anu-preto (Crotophaga ani)63
Tesourinha (Tyrannus savana)61
Saruê (Didelphis albiventris)61
Jiboia (Boa constrictor)58
Suindara (Tyto furcata)56
Fonte: Instituto Brasília Ambiental (Ibram)

Atropelamentos intencionais são comuns

Há casos em que os animais sofrem atropelamentos de forma intencional, seja por superstição ou por aversão à espécie. Cobras são vítimas comuns desses motivos.
“Percebemos a intencionalidade ao encontrarmos uma cobra morta no acostamento. Às vezes, vemos até marcas de pneus no asfalto, o que mostra que o condutor saiu da pista para atingi-la”, conta Santos.
A atitude, no entanto, provoca perda severa à biodiversidade da região. Por isso, os motoristas devem evitar esse hábito. “O trabalho principal é a sensibilização dos condutores”, defende o biológo do Ibram.

A sinalização é instalada em áreas onde é comum a travessia de animais.
A sinalização é instalada em áreas onde é comum a travessia de animais. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Um dos cuidados fundamentais para evitar atropelamentos é não jogar alimentos na estrada. Isso porque restos de comida são um dos atrativos dos bichos para a pista.
Outra dica é estar atento à placa de travessia de animais. “As placas são colocadas justamente em locais de passagem de fauna, como corredores ecológicos. Ao avistá-las, a recomendação é reduzir a velocidade”, orienta o servidor do Ibram.
Ao encontrar um animal silvestre atropelado com vida, pode-se acionar o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), capacitado a fazer resgates. Os telefones para contato são a Central 190 e o canal direto de comunicação com o batalhão, pelo celular (61) 99351-5736.
Agência Brasília