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quarta-feira, 19 de julho de 2017

BRASIL

Brasil é o segundo país que mais recebe refugiados venezuelanos

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A crise na Venezuela levou 52 mil cidadãos a pedir refúgio em outros países, até o primeiro semestre deste ano, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

Em seis meses, o número quase dobrou. Até o ano passado, eram 27 mil pedidos em todo o mundo. O Brasil concentra o segundo maior número de solicitações de refúgio de venezuelanos, 12.960 pedidos em tramitação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, com 18,3 mil solicitações
As informações foram divulgadas pelo porta-voz do Acnur, William Spindler, em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça. Segundo Spindler, os números representam apenas uma fração do total de venezuelanos que podem estar com necessidade de proteção internacional, já que muitos não requisitaram o pedido de refúgio, embora tenham indicado que foram forçados a deixar seu país devido à violência e insegurança, e também à incapacidade local de atender necessidades diárias de subsistência.
De acordo com o Acnur, considerando a evolução da situação na Venezuela, estima-se que as pessoas continuem deixando o país.
Venezuelanos no Brasil
O Brasil concentra o segundo maior número de solicitações de refúgio de venezuelanos, 12.960 pedidos em tramitação. O número de solicitações no Brasil também seguiu a tendência geral. Segundo o Ministério da Justiça, foram 3.368 novos pedidos feitos em 2016 e 7,6 mil até junho de 2017. O número quase dobrou em seis meses.
Segundo Spindler, graças a uma longa tradição de solidariedade na América Latina, cidadãos venezuelanos em países vizinhos têm o benefício de diversas formas de permanência temporária nesses países. "Entretanto, devido à obstáculos burocráticos, longos períodos de espera e elevadas taxas para emissão de documentos, muitos venezuelanos optam por permanecer em situação irregular ao invés de utilizar procedimentos migratórios ou de refúgio para regularizar sua permanência", complementa.
A estimativa é de que 30 mil venezuelanos estejam em situação irregular no Brasil, 300 mil na Colômbia e 40 mil em Trinidad e Tobago.
Medidas
O Ministério da Justiça ressalta que, com a Resolução Normativa nº 126, de 2 de março de 2017, do Conselho Nacional de Imigração, o Brasil criou outra possibilidade de regularização migratória além da solicitação de refúgio. A resolução permite que seja concedida residência temporária por até dois anos aos estrangeiros de países fronteiriços que tenham entrado no Brasil por via terrestre. Para isso, basta apresentar alguns documentos à Polícia Federal.
O Acnur informa que está trabalhando com autoridades do Brasil, da Colômbia e de Trinidad e Tobago para acelerar as identificações e registros, reforçar capacidades de recepção e oferecer assistência humanitária básica para solicitantes de refúgio com necessidades específicas.
Diante do elevado número de chegadas, os três países já iniciaram os planos de resposta. Autoridades brasileiras e colombianas estão coordenando suas respostas e discutindo abordagens de forma integrada. 
No Brasil, por intermédio de um parceiro nacional, o Acnur está oferecendo recursos para cobrir algumas atividades desenvolvidas por organizações da sociedade civil em Boa Vista, Pacaraima (RR) e Manaus. Com apoio do Acnur, a Polícia Federal tem disponibilizado mais agentes para o estado de Roraima para ajudar com o registro das solicitações de refúgio.
O Acnur reitera seu pedido aos países para proteger o direito dos venezuelanos, especialmente o de solicitar refúgio e de ter acesso a procedimentos justos e efetivos. Segundo o Alto Comissariado, os venezuelanos que optarem por não pedir refúgio ou que tiverem a solicitação rejeitada devem receber auxílio para regularizar sua situação por meios alternativos. Não são esperados retornos involuntários à Venezuela.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 16 de julho de 2017

MUNDO

Duas pessoas morreram durante 

plebiscito informal na Venezuela, 
diz oposição



Eleitora na fila durante o plebiscito na Venezuela (Foto: France Presse)
Eleitora na fila durante o plebiscito na Venezuela (Foto: France Presse) 

Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas neste domingo (14) durante a votação do plebiscito informal organizado pela oposição contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro. Segundo fontes da oposição venezuelana, o ataque foi realizado por grupos paramilitares governistas em Catia, subúrbio ocidental da capital venezuelana Caracas, onde milhares de pessoas participavam do evento da oposição. 


O Ministério Público venezuelano confirmou a morte de uma pessoa. No Twitter, a procuradoria afirmou que investiga a morte e os feridos causados pela "situação irregular".


A vítima foi identificada como a enfermeira Xiomara Scott, de 61 anos. Segundo o chefe da campanha que organizou o plebiscito, Carlos Ocariz, grupos pró-governo atacaram o lugar com tiros e bombas de gás lacrimogêneo. Mais de 300 pessoas se protegeram de confusão dentro da igreja de El Carmen. 
A polícia já está no local. A deputada oposicionista Marialbert Barrios responsabilizou Maduro pelo ato violento. "Ele é o único responsável por esta barbárie. Nunca mais poderão zombar de Catia. Esse povo decidiu mudar", escreveu Marialbert em sua conta Twitter.


Milhares de venezuelanos votam neste domingo em um plebiscito informal convocado pelas oposições contra a convocação de uma Assembleia Constituinte “popular” pelo governo de Maduro. O pleito aumenta a pressão por uma mudança de Executivo após quase quatro meses de violentos protestos que provocaram mais de 100 mortos.




Protesto durante o plebiscito informal na Venezuela (Foto: France Presse)
Protesto durante o plebiscito informal na Venezuela (Foto: France Presse)
  Fonte: G1