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sexta-feira, 12 de abril de 2019

Índia abre urnas na maior eleição do mundo

MUNDO
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Opera Mundi - Uol
Com pelo menos 900 milhões de eleitores, a Índia iniciou nesta quinta-feira (11) as eleições para escolher os 543 integrantes de seu congresso, o Lok Sabha, o que é vista como um referendo sobre o primeiro-ministro do país, Narendra Modi. Neste primeiro dia de pleito, que será realizado até 19 de maio em sete fases, indianos de 29 estados e sete territórios menores do país – territórios da união- votaram em 91 distritos eleitorais. Além dos membros do Congresso, outros dois integrantes serão indicados pelo presidente. O primeiro-ministro, por sua vez, será escolhido pelo partido ou coalizão que obter uma maioria de 272 assentos. Especialistas classificaram a votação como a maior do mundo e a mais importante já vista no país nas últimas décadas. Modi concorre à reeleição pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) e tem como seu principal adversário o líder do Partido Congresso Nacional, Rahul Gandi, neto de Indira Gandhi, primeira mulher premier da Índia.   
De acordo com pesquisas iniciais, o atual premier deve conseguir uma reeleição, mas não com a maioria absoluta.   
Ao todo, a eleição conta com mais de oito mil candidatos, de 1841 partidos políticos, e será realizada ao longo de 39 dias – 11 de abril, 18 de abril, 23 de abril, 29 de abril, 6 de maio, 12 de maio e 19 de maio. O resultado está previsto para o dia 23 de maio. Estima-se que o pleito terá um custo total de 500 bilhões de rúpias, cerca de U$27,8 bilhões.

 (ANSA) 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Deputados federais e senadores eleitos pelo DF gastaram R$ 17 milhões

POLÍTICA DF
Ao custo de R$ 17 milhões, oito deputados e dois recém-eleitos ao Senado conquistaram vagas no Congresso Nacional. Teve quem gastou menos de R$ 4 por cada voto recebido, mas houve também quem precisou de quase R$ 70

FOTO: PEDRO PAULO/ JORNAL CENTRAL BRASIL


A eleição da nova bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional custou R$ 17 milhões. Os oito deputados federais eleitos arrecadaram, no total, R$ 10,9 milhões na campanha. Os dois senadores recém-eleitos receberam doações que somam R$ 6,1 milhões. Assim como ocorreu na disputa da Câmara Legislativa, é grande a divergência de perfis das campanhas dos parlamentares escolhidos pelos brasilienses.
Bia Kicis, do PRP, fez uma campanha focada em redes sociais, com receitas que somam R$ 306,7 mil. Ela conquistou 86.415 votos, o que representa um valor médio de R$ 3,54 por apoio na urna. Celina Leão arrecadou R$ 2,15 milhões e obteve 31.610 votos. Isso representa um investimento médio de R$ 68,17 para conquistar cada eleitor — 20 vezes mais do que o gasto médio da deputada eleita pelo PRP.
A análise das receitas declaradas pelos concorrentes aos cargos de deputado federal e senador mostra quem financiou as vitórias da nova bancada do DF no Congresso Nacional. A eleição mais cara foi a da empresária Paula Belmonte, do PPS. Ela arrecadou R$ 2,45 milhões em sua estreia na política. Desse montante, 95% foram recursos próprios. A empresária obteve, ainda, R$ 100 mil do PPS.
A segunda campanha com maior valor arrecadado foi a de Flávia Arruda, do PR. Ela recebeu R$ 2,4 milhões do partido, além de duas doações individuais somando R$ 4 mil. Flávia terminou a disputa como a deputada federal mais votada, com o aval de 121.340 eleitores brasilienses. O valor médio por voto da mulher do ex-governador José Roberto Arruda foi de R$ 19,81.
Na terceira posição da lista dos parlamentares eleitos que mais arrecadaram aparece a distrital Celina Leão (PP), que conquistou o primeiro mandato como federal. Ela somou receitas no valor de R$ 2,15 milhões, investidos na conquista de 31.610 apoios nas urnas. Celina teve menos votos do que outros candidatos e só conquistou a vaga graças ao quociente eleitoral.
O distrital Júlio César (PRB) conseguiu R$ 1,55 milhão para investir na primeira disputa para federal. Desse valor, R$ 652 mil saíram dos cofres do diretório nacional do PRB e R$ 150 mil da executiva regional da sigla. Júlio César também recebeu R$ 566 mil de Fernando Marques, candidato ao Senado, e R$ 120 mil da campanha do empresário, além de R$ 520 de vaquinhas virtuais. Cada voto do representante da Igreja Universal custou, em média, R$ 19,53.
 
 

Youtuber

Única parlamentar da atual legislatura que conseguiu ser reeleita, Erika Kokay (PT) somou receitas de R$ 1 milhão na corrida eleitoral deste ano. Todo o valor arrecadado pela federal saiu dos cofres do PT. O valor médio de cada voto da petista ficou em R$ 11,11.
Professor Israel (PV), que chegou à Câmara dos Deputados depois de duas legislaturas como distrital, obteve doações que somaram R$ 675,8 mil. Desse total, R$ 450 mil saíram do PV. Israel usou R$ 50 mil em recursos próprios e arrecadou R$ 6,3 mil em plataformas de financiamento coletivo. A campanha de Rodrigo Rollemberg (PSB) ao governo repassou R$ 2,7 mil à candidatura de Professor Israel, cujo voto teve valor médio de R$ 9,99.
Morador de Miami, nos Estados Unidos, até meados de setembro, o empresário e youtuber Luís Miranda focou em redes sociais e conquistou o primeiro mandato de federal com investimentos de R$ 440 mil. Desse montante, R$ 435 mil foram recursos próprios e R$ 5 mil, doados pelo empresário Ricardo Ribas. O custo médio do voto do empresário foi o segundo mais baixo: R$ 6,75.
Terceira deputada federal mais votada, Bia Kicis, do PRP, fez a campanha com menor receita. Dos R$ 306,7 mil arrecadados pela ex-procuradora do Distrito Federal, R$ 90 mil foram repassados pelo PRP. Ela recebeu 72 doações individuais de pessoas físicas, com valores que variaram de R$ 25 a R$ 50 mil.

Prestação de contas

Entre os candidatos ao Senado, a campanha que mais arrecadou foi a de Leila do Vôlei (PSB). Estreante na disputa por uma vaga no Congresso Nacional, a medalhista olímpica conseguiu doações totais de R$ 3,11 milhões e chegou ao fim do pleito como a concorrente ao Senado com melhor desempenho no DF, com 467.787 votos. O valor médio para conquistar cada eleitor foi de R$ 6,65. Entre as receitas declaradas por Leila, R$ 3 milhões saíram dos cofres do PSB. Ela conseguiu R$ 43 mil em vaquinhas virtuais e outras doações individuais de pessoas físicas. Como o limite de gastos na campanha ao Senado é de R$ 3 milhões, Leila terá de devolver recursos ou repassá-los a outras candidaturas até a data da prestação final de contas.
O candidato do PSDB ao Senado, Izalci Lucas, registrou uma arrecadação total de R$ 2,98 milhões para chegar ao cargo. O tucano terminou o pleito com 403.735 votos, um valor médio de R$ 7,40 por cada um. Dos recursos recebidos pelo tucano, metade saiu do bolso do suplente, o advogado Luís Felipe Belmonte. Ele obteve R$ 1 milhão do PSDB e R$ 500 mil da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência.
O levantamento do Correio levou em conta os valores das receitas declaradas pelos candidatos, e não as despesas. Isso porque o prazo para a apresentação da prestação de contas termina 30 dias após o primeiro turno; por isso, os gastos registrados até agora não retratam a realidade das campanhas.


CORREIO BRAZILIENSE

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Fachin, que votou contra cassação, vai relatar recurso de Lula

LULA
Caberá ao ministro Edson Fachin, no Supremo Tribunal Federal (STF), a relatoria do recurso de Lula contra a cassação de sua candidatura à Presidência da República.
No último sábado (1º), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual também faz parte Fachin, cassou por 6 votos favoráveis a um a candidatura do ex-presidente Lula.
Como o diabo é irônico, o único voto contrário à cassação da candidatura de Lula na sessão do TSE foi justamente o voto do ministro Edson Fachin.
O surpreendente Fachin entendeu que Lula está inelegível pela Ficha Limpa, mas, diante da liminar da ONU, ele entende que é obrigatória a suspensão provisória da inelegibilidade de Lula.
“Contudo, em face da medida provisória obtida no Comitê de Direito Humanos, se impõe, em caráter provisório, reconhecer o direito, mesmo estando preso, de [Lula] se candidatar às eleições presidenciais de 2018”, pronunciou Fachin no TSE.
Será que o surpreendente Fachin manterá seu entendimento na relatoria do STF ou voltará atrás? Isto é cena para o próximo capítulo.

Fonte: Blog do Esmael /Esmael Morais

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POLÍTICA

Eleição para um ano e meio de mandato


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Na segunda-feira, dia 31 de julho, dezenas de militares e 15 servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) especialistas em transmissão de dados iniciaram viagem de barco que só terminaria na quarta-feira. O grupo cruzou 983 quilômetros de rio, entre Manaus e os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Maraã e Itamarati, sem saber se a jornada seria perdida.
Na mesma segunda-feira, as Forças Armadas mobilizaram 4,4 mil militares, 87 embarcações e cinco helicópteros para garantir que a eleição suplementar para o governo do Amazonas, marcada para hoje, transcorra normalmente, especialmente nas 30 regiões mais remotas do Estado. As eleições foram marcadas após a cassação, em maio, do mandato do governador José Melo (PROS) e de seu vice, Henrique Oliveira (SD), por compra de votos.
Na quarta-feira, dia 2 de agosto, enquanto as atenções estavam voltadas para o plenário da Câmara, em Brasília, que votava a denúncia contra o presidente Michel Temer, os primeiros contingentes desembarcaram em Cachoeira. Naquele dia, o ministro Ricardo Lewandowski, relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ainda não havia decidido se manteria o pleito ou o suspenderia, atendendo a um recurso da defesa dos cassados. Melo e Oliveira entraram com recurso contra a sentença.
Como Lewandowski já havia suspendido a eleição uma vez em julho (a decisão foi derrubada pelo ministro Celso de Mello), pairava uma indefinição no ar. A decisão só saiu na quinta-feira, horas antes do debate final que reuniu oito dos nove candidatos. Três deles, que já foram do mesmo grupo político, aparecem mais bem posicionados nas pesquisas - os ex-governadores Amazonino Mendes (PDT) e Eduardo Braga (PMDB) e a ex-deputada Rebecca Garcia (PP).
Em sua decisão, Lewandowski ainda deixou uma incerteza jurídica: o vencedor só será diplomado após o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgar os recursos, o que não tem data para ocorrer.
As 82 famílias que vivem em Vila Catalão, uma comunidade de palafitas no município de Iranduba, na divisa com Manaus, usarão canoas e pequenas embarcações para chegar até o local de votação, uma escola flutuante de madeira.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, a dona de casa Adriana Borges da Silva, de 20 anos, disse que planeja ir com o marido e o filho, de três anos, até a urna, que fica a poucas remadas de sua palafita. Ela ainda não tem candidato. "Nessa campanha não apareceu ninguém por aqui. Nem parece eleição."
Em outro extremo de Catalão, o pescador João Félix Pinto da Silva, de 31 anos, brincou com o pouco tempo de duração do mandato-tampão, que será de 15 meses. "Pelo menos, se der errado vai durar pouco." Ele também "reparou" na ausência de políticos na comunidade e disse que os candidatos devem estar mais preocupados com a capital. Pudera: dos 2,3 milhões de eleitores aptos a votar hoje, 1,2 milhão são de Manaus.
Denúncias
A compra de votos, motivo da cassação de Melo, foi tema dominante na campanha convocada às pressas. Diversas denúncias chegaram ao Ministério Público Eleitoral (MPE) local: de carros-fortes que teriam sido usados para transportar malotes de dinheiro para eleitores no interior à distribuição de panelas, bonecas e ventiladores por um prefeito. Esses dois casos ainda não foram analisados, por isso os nomes dos envolvidos foram preservados.
Um barco, que teria sido alugado pela Secretaria de Educação de Parintins, foi flagrado com material de campanha de Amazonino. Segundo o MPE, foi encontrado um recibo que revelaria o vínculo. A assessoria do candidato não atendeu às ligações da reportagem.
O caso mais rumoroso foi uma ação cautelar do MPE contra Rebecca e o governador interino, David Almeida (PSD), por uso da máquina pública. A ação relata a demissão de 48 servidores da Superintendência Estadual de Habitação que teriam se recusado a fazer campanha para a candidata, aliada de Almeida.
À reportagem, Rebecca tratou a acusação como "mais uma falácia em período de campanha". "Houve uma mudança de governo. É natural que haja mudança nos cargos de confiança", afirmou. O governador também disse considerar "natural" as mudanças.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.