Eleitora na fila durante o plebiscito na Venezuela (Foto: France Presse)
Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas neste domingo (14)
durante a votação do plebiscito informal organizado pela oposição
contra a Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás
Maduro. Segundo fontes da oposição venezuelana, o ataque foi realizado
por grupos paramilitares governistas em Catia, subúrbio ocidental da
capital venezuelana Caracas, onde milhares de pessoas participavam do
evento da oposição.
O Ministério Público venezuelano confirmou a morte de uma pessoa. No
Twitter, a procuradoria afirmou que investiga a morte e os feridos
causados pela "situação irregular".
A vítima foi identificada como a enfermeira Xiomara Scott, de 61 anos.
Segundo o chefe da campanha que organizou o plebiscito, Carlos Ocariz,
grupos pró-governo atacaram o lugar com tiros e bombas de gás
lacrimogêneo. Mais de 300 pessoas se protegeram de confusão dentro da
igreja de El Carmen.
A polícia já está no local. A deputada oposicionista Marialbert Barrios
responsabilizou Maduro pelo ato violento. "Ele é o único responsável
por esta barbárie. Nunca mais poderão zombar de Catia. Esse povo decidiu
mudar", escreveu Marialbert em sua conta Twitter.
Milhares de venezuelanos votam neste domingo em um plebiscito informal
convocado pelas oposições contra a convocação de uma Assembleia
Constituinte “popular” pelo governo de Maduro. O pleito aumenta a
pressão por uma mudança de Executivo após quase quatro meses de
violentos protestos que provocaram mais de 100 mortos.
Protesto durante o plebiscito informal na Venezuela (Foto: France Presse)
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