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terça-feira, 15 de agosto de 2017

POLÍTICA

Plenário da Câmara pode votar PEC que garante vagas para mulheres no Legislativo
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Com a aprovação em comissão especial do chamado "distritão" para as eleições de 2018 e 2020, ganha força na Câmara a proposta de emenda à Constituição (PEC 134/15) que reserva uma cota de vagas para as mulheres na Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais: pelo menos 10% na primeira eleição depois da aprovação da PEC, 12% na segunda e 16% na terceira.

A proposta está pronta para votação em Plenário, desde 2016, mas estava parada por conta das discussões em torno da Reforma Política.
A ideia inicial dos deputados era estabelecer cotas para as mulheres no sistema de listas fechadas, mas com a aprovação do voto majoritário, o chamado "distritão" para deputados federais e estaduais e vereadores, a proposta não foi adiante.
Compromisso
O presidente da comissão que discute a Reforma Política, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), informou que há o compromisso do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de colocar em votação a proposta que garante vagas para as mulheres no Legislativo. "Quando estava se tratando do voto em lista, tinha a proposta de garantir um percentual alternando a cada três vagas, uma seria mulher, como piso. Como foi bombardeado o voto em lista, não foi adiante. Qual a solução dada? A PEC que já foi aprovada no Senado vai se votar em Plenário. É o compromisso do deputado Rodrigo Maia."
A informação de Vieira Lima veio em resposta ao questionamento da bancada feminina que reclamou da ausência de garantias para as mulheres no parecer de Vicente Cândido (PT-SP), que deve ter a votação concluída nos próximos dias.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) defendeu a votação da proposta com cotas para mulheres antes mesmo de outros temas da Reforma Política. "As mulheres desta Casa, da bancada feminina, o conjunto de mulheres, lutamos para que a mulher tenha valorização na política. Esta PEC 134 precisa ir a Plenário em votação até anterior à Reforma Política como um todo."
A deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) está confiante no compromisso assumido pelo presidente da Câmara. "Não tenho dúvida, porque conheço o deputado Rodrigo Maia. Esse acordo foi feito em sua residência com todos os líderes para que a gente pudesse votar essa matéria antes ainda que a gente votasse o sistema de governo e o financiamento público em Plenário."
No total, pelo menos três propostas de emenda constitucional sobre a Reforma Política podem ser votadas pelo plenário nos próximos dias. A que garante vagas para mulheres no legislativo; a que estabelece o “distritão” para as eleições de deputados e vereadores em 2018 e 2020 e a que acaba com as coligações partidárias.


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

POLÍTICA

PARTIDOS LANÇAM FRENTE PARA EVITAR DISTRITÃO EM 2018

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Partidos da oposição e da base do governo Temer lançam frente contra a adoção do sistema eleitoral defendido fortemente por Michel Temer e que favorece a reeleição dos atuais parlamentares; proposta que o governo tenta ressuscitar é de 2015, quando Eduardo Cunha (PMDB-RJ) era presidente da Câmara; maioria dos partidos prefere a manutenção do sistema atual ou, no máximo, a adoção do sistema distrital misto Foto: O Globo



Com a articulação do governo Temer em lançar o chamado "distritão" para a eleição de deputados e vereadores já em 2018, partidos da oposição e mesmo algumas legendas aliadas planejam uma "frente ampla" para barrar a proposta.
Vendido como uma transição para a adoção do modelo distrital misto em 2022, o distritão pode virar definitivo. Defendido fortemente por Michel Temer, o modelo foi rejeitado pela Câmara em 2015 quando Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tentou mudar o sistema eleitoral.



No ato de lançamento da frente estavam parlamentares de PT, PC do B, PSOL, PR, PRB e PHS. Os três primeiros são da oposição e os três últimos da base aliada.



Líder da minoria, o deputado José Guimarães (PT-CE) destacou que a composição do movimento é suprapartidário. Um dos maiores partidos da base, o PR votará contra a adoção do "distritão". Somados, esses seis partidos contam 142 deputados.



Para que o "distritão" seja aprovado é preciso obter 308 votos e, portanto, os opositores ao sistema precisam conseguir o apoio de 206 deputados por meio de votos contrários ou ausências.



Os parlamentares da frente afirmam que há votos contra o "distritão" também em parte de PSD, PSB, PDT e Rede. O PSDB quer que o distritão seja adotado somente na eleição de 2018.



O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), já manifestou-se de forma contrária à adoção do "distritão" de forma definitiva.


BRASIL247