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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

BRASIL

Família busca ajuda para trazer ao 

Brasil corpo de goiana que morreu 

na Espanha




Segundo a família, Ana Paula, de 38 anos, morreu de câncer em Madri (Foto: Arquivo pessoal)
  Segundo a família, Ana Paula, de 38 anos, morreu de câncer em Madri (Foto: Arquivo pessoal) 

A família de uma goiana que morreu na Espanha está buscando ajuda para trazer o corpo para o Brasil. Segundo os parentes, a garçonete Ana Paula Viana Ribeiro, de 38 anos, foi vítima de um câncer. Ela residia há 8 anos em Madri e tinha três filhos, de 19, 15 e 10 anos, que residem em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia.
Ana Paula morreu na última quinta-feira (17). De acordo com o irmão dela, o feirante Paulo Renato Viana Ferreira, 40, a garçonete já tinha vinha apresentando problemas de saúde há algum tempo e havia, inclusive, retirado o útero.
"Nós insistimos para ela vir embora, mas ela decidiu ficar porque acreditava que lá a possibilidade de tratamento era melhor. Mas uma amiga do trabalho dela nos deu a notícia de que ela não resistiu", disse ao G1.
Ainda conforme Paulo Renato, a embaixada brasileira em Madrid já entrou em contato com a família para solicitar informações.
O G1 entrou em contato com o Itamaraty e aguarda retorno.
Em seguida, ele foi até a Secretaria Estado Extraordinária para Assuntos Internacionais em busca de auxílio.
Segundo gerente de assuntos consulares e diplomáticos do órgão, Armando Melo e Santos o estado tem uma lei que instituiu um programa de auxílio funerário a goianos que morrem no exterior.
Ele explica que o governo requisita três orçamentos de funerária do país onde houve o óbito. A secretaria custeia, integralmente, os serviços de cremação e traslado das cinzas. Se a família optar por trazer o corpo para sepultá-lo no Brasil, o excedente é pago pela família.
Paulo Renato informou que ainda está negociando com a família se vai trazer as cinzas ou o corpo da irmã.
De acordo com Santos, o procedimento para trazer as cinzas gira em torno de 2 mil euros. Os trâmites legais, entre a entrega de documentos e a chegada dos restos mortais, demora cerca de duas semanas para ser finalizado. 
Fonte: G1




 
 



domingo, 20 de agosto de 2017

MUNDO

Papa pede que Deus 'liberte 

mundo' da violência 'desumana' 

do terrorismo

CIDADE DO VATICANO - O papa Francisco pediu neste domingo, 20, a Deus perante milhares de fiéis congregados na Praça de São Pedro que 'liberte o mundo' da violência 'desumana' do terrorismo e se referiu aos atentados ocorridos recentemente na Espanha.
"Nos nossos corações levamos a dor pelos atos terroristas que, nestes últimos dias, causaram numerosas vítimas em Burkina Faso, na Espanha e na Finlândia", disse o pontífice após a habitual reza dominical do Ángelus desde o Palácio Pontifício.
Papa pede que Deus
Papa Francisco na tradicional missa na Praça São Pedro Foto: EFE/EPA/ANGELO CARCONI
"Rezamos por todos os mortos, pelos feridos e seus familiares; e suplicamos ao senhor, Deus de misericórdia e paz, que liberte o mundo desta violência desumana", disse Francisco. 
O papa convidou os congregados a rezar com ele uma Ave-Maria.
Já nos últimos dias, o papa tinha denunciado o que qualificou como 'violência cega do terrorismo' tanto na rede social Twitter como em uma mensagem que dirigiu em seu nome ao cardeal de Barcelona, Juan José Omella, o secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin.
"Rezo por todas as vítimas dos atentados destes dias. Que a violência cega do terrorismo não encontre lugar no mundo!", disse o pontífice na rede social em seu tweet de sexta-feira, 18.
A reza do Ángelus, deste domingo, esteve rodeada das habituais medidas de segurança nos acessos à Praça São Pedro, onde foram desdobraram policiais e instalados de novo os muros que impediam o acesso de veículos pela Via della Conciliazione. 


EFE


terça-feira, 18 de julho de 2017

ESPORTES

Brasil é alertado sobre pedido de prisão de Ricardo Teixeira na Espanha
Resultado de imagem para Brasil é alertado sobre pedido de prisão de Ricardo Teixeira na Espanha
Brasil é alertado sobre pedido de prisão de Ricardo Teixeira na Espanha Foto: ABC

Procuradores federais brasileiros e espanhóis começaram a trocar informações sobre as suspeitas de corrupção que pesam contra Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, pelo suposto desvio milionário da receita de jogos da seleção. Informalmente e por meios confidenciais, a cúpula da Procuradoria Geral da República já foi alertada pela Espanha de que a Justiça de Madri emitiu uma ordem internacional de prisão contra o ex-dirigente. A esperança dos espanhóis é de contar com a colaboração do Brasil no caso.
Por enquanto, a cooperação entre os dois países está ocorrendo de maneira informal. De acordo com pessoas próximas ao caso, investigadores brasileiros já fizeram os primeiros contatos com os espanhóis. Mas os procuradores de ambos os lados estão estudando formas de tornar oficial o procedimento, a troca de dados e mesmo de uma ordem de busca.
Em Brasília, o interesse é o de saber se os dados colhidos pela Justiça na Espanha também poderiam ser usados em um inquérito no País contra o ex-cartola, inclusive por evasão. Mesmo detido no território nacional à pedido de Madri, Teixeira jamais seria extraditado por conta das leis nacionais. Mas poderia responder a um processo ou pelo menos ser questionado, com suas respostas sendo enviadas aos juízes na Espanha.
Conforme o Estado revelou ainda em 2013, acordos secretos permitiram que a renda dos jogos da seleção fosse desviada para uma empresa em nome de Sandro Rosell, aliado de Teixeira e ex-presidente do Barcelona. No mês passado, Rosell foi preso e a Justiça espanhola apontou que parte do dinheiro que ia para sua empresa, a Uptrend, terminava com o próprio Teixeira. “Durante 2010, Teixeira e sua mulher eram detentores de dois cartões Visa Platinum, com contas da Uptrend em Andbank”, apontou a Justiça espanhola.
“Resulta da investigação que, de sua posição de presidente a CBF, (Teixeira) influenciou na concessão de direitos audiovisuais aos jogos da seleção, e, enquanto isso, por trás e para o prejuízo da CBF, Rosell negociava um contrato de intermediação”, apontou o documento do processo do caso do ex-dirigente catalão.
Os investigadores concluem, portanto, que “parte dos fundos não foi para a CBF, senão que, de uma forma fraudulenta, foram ao próprio Teixeira”. De acordo com a Audiência Nacional da Espanha, os fatos apurados levam a crer que o brasileiro acabaria sendo o “destinatário do dinheiro, e não a confederação (CBF)”.
As autoridades espanholas ainda chegam à constatação de que o delito de Teixeira foi “a apropriação por parte do presidente da CBF dos fundos pagos para obter os direitos dos partidos jogados pela seleção brasileira”.
Desde a prisão de Rosell, a defesa de Ricardo Teixeira tem negado qualquer tipo de irregularidade. Mas a Procuradoria Geral agora busca detalhes das suspeitas e como isso implicaria em crimes no Brasil.
Nesta semana, a imprensa espanhola revelou que a Justiça em Madri teria emitido uma ordem internacional de busca e captura contra o ex-presidente da CBF. Nesta terça-feira, fontes próximas ao caso confirmaram ao Estado que a ordem de fato está emitida. Mas ainda não entrou no sistema da Interpol e nem chegou oficialmente em documentos até Brasília.
A medida partiu da juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional. “Teixeira obteve, de forma indireta, mediante a um emaranhado societário que se nutria da renda do acordo da ISE para a Uptrend, grande parte dos 8,3 milhões de euros que a ISE transferiu para a Uptrend pela suposta intermediação desta última”, afirmou. A decisão da juíza seria de 12 de junho.
A ordem foi dada 15 dias depois da prisão de Rosell e quando os procuradores Vicente González Mota e María Antonia Sanz solicitaram que a Audiência Nacional emitisse a decisão de captura do brasileiro.

Se fosse de fato detido, Teixeira não seria extraditado para a Espanha, onde é acusado de fazer parte de uma “organização criminosa”. Como regra, o Brasil não extradita pessoas com sua nacionalidade. Mas um inquérito, com base nas informações oficiais da Espanha, poderia ser aberto no País.